O conflito entre gerações e os seus desafios na sociedade contemporânea

A série “Sintonia” 1da Netflix 2, relata 2, em um determinado momento , uma senhora que não conhece emojis – ferramenta de alta relevância nos meios digitais . Fora da projeção , pode-se perceber a mesma realidade , onde existe uma 3tremenda falta de conhecimento de uma determinada geração – não só nos meios de comunicação , como 4também4 nas mais diversas áreas da natureza – ocasionando , assim , problemas que afetam a convivência no ambiente familiar e 5 profissional . Com isso , é necessário que haja mudanças na forma de como a sociedade vem se comunicando .

Em primeiro lugar , vale destacar que a Terceira Revolução Industrial foi um movimento que trouxe inúmeras vantagens para o mundo . Porém , olhando com um olhar mais crítico , percebe-se que ela contribuiu para o aumento da intolerância e da desigualdade presente no dia a dia das pessoas , principalmente , entre aquelas que possuem uma grande diferença de idade .

Sendo assim , cabe ressaltar que os jovens de hoje vêm quebrando as pautas que , antigamente , querendo ou não , eram bem restritas . Dessa forma , é “natural” que ocorra conflitos entre uma geração X e Z , visto que , os costumes , as etnias e a maneira de agir , pensar e expressar são totalmente distintas . Segundo os mais velhos , a infância de antes era bem mais verdadeira e aproveitativa . Já hoje , não que não possua as mesmas qualidades , mas , pelo fato de tantos fatores ir contra essa estrutura , pode-se dizer que as crianças vive em um mundo fora da realidade .

Fica evidente , portanto , a necessidade de criar medidas governamentais para o combate de tais conflitos . Entretanto , é papel do Governo apoiar o Ministério da Educação (MEC) , que poderá desenvolver projetos para estimulação de debates entre jovens , adultos e idosos . Ainda assim , seria válido se a mídia promovesse reuniões onlines referente ao assunto , mudando , de jeito compreensivo , a forma em saber lidar com as inovações de cada geração . Desse modo , a comunicação será restabelecida e as desavenças serão amenizadas .

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A Constituição de 1988, também conhecida como Constituição-Cidadã, prevê segurança alimentar a todos. Na prática, não é isso que acontece, uma vez que a fome atinge grande parte da população brasileira não tem acesso pleno à uma alimentação de qualidade, isso ocorre por conta de desigualdades sociais, evidenciadas ainda mais com a pandemia do novo coronavírus, fazendo com que a população se submeta à condições desesperadas para obtenção de alimentos. Assim, é necessário analisar as origens de tal problemática.

No filme “O Poço”, da Netflix, uma quantidade de comida é colocada em um grande elevador, os andares mais acima recebem uma maior e mais variada quantidade de comida, já os andares mais abaixo recebem os restos deixados, da mesma forma é tratado o povo brasileiro. Segundo o portal de notícias G1, 1% dos mais ricos obtinha quase 9% do total de riquezas no país, o que deixa claro que nem todos terão as mesmas condições em várias áreas, incluindo alimentação.

Ademais, no documentário “Ilha das Flores” é exposta a vida de uma vila, onde os moradores recolhem comidas descartadas em condições intragáveis pois é a única forma de se alimentarem. A situação também acontece em capitais no Brasil de 2021, com o alto preço dos alimentos e a grande taxa de desemprego, vários veículos informativos como G1 e Folha de São Paulo noticiariam famílias disputando ossos jogados ao lixo para terem do que se alimentar, uma condição devastadora em um país que volta ao mapa da fome depois de cerca de 6 anos.

Por isso, existe a necessidade de que se cumpra a previsão instituída na Constituição de 88. Portanto, o Ministério da Mulher, Família, e Direitos Humanos, em conjunto com o Executivo, responsável pela execução de projetos nacionais, deve implantar políticas públicas que, no mínimo, diminua o estado de fome no Brasil, através de programas sociais como criação de empregos temporários distribuição de alimentos, a fim de que hajam menores discrepâncias sociais e econômicas.

