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Tema: Sexo Título: A saúde atribuída através do sexo. Modelo ENEM, por favor :)
Mr.Crozma
1 - Temas ENEM. 2 - Conectivos. 3 - Frases gigantes. 4 - Matérias em que você deve focar. 5 - Tudo o que eu consegui encontrar 1. O Enem pode até, num outro governo, falar sobre o assunto (e não tema) sexo, mas nunca vai pedir um tema com aspectos positivos, obrigando o candidato a inventar problemaLeia mais
1 – Temas ENEM. 2 – Conectivos. 3 – Frases gigantes. 4 – Matérias em que você deve focar. 5 – Tudo o que eu consegui encontrar
1. O Enem pode até, num outro governo, falar sobre o assunto (e não tema) sexo, mas nunca vai pedir um tema com aspectos positivos, obrigando o candidato a inventar problemas para conseguir apresentar uma conclusão propositiva. Eis o grande problema que fez com que vários colegas apontassem problemas na construção de suas ideias: este não é um tema Enem!
Você terá muitos problemas se adotar a estratégia do Enem para qualquer tema que aparecer nas suas provas. É provável que a sua professora tenha outras intenções com ele, e aí é importante você perguntar a ela quais são as outras formas de concluir um texto dissertativo-argumentativo. Dou alguns exemplos: conclusão por ironia; por metáfora; por questionamento… A propositiva é só uma, a mais comum de ser cobrada em vestibulares, mas nem de longe a mais legal de se construir. É aí que reside a diferença entre o cursinho e o colégio: no primeiro, você não tem a obrigação de escrever bem, basta ser funcional – cumprir as funções que estão no edital da sua prova -, ao contrário do segundo, que te prepara para a vida.
2. Com a cabeça no Enem, inventar no uso de conectivos é simplesmente LOUCURA. Você repetirá os seus conectivos preferidos o ano inteiro, enchendo o saco do seu professor, porque na correção oficial o corretor estará lendo o seu texto pela primeira vez. Seja diferente na escolha dos seus preferidos, mas use-os à exaustão nesta reta final.
Isso porque errar em conectivos significa perder pontos na competência mais fácil de gabaritar. Se você usar um conectivo de tom adversativo no lugar de um conclusivo, isso é falta grave, então não invente em conectivos, principalmente nos que ligam parágrafos.
Mais uma vez: no contexto do colégio, invente, crie, teste; no vestibular, nem pensar. As redações nota mil são um porre de ler.
3. Abaixo você verá uma lista enorme de erros que você poderá evitar com uma estratégia de redução do tamanho das frases. O ideal é que cada frase ocupe em torno de 1.5 e 2 linhas. Isso não é uma regra, mas se você escrever várias frases com uma média muito acima disso, desconfie que possa estar fazendo algo errado. O terceiro parágrafo foi todo escrito em uma única frase, e isso é um erro: se a maioria dos seus parágrafos for escrito em frase única, sua nota na competência 1 não passa de 120.
Se você simplificar, vai garantir pelo menos um 160, até porque o 200 é muito difícil. Dói dizer isto, mas o Enem pontua mais quem não se complica e pune quem arrisca, quem tenta sem sucesso fazer construções frasais mais complexas. Eu anoto os seus erros e vou explicar cada um deles porque quero te dar a chance de aprendê-los e ter o prazer de escrever, mas não acho que a sua estratégia para a prova deva ser estudar cada um destes erros; se quiser, passe reto por eles. Corrijo-os também porque ela é pública e pode ajudar outros colegas.
Pra você, que escreveu 396 palavras, o ideal seria reduzir o tamanho do texto e escrever até em frases simples, diretas, sem ousadia; isso te impede de subir aos 200 pontos na C1, mas te afasta dos 120. Vai da estratégia que achar melhor para os seus objetivos.
4. Fiz, porém, uma lista de erros mais comuns na sua redação.
Esse/Este: numa prova de redação você raramente vai fazer uso do esTe. Com o T, o pronome se refere ao que está na frente. “O problema é este: falta de miojo em casa.” Quando se referir ao que vem atrás, use sempre o S.
Paralelismo: sempre reflita sobre o que conecta os seus complementos. É esse paralelismo que torna a leitura mais agradável, então não poupe repetição de preposições. Raramente a omissão desses termos é necessária. Vale a pena estudar isso por fora.
Posso dizer a mesma coisa sobre a vírgula em orações adverbiais. Se eu for escrever muito sobre isso aqui, a correção vira um livro.
Palavras sem sentido: o corretor percebe quando você usa uma palavra estranha para evitar a repetição, mas isso torna a leitura complicada, traz até dor de cabeça. A repetição “rara” não impede você de conseguir 200 na C4; já a perda de sentido da frase pode complicar até nos quesitos argumentativos. Seja bem consciente na troca de palavras e treine bastante justamente as palavras que você percebe que mais repete. Cuidado com as substituições oferecidas pelo google. Confie num dicionário.
5. Todos os que eu encontrei, com a ressalva que já fiz: é possível reduzir o suficiente para alcançar 160 na C1 até o dia da prova. Confia nas dicas que eu passei? Apesar dos vários erros, sua C1 ainda pode ser avaliada no 120 pela proporção com o número de palavras. Evitando os erros repetidos, você aumenta bem as suas chances de 160 na C1.
