Evasão Escolar em Questão no Brasil (ENEM)

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A constituição brasileira de 1988 deixa claro que todo indivíduo de 0 a 17 anos tem direito à educação. Em contrapartida, grande parte dos jovens de 15 a 17 anos abandonam os estudos por motivos como gravidez ou pobreza.

Primeiramente, muitas garotas engravidam precocemente e desistem de frequentar a escola. Dessa forma, segundo pesquisa feita pelo MEC em 2016, cerca de 18% das meninas abandonam o ambiente de ensino por esse motivo, uma vez que, esses adolescentes possam sentir constrangimento e medo de serem julgados.

Segundamente, se tem a questão da pobreza. Sendo assim, muitos jovens, com destaque, os do sexo masculino, se veem obrigados a deixar o ensino médio para ajudar nas despesas de casa. Enquanto, uns migram para o trabalho informal; outros se envolvem no mercado ilegal de drogas. Nessa ótica, como consequência esses jovens terão seu futuro comprometido.

Infere-se, portanto, que para que as causas da evasão escolar sejam combatidas que o MEC juntamente com as Secretarias de Educação de cada estado – órgãos responsáveis pela educação no Brasil – incentivem professores e diretores a fazerem visitas regulares a alunos que deixaram de frequentar às aulas e realizassem palestras semestralmente sobre a importância da educação. Desse modo, esses adolescentes verão o impacto que o ensino terá na vida deles como cidadãos e futuros profissionais.

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2 Correções

  1. Sem ter informações suas como a idade ou o projeto, torna-se difícil fazer algumas presunções a seu respeito. Espero, então, que receba de bom grado algumas preocupações que tenho a respeito da sua forma de estudar.

    Começamos pelo começo: tese é adjetivo, é posicionamento, é a firmeza da sua posição a respeito do tema. Dizer o que a Constituição diz é apenas um fato. Adjetivo seria citar que “infelizmente” há evasão escolar, apesar da garantia constitucional. Eu diria, porém, que não há nenhuma contradição pelo direito constitucional não estar sendo posto em prática. Ele é o nosso projeto de nação e, portanto, sempre inacabado, sempre necessitado de vigilância. A razão constitucional apenas revela a importância do tema para a nação, e não exatamente algo que seja um absurdo quando não posto em prática. Use essas reflexões para melhorar a sua abordagem no primeiro parágrafo, já que ele corre o risco de ser avaliado como embrionário, devido à pouca quantidade de palavras que investiu ali. Expor a tese de forma clara e solene é uma garantia de coerência para o resto do texto, que à tese responde com argumentos. Para o corretor, que não te conhece, isso é de extrema importância para avaliar positivamente o seu texto.

    Minha maior preocupação, na verdade, é que o seu texto não está mal escrito, mas tem poucas palavras, o que sugere uma leitura prévia a respeito do tema. Bom, isso é perigoso no sentido de criar uma escrita ilusória, que não tende a se repetir na hora da prova. Se você estiver sentindo necessidade de ler sobre o tema, é fundamental que procure melhorar a escrita com temas em que você já tenha alguma propriedade pessoal para falar. Gosta de carnaval? Então escreva sobre carnaval. Tem intimidade com algum deficiente? Então fale sobre acessibilidade. É mais ou menos essa a ideia para quem está começando. Concomitante, você também aprofundará o seu conhecimento em outros temas a partir de leituras mais densas e genéricas. Não é para fazer leitura direcionada, menos ainda para memorizar dados. Dados na hora de um tema fora da expectativa podem ser bem perigosos. Dados retirados dos textos de apoio só servem para alcançar o 120 na C2. Você talvez queira os 200.

    Mais do que os 200, você definitivamente não quer fazer um texto curto, e os dados estão te induzindo a pensar que eles não precisam de explicação, que eles se bastam em si mesmos. Ora, imagine-se discutindo com um ser humano escroto: “se abandonaram os estudos por gravidez, a Constituição não tem nada a ver com isso; e a pobreza, que pobreza? Pagamos os impostos e garantimos até comida gratuita para as crianças em escolas públicas!”

    Talvez se imaginando a enfrentar um troglodita você consiga entender que dados não bastam. Pense comigo que os dados da gravidez precoce podem, sim, ser complementados por pensamentos sobre políticas de informação, por mais profundidade nas consequências da evasão para essas meninas e por reflexões históricas sobre o papel da mulher no Brasil. Quanto mais você preencher as lacunas, mais o troglodita se apequena.

    No segundo argumento, vi que tentou formular causa e consequência. É importante aprofundar com causa da causa e consequência da consequência. Nessas horas, reflexões econômicas, sociológicas, psicológicas, históricas… Enfim, todo tipo de matéria que você possa agregar para legitimar a sua argumentação conta muito.

    Na C3, o corretor procura brechas argumentativas, e eu conto algumas que eram para ser evitadas pelo bom escritor que você promete ser. Leia os manuais de correção. Se você sabe como fazer a C5, saberá tranquilamente conquistar os 200 nas outras competências. Link no meu perfil.

    Sua prioridade é aumentar a produtividade, nem que seja para garantir uma boa avaliação na C4.

    Bons estudos!

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  2. Boa linha de raciocínio, bem direto porém, se o texto que está treinando é para o enem deve se atentar em elaborar melhor os parágrafos pois, eles são muito curtos e se tornam rasos por que não apresentam nenhum repertório como forma de justificar seus argumentos.
    Na sua conclusão falta o detalhamento e poderia usar uma locução que indique o meio que se deve usar para realizar a proposta de intervenção.
    Ex.:
    Por meio de palestras, campanhas públicas….
    Através da criação de um programa de visitas aos alunos, onde os professores devem…
    Isso torna o texto mais claro pro corretor.
    Parabéns!

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