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Novas tecnologias e o mundo do trabalho: impasses de um novo mercado para os jovens brasileiros.
Gabs1003
Sua proposta de intervenção está muito boa, você colocou agente, ação. finalidade, meio e detalhamento. Seus repertórios foram bem relacionados ao tema. Você pode desenvolver a introdução, o desenvolvimento 1 e o desenvolvimento 2 um pouco mais, expor melhor seu posto de vista sobre o tema. Acho queLeia mais
Sua proposta de intervenção está muito boa, você colocou agente, ação. finalidade, meio e detalhamento.
See lessSeus repertórios foram bem relacionados ao tema.
Você pode desenvolver a introdução, o desenvolvimento 1 e o desenvolvimento 2 um pouco mais, expor melhor seu posto de vista sobre o tema.
Acho que sua nota fica por volta dos 900.
Maus-tratos contra animais no Brasil
Samantha.forbes
Notei que no último parágrafo vc colocou a mídia como proposta de intervenção, mas não aprofundou importante respeitar a estrutura do texto,voce fez isso muito bem,mas no final do segundo paragrafo apresentou soluçoes que poderiam estar na conclusao,faria muito sentido usar “o Estado deveria ampliarLeia mais
Notei que no último parágrafo vc colocou a mídia como proposta de intervenção, mas não aprofundou
See lessimportante respeitar a estrutura do texto,voce fez isso muito bem,mas no final do segundo paragrafo apresentou soluçoes que poderiam estar na conclusao,faria muito sentido usar “o Estado deveria ampliar recursos fiscais como incentivo a violência dos animais ” como um recurso para reforçar o que desenvolveu como argumento e usar a midia apenas como um recurso complementar.. Competência 1-160
Competência 2:200
Competência 3:200
Competência 4:200
Competência 5:160
Tema: “O aumento da fome na pandemia”
Samantha.forbes
Acho que no d2 seu parágrafo foi mau estruturado, pois tinha que ter tópico frasal+ repertório + argumentação, e a estrutura ficou meio confusa. Competência 1-200 Competência 2-200 Competência 3-120 Competência 4-160 Competência-5-200 Nota:880.........................................................Leia mais
Acho que no d2 seu parágrafo foi mau estruturado, pois tinha que ter tópico frasal+ repertório + argumentação, e a estrutura ficou meio confusa.
See lessCompetência 1-200
Competência 2-200
Competência 3-120
Competência 4-160
Competência-5-200
Nota:880…………………………………………………………………………………………………..
Pobreza Menstrual no Brasil
Samantha.forbes
Nossa eu adorei muito sua redação, achei tudo perfeito, sua argumentação, na ordem com tópico frasal, bins repertório, ótima proposta de intervenção. Só faltou o uso de mais conectivos, mas parabéns ❤ Nota:960...........................................................................................Leia mais
Nossa eu adorei muito sua redação, achei tudo perfeito, sua argumentação, na ordem com tópico frasal, bins repertório, ótima proposta de intervenção.
See lessSó faltou o uso de mais conectivos, mas parabéns ❤
Nota:960…………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..
A educação domiciliar em questão no Brasil.
Samantha.forbes
Eu acho que os dois argumentos são sinônimos. No primeiro parágrafo você usou o conectivo ademais, o que eu não recomendo, pois ele é usado geralmente pra dar início ao terceiro parágrafo, o qual dá uma ideia a mais depois do segundo parágrafo. Recomendo usar, Sob esse viés, e outrossim. Outro pontoLeia mais
Eu acho que os dois argumentos são sinônimos.
See lessNo primeiro parágrafo você usou o conectivo ademais, o que eu não recomendo, pois ele é usado geralmente pra dar início ao terceiro parágrafo, o qual dá uma ideia a mais depois do segundo parágrafo. Recomendo usar, Sob esse viés, e outrossim.
Outro ponto, que não é recomendável usar em primeira plano, é principalmente é muito errado usar no terceiro parágrafo.
No último parágrafo Ministério tem que ser escrito em letra maiuscula
Nota: Competência 1:120
Competência 2: 200
Competência 3:200
Competência 4:160
Competência 5:160
Nota :840
O preconceito contra dependentes químicos no Brasil
Mr.Crozma
1 - 153 palavras. 2 - Breves considerações. 1. Em qualquer vestibular que cobre 30 linhas, você deve buscar preencher pelo menos 25 delas, se quiser cumprir ou mostrar ao corretor que está tentando cumprir as funções que o texto dissertativo-argumentativo pede, de preferência 25 linhas escritas comLeia mais
1 – 153 palavras. 2 – Breves considerações.