Na série “Educando sexo”(1) a sexóloga, mãe de Otis (o protagonista)(2) relata a importância de praticar o sexo após a 1ª(3) vez feita(4), que baseia-se em obter mais saúde física e psicológica, como a produção de serotonina, o hormônio da felicidade. No entanto, trazendo estas(5) verdades para a realidade, sabe-se que a prática exagerada desse(6) ato sexual mencionado anteriormente(7),(8) pode resultar em vício, isso é,(9) a necessidade(10) de relacionar-se intimamente com outros indivíduos.
1 – Vírgula pro adjunto adverbial com mais de 3 palavras.
2 – Digamos que você não vai usar parênteses na sua prova de redação. Aqui use vírgulas.
3 – Sempre por extenso: primeira.
4 – Feita o quê? Essa frase ficou incompleta ou sem sentido.
5 – Essas.
6 – Você não citou nenhum ato sexual em específico; ele é genérico: de um ou de qualquer ato.
7 – Aqui houve um pleonasmo que talvez possa ser explicado pelo erro do “desse”. Se fosse “esse”, já era certa a sua “menção anterior”. Lembre-se da explicação sobre o Esse/Este no ponto 4.
8 – Vírgula separando sujeito e verbo. Esse é o problema das frases gigantes. Você claramente sabe que não pode separá-los por vírgula, mas se esquece quando está há muito pensando naquela frase.
9 – Aqui são dois erros. O primeiro é que a expressão é “isto é”, sempre “T”, mas você não vai cometer esse erro porque o mais grave é que nunca fará sentido você usar uma expressão para repetir ideias que você acha que o corretor não entendeu: isso é sinal de que você mesma crê que não escreveu bem aquela frase e que ela precisa ser reescrita. “Ou seja” e “isto é” a partir de hoje estão proibidos nas suas redações, ok?
10 – Essa “necessidade” é mais específica; uma necessidade “anormal” para se tornar efetivamente um vício.
Ademais(1), a fonte informativa UOL conscientiza que(2) segundo médicos(3) como ginecologistas, psicólogos, e neurocientistas, afirmam que praticar o sexo pode ser muitíssimo benéfico para aliviar o estresse, combater a insônia, aliviar dores de cabeça, e (4)também(5) contribuindo para o bom humor juntamente(6)* a disposição para lidar com diversas situações negativas ou não(7). Entretanto, destaca-se que(8) por assuntos íntimos ainda serem tratados como inadequados na atualidade, observa-se(9) que(10) apesar de o sexo ser uma ferramenta facilitadora, ainda assim há de ser normalizada a distribuição de informações sobre tal ato sexual, para que(11) desta(12) forma(13) a população nacional venha a tomar mais conhecimento sobre este(14) meio que não somente serve para o prazer, mas também(15) para atribuir saúde aos demais envolvidos.
1 – O segundo parágrafo é onde você começa a argumentar, uma função completamente diferente da que é exercida pelo primeiro, então não fará sentido nunca uma adição aqui; faz, sim, sentido no terceiro parágrafo, que cumpre a mesma função argumentativa que cumpre o segundo parágrafo.
2 e 3 – Vírgula. Sempre que você se referir a um “conforme”, “segundo”, vai querer dar ênfase a essa autoridade, então usará vírgulas para destacá-la. Tem uma regrinha de português que justifica essas vírgulas também: oração adverbial conformativa pede vírgulas, mas acho que assim é mais difícil de entender kkkk.
4 e 5 – “E também” é uma redundância, mas o “também”, nesse caso, é aceito como uma ênfase na adição, e essa ênfase deve ser apontada com as vírgulas. Sem elas, redundância desnecessária. Não há necessidade de dar essa ênfase, inclusive.
6 – Juntamente também é uma adição diferente, acentuada, e vai precisar de destaque com a pausa da vírgula, mas por que não usar o “e”? Nesse caso, além da ausência de vírgula, houve o problema da crase: junto a alguma coisa.
7 – Negativas ou positivas. Esse “não” quebra a expectativa do leitor.
8 – Vírgula na oração adverbial causal.
9 – Destaca-se, observa-se… Eco para ser evitado.
10 – Vírgula na oração adverbial concessiva.
11 e 13 – Vírgulas para destacar a expressão explicativa/conclusiva.
12 – Desta/Dessa.
14 – Este/Esse.
15 – Aqui o problema é a ideia: prazer e saúde não estão na mesma categoria?
Diante desse ocorrido(1), vale mencionar e explicitar(2) que a prática com bastante frequência do sexo pode ser um problema na vida do indivíduo, pois(3) segundo psicanálises(4)(5) os hormônios provocados pelo ato sexual —como o homônio do prazer—(6), se constantemente(7) obtido(8) por este(9) meio íntimo, os estímulos neurológicos tornam-se uma necessidade, o(10) qual o praticante ficará obstinado a obter, e incapacitando-o em sua relação intrapessoal, ou seja(11), não tendo(12) o controle sobre suas emoções, (13)consciência e (14)foco nas diversas outras áreas de sua vida.
1 – Não houve ocorrido algum no texto até aqui!! É adição: ademais, além disso. Inverteu os parágrafos na hora de passar pro site?
2 – Mencionar e explicitar num mesmo parágrafo determinada declaração me parece contraditório. Acho que você quer assumir para si tamanha responsabilidade como a de explicitar. Sê humilde, mantenha-se nas menções.
3 e 4 – Vírgula da oração adverbial conformativa.
5 – Psicanalistas.
6 – O travessão tem espaço, tá? “sexual — como o hormônio do prazer —, se”.
7 – Não é da constância que você está reclamando. É do exagero.
8 – Obtidos. Plural na frase gigante.
9 – Esse/Este.
10 – A qual (felicidade) ou os quais (estímulos neurológicos). Preferível “a qual”.
