Iniciante

Problemas no sistema judiciário do Brasil

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Não há dúvidas que existem vários problemas no sistema judiciário do Brasil. Diante disso, averigua-se que desde o período da colonização brasileira, existe uma falha no sistema judiciário. Tendo isso em vista, o poder judiciário, sendo um dos 3 poderes, tem como papel resolver essas “falhas”, um deles é a corrupção e a falta de acesso à justiça que endossam cada vez mais a importância de se resolver o problema.

Em primeiro plano, podemos destacar a corrupção no Brasil. Segundo o Índice de Percepção de Corrupção (IPC), em 2020, o Brasil registrou 38 pontos – três a mais que em 2019. Desse modo, podemos analisar que o país fez um retrocesso econômico, cultural e social e mostra que o sistema judicial brasileiro é altamente ineficaz no combate à corrupção, já que, não existe uma punição para quem comete esse tipo de crime. É evidente que o nível de corrupção no Brasil é contínuo e não discreto, o que está faltando mesmo é punição.

Além disso, é notório falar sobre a falta de acesso à Justiça no Brasil. Consoante a isso, Mauro Cappelletti diz que “a garantia do acesso á justiça como requisito fundamental é o mais básico dos direitos humanos”, assim, fica evidente que é de suma importância que as pessoas procurem justiça por meio da Defensoria Pública de seu estado. Sendo assim, podemos perceber que o Estado garante aos cidadãos um advogado público – principalmente para pessoas de baixa renda -, mas isso não é suficiente, já que existe uma deficiência na defensoria pública.

Portanto, fica evidente a necessidade de medidas que venham amenizar os problemas no sistema judiciário do Brasil. Por conseguinte, cabe ao Congresso aumentar a punição e criar novas leis para o combate da corrupção. Ademais, é imprescindível dizer que o Estado implante centros de mediação em comunidades de baixa renda para promover e ampliar o acesso à justiça. Somente assim, podemos combater a corrupção e resolver a problemática no sistema judiciário do Brasil.

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3 Correções

  1. Quero manifestar publicamente o meu repúdio a correções vingativas.

    Se a pessoa não consegue lidar com as frustrações esperadas em correções amadoras, há vários profissionais vendendo seus cursos por valores bastante acessíveis, com menção mais do que pertinente a este próprio site.

    Lamento que o ataque tenha sido feito por alguém que teve contato comigo e sabia perfeitamente da minha disposição para atender a pedidos na caixa de mensagens.

    Informo que bani o usuário e comuniquei ao site para que retirem a correção por ele feita. Como não devo usar esse espaço sem oferecer uma correção, faço-a dentro dos meus limites de exaustão, pela hora que problemas técnicos me colocam a escrever.

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    1 – O Judiciário como tema. 2 – Referências específicas. 3 – Expressões autoafirmativas. 4 – Qual pessoa usar?

    Brevemente, porque são 3h da manhã e eu estou reescrevendo o que perdi por tentar enviar o texto anterior sem ter internet.

    1. O Enem não vai cobrar um tema tão amplo, sem elementos delimitadores, o que tornaria quase nula a avaliação da abordagem temática, da possibilidade de fuga ao tema. Procure, portanto, temas que repliquem o estilo de cobrança da sua banca, como são os temas deste site, que possibilitam enxergar claramente qual é o problema que o tema quer ver você trabalhando.

    Treinar a interpretação é sempre muito importante para o Enem, porque tangenciar o tema é pior forma de se descartar o candidato da disputa, já que limita a nota de quem tangencia a 520 pontos.

    2. Referências específicas de dados e citações importantes são bem vistas por corretores que desconsideram a realidade do candidato na hora da prova. Há anos alerto para a cada vez mais comum cobrança de temas que beiram o exótico. Nesse sentido, muito dificilmente você ou qualquer aluno de cursos de excelência no Brasil teriam memorizado dados que se encaixassem perfeitamente no tema do registro civil. Essa forma de estudar é um risco que você corre o risco de criar um cenário irreal para a prova, o que é completamente desnecessário.

    Link no meu perfil vai direcioná-la aos Manuais de Correção do Enem (2019). Sobre a competência 2, vá nas páginas 10 e 11 para descobrir quais as possibilidades de repertório que você tem. Vai ver que dados, tão alardeados como uma necessidade argumentativa do seu texto, são avaliados no mesmo nível dos exemplos. Vai que o conhecimento sobre uma celebridade vinda do BBB tem o mesmo valor do argumento fundamentado em citações de especialistas do Direito. Portanto, há que se treinar as redações de acordo com aquilo que lhe é mais acessível, e eu tenho sinceras e respeitosas dúvidas da capacidade do cérebro humano para a memorização de dados e citações específicas para a enorme variedade de temas que o Enem pode cobrar.

    Outro ponto relevante sobre isso é que muitas vezes as referências específicas vêm de consultas direcionadas, o que é extremamente errado para o treinamento de prova. Para o Enem, você deve simular as condições da prova: cronometrar, sem fazer consultas externas, tema surpresa, folha de papel (com cuidado nas rasuras) nas dimensões corretas e, de preferência, fazendo algum bloco de exercícios logo em seguida.

    Falei de dois erros que estou sentindo você cometer na sua preparação. Agora falarei de dois pontos textuais que vi na sua redação.