1. Em qualquer vestibular que cobre 30 linhas, você deve buscar preencher pelo menos 25 delas, se quiser cumprir ou mostrar ao corretor que está tentando cumprir as funções que o texto dissertativo-argumentativo pede, de preferência 25 linhas escritas com uma caneta ponta fina, 0.7.
Um texto com 150 palavras vai ter algo em torno de 13 linhas ocupadas, e talvez você fique angustiada por não conseguir escrever ou travar de vez em quando. Muito bem: a resposta para isso está sempre na compreensão do que o corretor quer ler em cada etapa do seu texto.
Em uma linha de introdução você não consegue cumprir as três principais tarefas que lhe foram atribuídas para aquele primeiro parágrafo:
I. Apresentar/contextualizar o tema
É aqui que você prova que entendeu qual é o tema, mostrando ao corretor que você falará a mesma língua que a dele.
— e essa função você cumpriu.
II. Expor a sua opinião/tese
Não existe dissertação-argumentativa sem a tese, que é a razão de existir dos argumentos. É por isso que você tem enormes dificuldades para argumentar quando não coloca claramente o seu posicionamento.
Perceba que, no Enem, o seu posicionamento é direcionamento pela banca, então você não tem muitas opções: vai defender o preconceito? Ainda assim, é importantíssimo colocar que o preconceito merece ser combatido, até para você ter a sacada de que o seu texto está sendo escrito para convencer os preconceituosos, por exemplo. Aí você consegue entender melhor como vai funcionar a argumentação e o quanto você precisa se dedicar a ela.
— essa você ficou devendo.
III. Antecipar os próximos passos argumentativos
Já vi chamarem de “spoiler”. Eu prefiro a ideia de “fios soltos”, mas o importante não é tanto o nome, mas a ideia que está por trás disso. O seu corretor quer saber se você tem um projeto de texto. Então, você prova que tem um projeto quando mostra pro corretor que já sabia o que ia argumentar antes mesmo de começar a desenvolver.
Peço que perceba em várias redações que são postadas aqui o quanto aquele final da introdução tem sempre aquela estrutura que vai dar “pistas” sobre os argumentos, e aí veja como essas pistas argumentativas se relacionam com os dois argumentos que estarão sendo apresentados.
Para fazer essas pistas, você já precisará ter definidos quais os seus argumentos, e aí é lembrar que o argumento é a sua estratégia de persuasão para convencer o leitor que a sua tese/opinião está correta.
Um último detalhe: a sua opinião sempre vai problematizar, no Enem. O seu objetivo final é apresentar uma proposta de intervenção, então você não vai poder dizer que não há problema, ou não há o que ser feito sobre aquele tema.
2. Você demonstra ser alguém com muito potencial de crescimento pela forma como se expressa, tanto nesse texto quanto nas correções que li de você. Não tenho por que lhe encher de informações se ainda estamos em janeiro. Com a devida intensidade nos estudos, tenho certeza de que chegará preparada em novembro.
Siga praticando redação, dê ênfase inicial ao estudo da teoria, pois é importante saber o que se espera do seu texto, e tente resolver a sua dúvida sobre qual curso vai fazer antes de as aulas voltarem, porque essa escolha pode afetar os rumos dos seus estudos, a depender dos pesos e das notas que cada curso demanda. Uma dica minha seria estudar para o curso mais concorrido. Se não gostar do curso no primeiro semestre, tem o sisu do segundo semestre para fazer o outro.
Bons estudos, e se quiser refazer só a introdução e me enviar por mensagem, está autorizada.
See lessProblemas no sistema judiciário do Brasil
Mr.Crozma
Quero manifestar publicamente o meu repúdio a correções vingativas. Se a pessoa não consegue lidar com as frustrações esperadas em correções amadoras, há vários profissionais vendendo seus cursos por valores bastante acessíveis, com menção mais do que pertinente a este próprio site. Lamento que o atLeia mais
Quero manifestar publicamente o meu repúdio a correções vingativas.
Se a pessoa não consegue lidar com as frustrações esperadas em correções amadoras, há vários profissionais vendendo seus cursos por valores bastante acessíveis, com menção mais do que pertinente a este próprio site.
Lamento que o ataque tenha sido feito por alguém que teve contato comigo e sabia perfeitamente da minha disposição para atender a pedidos na caixa de mensagens.
Informo que bani o usuário e comuniquei ao site para que retirem a correção por ele feita. Como não devo usar esse espaço sem oferecer uma correção, faço-a dentro dos meus limites de exaustão, pela hora que problemas técnicos me colocam a escrever.
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1 – O Judiciário como tema. 2 – Referências específicas. 3 – Expressões autoafirmativas. 4 – Qual pessoa usar?