11 – Mesmo problema do “isto é”.
12 – Quem “não tendo”? Os estímulos neurológicos? Olha o problema da frase gigante aí de novo.
13 e 14 – “Suas” não se aplica a consciência e foco, então você deve repetir o pronome: suas emoções, sua consciência e seu foco, de preferência com o artigo definido. “Sobre as suas emoções, a sua consciência e o seu foco”.
Contudo(1), faz-se necessário o agir do Ministério da Saúde(2) juntamente ao Ministério da Comunicação(3) quanto a(4) conscientização da população(5) dos(6) demais benefícios consequentes da prática do sexo, como(7) por exemplo(8)(9) desenvolvendo(10) palestras com profissionais especializados na área sexóloga esclarecendo(11) os atributos da relação intimamente sexual. Todavia(12), para que seja(13) formado(14) jovens conhecidos(15) do vício sexual, com o objetivo de disseminar(16) pessoas que possam não sofrer tal problema social e íntimo, é mister que aja(17) uma ação do Ministério da Educação objetivada à estruturação e(18) encaixe de professores sexólogos que não apenas instruam os alunos, mas também conscientizem os estudantes dos possíveis problemas exaltados. Desta(19) forma, aos poucos conquista-se(20) a resolução do vício sexual e(21) desconhecimento da saúde atribuída(22) através(23) do sexo.
1 – Portanto. Nada de inventar.
2 e 3- Vírgulas de novo.
4 – Crase.
5 – Comunicação, conscientização, população. Eco, evite-o.
6 – “A respeito dos”, ou “sobre”.
7, 8 e 9 – Mais uma vez, o problema é de pleonasmo: o “como” já introduz um exemplo; se quiser enfatizar, ponha a segunda expressão entre vírgulas. E, não, essa ênfase também não é necessária.
10 – Quebra de paralelismo: “o agir” pede “o desenvolvimento”.
11 – Assim como aqui pede “o esclarecimento”, ou: “de forma a esclarecer os atributos”. Evite o gerúndio, ele empobrece a relação entre as orações.
12 – Não era esse o conectivo que você queria usar meeesmo! Todavia não é adição.
13 e 14 – Sejam formados jovens.
15 – Informados. Ser conhecido tem um sentido bem diferente. Conhecedores, no máximo. Conscientes. Palavra demais no texto traz esse tipo de problema também.
16 – Informar também. Se o objetivo era evitar a repetição, alertar. Prefira a repetição em lugar de usar palavras desconhecidas! Mudar o sentido da frase é muito mais grave.
17 – Haja. Verbo haver.
18 – Objetivada à estruturação e AO encaixe. Paralelismo de novo.
19 – Dessa/Desta.
20 – Aos poucos se conquista. Menor dos seus desvios.
21 – A resolução do e do.
22 – Obtida, alcançada, conquistada, recebida. Atribuir é outra coisa.
23 – Nunca use “através”. Use “por meio de”. Através é um termo da física, atravessar.
Se restaram dúvidas, minha DM segue à sua disposição! Dessa vez a redação veio sem erros de digitação e por isso fiz questão de corrigi-la. Foco nos 4 primeiros pontos que destaquei, ok? Até a próxima!
See lessA necessidade de implementar a educação financeira nas escolas brasileiras
Gu5555
Neste parágrafo >Somente assim, os desastres econômicos ficarão apenas no passado da nação.” Esse fechamento está utópico, sua proposta não vai resolver o problema, até porque nem o governo resolveu. Se você escreve que acabará o problema, parece que vamos entrar nos contos de fada. Prefira rearrLeia mais
Neste parágrafo >Somente assim, os desastres econômicos ficarão apenas no passado da nação.”
See lessEsse fechamento está utópico, sua proposta não vai resolver o problema, até porque nem o governo resolveu. Se você escreve que acabará o problema, parece que vamos entrar nos contos de fada. Prefira rearranjar os verbos
Evasão Escolar em Questão no Brasil (ENEM)
Mr.Crozma
Sem ter informações suas como a idade ou o projeto, torna-se difícil fazer algumas presunções a seu respeito. Espero, então, que receba de bom grado algumas preocupações que tenho a respeito da sua forma de estudar. Começamos pelo começo: tese é adjetivo, é posicionamento, é a firmeza da sua posiçãoLeia mais
Sem ter informações suas como a idade ou o projeto, torna-se difícil fazer algumas presunções a seu respeito. Espero, então, que receba de bom grado algumas preocupações que tenho a respeito da sua forma de estudar.
Começamos pelo começo: tese é adjetivo, é posicionamento, é a firmeza da sua posição a respeito do tema. Dizer o que a Constituição diz é apenas um fato. Adjetivo seria citar que “infelizmente” há evasão escolar, apesar da garantia constitucional. Eu diria, porém, que não há nenhuma contradição pelo direito constitucional não estar sendo posto em prática. Ele é o nosso projeto de nação e, portanto, sempre inacabado, sempre necessitado de vigilância. A razão constitucional apenas revela a importância do tema para a nação, e não exatamente algo que seja um absurdo quando não posto em prática. Use essas reflexões para melhorar a sua abordagem no primeiro parágrafo, já que ele corre o risco de ser avaliado como embrionário, devido à pouca quantidade de palavras que investiu ali. Expor a tese de forma clara e solene é uma garantia de coerência para o resto do texto, que à tese responde com argumentos. Para o corretor, que não te conhece, isso é de extrema importância para avaliar positivamente o seu texto.