Na série televisiva “Sex Education” é relatada a história personagem Maeve e de sua irmã, Elsie, que são constantemente abandonadas pela mãe das duas, expondo as filhas menores de idade à situações de perigo e deixando traumas permanentes em ambas. Fora da ficção, infere-se que a realidade de muitos brasileiros entra em sintonia com essa situação, uma vez que notícias relacionadas ao abandono de incapazes são frequentes. Diante deste cenário, destacam-se dois desafios principais: a falta de informação e a desigualdade social.
Em primeiro plano, analisa-se que, de acordo com o Código Penal Brasileiro, o crime de abandono de incapaz consiste em “abandonar uma pessoa que está sob seu cuidado, guarda ou vigilância, por qualquer motivo”. Desse modo, percebe-se que esse delito não está relacionado somente a pais e filhos, mas diz respeito a qualquer indivíduo considerado inapto a realizar suas atividades e atender as necessidades pessoais por conta própria. Sendo assim, a população precisa ter conhecimento da abrangência do abandono para não cometê-lo, perpetuando essa problemática.
Outrossim, é relevante citar a grave desigualdade social ainda presente no Brasil. Exemplificando, tem-se o caso do menino Miguel, ocorrido em agosto de 2021, em que a empregada doméstica deixa seu filho com a patroa enquanto leva os cachorros da mesma para passear, e esta permite que a criança suba no elevador sozinha, causando um acidente e acabando com a morte do menino. Por conseguinte, fica evidente que, caso a empregada tivesse uma condição financeira melhor, teria uma rede de apoio e não seria necessário levar Miguel em seu local de trabalho.
Tendo em vista os fatos mencionados, fica explícito que o abandono é nefasto à população brasileira. Para tal, urge que o o Governo Federal, juntamente com o Ministério da Educação financiem capital para que escolas sejam capazes de receber os alunos em tempo integral, assim os pais terão onde deixar os filhos enquanto trabalham. Em paralelo a isso, também faz-se necessária uma implementação de palestras e anúncios em escolas e instituições falando sobre o tema, com o fito de alertar a população sobre as causas e consequências do abandono. Dessa forma, o problema enfrentado por Maeve e Elsie em “Sex Education” será apenas ficção.

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A constituição brasileira de 1988, prevê em seu artigo 6, o direito à educação como inerente a todos cidadãos. No entanto as novas tecnologias voltadas a educação brasileira têm gerado desafios em virtude dos educadores não estarem familiarizados a esse novo recurso bem como a perspectiva de sua eficácia na educação.

Em primeiro plano, constata-se que a imposição de tecnologias como recurso pedagógico no currículo escolar, não pode ser deixada em segundo plano. Para entender essa lógica, o filósofo John Rawls, afirma em sua obra “Uma Teoria de Justiça” um governo ético é aquele que disponibiliza recursos financeiros para rodos os setores promovendo igualdade de oportunidades a todos os cidadãos e acesso à uma vida digna. Sob essa óptica é evidente que o Brasil não é um exemplo dessa ética do pensador inglês uma vez que, os educadores não se sentem capacitados ao não haver um investimento correto dessa metodologia empregada.

Ademais vale salienta que a expansão de novas tecnologias de informação é comunicação geral novas perspectivas de compreensão. A esse respeito, Pierre Bourdieu sustenta que, aquilo que foi criado como meio de comunicação não deve tornar-se meio de opressão. Nesse viés o emprego da tecnologia como meio de informatização deve ser desenvolvido de maneira que traga autonomia na aprendizagem de maneira direta.

Desse mode faz-se necessário a qualificação dos educadores. Para tanto cabe ao Ministério da Educação, na constituição de cursos profissionalizantes na grade curricular para que os educandos e alunos tornem-se capazes de utilizar essas ferramentas durante sua formação. Além disso é extremamente importante que as Escolas desenvolvam a autonomia correta de seus professores e alunos para que utilizem esse método de modo eficaz. Dessa maneira o Brasil poderá garantir o direito à educação a todos os cidadãos previsto na Constituição Federal brasileira de 1988.
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