Brevemente, porque são 3h da manhã e eu estou reescrevendo o que perdi por tentar enviar o texto anterior sem ter internet.
1. O Enem não vai cobrar um tema tão amplo, sem elementos delimitadores, o que tornaria quase nula a avaliação da abordagem temática, da possibilidade de fuga ao tema. Procure, portanto, temas que repliquem o estilo de cobrança da sua banca, como são os temas deste site, que possibilitam enxergar claramente qual é o problema que o tema quer ver você trabalhando.
Treinar a interpretação é sempre muito importante para o Enem, porque tangenciar o tema é pior forma de se descartar o candidato da disputa, já que limita a nota de quem tangencia a 520 pontos.
2. Referências específicas de dados e citações importantes são bem vistas por corretores que desconsideram a realidade do candidato na hora da prova. Há anos alerto para a cada vez mais comum cobrança de temas que beiram o exótico. Nesse sentido, muito dificilmente você ou qualquer aluno de cursos de excelência no Brasil teriam memorizado dados que se encaixassem perfeitamente no tema do registro civil. Essa forma de estudar é um risco que você corre o risco de criar um cenário irreal para a prova, o que é completamente desnecessário.
Link no meu perfil vai direcioná-la aos Manuais de Correção do Enem (2019). Sobre a competência 2, vá nas páginas 10 e 11 para descobrir quais as possibilidades de repertório que você tem. Vai ver que dados, tão alardeados como uma necessidade argumentativa do seu texto, são avaliados no mesmo nível dos exemplos. Vai que o conhecimento sobre uma celebridade vinda do BBB tem o mesmo valor do argumento fundamentado em citações de especialistas do Direito. Portanto, há que se treinar as redações de acordo com aquilo que lhe é mais acessível, e eu tenho sinceras e respeitosas dúvidas da capacidade do cérebro humano para a memorização de dados e citações específicas para a enorme variedade de temas que o Enem pode cobrar.
Outro ponto relevante sobre isso é que muitas vezes as referências específicas vêm de consultas direcionadas, o que é extremamente errado para o treinamento de prova. Para o Enem, você deve simular as condições da prova: cronometrar, sem fazer consultas externas, tema surpresa, folha de papel (com cuidado nas rasuras) nas dimensões corretas e, de preferência, fazendo algum bloco de exercícios logo em seguida.
Falei de dois erros que estou sentindo você cometer na sua preparação. Agora falarei de dois pontos textuais que vi na sua redação.
3. O Enem é um debate público e nacional, com opiniões que precisam ser respeitadas e ouvidas. Chamei de expressões autoafirmativas as seguintes: “não há dúvida”, “é evidente”, “é notório”, “fica evidente” e “somente assim”. Essa última, então, me deixa horrorizado sobre como foi sendo incorporada nos textos acriticamente, só porque apareceu numa redação nota mil. E se o corretor conhecer uma outra proposta de intervenção? Ou, pior: se a sua proposta de intervenção ele souber que funciona de jeito nenhum? Aí você cria uma brecha argumentativa completamente desnecessária. O mesmo vale para “não há dúvidas” e o resto: e se o corretor tiver dúvidas? E se não ficar evidente o que você escreveu?
Essa é uma responsabilidade que você chama para as suas afirmações sem qualquer motivo. Opte por “Muito se discute sobre os problemas do Judiciário…”, “é possível observar que…”, “pode-se concluir pela…”, “É importante, portanto…”. Pegou a vibe?
Vamos para a última observação,
4. Vi que o seu texto usa a 1ª pessoa do plural em alguns casos e usa a 3ª pessoa em outros. Evite essa mistura. A recomendação é usar sempre um ou sempre outro, para manter a coerência discursiva. A questão é que, se o Enem gostasse de 1ª pessoa, liberaria o singular também, como outros vestibulares fazem (Uerj, por exemplo). Então, é melhor se afastar do pensamento em equipe no Enem.
Bom, eu tinha feito uma correção muito maior do que esta, então imagino que eu deixei algumas ideias soltas e estou super disposto a esclarecer qualquer coisa que eu tenha falado. Não quero que as minhas poucas palavras sobre a sua preparação não sejam encaradas como importantes por você. A segunda observação, em especial, pode trazer muita insegurança e até desconfiança sobre o que outras pessoas possam ter falado a respeito dos dados no Enem, mas prometo esclarecer qualquer dúvida que você me fizer na Dm. Por ora, são 4 da manhã e eu estou exausto. Sei lá de onde tirei forças para escrever novamente esta correção. Ah, sim, foi do meu repúdio ao comportamento daquele rapaz. Fui!
