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Desafios para a prevenção do uso excessivo de telas entre jovens brasileiros.
Projeto Redação
INTRODUÇÃO: Muito bem construída, de tal modo que não tenho nada a pontuar de forma negativa, parabéns. DESENVOLVIMENTO 1: Nesse viés, constata-se que a ênfase nas vantagens econômicas intensifica esse panorama desordenado na conjuntura brasileira. Isso ocorre porque, como já apontado por Yuval NoahLeia mais
INTRODUÇÃO:
Muito bem construída, de tal modo que não tenho nada a pontuar de forma negativa, parabéns.
DESENVOLVIMENTO 1:
Nesse viés, constata-se que a ênfase nas vantagens econômicas intensifica esse panorama desordenado na conjuntura brasileira. Isso ocorre porque, como já apontado por Yuval Noah [1] em seu livro “21 Lições para o Século 21”, as grandes corporações tecnológicas são guiadas pelo lucro, ignorando, muitas vezes, a ética humana em busca de riqueza e poder. Tal pensamento está profundamente enraizado na sociedade brasileira, uma vez que muitos aparatos de comunicação no Brasil, como a mídia [2] através das redes sociais, negligenciam o uso excessivo das telas pelos jovens em prol do lucro — a exemplo da disseminação de desinformações, produtos em massa e um padrão estético imposto aos jovens. Por conseguinte, os jovens brasileiros, objetificados pela mídia, tornam-se reféns de uma realidade moldada por interesses econômicos, com consequências profundas para sua saúde mental e desenvolvimento pessoal.
1- Ausência de vírgula para isolar o aposto.
2 – Ausência de vírgula para isolar o aposto exemplificativo.
DESENVOLVIMENTO 2:
Em segunda análise, é essencial destacar que a negligência governamental agrava esses problemas. Nesse sentido, Zygmunt Bauman argumenta que o Estado tem dois papéis essenciais no mundo moderno: manter a economia estável e ajudar as pessoas afetadas pela globalização. No entanto, no Brasil atual, esses papéis são frequentemente comprometidos (Por quê? cadê a explicação?). A expansão das tecnologias, como os smartphones, traz benefícios (que tipo? Exemplifique), mas também gera malefícios, especialmente no que se refere ao vício e à dependência entre os jovens. Esses malefícios são muitas vezes negligenciados pelo Estado, que não oferece orientação ou apoio adequados (que tipo de orientação e apoio seria esse?) para lidar com consequências [1] como sedentarismo, insônia e queda na produtividade escolar.
1 – Ausência de vírgula para isolar o aposto exemplificativo.
* Apresenta algumas lacunas na argumentação.
CONCLUSÃO:
Todos os elementos estão presentes.
NOTA:
See lessc1: 160
c2: 200
c3: 160
c4: 200
c5: 200
TOTAL: 920
O estigma associado a doenças mentais na sociedade brasileira
Daniel Barbosa
C1 - 160 C2 - 180 C3 - 180 C4 - 180 C5 - 200 ======= 900 Redacao muito boa, porém, os períodos saíram enormes, reveja essa parte! Sucesso sempre, tmj, corrija a minha também! Continue treinando e chegará à perfeição!!!!!@@@@@@@@@ =================== A minha redação é a última q fiz
C1 – 160
C2 – 180
C3 – 180
C4 – 180
C5 – 200
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900
Redacao muito boa, porém, os períodos saíram enormes, reveja essa parte!
Sucesso sempre, tmj, corrija a minha também!
Continue treinando e chegará à perfeição!!!!!@@@@@@@@@
===================
See lessA minha redação é a última q fiz
Estratégias sociopolíticas para acabar com a aporofobia no Brasil contemporâneo
Projeto Redação
Olá, Alam28012003! A Competência II não avalia argumentação, e sim abordagem completa do tema, uso de repertório e estrutura do texto dissertativo-argumentativo. Além disso, gostaria de saber como eu poderia expandir mais as argumentações e fornecer exemplos adicionais que explorem diferentes perspeLeia mais
Olá, Alam28012003! A Competência II não avalia argumentação, e sim abordagem completa do tema, uso de repertório e estrutura do texto dissertativo-argumentativo. Além disso, gostaria de saber como eu poderia expandir mais as argumentações e fornecer exemplos adicionais que explorem diferentes perspectivas, bem como o motivo pelo qual devo fazer isso. Há alguma lacuna na argumentação? Se sim, onde? Acredito que devo ter cometido um erro muito gravíssimo para receber 140. Acerca da Competência IV, gostaria de saber quais são as frases que poderiam ser mais elaboradas e por qual motivo. Quanto à Competência V, há detalhamento suficiente para obter 200 pontos. Para acrescentar mais, só se eu pedir ao INEP para aumentar as linhas da folha de redação.
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Projeto Redação
Olá, mrcioleo! Uma conclusão só é genérica se o agente ou a ação forem vagos, por exemplo, Alguém deve resolver esse problema. (Quem é esse Alguém?); (Qual é esse problema?) Se você você olhar bem, notará que a proposta de intervenção passa bem longe do termo "genérico". Além disso, proposta de inteLeia mais
Olá, mrcioleo! Uma conclusão só é genérica se o agente ou a ação forem vagos, por exemplo, Alguém deve resolver esse problema. (Quem é esse Alguém?); (Qual é esse problema?) Se você você olhar bem, notará que a proposta de intervenção passa bem longe do termo “genérico”. Além disso, proposta de intervenção não é lugar para trazer repertório sociocultural, e sim para resolver os problemas discutidos nos desenvolvimentos. ;)
See lessEstratégias sociopolíticas para acabar com a aporofobia no Brasil contemporâneo
Projeto Redação
Olá, Giovanna! Só teria a vírgula se, em seguida, fosse um aposto, um adjunto adverbial ou a conjunção estivesse deslocada do início da frase.