Minha maior preocupação, na verdade, é que o seu texto não está mal escrito, mas tem poucas palavras, o que sugere uma leitura prévia a respeito do tema. Bom, isso é perigoso no sentido de criar uma escrita ilusória, que não tende a se repetir na hora da prova. Se você estiver sentindo necessidade de ler sobre o tema, é fundamental que procure melhorar a escrita com temas em que você já tenha alguma propriedade pessoal para falar. Gosta de carnaval? Então escreva sobre carnaval. Tem intimidade com algum deficiente? Então fale sobre acessibilidade. É mais ou menos essa a ideia para quem está começando. Concomitante, você também aprofundará o seu conhecimento em outros temas a partir de leituras mais densas e genéricas. Não é para fazer leitura direcionada, menos ainda para memorizar dados. Dados na hora de um tema fora da expectativa podem ser bem perigosos. Dados retirados dos textos de apoio só servem para alcançar o 120 na C2. Você talvez queira os 200.
Mais do que os 200, você definitivamente não quer fazer um texto curto, e os dados estão te induzindo a pensar que eles não precisam de explicação, que eles se bastam em si mesmos. Ora, imagine-se discutindo com um ser humano escroto: “se abandonaram os estudos por gravidez, a Constituição não tem nada a ver com isso; e a pobreza, que pobreza? Pagamos os impostos e garantimos até comida gratuita para as crianças em escolas públicas!”
Talvez se imaginando a enfrentar um troglodita você consiga entender que dados não bastam. Pense comigo que os dados da gravidez precoce podem, sim, ser complementados por pensamentos sobre políticas de informação, por mais profundidade nas consequências da evasão para essas meninas e por reflexões históricas sobre o papel da mulher no Brasil. Quanto mais você preencher as lacunas, mais o troglodita se apequena.
No segundo argumento, vi que tentou formular causa e consequência. É importante aprofundar com causa da causa e consequência da consequência. Nessas horas, reflexões econômicas, sociológicas, psicológicas, históricas… Enfim, todo tipo de matéria que você possa agregar para legitimar a sua argumentação conta muito.
Na C3, o corretor procura brechas argumentativas, e eu conto algumas que eram para ser evitadas pelo bom escritor que você promete ser. Leia os manuais de correção. Se você sabe como fazer a C5, saberá tranquilamente conquistar os 200 nas outras competências. Link no meu perfil.
Sua prioridade é aumentar a produtividade, nem que seja para garantir uma boa avaliação na C4.
Bons estudos!
See lessObstáculos para a implementação do ensino domiciliar no Brasil (ENEM)[FIXAREI A MELHOR CORREÇÃO]]
Mr.Crozma
Na pandemia eu tinha tempo para fazer correções com calma, com capitulações e até planejamento de texto. As circunstâncias mudaram e têm dificultado as minhas correções, mas agradeço-lhe pelo convite e aqui me faço presente. Seu foco de estudos deve ser a parte coesiva. Há muitos pontos desconexos pLeia mais
Na pandemia eu tinha tempo para fazer correções com calma, com capitulações e até planejamento de texto. As circunstâncias mudaram e têm dificultado as minhas correções, mas agradeço-lhe pelo convite e aqui me faço presente.
Seu foco de estudos deve ser a parte coesiva. Há muitos pontos desconexos porque você está privilegiando a urgência de um repertório reconhecidamente legitimado.
Outro aspecto em que você merece melhorar é na escolha dos argumentos. É até difícil distinguir a alegada “falha no sistema educacional” da “negligência estatal”. Quanto mais específico você for nos seus argumentos e exemplos, mais fácil é driblar contradições/confusões não tão aparentes, como essa a que me referi. Isso me faz pensar até se o tema que você trabalhou tem o estilo do Enem. Este é um caso mais de regulamentação pelo Poder Legislativo do que propriamente um problema do Judiciário ou mesmo do Executivo. Na real, se a maioria da população é contra o homeschooling, não há sequer um problema em não haver uma regulamentação, o que tornaria bem complicado terminar o texto com propostas de intervenção.
Das várias problematizações que eu poderia fazer quanto ao texto que aqui corrijo, cito como prioridades suas as correções que se seguem:
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Elon Musk, fundador de grandes empresas (Tesla, Spacex, entre outras)(1), afirmou por várias vezes em entrevistas que qualquer pessoa pode aprender o que quiser sem necessariamente frequentar uma faculdade, além de dizer que certificados escolares não são requisitos obrigatórios de suas empresas. No contexto nacional(2), existem muitos entraves para a implementação do ensino domiciliar, fruto do conservadorismo do sistema educacional atual,(3) e também(4) por(5) consequência da negligência estatal.
1 – Este é o meu primeiro “evite parênteses”. Pense, por exemplo, em: “fundador de grandes empresas, como a Tesla e a Spacex…”
2 – A fala do Elon Musk não veio como um “contexto internacional”, até porque ele não representa a política internacional no que tange ao ensino domiciliar. O cuidado que estou lhe pedindo é para não perder pontos bobos na C4 por falhar na conexão entre as frases. Aliás, a segunda frase não tem conexão com a primeira, até porque Elon Musk não cita o ensino domiciliar. Há muito a melhorar aqui, exatamente aqui nessa parte da introdução. Se está começando agora, pense em fazer introduções clássicas, guardar as referências para um espaço onde consegue desenvolver melhor.
3 – Este pode ser um erro ou não a depender do n. 5.
4 – O “e também” geralmente é redundante, mas a expressão passa a ser aceita quando o “também” serve para enfatizar a adição. Não sei bem o uso geral é nesse sentido, mas é interessante destacar o “também” entre duas vírgulas, para confirmar a ênfase, ou simplesmente não escrevê-lo.