See lessO trabalho escravo nos dias atuais (estilo UNESP – sem prop. de intervenção obrigatória)
Mr.Crozma
1 - Cinebiografia. 2 - Clímax argumentativo. 3 - Norma culta. 1. Pra mim, é inusitado ler uma referência histórica que você tinha sendo apresentada como uma referência cultural. Argumentativamente soa mais persuasivo fazer o leitor pesquisar, se necessário, a referência histórica. Chama a atenção, tLeia mais
1 – Cinebiografia. 2 – Clímax argumentativo. 3 – Norma culta.
1. Pra mim, é inusitado ler uma referência histórica que você tinha sendo apresentada como uma referência cultural. Argumentativamente soa mais persuasivo fazer o leitor pesquisar, se necessário, a referência histórica. Chama a atenção, também, que a sua referência seja uma abolicionista norte-americana, considerando todo o nosso passado recheado de figuras heroicas abolicionistas, Luiz Gama sendo a maior delas.
Essas são duas pequenas frustrações, porém, que não sei como a sua banca avalia. Deixo essas reflexões para que você mesma julgue a partir dos filtros que a tornaram uma excelente escritora.
2. Um detalhe que importa para a sua argumentação foi a ordem que escolheu para os seus argumentos. Claramente o racismo tem mais impacto sobre o trabalho análogo à escravidão do que a falta de informação. Não é por desconhecimento legal que as pessoas têm o direito de abusar dos limites laborais de um ser humano, além de termos um outro problema: nos grandes centros urbanos há muita gente submetida a ilegalidades trabalhistas por desconhecimento, mas essas ilegalidades não ultrapassam os limites corporais desses trabalhadores.
Sendo assim, o clímax argumentativo estabelece que o seu argumento mais forte venha depois, por pelo menos dois motivos: a melhor maneira de manter o leitor interessado no texto é não quebrando expectativas, tornando a leitura gradativamente mais interessante; além disso, você precisa provar ao leitor que não travou no meio da leitura e pensou num argumento qualquer para preencher espaço. Por isso, seria mais adequado inverter a ordem dos seus argumentos.
3. Abaixo, alguns raros erros que consegui encontrar:
O filme norte-americano “Harriet” retrata a história de Harriet Tubman, uma das figuras mais relevantes na luta contra o sistema escravocrata na América. Na trama, a protagonista, interpretada pela atriz Cintia Erivo, atua diretamente na concessão do direito à liberdade de diversos indivíduos submetidos a esse regime de segregação, incluindo a si mesma. Hodiernamente, o trabalho escravo não se restringe às cinebiografias, sendo ainda uma realidade no Brasil, potencializada pelo preconceito internalizado e pela falta de informação.
— Perfeito, só com um detalhe sobre o “incluindo a si mesma”, que você poderia trocar para evitar uma ambiguidade aparente quando se associa o “si mesma” ao “regime de segregação”, por causa da preposição “a”.
Em primeiro lugar, faz-se necessário referenciar o livro “A integração do negro da sociedade de classes”(1) de Florestan Fernandes, que trata da discriminação racial no país e de(2) seu papel na dificuldade de inserção da população afrodescendente no corpo social brasileiro. Atualmente, as formas de trabalho análogas à escravidão no território nacional são, em maioria, desempenhadas por minorias, como imigrantes e negros. Na cidade de São Paulo, especialmente, a Secretaria de Inspeção do Trabalho lida frequentemente com a descoberta de cidadãos bolivianos submetidos a condições de ofício desumanas – como baixa remuneração e turnos laborais de longos períodos. Destarte, com a manutenção de práticas de segregação no pais(3), dificulta-se (4) absorção integral de grupos vulneráveis à sociedade, como discutido na obra do sociólogo brasileiro, mantendo-se um ambiente propício à ocorrência de sistemas de trabalho hostis.
1 – Vírgula, porque só há um autor daquele título.
2 – Da discriminação e DO seu papel. Paralelismo.
3 – País.
4 – Esqueceu o artigo. Se só pode ser definido, tem que vir o artigo definido.
— Um detalhe sobre a argumentação. O exemplo dos bolivarianos sugere xenofobia, que devia ser inclusa como argumento.
Outrossim, a carência de informação também atua na permanência da problemática. Segundo a Declaração Universal de Direitos Humanos, todo indivíduo tem direito a condições de trabalho dignas e favoráveis, incluindo proteção contra o desemprego e remuneração adequada. Contudo, apesar do que é afirmado no documento promulgado em 1948 pela Organização Mundial das Nações Unidas, a dignidade do trabalhador no país ainda não é assegurada em sua totalidade, visto que práticas(1) de serviço como a troca de mão-de-obra por moradia ou alimentação, a falta de frequência salarial e as jornadas de trabalho maiores que o estipulado por lei não garantem o bem-estar do proletariado e são formas de ofício atuais da escravidão, ainda pouco discutidas. Assim, sem o conhecimento da população sobre os diversos critérios que incluem o trabalho ilegal no Brasil, este continua a perdurar.