Olá, Giovanna! Só teria a vírgula se, em seguida, fosse um aposto, um adjunto adverbial ou a conjunção estivesse deslocada do início da frase.
See lessAtual cenário da leitura no Brasil – Corrigir com os padrões Enem, se possível.
Projeto Redação
INTRODUÇÃO: Na animação “Moriarty: O Patriota” [1] é retratado [2] uma crítica à sociedade de classes onde [3] as mazelas sociais é [4] consequência [5] do comportamento populacional. De maneira análoga, tal conjuntura é observada na conteporaneidade [6] ao se analisar o atual cenário da leitura noLeia mais
INTRODUÇÃO:
Na animação “Moriarty: O Patriota” [1] é retratado [2] uma crítica à sociedade de classes onde [3] as mazelas sociais é [4] consequência [5] do comportamento populacional. De maneira análoga, tal conjuntura é observada na conteporaneidade [6] ao se analisar o atual cenário da leitura no Brasil, [*] que é um problema ocasionado, principalmente [7] pela displicência social. Desse modo, constata -se um impacto motivado não só pela negligência governamental, mas também pela ineficiência midiática.
Obs.:
1 – coloque a vírgula para isolar o adjunto adverbial grande.
2 – concordância. O correto é “retratada”, pois concorda com o feminino que vem em seguida.
3 – o pronome relativo “onde” só pode ser utilizado para se referir a lugares físicos. Usá-lo de forma incorreta ocasiona -40 pontos na c4. Aqui, deveria ser utilizado o “em que”.
4 e 5 – concordância. O correto é “são consequências”, pois concorda com “as mazelas sociais”.
6 – o correto é “contemporaneidade”.
7 – já que colocou uma vírgula antes do advérbio, coloque outra após ele.
* – problematize o tema. “cenário da escassez de leitura no Brasil…”
DESENVOLVIMENTO 1:
Diante desse cenário, a débil ação do poder público é um agravante do revés. Acerca disso, o filósofo Thomas Hobbes, em seu livro “Leviatã”, defende a incumbência do Estado em proporcionar meios que auxiliem o progresso da coletividade. As autoridades, contudo, vão de encontro com a [1] ideia de Hobbes, uma vez que possuem papel inerte em relação aos índices de desenvolvimento da leitura brasileira. (c3) Porém, [2] esse cenário decorre do fato das [3] autoridades, ao se orientar [4] por um viés individualista, perfaz negligenciando suas responsabilidades, (c3) o que acarreta a situação da leitura [*] em território nacional. Assim, devido a uma falha na esfera administrativa, a problemática se perdura no país.
Obs.:
1 – regência. O correto é “vão de encontro à…”
c3 – por que as autoridades possuem papel inerte em relação aos índices de desenvolvimento da leitura brasileira? Isso precisa ser explicado para evitar a lacuna argumentativa. Bastaria usar uma conjunção explicativa e falar o que o Estado não faz para aumentar o hábito de ler no país.
2 – Uso inadequado do conectivo, uma vez que não há motivo para usar a conjunção adversativa ali, já que a ideia é um completo da anterior. Use o conectivo “nesse contexto”.
3 – regência. o correto é “do fato de as…”
4 – concordância. O correto é “orientarem”, pois concorda com “autoridades”.
c3 – que responsabilidades são essas que são negligenciadas?
* – faltou problematizar o tema. Escrever apenas “a situação da leitura” não o torna problematizado. Para isso, bastaria escrever “a situação da precária prática de leitura…”
DESENVOLVIMENTO 2:
Ademais, a impraticabilidade da mídia é outro fator que perpetua o entrave. Nesse sentido, conforme o sociólogo Pierre Bourdieu, as instituições, cujo dever é promover a democracia, não deve [1] se converter em instrumento de violência simbólica. Nessa óptica, a mídia, a qual tem o papel de disseminar o conhecimento, faz é “alienar” [2] a sociedade mediante conteúdos empobrecidos que não apresentam conteúdos empobrecidos (c3) que não apresentam melhorias para a questão (c3). Dessa forma, o setor midiático contribui para a manutenção interna do infortúnio.
Obs.:
1 – concordância. O correto é “devem”, pois concorda com “as instituições”.
2 – aqui, o correto é escrever “[…] disseminar o conhecimento, aliena a sociedade […]”.
c3 – não entendi o que você quis dizer. Como assim conteúdos empobrecidos?
c3 – que melhorias e que questão é essa? O tema precisa aparecer no parágrafo.
c3 – deveria ter explicado o porquê de a mídia ser negligente, ou seja, o que ela não faz a respeito do incentivo à leitura no Brasil e as consequências disso (note que isso não tem em nenhum dos desenvolvimentos, o que gera uma argumentação superficial).
CONCLUSÃO:
Portanto, torna-se imprescindível a tomada de medidas resolutiva [1] para aumentar a prática de leitura no país. Para isso, compete ao Ministério da Educação, cujo dever é organizar o ensino em território nacional, incentive [2] os cidadãos a criarem o hábito de ler, por meio da construção de bibliotecas públicas, com infraestrutura confortável e interativa para todas as idades, com o intuito de promover o aumento da prática da leitura pela sociedade, [3] e [4] assim [5] formar uma realidade diferente da retratada na animação “Moriarty: O Patriota”.
Obs.:
1 – concordância. O correto é “resolutivas”, pois concorda com “medidas”.
2 – concordância. O correto é “incentivar”, pois concorda com “compete ao…”
3 – vírgula desnecessária.
4 e 5 – coloque as vírgulas para isolar o conectivo.
