No livro memórias póstumas de Brás-Cubas (1), de Machado de Assis (2), Brás-Cubas (3), fala não ter tido filhos para não transmitir a niguém (4) o legado de miséria do Brasil. Nesse sentido (5), convém afirmar que problemas,(6) como: (7) a corrupção sistêmica no país, fazem a decisão de Brás-Cubas ser tida de modo racional, uma vez que essa problemática auxilia o Brasil a perdurar num cenário de miséria e pobreza, como previsto pelo autor-defunto. Dessa forma, faz-se preponderante a análise das causas do estorvo para deturpar essa herança de indigência. (8) (9)

A princípio, é de suma importância destacar que a lenta mudança de mentalidade da população contribui para a permanência do problema. No filme “tropa de elite” (9), é mostrado uma realidade em que policias corruptos (10) roubam dinheiro público para satisfazer suas vontades individuais (11). Desse modo, é evidente que a mentalidade (12) social brasileira não é tão diferente da vista no longa-metragem, dado que a maioria dos invíduos (13) se baseiam apenas no bem individual e não em um bem coletivo, como visto com os policiais no filme (14) (15). Logo, é preciso que a sociedade passe a pensar no bem comum para mudança do panorama.

Ademais (16), outro agente causador da corrupção é a falta de mobilização social. (17) Na Tunísia, depois de um longo processo de protestos, (18) o governo foi destituído, devido a pressão social (19) (20). Nessa perspectiva, observa-se,(21) com os acontecimentos na Tunísia (22), que a população detém o poder de mudança nos sistemas que englobam a esfera social (23), como o político. Entretanto (24), conclui-se que sem mobilidade populacional para a mudança de um contexto, esse tende a continuar, como no Brasil, o de corrupção (25). Então, é necessário que a população (26) intervenha na problemática para sua transformação.

Portanto, o Ministério da Educação (27) deve iniciar uma reformulação na forma de pensar da população (28), começando na parcela mais jovem, por meio da distribuição,(29) nas escolas, de panfletos que se referem a pensar no próximo e em um bem coletivo e, também, fazer palestras do mesmo assunto, com a presença de tutores especializados no tema (30). Assim, tudo isso será feito não só com o intuito da sociedade se tornar mais ativa no combate a corrupção, mas também de mudar sua mentalidade, para, enfim, o Brasil deixar seu legado de miséria e tornar a decisão de Brás-Cubas errada.

OBSERVAÇÕES

1 – Rec. sem o traço: Brás Cubas.
2 – Somente o sujeito inicial já basta: “Brás-Cubas”.
3 – Repetição no mesmo parágrafo: “Brás-Cubas”.
4 – *Ninguém.
5 – Rec. conectivo de semelhança.
6 – Vírgula incorreta.
7 – Somente o trecho já basta: sem “:”.
8 – Rec. concluir indicando a causa (D1)
e consequência (D2) da tese (Introdução).

9 – *Letras maiúsculas.
10 – *Policiais.
11 – O que a corrupção (argumento) tem haver com a
lenta mudança de mentalidade (Tópico frasal) ?, já
deve deveriam estar interligadas.
12 – Repetição no mesmo parágrafo: “mentalidade”.
13 – *Indivíduos.
14 – Repetição no mesmo parágrafo: “filme”.
15 – Não compreendi muito bem a relação entre
o tópico frasal e a contextualização.

16 – Rec. conectivo de prioridade.
17 – Rec. conectivo de continuidade.
18 – Vírgula incorreta.
19 – Repetição no mesmo parágrafo: “social”.
20 – A falta de mobilização social (tópico frasal) e
a destituição de um governo por pressão social
(argumento), não seriam ideias opostas?
21 – Vírgula incorreta.
22 – Repetição no mesmo parágrafo: “Tunísia”.
23 – Repetição no mesmo parágrafo: “social”.
24 – Rec. conectivo de conclusão.
25 – Vírgulas incorretas (2).
26 – Repetição no mesmo parágrafo: “população”.