1 – Aqui seriam condições de serviço, em vez de práticas.
Portanto, o preconceito racial e a ignorância popular constituem agentes que influenciam a ocorrência do cenário hodierno. Mesmo com legislações que condenam a escravatura e (1) suas vertentes, esse sistema de trabalho, que deveria ser tido como irrepetível e reprovável, ainda se expressa em seus formatos contemporâneos. Logo, entende-se a necessidade de combate a essa realidade, com atuação direta do Estado e da sociedade civil, visando a(2) promoção do bem-estar coletivo, tal como realizado por Harriet Tubman.
1 – A escravatura e AS suas vertentes. Paralelismo.
2 – Crase.
Acho que não receberia nota máxima, mas por detalhes que nem de longe te tirariam de uma disputa pelas maiores notas do vestibular. Excelente texto!
See lessNecropolítica e poder
Mr.Crozma
1 - Tese suspensa. 2 - A necropolítica brasileira. 3 - Exposição ou argumentação. 4 - Norma culta. 1. Os temas que você está se propondo a fazer são bem mais difíceis do que os da Vunesp, então a ideia é positiva por te manter em contato com conceitos que servirão de base para o seu posicionamento nLeia mais
1 – Tese suspensa. 2 – A necropolítica brasileira. 3 – Exposição ou argumentação. 4 – Norma culta.
1. Os temas que você está se propondo a fazer são bem mais difíceis do que os da Vunesp, então a ideia é positiva por te manter em contato com conceitos que servirão de base para o seu posicionamento na prova. O problema é você se acostumar com isso e montar estratégias a partir daí.
Em temas polêmicos, não há razão para suspender a tese e apresentá-la só ao final do texto. Talvez, inclusive, a suspensão tenha feito com que você não visse a polêmica: necropolítica, o que o Brasil tem a ver com isso?
2. No Brasil, a necropolítica está consolidada na discussão das políticas de segurança pública e do racismo, de forma que eu dificilmente imagino a banca cobrando um tema desses sem oferecer textos de apoio que o direcionassem a esse debate. Nesse sentido, quero manifestar a minha leve frustração ao ler dois argumentos distantes do Brasil tanto no espaço quanto no tempo. Apesar disso, compreendo a dificuldade de interpretar o tema naquele formato do link.
3. Algo que me chama a atenção nos seus argumentos é o caráter expositivo que eles ganharam por se concentrarem em explicar exemplos. Acredito que o seu texto tomou esse formato porque você compreendeu o tema como se tivesse que explicar o conceito do Mbembe, em vez de relacioná-lo à realidade brasileira.
De toda forma, devo dizer que o exemplo não encerra discussões. Eu posso apresentar vários exemplos de busca por dinheiro/poder que não resultaram em genocídio, e o mesmo vale para a formação de ideias discriminatórias, e aí a sua estratégia argumentativa se esvazia. Um exemplo fecha o outro.
O ideal é você pensar o argumento como Tópico Frasal + Explicação do Tópico Frasal + Aprofundamento Argumentativo (com combinação de estratégias argumentativas). O exemplo é o acessório que, em poucas linhas, ilustra aquilo que você esclareceu, que era a razão maior por trás de um mero exemplo.
Porque, explicando a sua declaração (a busca pelo poder e pelo dinheiro causam a necropolítica), você perceberia a brecha que isso tem quando você analisa a democracia. O certo seria mesmo não buscar poder e dinheiro? Não explorar regiões? Então é muito importante tomar o cuidado de não partir para o exemplo e deixar que o leitor tire conclusões precipitadas sobre o que você queria dizer.
Às vezes você estava pensando em como a democracia consegue barrar o autoritarismo pelo sistema de freios e contrapesos institucionais (um Poder fiscaliza o outro), mas o corretor não vai poder presumir o que você sabia porque já na segunda frase havia uma técnica de persuasão. Vai com calma, você ainda tem um bom espaço para escrever.
4. Todos os erros que encontrei:
A necropolítica, termo cunhado pelo pensador camaronês Achille Mbembe, reflete o poder de alguns Estados ao decidir quais indivíduos devem viver e quem deve morrer. Tal fato pode ser explicado nas motivações, geralmente econômicas ou ideológicas.