Todos os cinco elementos estão presentes. No entanto, a proposta de intervenção não está relacionada ao argumento do d2 (negligência da mídia), o que gera uma falha no projeto de texto (c3).
NOTA:
C1: 160
See lessC2: 200
C3: 160
C4: 160
C5: 200
TOTAL: 880
Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais do Brasil
Projeto Redação
Olá, tudo bem? Espero que sim! INTRODUÇÃO: Segundo a Constituição Federal de 1988, “Todos [1] são iguais perante a lei”. Todavia, isso não se cumpre, uma vez que a desvalorização de comunidades e povos tradicionais do Brasil, [2] se faz presente. Isso se dá pela falta de informação e a [3] negligêncLeia mais
Olá, tudo bem? Espero que sim!
INTRODUÇÃO:
Segundo a Constituição Federal de 1988, “Todos [1] são iguais perante a lei”. Todavia, isso não se cumpre, uma vez que a desvalorização de comunidades e povos tradicionais do Brasil, [2] se faz presente. Isso se dá pela falta de informação e a [3] negligência governamental, o que é inadmissível.
Obs.:
1 – Só será letra maiúscula quando antes da citação estiver posicionado dois-pontos.
2 – Equívoco de vírgula.
3 – Ausência de paralelismo sintático. O correto é “[…] pela falta de informação e pela negligência […]”.
DESENVOLVIMENTO 01:
A princípio, a desinformação da sociedade é uma das principais causas dessa problemática. Nesse viés, para o filósofo Voltaire, “O [1] preconceito é opinião sem conhecimento”. Sob essa óptica, é perceptível que [2] em pleno sec. XXI, [3] grande parte da população brasileira se baseia em estereótipos e desvaloriza as comunidades tradicionais, como caatingueiros e ciganos, pela falta de informação sobre a importância desses povos para a miscigenação em que o Brasil é formado. [4] O que é inadmissível. [5]
Obs.:
1 – Só será letra maiúscula quando antes da citação estiver posicionado dois-pontos.
2 – Ausência de vírgula para isolar o aposto.
3 – Não recomendo que abrevie. Escreva “século”.
4 – Aqui ocorreu um truncamento de períodos. Para evitá-lo, tire o ponto final e coloque a vírgula.
5 – Repetiu a mesma expressão utilizada na introdução.
– Não há o desenvolvimento das ideias. Por que ocorre essa falta de informação? É a mídia que não está esclarecendo a população sobre a importância de valorizar esse público? Seria por não promover informações detalhadas acerca do decreto n 6.040, de fevereiro de 2017?
– Infelizmente, não houve um repertório sociocultural para reforçar o seu argumento. A Competência 2 exige.
DESENVOLVIMENTO 2:
Ademais, vale ressaltar o descaso governamental como outro fator responsável por esse impasse. Nesse viés, de acordo com o “Contrato Social”, de John Locke, “O [1] papel do Estado é garantir o bem-estar social e os direitos dos cidadãos. [2] Entretanto, isso não ocorre, já que a dizimação desses povos é crescente, devido a [3] falta de atuação do governo no que rege à inclusão desses povos no meio social e o apoio para a exerção [4] de seus direitos como cidadãos. O que é inaceitável. [5]
Obs.:
1 – Só será letra maiúscula quando antes da citação estiver posicionado dois-pontos.
2 – Ausência de aspas, se abriu, tem de fechar.
3 – Ausência de acento grave.
4 – Escreva “[…] para usufruir de seus direitos […]” do jeito que está permanece sem coerência.
5 – Repetiu a mesma expressão utilizada na introdução e no desenvolvimento 1. Cuidado com a Competência 4.
– É preciso que você desenvolva mais o seu argumento. Note que existem algumas lacunas argumentativas. O que o Estado deveria fazer, porém não faz, para incluir esses povos? Seria por não promover a demarcação de terras desse povos?
– É necessário, também, que você utilize as palavras do tema em todos os parágrafos da redação. Isso é avaliado pela Competência 2.
CONCLUSÃO:
Destarte, urge que medidas sejam tomadas. Cabe ao governo fazer a implementação de campanhas e [1] palestras sobre as comunidades e povos tradicionais nas escolas [2] e [3] através das mídias, à [4] exemplo de redes sociais, Rádio [5] e Tv, com o objetivo de desconstruir estereótipos a respeito desses povos e fortalecer a inclusão social dos mesmos. Feito isso, o Brasil estará mais próximo de ter uma sociedade igualitária, como prevê a Constituição Federal.
Obs.:
1 – Ausência de paralelismo sintático. O correto é “[…] de campanhas e de palestras […]”.
2 – Por que citar escolas? Fica um pouco contraditório, já que isso não foi uma questão dos assuntos dos desenvolvimentos. Entende? Agora, se você tive falado que a falta de informação ocorre devido à omissão dos centros educacionais, ficaria ótimo citar escolas aqui. Essa questão não é avaliada na Competência 5, e sim na Competência 3, em relação ao projeto de texto.
3 – Excesso de elemento sintático. Tire esse “e”, se quiser deixá-lo, terá que escrever desta maneira: “[…] nas escolas e, através das mídias, a exemplo de redes sociais, rádio e Tv, com o objetivo de desconstruir estereótipos a respeito desses povos, fortalecer a inclusão social dos mesmos”.
4 – Equívoco de acento grave.
5 – Equívoco de letra maiúscula em “rádio”.
Nota: não há como acertar exatamente a mesma nota que os corretores do Enem, pois lá são dois corretores que enxergarão a sua redação de formas diferentes. Estou avaliando com base nos meus estudos e experiências adquiridas nos cursinhos que trabalhei.