27 – *Sigla: MEC
28 – Ficou meio manipulador kk
29 – Vírgula incorreta.
30 – Finalidade? (deve vir em conjunto)

COMPETÊNCIAS/ERROS GERAIS

C1: 120 / Palavras
C2: 120 / Contradição (D2)
C3: 100 / Repetição
C4: 160 / Vírgulas
C5: 160 / Finalidade

RECOMENDAÇÕES (Rec.)

– Analisar os erros
– Diversificar escrita e vocábulo
– Usar corretamente a vírgula
– Atentar-se aos termos
– Leitura e comparação a reds.1000

~ Victor HBL 30 | 09 | 21

“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo” disse o líder Sul-Africano Nelson Mandela (1). De fato, se olharmos (2) o quanto a boa educação contribuiu para o bem de tantos países do mundo, incluindo o nosso, jamais deixaríamos de valoriza-la. (3)

Ao olharmos para o passado do Brasil, veremos que o imperador D. Pedro II retirou o país do limiar da desintegração através de muitos esforços, mas nenhum deles se compara ao da educação (4). Já na era republicana (4.1), depois dos tempos do Estado Novo (durante os anos 30) – (4.2) a educação estava sendo construída aos poucos e o governo (4.3) visava a alfabetização de crianças e adultos e (4.4) um ensino democrático e de qualidade, mais tais planos do governo (4.5) foram interrompidos com a chegada da Ditadura Militar em 1964 (5). (6)

E assim como foi nos tempos do regime militar, a educação tem sofrido com a chegada de um novo adversário: o Coronavírus (7). Com a pandemia, muitos alunos abandonaram as salas de aula temporariamente ou para sempre (8). Segundo dados da Unicef (9), aproximadamente 1,5 milhão de crianças e adolescentes dos 6 aos 17 anos de idade abandonaram os estudos em 2020 por falta de motivação ou motivos financeiros, já que muitos não tem condições de pagar uma boa franquia de internet para assistirem as aulas on-line. (10)

Ademais, aliado aos problemas pessoais dos alunos, há os problemas de gestão do país, cujos governantes se mostram com dificuldades e falta de interesse na formação dos estudantes Brasileiros. (11)

Portanto, seria de grande ajuda, se os coordenadores das escolas, com ajuda de seus respectivos corpos docentes, organizassem mutirões e visitassem as residências dos alunos em estado de evasão e pedissem o apoio das famílias de tais pessoas para resgatá-los de um futuro incerto (12). As vezes só é necessário um pouco de incentivo, e lembremos do que disse o pensador (13) António Gomes Lacerda: “A educação não tem preço, sua falta tem custo”. (14)

1 – ex líder (morreu).
2 – Uma redação dissertativa argumentativa pode ser
escrita na terceira pessoa do plural (objetiva)
ou na primeira pessoa do singular (subjetiva).
3 – Onde está a tese e a conclusão (tema 1 e 2)?

4 – O tópico frasal pode ser escrito
sem argumentos e contendo o tema 1.
4.1 – Data?
4.2 – Informal !
4.3 – Qual ?
4.4 – Vírgula
4.5 – Repetição.
5 – Os erros acima estão relacionados
ao trecho anterior (informação)
6 – Onde está a contextualização
e a conclusão?

7 – O tópico frasal pode ser escrito
sem argumentos e contendo o tema 2.
8 – Segundo tópico frasal?
9 – Deve-se explicar o orgão “(UNICEF)”
“Fundo das Nações Unidas para a Infância”
10 – Onde está a contextualização
e a conclusão?

11 – Rec. 4 parágrafos (I/D1/D2/I)

12 – Onde está o meio?
13 – Todos nós somos pensadores,
basta pensar, entendeu? (sem nexo)
14 – Onde está a conclusão final?