O primeiro motivo para o problema, fator econômico, é notório,(1) a busca pelo dinheiro e pelo poder que traz(2). Isso pode ser visto, hodiernamente, no atual genocídio cultural uigure, no oeste da China, ligado as(3) riquezas minerais da região, e por este grupo possuir crença e hábitos distintos do resto da China, herdeiros da dinastia Han. Com efeito, esse temor chinês gera a destruição desse grupo(4), seja em razão das execuções ou pela(5) morte cultural, impondo a cultura Han para o povo islâmico.
1 – Aqui caberia o dois-pontos, além de você não precisar explicar o que o corretor teria entendido, que o primeiro motivo era o econômico. Você, inclusive, usa esse “primeiro motivo” para evitar a repetição da palavra.
2 – Quem traz?
3 – Crase. Ligar a algo.
4 – Repetição da palavra ‘grupo’.
5 – Falta de paralelismo: em razão de… e de…
Outro ponto,(1) é que as relações de poder negativas podem ter raízes ideológicas, relacionadas com a formação de maiorias com ideias descriminatórias(2). Um grande exemplo é o Nazismo alemão, cuja crença estava na superioridade da raça ariana. Tal pensamento (3) ligado a(4) difusão do humanismo darwinista, que entendia haver grupos humanos superiores, (5) homem branco. Com efeito(6), realizaram o genocídio mais conhecido em toda a história, o massacre dos judeus.
1 – Vírgula separando sujeito e verbo. Cuidado com a mudança de hábitos coesivos. Nos treinos, essa parte automática é pra diversificar repetidamente. se vai usar “em primeiro plano” e o corretor não reclamou, use-o sempre.
2 – Discriminação, com ‘i’.
3 – Comeu um “era” aqui?
4 – Crase.
5 – Aqui também era uma oportunidade de dois-pontos e era legal usar o artigo “o”.
6 – Esse conectivo não diz nada, é inerte, mas o problema maior não é a improdutividade dele, mas repeti-lo. Há tantos recursos coesivos que a repetição de algum deles é vista com um olhar bem punitivo.
Nesse sentido, é necessário reforçar o papel da democracia nos Estados modernos, além positivar os direitos fundamentais, (1) que todos indivíduos, sem exceção, devem ter acesso.(2) Entender que o modelo democrático liberal não é perfeito, mas é a melhor ferramenta da humanidade frente esses tipos de atrocidades.
1 – A que. Todos os indivíduos devem ter acesso a os direitos fundamentais.
2 – Esse “entender” é uma continuação do “é necessário”, então não podia ser separado por ponto final. Ficaria uma frase gigante e direta, um problema ao qual você deve sempre se atentar.
Seu texto tem qualidades, informações novas, poucos erros e uma quantidade boa de conectivos. Detalhes de aprofundamento temático seriam difíceis de cobrar e, portanto, cabe uma recomendação: não deixe de treinar com algum tema que tenha a estrutura da prova, até para treinar a sua interpretação temática, que é o que me preocupa neste momento contigo.
Valeu, Rodrigo! Mantenha essa pegada que tu vai chegar pra prova.
See lessO sistema carceráde rio brasileiro e seus efeitos no século XXI
Mr.Crozma
1 - Sobre que temas escrever? 2 - Autoria dissertativa. 3 - Defina o problema. 4 - Norma culta Fico preocupado quando os vejo treinando temas que não cairão no Enem. Quando o tema de 2020 usou a palavra "estigma", muitos candidatos a ignoraram e foram escrever sobre doenças mentais. Ora, por que acrLeia mais
1 – Sobre que temas escrever? 2 – Autoria dissertativa. 3 – Defina o problema. 4 – Norma culta
Fico preocupado quando os vejo treinando temas que não cairão no Enem. Quando o tema de 2020 usou a palavra “estigma”, muitos candidatos a ignoraram e foram escrever sobre doenças mentais. Ora, por que acreditaram que o Enem iria cobrar a solução para as doenças mentais, um tema tão técnico, de conhecimento tão inacessível à população não graduada? É o mesmo problema com o tema das prisões: complexo, inacessível e até cínico de ser cobrado.
Com isso, é a obrigatoriedade da proposta de intervenção do Enem que deve servir de norte para você imaginar qual tema estará sendo cobrado. Um outro exemplo de como a proposta importa é que temas com solução única ou recém-lançadas também não podem cair, porque deixariam o candidato sem alternativas. Pense no tema da reforma do Ensino Médio. Ela está sendo posta em prática neste ano, a gente nem sabe quais serão os efeitos a médio prazo, então não cairia um tema pedindo soluções para o Ensino Médio.
Vou lhe indicar, então, que tenha sempre um senso crítico quando pegar temas na internet, e aí lembre-se de que os cursinhos também preparam os seus alunos para vestibulares que não têm proposta obrigatória.