C1: 120
See lessC2: 160
C3: 120
C4: 200
C5: 200
TOTAL: 800 :)
Tema: Sexo Título: A saúde atribuída através do sexo. Modelo ENEM, por favor :)
Mr.Crozma
1 - Temas ENEM. 2 - Conectivos. 3 - Frases gigantes. 4 - Matérias em que você deve focar. 5 - Tudo o que eu consegui encontrar 1. O Enem pode até, num outro governo, falar sobre o assunto (e não tema) sexo, mas nunca vai pedir um tema com aspectos positivos, obrigando o candidato a inventar problemaLeia mais
1 – Temas ENEM. 2 – Conectivos. 3 – Frases gigantes. 4 – Matérias em que você deve focar. 5 – Tudo o que eu consegui encontrar
1. O Enem pode até, num outro governo, falar sobre o assunto (e não tema) sexo, mas nunca vai pedir um tema com aspectos positivos, obrigando o candidato a inventar problemas para conseguir apresentar uma conclusão propositiva. Eis o grande problema que fez com que vários colegas apontassem problemas na construção de suas ideias: este não é um tema Enem!
Você terá muitos problemas se adotar a estratégia do Enem para qualquer tema que aparecer nas suas provas. É provável que a sua professora tenha outras intenções com ele, e aí é importante você perguntar a ela quais são as outras formas de concluir um texto dissertativo-argumentativo. Dou alguns exemplos: conclusão por ironia; por metáfora; por questionamento… A propositiva é só uma, a mais comum de ser cobrada em vestibulares, mas nem de longe a mais legal de se construir. É aí que reside a diferença entre o cursinho e o colégio: no primeiro, você não tem a obrigação de escrever bem, basta ser funcional – cumprir as funções que estão no edital da sua prova -, ao contrário do segundo, que te prepara para a vida.
2. Com a cabeça no Enem, inventar no uso de conectivos é simplesmente LOUCURA. Você repetirá os seus conectivos preferidos o ano inteiro, enchendo o saco do seu professor, porque na correção oficial o corretor estará lendo o seu texto pela primeira vez. Seja diferente na escolha dos seus preferidos, mas use-os à exaustão nesta reta final.
Isso porque errar em conectivos significa perder pontos na competência mais fácil de gabaritar. Se você usar um conectivo de tom adversativo no lugar de um conclusivo, isso é falta grave, então não invente em conectivos, principalmente nos que ligam parágrafos.
Mais uma vez: no contexto do colégio, invente, crie, teste; no vestibular, nem pensar. As redações nota mil são um porre de ler.
3. Abaixo você verá uma lista enorme de erros que você poderá evitar com uma estratégia de redução do tamanho das frases. O ideal é que cada frase ocupe em torno de 1.5 e 2 linhas. Isso não é uma regra, mas se você escrever várias frases com uma média muito acima disso, desconfie que possa estar fazendo algo errado. O terceiro parágrafo foi todo escrito em uma única frase, e isso é um erro: se a maioria dos seus parágrafos for escrito em frase única, sua nota na competência 1 não passa de 120.
Se você simplificar, vai garantir pelo menos um 160, até porque o 200 é muito difícil. Dói dizer isto, mas o Enem pontua mais quem não se complica e pune quem arrisca, quem tenta sem sucesso fazer construções frasais mais complexas. Eu anoto os seus erros e vou explicar cada um deles porque quero te dar a chance de aprendê-los e ter o prazer de escrever, mas não acho que a sua estratégia para a prova deva ser estudar cada um destes erros; se quiser, passe reto por eles. Corrijo-os também porque ela é pública e pode ajudar outros colegas.
Pra você, que escreveu 396 palavras, o ideal seria reduzir o tamanho do texto e escrever até em frases simples, diretas, sem ousadia; isso te impede de subir aos 200 pontos na C1, mas te afasta dos 120. Vai da estratégia que achar melhor para os seus objetivos.
4. Fiz, porém, uma lista de erros mais comuns na sua redação.
Esse/Este: numa prova de redação você raramente vai fazer uso do esTe. Com o T, o pronome se refere ao que está na frente. “O problema é este: falta de miojo em casa.” Quando se referir ao que vem atrás, use sempre o S.
Paralelismo: sempre reflita sobre o que conecta os seus complementos. É esse paralelismo que torna a leitura mais agradável, então não poupe repetição de preposições. Raramente a omissão desses termos é necessária. Vale a pena estudar isso por fora.
Posso dizer a mesma coisa sobre a vírgula em orações adverbiais. Se eu for escrever muito sobre isso aqui, a correção vira um livro.
Palavras sem sentido: o corretor percebe quando você usa uma palavra estranha para evitar a repetição, mas isso torna a leitura complicada, traz até dor de cabeça. A repetição “rara” não impede você de conseguir 200 na C4; já a perda de sentido da frase pode complicar até nos quesitos argumentativos. Seja bem consciente na troca de palavras e treine bastante justamente as palavras que você percebe que mais repete. Cuidado com as substituições oferecidas pelo google. Confie num dicionário.
5. Todos os que eu encontrei, com a ressalva que já fiz: é possível reduzir o suficiente para alcançar 160 na C1 até o dia da prova. Confia nas dicas que eu passei? Apesar dos vários erros, sua C1 ainda pode ser avaliada no 120 pela proporção com o número de palavras. Evitando os erros repetidos, você aumenta bem as suas chances de 160 na C1.
Na série “Educando sexo”(1) a sexóloga, mãe de Otis (o protagonista)(2) relata a importância de praticar o sexo após a 1ª(3) vez feita(4), que baseia-se em obter mais saúde física e psicológica, como a produção de serotonina, o hormônio da felicidade. No entanto, trazendo estas(5) verdades para a realidade, sabe-se que a prática exagerada desse(6) ato sexual mencionado anteriormente(7),(8) pode resultar em vício, isso é,(9) a necessidade(10) de relacionar-se intimamente com outros indivíduos.