    3. O Enem é um debate público e nacional, com opiniões que precisam ser respeitadas e ouvidas. Chamei de expressões autoafirmativas as seguintes: “não há dúvida”, “é evidente”, “é notório”, “fica evidente” e “somente assim”. Essa última, então, me deixa horrorizado sobre como foi sendo incorporada nos textos acriticamente, só porque apareceu numa redação nota mil. E se o corretor conhecer uma outra proposta de intervenção? Ou, pior: se a sua proposta de intervenção ele souber que funciona de jeito nenhum? Aí você cria uma brecha argumentativa completamente desnecessária. O mesmo vale para “não há dúvidas” e o resto: e se o corretor tiver dúvidas? E se não ficar evidente o que você escreveu?

    Essa é uma responsabilidade que você chama para as suas afirmações sem qualquer motivo. Opte por “Muito se discute sobre os problemas do Judiciário…”, “é possível observar que…”, “pode-se concluir pela…”, “É importante, portanto…”. Pegou a vibe?

    Vamos para a última observação,

    4. Vi que o seu texto usa a 1ª pessoa do plural em alguns casos e usa a 3ª pessoa em outros. Evite essa mistura. A recomendação é usar sempre um ou sempre outro, para manter a coerência discursiva. A questão é que, se o Enem gostasse de 1ª pessoa, liberaria o singular também, como outros vestibulares fazem (Uerj, por exemplo). Então, é melhor se afastar do pensamento em equipe no Enem.

    Bom, eu tinha feito uma correção muito maior do que esta, então imagino que eu deixei algumas ideias soltas e estou super disposto a esclarecer qualquer coisa que eu tenha falado. Não quero que as minhas poucas palavras sobre a sua preparação não sejam encaradas como importantes por você. A segunda observação, em especial, pode trazer muita insegurança e até desconfiança sobre o que outras pessoas possam ter falado a respeito dos dados no Enem, mas prometo esclarecer qualquer dúvida que você me fizer na Dm. Por ora, são 4 da manhã e eu estou exausto. Sei lá de onde tirei forças para escrever novamente esta correção. Ah, sim, foi do meu repúdio ao comportamento daquele rapaz. Fui!

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  2. Olha, eu sou meio novato e estou voltando com os estudos de redação agora, então não espere uma nota nessa correção

    PRIMEIRO PARÁGRAFO
    – Achei muito bem construída a introdução, mas acho que falta algum tipo de repertório aqui, como por exemplo, já que você comentou dos problemas no sistema judiciário desde o passado talvez valesse comentar algo do fim da ditadura militar, quando até mesmo políticos corruptos e torturadores foram perdoados. Tirando isso, a introdução tá PERFEITA

    SEGUNDO PARÁGRAFO
    Pra ser sincero, não tem nada de errado aqui kkkk. A unica coisa que me incomodou foi;
    “o que está faltando mesmo é punição.”
    Assim, cê não foi especifica nem nada, mas só a palavra “punição” pode dar aquela ligeira impressão de que você vai ferir a constituição pro corretor.

    TERCEIRO PARÁGRAFO
    – Eu não consegui identificar onde você quis apontar falta de acesso a justiça. Você fala que a defensoria publica tem uma deficiência, mas não fala qual é ela, e também de que as pessoas devem procurar a defensoria publica do seu estado… Mas tipo, isso não significa que na verdade as pessoas tem acesso SIM a justiça? Daí acabou tornando um tanto improdutivo a citação do Mauro, já que ele fala mais da importância do acesso e não da FALTA de acesso a justiça. Mas acho que a citação dele ainda poderia ser utilizada no final do parágrafo depois de umas mudanças bem especificas.

    QUARTO PARÁGRAFO
    Se era modelo Enem, acredito que faltou MEIO e DETALHAMENTO entre os elementos essenciais para proposta de intervenção. Você colocou agente, ação e efeito, mas esqueceu desses dois. E tem uma parada que me incomodou um pouco;
    “Por conseguinte, cabe ao Congresso aumentar a punição e criar novas leis para o combate da corrupção”
    Como falei antes, isso pode constar como ferir a constituição brasileira, que pode zerar a redação.

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  3. Olá Letícia. Tudo bom? Sou apenas um estudante e vou corrigir sua redação com base nos meus “conhecimentos” tá?

    Vamos lá. Eu senti falta de conectivos (no começo da introdução, por exemplo) ##Porque assim, eu não sei se você sabe, mas é tendência começar a redação com conectivo. Faz todo o sentido.##
    Nos desenvolvimentos eu senti falta de repertório. ##Pelo menos eu não vi, talvez eu não tenha lido.##
    Na conclusão você tem que retomar a tese e apresentar uma Perspectiva/Projeto de Intervenção;
    – O que fazer? Quem fará? Como fará? Com qual verba? Qual o nome do projeto? Qual a consequência? ##E aqui eu tô te explicando como fazer uma proposta de intervenção… Ah você já sabe fazer? E tá no seu texto inclusive? Nossaaaa… desculpa eu não vi, sou tão distraído kkkkk ##

    Ah, nome do projeto é novidade da banca, desde 31 de fevereiro do ano passado tornou-se obrigatório, inclusive, você não falou na minha correção, mas eu vou complementar aqui, tem que ser um nome de projeto que contenha três sílabas, possua um artigo definido e possua pelo menos uma palavra proparoxítona. Bom, era só isso, espero que tenha gostado da sua correção no nível das que você faz…. Abraços Letícia.

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