2. Vi que toda a sua redação está montada como se desse voz ao que Foucault falou, em vez de você se posicionar como o dono dos seus pensamentos. É como se você tivesse feito um artigo científico, e não uma dissertação-argumentativa. Se você quer soar persuasivo, a sua redação não pode se servir a explicar um autor. Mais: você está correndo o risco de ter um texto expositivo, como claramente foi na elaboração do segundo parágrafo. Autoridades são um mero suporte para ideias que são suas. São um respaldo, não um objeto de análise.
3. Você não pode se deixar seduzir por citar um autor que não trabalha o problema do seu tema. Chega a ser irônico que a frase-tema venha com o elemento delimitador “no século XXI” e o livro trabalhado no texto venha datado de 1975, para falar de um passado que nós brasileiros sequer conhecemos, e há também o elemento regional, “brasileiro”. Você precisa de técnicas para “ir na retinha”, para não se enrolar. É pensar que há técnicas de introdução e você tem que escolher qual delas você vai usar para vários temas. Vai sempre apresentar um autor original? Teria esse autor original para o tema do registro civil, do ano passado? Pense em estar bem treinado para qualquer tema, e você não pode depender ou se vincular dessa maneira a um autor.
Uma forma de não se perder é definir qual é o problema, como ele acontece, quando, por quais causas… Vou pensar nos efeitos do sistema carcerário superlotado:
1. Estigmatização dos encarcerados
2. Criminalização da pobreza pela seletividade penal
3. Laboratório de doenças
4. Mal-estar social
5. Desrespeito aos direitos humanos de uma parte considerável da sociedade
6. Perda de oportunidades de desenvolvimento humano
7. Prejuízo na relação democrática, entre o Estado e a população
8. Não realização das premissas justificadoras da pena de prisão
9. Sufocamento das soluções reais para os problemas enfrentados pelo Código Penal
Esse é um arcabouço razoável de problematizações que você poderia abordar na apresentação do tema. A banca não quer saber dos suplícios da Idade Média quando pensa nos efeitos do sistema carcerário brasileiro atual. Ela vai querer saber qual é o nível de relevância que você dá aos efeitos possíveis e quais deles são passíveis de solução.
Daí lá pelas tantas você abandona os suplícios e passa a falar do que era pra estar falando desde o início. insalubridade, reincidência, mas falta espaço para desenvolver as suas ideias, porque superlotação é premissa, é apresentação de tema. Você tinha era que manifestar a sua opinião sobre esse cárcere superlotado. Sua tese deveria ser sobre isso, mas cadê a sua tese? A sua tese é a de que o Foucault é importante para entender os efeitos do sistema carcerário brasileiro. Bagunçou aí.
Ao não definir o problema, você chegou a propostas que o abastecem! Como posso resolver o problema do sistema carcerário se aumento as penas? É contraditório querer atender à sensação de impunidade num tema em que o problema é o excesso de punição. Também vi uma tendência a falar de redução de maioridade penal… Tudo isso representaria um aumento da população carcerária. Então, Daniel, não se esqueça de definir o problema e ver se essa definição bate com os textos motivadores ou o que eles estão tratando, porque nesse caso eu estou vislumbrando essa possibilidade de você tangenciar os temas de acordo com as primeiras ideias que vêm à sua mente.
4. Vou corrigir erros de norma culta, mas já elogiando o abandono de certas construções que vi na última redação:
O filósofo francês Michel Foucault(1) na obra ”Vigiar e punir”(1975)(2) expõe com clareza a história do processo penal em seu país. Ele passa, portanto, pelos suplícios até chegar às reformas na forma(3) como esse processo(4) foi aplicado. Assim, tal análise torna-se muito útil à temática, em vista da incoerência no ato punitivo, que(5) por sua vez(6) revela mazelas, das quais são(7) importantes de tratar.
1 e 2 – Faltaram vírgulas nessa circunstância de local.
3 – Reforma e forma formam Eco, que é um problema nas dissertações.
4 – Repetição de palavra.
5 e 6 – Vírgulas na expressão explicativa.
7 – Muito cuidado com frases invertidas, você não escreveria “são importantes de tratar as mazelas”.
O livro mostra que(1) antes(2) o poder do estado(3) se aplicava no corpo por meio dos suplícios,(4) não obstante, isso mudou com o confinamento: não era mais sobre o flagelo do apenado, mas sobre o(5) a alma (sua vida controlada pelo tempo)(6). Assim, infere-se que(7) com a superlotação, (8) falta de água, (9) alimentação insalubre e (10) para piorar(11) a ínfima ressocialização(11) o estado(12) detém o tempo, reafirmando apenas (13) sua superioridade. Logo, reverbera (14) sua insuficiência, que gera como resultado a volta dos detentos às infrações e grande revolta na população (já tão inflamada pela sensação de impunidade) (6).