1 – Vírgula pro adjunto adverbial com mais de 3 palavras.
2 – Digamos que você não vai usar parênteses na sua prova de redação. Aqui use vírgulas.
3 – Sempre por extenso: primeira.
4 – Feita o quê? Essa frase ficou incompleta ou sem sentido.
5 – Essas.
6 – Você não citou nenhum ato sexual em específico; ele é genérico: de um ou de qualquer ato.
7 – Aqui houve um pleonasmo que talvez possa ser explicado pelo erro do “desse”. Se fosse “esse”, já era certa a sua “menção anterior”. Lembre-se da explicação sobre o Esse/Este no ponto 4.
8 – Vírgula separando sujeito e verbo. Esse é o problema das frases gigantes. Você claramente sabe que não pode separá-los por vírgula, mas se esquece quando está há muito pensando naquela frase.
9 – Aqui são dois erros. O primeiro é que a expressão é “isto é”, sempre “T”, mas você não vai cometer esse erro porque o mais grave é que nunca fará sentido você usar uma expressão para repetir ideias que você acha que o corretor não entendeu: isso é sinal de que você mesma crê que não escreveu bem aquela frase e que ela precisa ser reescrita. “Ou seja” e “isto é” a partir de hoje estão proibidos nas suas redações, ok?
10 – Essa “necessidade” é mais específica; uma necessidade “anormal” para se tornar efetivamente um vício.
Ademais(1), a fonte informativa UOL conscientiza que(2) segundo médicos(3) como ginecologistas, psicólogos, e neurocientistas, afirmam que praticar o sexo pode ser muitíssimo benéfico para aliviar o estresse, combater a insônia, aliviar dores de cabeça, e (4)também(5) contribuindo para o bom humor juntamente(6)* a disposição para lidar com diversas situações negativas ou não(7). Entretanto, destaca-se que(8) por assuntos íntimos ainda serem tratados como inadequados na atualidade, observa-se(9) que(10) apesar de o sexo ser uma ferramenta facilitadora, ainda assim há de ser normalizada a distribuição de informações sobre tal ato sexual, para que(11) desta(12) forma(13) a população nacional venha a tomar mais conhecimento sobre este(14) meio que não somente serve para o prazer, mas também(15) para atribuir saúde aos demais envolvidos.
1 – O segundo parágrafo é onde você começa a argumentar, uma função completamente diferente da que é exercida pelo primeiro, então não fará sentido nunca uma adição aqui; faz, sim, sentido no terceiro parágrafo, que cumpre a mesma função argumentativa que cumpre o segundo parágrafo.
2 e 3 – Vírgula. Sempre que você se referir a um “conforme”, “segundo”, vai querer dar ênfase a essa autoridade, então usará vírgulas para destacá-la. Tem uma regrinha de português que justifica essas vírgulas também: oração adverbial conformativa pede vírgulas, mas acho que assim é mais difícil de entender kkkk.
4 e 5 – “E também” é uma redundância, mas o “também”, nesse caso, é aceito como uma ênfase na adição, e essa ênfase deve ser apontada com as vírgulas. Sem elas, redundância desnecessária. Não há necessidade de dar essa ênfase, inclusive.
6 – Juntamente também é uma adição diferente, acentuada, e vai precisar de destaque com a pausa da vírgula, mas por que não usar o “e”? Nesse caso, além da ausência de vírgula, houve o problema da crase: junto a alguma coisa.
7 – Negativas ou positivas. Esse “não” quebra a expectativa do leitor.
8 – Vírgula na oração adverbial causal.
9 – Destaca-se, observa-se… Eco para ser evitado.
10 – Vírgula na oração adverbial concessiva.
11 e 13 – Vírgulas para destacar a expressão explicativa/conclusiva.
12 – Desta/Dessa.
14 – Este/Esse.
15 – Aqui o problema é a ideia: prazer e saúde não estão na mesma categoria?
Diante desse ocorrido(1), vale mencionar e explicitar(2) que a prática com bastante frequência do sexo pode ser um problema na vida do indivíduo, pois(3) segundo psicanálises(4)(5) os hormônios provocados pelo ato sexual —como o homônio do prazer—(6), se constantemente(7) obtido(8) por este(9) meio íntimo, os estímulos neurológicos tornam-se uma necessidade, o(10) qual o praticante ficará obstinado a obter, e incapacitando-o em sua relação intrapessoal, ou seja(11), não tendo(12) o controle sobre suas emoções, (13)consciência e (14)foco nas diversas outras áreas de sua vida.
1 – Não houve ocorrido algum no texto até aqui!! É adição: ademais, além disso. Inverteu os parágrafos na hora de passar pro site?
2 – Mencionar e explicitar num mesmo parágrafo determinada declaração me parece contraditório. Acho que você quer assumir para si tamanha responsabilidade como a de explicitar. Sê humilde, mantenha-se nas menções.
3 e 4 – Vírgula da oração adverbial conformativa.
5 – Psicanalistas.
6 – O travessão tem espaço, tá? “sexual — como o hormônio do prazer —, se”.
7 – Não é da constância que você está reclamando. É do exagero.
8 – Obtidos. Plural na frase gigante.
9 – Esse/Este.
10 – A qual (felicidade) ou os quais (estímulos neurológicos). Preferível “a qual”.
11 – Mesmo problema do “isto é”.
12 – Quem “não tendo”? Os estímulos neurológicos? Olha o problema da frase gigante aí de novo.
13 e 14 – “Suas” não se aplica a consciência e foco, então você deve repetir o pronome: suas emoções, sua consciência e seu foco, de preferência com o artigo definido. “Sobre as suas emoções, a sua consciência e o seu foco”.