COMPETÊNCIAS
C1: 80
C2: 0
C3: 80
C4: 60
C5: 100

ERROS GERAIS
C1: Informalidade
C2: 1a pessoa no plural
C3: Pouca interligação
C4: Vírgulas, conectivos…
C5: Estrutura e diversificação

DICAS:
1a – Analisar os erros destacados
2a – Ler e comparar redações 1000
3a – Reestruturar e acrescentar conectivos
4a – Adotar um vocabulário mais formal (muito)
5a – Rec. treinar (1x/semana)

A novela da Rede Globo “A força do querer”, reprisada recentemente, traz em sua narrativa a representação da guerra entre policiais e traficantes nas comunidades do Rio de Janeiro. É fato que tanto na trama ficcional como na realidade atual brasileira, essa conjuntura gera enormes prejuízos para a sociedade. Dessa forma, o tráfico de drogas, causado principalmente pela sua cultura nas periferias brasileiras e pela falta de reabilitação e reinserção dos usuários [1] no ambiente social, precisa ser efetivamente combatido.

Em primeira análise, faz-se míster [2] compreender que a cultura e influência do tráfico [3] dentro das áreas periféricas das metrópoles brasileiras [4] impulsiona parte central da relação desse mercado [5]: os vendedores. Em grande parte das favelas do Brasil os indivíduos estão imersos no ambiente da criminalidade desde pequenos e isso condiz com seu comportamento, pois se uma criança presencia o tráfico ela integrará isso a parte de seu cotidiano, parte do que ela é [6]. Recentemente [7] visualizou nas redes sociais um vídeo de um policial que expôs a mochila de um menino [8] de comunidade [9] com armas e pacotes de droga de “brinquedo” [10]. Isso representa como é normal e costumeiro a situação do tráfico para esses jovens [11], o que é extremamente preocupante.

Por outro lado, cabe analisar a situação dos viciados [12], que integram a segunda parte do negócio [13]: os compradores. A falta de clínicas de reabilitação públicas para estes vai continuar criando demanda de drogas, e, [14] mesmo com a reabilitação, se não houver uma política de reintegração social efetiva, é bem provável que eles voltem para o vício [15]. A Espanha tem um bom exemplo de projeto de reabilitação [16], onde os usuários [17], após terminarem o tratamento, recebem crédito para iniciar o próprio micro-negócio, o que funcionaria melhor que lotar [18] um sistema carcerário já precário, como acontece no Brasil.

Assim, é notável que o governo federal [19] , em parceria com os ministérios cabíveis, além de implementarem um modelo de reabilitação como o realizado na Espanha, integrem a imersão dos jovens da periferia em uma campanha anti-tráfico, por meio de projetos que mostrem outras oportunidades de empregos e serviços. Projetos [20] esses que mostrariam [21] a relevância da educação, ética e bem-estar social. Essa interação poderia, enfim, renovar as esperanças de uma sociedade livre do tráfico e com cidadãos evoluídos.

1 – Está vago (Qual tipo de usuários?)

2 – Mister *
3 – Está vago (Qual tipo de tráfico?)
4- Vírgula *
5 – Está de difícil compreensão:
( “parte central da relação desse mercado)?
6 – Rec.: Utilizar o argumento pós tópico frasal
(somente em seguida você contextualiza)
7 – Vírgula *
8 – Vírgula *
9 – Está vago, “de comunidade” (qual comunidade?)
10 – Drogas de brinquedo ?
11 – Está vago, “esses jovens” (quais jovens?)

12 – Está vago, “dos viciados” (viciados em que?)
13 – Novamente vago, “do negócio” (que negócio?)
14 – Vírgulas inadequadas e em excesso
15 – Viciados voltam a ser viciados? (“voltem para o vício”)
16 – Repetição em mesmo parágrafo (“reabilitação)
17 – Vago, “usuários” (usuários de que?)
18 – Trecho coloquial, ou seja, cotidiano (“melhor que lotar”)

19 – (GOV)*
20 – Repetição em mesmo parágrafo (“projetos”)
21 – Não irão mostrar? (“mostrariam”)

ERRO GERAL: Falta de conectivos

Competências
I – 80
II – 120
III – 80
IV – 40
V – 120

Nota: sua redação está muito indireta e pouco coesiva, além de
alguns trechos de difícil compreensão pelo corretor, com inadequações
a norma culta, como séria precariedade de conectivos (por ex.). Portanto,
recomendo que: Revise e concerte a estrutura, adotando um vocabulário mais
rebuscado e acrescentando mais sinônimos.