5 – A preposição “por” se refere a que verbo? Pense sempre em manter um paralelismo entre as preposições: fruto DO… e DO… muitos entraves PARA e… PARA… Inclusive foi essa a dúvida que me impediu de avaliar a vírgula no n. 3.
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Primeiramente(1), constata-se a permanência da estrutura funcional do modelo educacional(2) uma prática errônea que impede o progresso escolar.(3) Na música “Cidade 2000”(4) do cantor de Trap – gênero musical derivado do Rap –(5) Matuê, um trecho da obra artística ressalta os transtornos obtidos pelo modelo de ensino atual, considerando os equívocos da metodologia adotada: “esse sistema falho, ir pra escola é um atraso”(6). Nesse viés, verifica-se o prendimento(7) ao complexo funcional contemporâneo do modelo “ensino-aprendizagem”(8) um impedimento maléfico para a obtenção vantajosa do homeschooling(termo em inglês que significa: ensino domiciliar)(9).
1 – Não existe a palavra. Ela é aceita genericamente, inclusive por mim, mas pense com a cabeça do pior corretor possível. É, ele pune isso aqui. Então, use “em primeiro lugar”. Aliás, já eleja os seus conectores e repita-os à exaustão.
2 – Faltou uma vírgula aqui, mas percebi que havia erros de digitação, então vou evitar comentar de forma aprofundada coisas que você pode já saber, como o tema das orações adjetivas.
3 – Mais uma vez, falta um operador argumentativo que você apresente ao leitor para guiá-lo no que está querendo dizer. Aqui normalmente recomendo fazer uma explicação do tópico frasal, então espero que use um “Isso porque…” ou variações disso. Operadores argumentativos atuam fortemente na sua C3 também, pois te ajudam a organizar melhor as ideias. O seu objetivo no Enem não é tacar um monte de repertórios sem coesão lógica, pelo menos se veio me procurar, pois ainda corrijo pensando no mil.
4 – Vírgula, mesmo caso das orações adjetivas.
5 – Vírgula depois do travessão também existe. O travessão serve apenas para destacar um comentário e, portanto, não substitui a necessidade da vírgula.
6 – Pense em fazer um jogo de palavras, transformando a citação direta em citação indireta. Com isso, cortará as aspas e terá mais mobilidade para desenvolver as suas próprias ideias também.
7 – Tome cuidado para não inventar palavras na busca pela não repetição. “Poucas” repetições ainda são toleradas no nível mais alto da C4.
8 – Nova vírgula de oração adjetiva. Tema a ser pesquisado por ti.
9 – O “não use parênteses” aqui vem junto com um “não use estrangeirismos”. As repetições de palavras que constem na frase-tema são liberadas.
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Ademais, o estado(1) deve ter condutas morais e justas, devido(2) seu poder de interferência na sociedade. Portanto(3), a(4) esferas públicas educacionais,(5) não devem intervir na(6) modalidade(7) de ensino a ser(8) frequentadas pelos estudantes, pois(9) como defende o filósofo contemporâneo Robert Nozick em sua teoria da ética e justiça, o governo(10) tem que fornecer aos cidadãos o consentimento libertário de tomar atitudes, desde que não tire a liberdade dos outros. Dessa forma, percebe-se que o estado(11) pratica decisões imorais(12) ao impedir o ensino domiciliar, como fez o Supremo Tribunal Federal (STF)(13) ao revogar um projeto de lei aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados no ano de 2022(14).
1 – Estado, no sentido que você usou, é sempre grifado em maiúsculo. Existe o Estado e os estados, e acho que você sabe a diferença entre eles, visto que escreveu corretamente lá no último parágrafo. Erro de digitação compromete a minha correção detalhada e deve chamá-lo a atenção para quando tiver que revisar a sua folha de prova. Não descuide da revisão nos treinos.
2 – Devido a + o. Preposição necessária. O uso do artigo é sempre recomendado para a fluidez do texto.
3 – Nunca fará sentido que a segunda frase do desenvolvimento já seja uma conclusão. Aqui é onde você gasta linhas explicando e justificando o seu posicionamento. Da primeira frase eu espero que venha qualquer raciocínio, menos um conclusivo.
4 – Concordância… Ou digitação. Todo desvio conta.
5 – Até agora não te vi colocar uma vírgula separando o sujeito e o verbo, então devo contar como desatenção?
6, 7 e 8 – Concordância também. Por que não pois tudo no plural?
9 – Vírgula, por um novo motivo. Priorize, porém, os erros mais repetitivos.
10 – Maiúscula, no mesmo sentido de Estado.
11 – Sim, Estado.
12 – Pense bem nos adjetivos que você usará, especialmente na hora de concluir. Quando você conclui atribuindo uma relação lógica que não existe, isso anula toda a força argumentativa que pretendia passar. Não existe moralidade em decisões jurídicas. Decisões são legais ou ilegais, constitucionais ou inconstitucionais.
13 – Veja, ao informar que o Supremo Tribunal Federal é representado pela sigla STF, você está dizendo para o leitor ficar atento à sigla, pois ela aparecerá mais vezes no texto. Só que dificilmente você repetirá a sigla, até por conta do problema da repetição evitável dos termos. Por isso, evite meeeesmo usar os parênteses, já que eles não nos servem muito nesse espaço de prova com trinta linhas.