Contudo(1), faz-se necessário o agir do Ministério da Saúde(2) juntamente ao Ministério da Comunicação(3) quanto a(4) conscientização da população(5) dos(6) demais benefícios consequentes da prática do sexo, como(7) por exemplo(8)(9) desenvolvendo(10) palestras com profissionais especializados na área sexóloga esclarecendo(11) os atributos da relação intimamente sexual. Todavia(12), para que seja(13) formado(14) jovens conhecidos(15) do vício sexual, com o objetivo de disseminar(16) pessoas que possam não sofrer tal problema social e íntimo, é mister que aja(17) uma ação do Ministério da Educação objetivada à estruturação e(18) encaixe de professores sexólogos que não apenas instruam os alunos, mas também conscientizem os estudantes dos possíveis problemas exaltados. Desta(19) forma, aos poucos conquista-se(20) a resolução do vício sexual e(21) desconhecimento da saúde atribuída(22) através(23) do sexo.
1 – Portanto. Nada de inventar.
2 e 3- Vírgulas de novo.
4 – Crase.
5 – Comunicação, conscientização, população. Eco, evite-o.
6 – “A respeito dos”, ou “sobre”.
7, 8 e 9 – Mais uma vez, o problema é de pleonasmo: o “como” já introduz um exemplo; se quiser enfatizar, ponha a segunda expressão entre vírgulas. E, não, essa ênfase também não é necessária.
10 – Quebra de paralelismo: “o agir” pede “o desenvolvimento”.
11 – Assim como aqui pede “o esclarecimento”, ou: “de forma a esclarecer os atributos”. Evite o gerúndio, ele empobrece a relação entre as orações.
12 – Não era esse o conectivo que você queria usar meeesmo! Todavia não é adição.
13 e 14 – Sejam formados jovens.
15 – Informados. Ser conhecido tem um sentido bem diferente. Conhecedores, no máximo. Conscientes. Palavra demais no texto traz esse tipo de problema também.
16 – Informar também. Se o objetivo era evitar a repetição, alertar. Prefira a repetição em lugar de usar palavras desconhecidas! Mudar o sentido da frase é muito mais grave.
17 – Haja. Verbo haver.
18 – Objetivada à estruturação e AO encaixe. Paralelismo de novo.
19 – Dessa/Desta.
20 – Aos poucos se conquista. Menor dos seus desvios.
21 – A resolução do e do.
22 – Obtida, alcançada, conquistada, recebida. Atribuir é outra coisa.
23 – Nunca use “através”. Use “por meio de”. Através é um termo da física, atravessar.
Se restaram dúvidas, minha DM segue à sua disposição! Dessa vez a redação veio sem erros de digitação e por isso fiz questão de corrigi-la. Foco nos 4 primeiros pontos que destaquei, ok? Até a próxima!
See lessEvasão Escolar em Questão no Brasil (ENEM)
Mr.Crozma
Sem ter informações suas como a idade ou o projeto, torna-se difícil fazer algumas presunções a seu respeito. Espero, então, que receba de bom grado algumas preocupações que tenho a respeito da sua forma de estudar. Começamos pelo começo: tese é adjetivo, é posicionamento, é a firmeza da sua posiçãoLeia mais
Sem ter informações suas como a idade ou o projeto, torna-se difícil fazer algumas presunções a seu respeito. Espero, então, que receba de bom grado algumas preocupações que tenho a respeito da sua forma de estudar.
Começamos pelo começo: tese é adjetivo, é posicionamento, é a firmeza da sua posição a respeito do tema. Dizer o que a Constituição diz é apenas um fato. Adjetivo seria citar que “infelizmente” há evasão escolar, apesar da garantia constitucional. Eu diria, porém, que não há nenhuma contradição pelo direito constitucional não estar sendo posto em prática. Ele é o nosso projeto de nação e, portanto, sempre inacabado, sempre necessitado de vigilância. A razão constitucional apenas revela a importância do tema para a nação, e não exatamente algo que seja um absurdo quando não posto em prática. Use essas reflexões para melhorar a sua abordagem no primeiro parágrafo, já que ele corre o risco de ser avaliado como embrionário, devido à pouca quantidade de palavras que investiu ali. Expor a tese de forma clara e solene é uma garantia de coerência para o resto do texto, que à tese responde com argumentos. Para o corretor, que não te conhece, isso é de extrema importância para avaliar positivamente o seu texto.
Minha maior preocupação, na verdade, é que o seu texto não está mal escrito, mas tem poucas palavras, o que sugere uma leitura prévia a respeito do tema. Bom, isso é perigoso no sentido de criar uma escrita ilusória, que não tende a se repetir na hora da prova. Se você estiver sentindo necessidade de ler sobre o tema, é fundamental que procure melhorar a escrita com temas em que você já tenha alguma propriedade pessoal para falar. Gosta de carnaval? Então escreva sobre carnaval. Tem intimidade com algum deficiente? Então fale sobre acessibilidade. É mais ou menos essa a ideia para quem está começando. Concomitante, você também aprofundará o seu conhecimento em outros temas a partir de leituras mais densas e genéricas. Não é para fazer leitura direcionada, menos ainda para memorizar dados. Dados na hora de um tema fora da expectativa podem ser bem perigosos. Dados retirados dos textos de apoio só servem para alcançar o 120 na C2. Você talvez queira os 200.
Mais do que os 200, você definitivamente não quer fazer um texto curto, e os dados estão te induzindo a pensar que eles não precisam de explicação, que eles se bastam em si mesmos. Ora, imagine-se discutindo com um ser humano escroto: “se abandonaram os estudos por gravidez, a Constituição não tem nada a ver com isso; e a pobreza, que pobreza? Pagamos os impostos e garantimos até comida gratuita para as crianças em escolas públicas!”