1 e 2 – Vírgula na expressão explicativa. Explicações, detalhes, circunstâncias extras, tudo isso pede isolamento, pede calma para ler e não atrapalhar a leitura. Pense que são expressões por vezes desnecessárias à compreensão da frase, então você quer dar ênfase a esses detalhes, dai a vírgula.
3 – Vi em uma correção sua que você entende que o Estado, entidade pública, deve ser grafado em minúsculo, mas não senhor. Inclusive há exemplos de pontos descontados em redações do manual que lhe indiquei a ler. É fundamental ler os manuais para não cometer esses errinhos bobos.
4 – Não é errado, mas atrapalha a leitura quando o conectivo fica solto, sendo que caberia um ponto-e-vírgula. Já que você constrói situações frasais que aceitam o ponto-e-vírgula, estude esse tipo de pontuação, inclusive para demonstrar conhecimento linguístico, que é o conhecimento que importa para a correção da C1.
5 – Acho que foi erro de digitação.
6 – Não use parênteses para fazer comentários. O certo seria usar um travessão (—), que muita gente usa como traço (-) ou meio-traço (–) por conta do espaço da folha. Parênteses servem a propósitos bem incomuns no Enem, como explicação de sigla, essas coisas.
7 – Faltou a vírgula da frente da explicação.
8 e 9 – Aqui houve quebra paralelismo. Ou você coloca o artigo na frente de toda a enumeração, ou não coloca em nenhuma delas.
10 e 11 – Vírgulas… Você é um cara que gosta de adicionar detalhes, precisa dominar a vírgula nesses casos.
12 – Estado.
13 e 14 – Comeu os artigos sem necessidade. Geralmente essa omissão não é punida quando ela precede um objeto indefinido.
Além disso, o sistema de leis de onde se afirma ”ordem e progresso” tem muitas brechas. Uma delas recai na forma de tratamento de pessoas consideradas ”inimputáveis”. Há dificuldade em um(1) diagnósticos precisos. E(2) mesmo quando da ocorrência destes(3) fica(4) a incógnita sobre os lugares e sobre a eficiência dos mesmos(5). Além disso, a redução da maioridade tal qual a duração para crimes hediondos ainda são desafios que trazem muitos debates para o cenário contemporâneo.
1 – Mais um erro de digitação. Não sei se você comete esses erros escrevendo manualmente. Acho interessante treinar no papel de vez em quando.
2 – “E” não inicia frase. Alguns corretores podem ignorar, porque há divergência, mas eu não arriscaria começar a frase com “E”, “Mas”, “Pois”. A frase tem que fazer sentido por si só. Tu não começa uma conversa com um desconhecido usando “e”. O “Além disso”, por exemplo, traz um “isso” que puxa toda a frase anterior para a inteligência da frase que ele introduz. É o pronome que faz a diferença.
3 – Pediria vírgula, com ou sem o “E”. Acho que você já entendeu a pegada dessas vírgulas.
4 – “Fica” eu sinto que é informal. Pode não ser, eu não sei quais são as barreiras da informalidade que o Enem define, mas, “na dúvida, não coloca”.
5 – “Mesmo” não é pronome pessoal na formalidade. Também fiquei surpreso quando descobri, então pode ser que o corretor deixe passar, mas vale a máxima citada no 4. Nesse caso, ainda houve repetição de palavra.
Por conseguinte, preconiza-se a devida atenção, ou poderá ocorrer um novo ”Massacre do Carandiru”. Logo, para por(1) em prática o exposto por Foucault(2) urge a reformulação no tocante à duração dos crimes (mormente hediondos)(3) pelo Supremo Tribunal Federal, a fim de que haja mais rigor, o que conferirá a satisfação do apelo popular por justiça. Ao mesmo tempo, deverão ser investidas verbas federais para ressocialização, ampliação e construção de novos presídios com fito de minimizar a reincidência. Dessa forma, é possível trazer o equilíbrio tão necessário às mazelas do sistema prisional.
1 – Acento, pôr.
2 – Vírgula.
3 – Já falei dos parênteses.
Sobre a proposta, só uma questão: não é fácil fazer o meio/modo. É preciso que você organize a sua proposta de forma a deixar organizadinho para o corretor só ir contando os elementos da proposta. Eu tive que interpretar que o seu “a fim de que haja mais rigor” seria o modo como se reformularia a pena. Não há tanta necessidade de fazer duas propostas. Só a faz quem está com receio de que o corretor não aceite uma delas ou quem construiu dois parágrafos de argumentação muito distintos, a ponto de precisar realmente resolver um problema de cada vez.
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