14 – Eu não costumo recomendar usar estratégias argumentativas que excedam o conhecimento do nível médio. É até difícil para o corretor condenar ou aprovar o seu conhecimento jurídico. Eu tenho formação jurídica para criticar isso aqui, mas isso não deveria importar para a minha avaliação, entende? Aí você entra num campo que não vale a pena, ainda mais se você pode trocar as estratégias para exemplos de famosos, analogias com filmes, contra-argumentação do senso em comum, entre outras bem mais simples.
Portanto, o Estado, com(1) apoio do MEC (Ministério da Educação e Cultura)(2) deve reelaborar suas diretrizes – no quesito educacional –, com uma reformulação de leis na Constituição Federal Brasileira de 1988, para(3) fim de legalizar o ensino residencial. Com isso, torna(4) uma sociedade mais justa e moral para todos os cidadãos, levando em consideração a teoria filosófica de Robert Nozick.
1 – Aqui eu peço o artigo, normalmente ele contribui para a leitura agradável.
2 – Vírgula.
3 – Para o fim de legalizar; ou, a fim de legalizar.
4 – Quem ou o que torna uma sociedade mais justo e moral? O “isso” não pode ser, pois ele está precedido de uma preposição, e não de um artigo, estando proibido, portanto, de ser um sujeito, ainda mais estando separado do verbo por uma vírgula. Acabou se tornando um verbo sem sujeito.
Seu foco não deve ser a nota, mas a organização dos raciocínios e o reparo dos erros repetidos que constatei. Estás na faixa dos 700-800.
Fique à vontade para tirar dúvidas sobre a minha correção e, mais uma vez, peço desculpas por não conseguir fazer algo mais aprofundado.
See lessInsegurança alimentar presente na sociedade brasileira
Projeto Redação
Olá, espero que goste da correção! Qualquer dúvida, mande-me uma mensagem. Introdução: A obra cinematográfica ”Garapas” [1] de José Padilha, [2] retrata sobre [3] a fome e a insegurança alimentar, onde [4] uma população [5] desassistida, [6] pelo poder público, por falta de uma política de assistêncLeia mais
Olá, espero que goste da correção! Qualquer dúvida, mande-me uma mensagem.
Introdução:
A obra cinematográfica ”Garapas” [1] de José Padilha, [2] retrata sobre [3] a fome e a insegurança alimentar, onde [4] uma população [5] desassistida, [6] pelo poder público, por falta de uma política de assistência, onde [7] a política clássica é evidente e estabelece padrões entre as relações de classes sociais, na qual os direitos do cidadão são negados. Do enredo fílmico para a realidade, a obra é intimamente ligada ao cenário brasileiro contemporâneo, uma vez que a insegurança alimentar é um problema a ser enfrentado no país. À vista disso, é crucial a necessidade de discutir sobre os alicerces que sustentam esse revés, com foco na desigualdade social e na negligência governamental.
Obs.:
1 – Ausência de vírgula para isolar o adjunto adverbial.
2 – Especifique quem é esse homem. Ele é um filósofo, sociólogo? Fale.
3 – Excesso de elemento sintático. Tire esse “sobre”.
4 – Uso inadequado do pronome relativo “onde”, pois ele deve ser usado apenas para se referir a lugar físico. Substitua por “em que”. O Enem não penaliza você por isso, tá?
5 – Ausência de vírgula para isolar o adjunto adverbial.
6 – Equívoco de vírgula.
7 – Novamente uso inadequado do “onde”.
– Seu repertório é legitimado e pertinente, mas ele foi colocado de forma confusa.
SUGESTÃO:
A obra cinematográfica ”Garapas”, do cineasta José Padilha, retrata a fome e a insegurança alimentar, na qual uma população é desassistida pelo poder público por falta de uma política de assistência, pois a política clássica é evidente e estabelece padrões entre as relações de classes sociais, tendo os direitos dos cidadãos negados.
Desenvolvimento 01:
Nessa perspectiva acerca da instabilidade alimentar, presente na sociedade brasileira, é valido ressaltar a desigualdade existente entre os indivíduos. Historicamente, o país é marcado pela diferença econômica entre seus cidadãos, além de conter fatores que contribuem para a quantidade econômica por uma parcela da população total- tal como a concentração fundiária, diferença econômica das regiões do país, entre outras- [1] Vale [2] ressaltar o começo da pandemia da Covid-19, onde [3] agravo [4] o problema da insegurança alimentar no país ao reforçar a desigualdade econômica entre os brasileiros. Com isso, a falta de recursos para a educação, saúde, áreas sociais, cultura e economia e demais vertentes faz com que o problema da desigualdade aumente, prejudicando a massa trabalhadora. Dessa forma, a desigualdade é um fator agravante da insegurança alimentar.
Obs.:
1 – Tire esse “entre outras”. Isso é muito vago. Poderia ter feito assim: “[…] a concentração fundiária e a diferença econômica das regiões do país”.
2 – Equívoco de letra maiúscula. Poderia ter construído um novo período ali. “Ademais, vale ressaltar o […]”
3 – Uso inadequado do pronome relativo “onde”, pois ele deve ser usado apenas para se referir a lugar físico. Substitua por “em que”.
4 – O correto é “agravou”.
– Senti falta de um repertório sociocultural para fundamentar a sua argumentação. A pandemia, na minha opinião, está parecendo argumento, e não repertório.