Talvez se imaginando a enfrentar um troglodita você consiga entender que dados não bastam. Pense comigo que os dados da gravidez precoce podem, sim, ser complementados por pensamentos sobre políticas de informação, por mais profundidade nas consequências da evasão para essas meninas e por reflexões históricas sobre o papel da mulher no Brasil. Quanto mais você preencher as lacunas, mais o troglodita se apequena.
No segundo argumento, vi que tentou formular causa e consequência. É importante aprofundar com causa da causa e consequência da consequência. Nessas horas, reflexões econômicas, sociológicas, psicológicas, históricas… Enfim, todo tipo de matéria que você possa agregar para legitimar a sua argumentação conta muito.
Na C3, o corretor procura brechas argumentativas, e eu conto algumas que eram para ser evitadas pelo bom escritor que você promete ser. Leia os manuais de correção. Se você sabe como fazer a C5, saberá tranquilamente conquistar os 200 nas outras competências. Link no meu perfil.
Sua prioridade é aumentar a produtividade, nem que seja para garantir uma boa avaliação na C4.
Bons estudos!
See lessObstáculos para a implementação do ensino domiciliar no Brasil (ENEM)[FIXAREI A MELHOR CORREÇÃO]]
Mr.Crozma
Na pandemia eu tinha tempo para fazer correções com calma, com capitulações e até planejamento de texto. As circunstâncias mudaram e têm dificultado as minhas correções, mas agradeço-lhe pelo convite e aqui me faço presente. Seu foco de estudos deve ser a parte coesiva. Há muitos pontos desconexos pLeia mais
Na pandemia eu tinha tempo para fazer correções com calma, com capitulações e até planejamento de texto. As circunstâncias mudaram e têm dificultado as minhas correções, mas agradeço-lhe pelo convite e aqui me faço presente.
Seu foco de estudos deve ser a parte coesiva. Há muitos pontos desconexos porque você está privilegiando a urgência de um repertório reconhecidamente legitimado.
Outro aspecto em que você merece melhorar é na escolha dos argumentos. É até difícil distinguir a alegada “falha no sistema educacional” da “negligência estatal”. Quanto mais específico você for nos seus argumentos e exemplos, mais fácil é driblar contradições/confusões não tão aparentes, como essa a que me referi. Isso me faz pensar até se o tema que você trabalhou tem o estilo do Enem. Este é um caso mais de regulamentação pelo Poder Legislativo do que propriamente um problema do Judiciário ou mesmo do Executivo. Na real, se a maioria da população é contra o homeschooling, não há sequer um problema em não haver uma regulamentação, o que tornaria bem complicado terminar o texto com propostas de intervenção.
Das várias problematizações que eu poderia fazer quanto ao texto que aqui corrijo, cito como prioridades suas as correções que se seguem:
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Elon Musk, fundador de grandes empresas (Tesla, Spacex, entre outras)(1), afirmou por várias vezes em entrevistas que qualquer pessoa pode aprender o que quiser sem necessariamente frequentar uma faculdade, além de dizer que certificados escolares não são requisitos obrigatórios de suas empresas. No contexto nacional(2), existem muitos entraves para a implementação do ensino domiciliar, fruto do conservadorismo do sistema educacional atual,(3) e também(4) por(5) consequência da negligência estatal.
1 – Este é o meu primeiro “evite parênteses”. Pense, por exemplo, em: “fundador de grandes empresas, como a Tesla e a Spacex…”
2 – A fala do Elon Musk não veio como um “contexto internacional”, até porque ele não representa a política internacional no que tange ao ensino domiciliar. O cuidado que estou lhe pedindo é para não perder pontos bobos na C4 por falhar na conexão entre as frases. Aliás, a segunda frase não tem conexão com a primeira, até porque Elon Musk não cita o ensino domiciliar. Há muito a melhorar aqui, exatamente aqui nessa parte da introdução. Se está começando agora, pense em fazer introduções clássicas, guardar as referências para um espaço onde consegue desenvolver melhor.
3 – Este pode ser um erro ou não a depender do n. 5.
4 – O “e também” geralmente é redundante, mas a expressão passa a ser aceita quando o “também” serve para enfatizar a adição. Não sei bem o uso geral é nesse sentido, mas é interessante destacar o “também” entre duas vírgulas, para confirmar a ênfase, ou simplesmente não escrevê-lo.
5 – A preposição “por” se refere a que verbo? Pense sempre em manter um paralelismo entre as preposições: fruto DO… e DO… muitos entraves PARA e… PARA… Inclusive foi essa a dúvida que me impediu de avaliar a vírgula no n. 3.
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Primeiramente(1), constata-se a permanência da estrutura funcional do modelo educacional(2) uma prática errônea que impede o progresso escolar.(3) Na música “Cidade 2000”(4) do cantor de Trap – gênero musical derivado do Rap –(5) Matuê, um trecho da obra artística ressalta os transtornos obtidos pelo modelo de ensino atual, considerando os equívocos da metodologia adotada: “esse sistema falho, ir pra escola é um atraso”(6). Nesse viés, verifica-se o prendimento(7) ao complexo funcional contemporâneo do modelo “ensino-aprendizagem”(8) um impedimento maléfico para a obtenção vantajosa do homeschooling(termo em inglês que significa: ensino domiciliar)(9).
1 – Não existe a palavra. Ela é aceita genericamente, inclusive por mim, mas pense com a cabeça do pior corretor possível. É, ele pune isso aqui. Então, use “em primeiro lugar”. Aliás, já eleja os seus conectores e repita-os à exaustão.