Desenvolvimento 02:
Observa-se, além disso, que a omissão estatal também agrava o impasse. Nesse quadrante, embora haja programas que se propõem a diminuir a fome, como o “Fome Zero” e “O Programa Nacional de Alimentação Escolar- PNAE”, a falta de investimentos em programas eficientes que amparem e suportam [1] mais número de indivíduos aumenta a insegurança alimentar. Nesse sentido, com a falta de investimentos para estes programas, causa um aumento de famílias que passam por esse problema, tornando mais agravante. Esse contexto de ineficiência das esferas do poder, [2] exemplifica a teoria das Instituições Zumbis, de Zygmunt Bauman, [3] que a descreve como ativo [4] na sociedade, mas não cumpre [5] seu papel com eficácia.
Obs.:
1 – O correto é “suportem”.
2 – Equívoco de vírgula.
3 – Especifique quem é esse homem. Ele é um filósofo, sociólogo? Fale.
4 – O correto é “ativas”, pois concorda com “Instituições Zumbis”.
5 – O correto é “cumprem”, pois concorda com “Instituições Zumbis”.
– Argumentação boa, mas ainda está superficial. Poderia ter falado as consequências da insegurança alimentar.
Conclusão:
Observa-se, portanto, que medidas são fundamentais para reverter a insegurança alimentar no Brasil, a fim de garantir o direito à alimentação dos indivíduos. Para tanto, cabe ao Ministério da Cidadania – órgão responsável pela proteção do patrimônio histórico, artístico e cultural- realizar investimentos a programas já existentes que disponibilizam alimentos aos sujeitos vulneráveis. Isso deve ser feito por meio de entrega de cestas básicas, auxílio financeiro, [1] refeições distribuídas, com [2] finalidade de amenizar a desigualdade social existente no país. Isso deve ser realizado por meio de recursos concebidos pelo Tribunal de Contas da União, para potencializar programas que combatem a insegurança alimentar. Com essas medidas, a história retratada em ”Garapas” ficará restrita á [3] ficção.
Obs.:
1 – Tire a vírgula e coloque a conjunção aditiva “e”.
2 – Ausência de elemento sintático. O correto é “com a finalidade”.
3 – Aqui deve ser uma crase “à”, e não um acento agudo.
Nota:
c1: 120
See lessc2: 160
c3: 160
c4: 200
c5: 200
Total: 840, parabéns.
A precarização do trabalho no mundo contemporâneo
Projeto Redação
Olá, espero que goste da correção! Qualquer dúvida, mande-me uma mensagem. Introdução: Segundo Oscar Wilde, escritor britânico, “O [1] primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou [2] nação”. Nessa linha de raciocínio, é preciso dar o primeiro em relação à precarização do trabalho nLeia mais
Olá, espero que goste da correção! Qualquer dúvida, mande-me uma mensagem.
Introdução:
Segundo Oscar Wilde, escritor britânico, “O [1] primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou [2] nação”. Nessa linha de raciocínio, é preciso dar o primeiro em relação à precarização do trabalho no mundo contemporâneo, existente na sociedade brasileira. [3] Nesse sentido, a modernização dos meios de produção e o descumprimento das leis trabalhistas são características associadas a essa precarização.
Obs.:
1 – Só será letra maiúscula quando antes da citação direta estiver posicionado dois pontos (:)
2 – Mantenha o paralelismo sintático. O correto é “[…] na evolução de um homem ou de uma nação”.
3 – O repertório foi bom e é legitimado, mas não há pertinência; todavia, ela poderia ser encontrada na produtividade feita pelo repertório, porém não há.
SUGESTÃO:
No entanto, ao seguir essa linha de raciocínio, percebe-se que a sociedade brasileira não tem tido essa evolução, já que parte do corpo social presencia a precarização do trabalho no mundo contemporâneo, o que faz com que o direito ao trabalho digno seja mutilado.
Desenvolvimento 01:
Diante desse cenário, a crescente modernização dos meios de produção corroboram [1] o problema. Durante a primeira Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII, surgiram diversas máquinas e muitas tarefas passaram a ser realizadas de forma mecanizada [2] em fábricas e indústrias, o que fez muitos trabalhadores serem dispensados e ficarem desempregados. De maneira análoga, no atual século XXI, tal impasse persiste e é uma das causas da precarização do trabalho, pois, uma vez que os meios de produção possuem máquinas cada vez mais modernas e eficientes para a realização de tarefas, a mão de obra humana torna-se mais dispensável, ficando à mercê de condições de trabalho degradantes e precárias.
Obs.:
1 – Erro de concordância verbal. O correto é “corrobora”, pois concorda com “a crescente”.
2 – Ausência de vírgula para isolar o adjunto adverbial longo.
Em relação à argumentação, está ok. Só tome cuidado com o tópico frasal, pois você usou as mesmas palavras da tese, use sinônimos para não se prejudicar na Competência 4.
Desenvolvimento 02:
Outrossim, como consequência dessa intensa modernização dos meios de produção e da precarização do trabalho, tem-se o descumprimento das leis trabalhistas. Em meados da década de 1940, Getúlio Vargas, presidente do Brasil da época, criou a Consolidação das Leis Trabalhistas, que garante condições dignas de trabalho, como jornada de no máximo 8 horas e seguro-desemprego. No entanto, com a precarização do trabalho [1] essas leis são descumpridas, visto que as pessoas desempregadas acabam recorrendo a condições pouco dignas de emprego, sem terem seus direitos respeitados, o que demonstra a necessidade de reverter essa situação.
Obs.:
1 – Ausência de vírgula para isolar o adjunto adverbial.
– A argumentação está boa, mas senti falta de um maior aprofundamento. Poderia ter dado alguns exemplos de trabalhos precarizados, como o informal, o qual não garante ao cidadão o direito a férias remuneradas, bem como ao vale alimentação. Além disso, em alguns casos, esse tipo de trabalho não assegura o direito à segurança do indivíduo.