2 – Faltou uma vírgula aqui, mas percebi que havia erros de digitação, então vou evitar comentar de forma aprofundada coisas que você pode já saber, como o tema das orações adjetivas.
3 – Mais uma vez, falta um operador argumentativo que você apresente ao leitor para guiá-lo no que está querendo dizer. Aqui normalmente recomendo fazer uma explicação do tópico frasal, então espero que use um “Isso porque…” ou variações disso. Operadores argumentativos atuam fortemente na sua C3 também, pois te ajudam a organizar melhor as ideias. O seu objetivo no Enem não é tacar um monte de repertórios sem coesão lógica, pelo menos se veio me procurar, pois ainda corrijo pensando no mil.
4 – Vírgula, mesmo caso das orações adjetivas.
5 – Vírgula depois do travessão também existe. O travessão serve apenas para destacar um comentário e, portanto, não substitui a necessidade da vírgula.
6 – Pense em fazer um jogo de palavras, transformando a citação direta em citação indireta. Com isso, cortará as aspas e terá mais mobilidade para desenvolver as suas próprias ideias também.
7 – Tome cuidado para não inventar palavras na busca pela não repetição. “Poucas” repetições ainda são toleradas no nível mais alto da C4.
8 – Nova vírgula de oração adjetiva. Tema a ser pesquisado por ti.
9 – O “não use parênteses” aqui vem junto com um “não use estrangeirismos”. As repetições de palavras que constem na frase-tema são liberadas.
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Ademais, o estado(1) deve ter condutas morais e justas, devido(2) seu poder de interferência na sociedade. Portanto(3), a(4) esferas públicas educacionais,(5) não devem intervir na(6) modalidade(7) de ensino a ser(8) frequentadas pelos estudantes, pois(9) como defende o filósofo contemporâneo Robert Nozick em sua teoria da ética e justiça, o governo(10) tem que fornecer aos cidadãos o consentimento libertário de tomar atitudes, desde que não tire a liberdade dos outros. Dessa forma, percebe-se que o estado(11) pratica decisões imorais(12) ao impedir o ensino domiciliar, como fez o Supremo Tribunal Federal (STF)(13) ao revogar um projeto de lei aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados no ano de 2022(14).
1 – Estado, no sentido que você usou, é sempre grifado em maiúsculo. Existe o Estado e os estados, e acho que você sabe a diferença entre eles, visto que escreveu corretamente lá no último parágrafo. Erro de digitação compromete a minha correção detalhada e deve chamá-lo a atenção para quando tiver que revisar a sua folha de prova. Não descuide da revisão nos treinos.
2 – Devido a + o. Preposição necessária. O uso do artigo é sempre recomendado para a fluidez do texto.
3 – Nunca fará sentido que a segunda frase do desenvolvimento já seja uma conclusão. Aqui é onde você gasta linhas explicando e justificando o seu posicionamento. Da primeira frase eu espero que venha qualquer raciocínio, menos um conclusivo.
4 – Concordância… Ou digitação. Todo desvio conta.
5 – Até agora não te vi colocar uma vírgula separando o sujeito e o verbo, então devo contar como desatenção?
6, 7 e 8 – Concordância também. Por que não pois tudo no plural?
9 – Vírgula, por um novo motivo. Priorize, porém, os erros mais repetitivos.
10 – Maiúscula, no mesmo sentido de Estado.
11 – Sim, Estado.
12 – Pense bem nos adjetivos que você usará, especialmente na hora de concluir. Quando você conclui atribuindo uma relação lógica que não existe, isso anula toda a força argumentativa que pretendia passar. Não existe moralidade em decisões jurídicas. Decisões são legais ou ilegais, constitucionais ou inconstitucionais.
13 – Veja, ao informar que o Supremo Tribunal Federal é representado pela sigla STF, você está dizendo para o leitor ficar atento à sigla, pois ela aparecerá mais vezes no texto. Só que dificilmente você repetirá a sigla, até por conta do problema da repetição evitável dos termos. Por isso, evite meeeesmo usar os parênteses, já que eles não nos servem muito nesse espaço de prova com trinta linhas.
14 – Eu não costumo recomendar usar estratégias argumentativas que excedam o conhecimento do nível médio. É até difícil para o corretor condenar ou aprovar o seu conhecimento jurídico. Eu tenho formação jurídica para criticar isso aqui, mas isso não deveria importar para a minha avaliação, entende? Aí você entra num campo que não vale a pena, ainda mais se você pode trocar as estratégias para exemplos de famosos, analogias com filmes, contra-argumentação do senso em comum, entre outras bem mais simples.
Portanto, o Estado, com(1) apoio do MEC (Ministério da Educação e Cultura)(2) deve reelaborar suas diretrizes – no quesito educacional –, com uma reformulação de leis na Constituição Federal Brasileira de 1988, para(3) fim de legalizar o ensino residencial. Com isso, torna(4) uma sociedade mais justa e moral para todos os cidadãos, levando em consideração a teoria filosófica de Robert Nozick.
1 – Aqui eu peço o artigo, normalmente ele contribui para a leitura agradável.
2 – Vírgula.
3 – Para o fim de legalizar; ou, a fim de legalizar.
4 – Quem ou o que torna uma sociedade mais justo e moral? O “isso” não pode ser, pois ele está precedido de uma preposição, e não de um artigo, estando proibido, portanto, de ser um sujeito, ainda mais estando separado do verbo por uma vírgula. Acabou se tornando um verbo sem sujeito.
Seu foco não deve ser a nota, mas a organização dos raciocínios e o reparo dos erros repetidos que constatei. Estás na faixa dos 700-800.
Fique à vontade para tirar dúvidas sobre a minha correção e, mais uma vez, peço desculpas por não conseguir fazer algo mais aprofundado.
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