– Cuidado com a retomada da tese, repetiu a mesma coisa.
Conclusão:
Portanto, o Governo Federal [1] deve investir na qualificação de trabalhadores, por meio de* cursos profissionalizantes, que sejam gratuitos e acessíveis a pessoas de todas as idades, a fim de amenizar o desemprego gerado pela modernização dos meios de produção. Ademais, cabe ao Ministério do Trabalho, como instância máxima dos aspectos trabalhistas no país, realizar fiscalizações em grandes e pequenas empresas, por meio de* entrevistas com trabalhadores e donos de núcleos empresariais, com o intuito de garantir que as leis trabalhistas sejam cumpridas. Espera-se, com isso, dar o primeiro passo para a evolução citado por Oscar Wilde.
1 – O recomendável é escrever “governo federal” com as iniciais minúsculas, porém o Enem não vai penalizar você caso faça desse jeito.
* Para evitar a repetição, poderia ter usado: por intermédio de, mediante, a partir…
Nota:
See lessc1: 160
c2: 200
c3: 160
c4: 200
c5: 200
Total: 920, parabéns.
O preocupante crescimento da automedicação pela sociedade brasileira contemporânea
Matheus Oliveira Higo
Olá DenilsonSantoss! Tudo bem?? Sua redação está muuito boa! Gostaria de sugerir que você tome um pouco de cuidado com o "engessamento" do seu texto, embora seus argumentos estejam muito bem harmonizado, sua redação parece um moldezinho em que você foi encaixando suas ideias. Tente trazer mais autorLeia mais
Olá DenilsonSantoss!
Tudo bem??
Sua redação está muuito boa!
Gostaria de sugerir que você tome um pouco de cuidado com o “engessamento” do seu texto, embora seus argumentos estejam muito bem harmonizado, sua redação parece um moldezinho em que você foi encaixando suas ideias. Tente trazer mais autoria a ela por meio da utilização de repertórios mais direcionados ao tema, como o uso de cloroquina na pandemia.
Falo isso, pois minha professora, que é corretora do Enem, me recomendou a fazer isso, posto que o Enem está tentando acabar com modelos prontos.
Outra coisa que você deve tomar cuidado é usar palavras que indicam sugestão, em sua conclusão. Como: “Tal ação pode ser realizada por meio…” O uso dessas palavras incorre em nota 80 na competência 5, independentemente do número de elementos contidos.
Portanto:
C1- 200 (Gramática espetacular)
C2- 200 (Conhecimento do tema, ótimos repertórios e domínio da dissertação argumentantiva)
C3- 180 (Pra mim é 200, porém, creio que um corretor poderia tirar, em virtude do “engessamento” 160+200./2=180 Sua argumentação está muito boa!)
C4- 200 (Texto muito coeso)
C5- 80 (Para mim sua conclusão é 200, porém, em virtude da grade do Enem, você tiraria 80, devido ao uso do “pode”
860
Você tem muito potencial para chegar no mil, ou próximo a isso!
Continue praticando e se atente às dicas que te passei.
Se tiver alguma dúvida, pode mandar msg! s2
Podes corrigir minha redação?
Link: https://psalm.escreveronline.com.br/redacao/tema-o-legado-da-escravidao-e-o-preconceito-contra-negros-no-brasil/
Grato
See lessOs desafios da educação a distância no Brasil
Ângelo.
Oi, td bem? Faz muito tempo que eu não corrijo redação do ENEM, então eu tô meio enferrujado kkkkkk, mas vou tentar ajudar como puder: C1: 120 - Vi muitos erros gramaticais, principalmente de vírgula. C2: 120 - Falta de repertório, especialmente na introdução e no D1. C3: 140 - Argumentação ok, masLeia mais
Oi, td bem?
Faz muito tempo que eu não corrijo redação do ENEM, então eu tô meio enferrujado kkkkkk, mas vou tentar ajudar como puder:
C1: 120 – Vi muitos erros gramaticais, principalmente de vírgula.
C2: 120 – Falta de repertório, especialmente na introdução e no D1.
C3: 140 – Argumentação ok, mas tbm sem repertório.
C4: 140 – Poucos conectivos,e a introdução não está coesa. Obedeça a estrutura dos parágrafos.
C5: 160 Faltou o meio. E organize melhor a sua proposta.
Nota: 680
See lessEspero que não se chateie com a nota, é normal errarmos(principalmente nas primeiras redações). Continue tentando que dará certo.
Redação Fuvest: Esperança.
Ângelo.
Olá! Não sei bem como corrigir sua redação, pois não sei o que a Fuvest cobra. Cada banca tem seu estilo. Gostei do seu texto, bem argumentado e parece estar seguindo uma boa estrutura de redação. O repertório do filme se encaixou muito bem e os argumentos dos parágrafos estão convincentes. ObserveLeia mais
Olá!
Não sei bem como corrigir sua redação, pois não sei o que a Fuvest cobra. Cada banca tem seu estilo.
Gostei do seu texto, bem argumentado e parece estar seguindo uma boa estrutura de redação. O repertório do filme se encaixou muito bem e os argumentos dos parágrafos estão convincentes. Observe bem o que a sua banca cobra e siga o modelo.
Bons estudos 😄
See lessO estigma associado ao HIV na sociedade brasileira
Projeto Redação
Introdução: De acordo com o sociólogo Amitai Etzioni, os indivíduos devem ser capazes de articular tudo aquilo que é bom para a sociedade. Ao traçar um paralelo com a condição de estigma, caracterizado por raízes históricas e pela desinformação, vivenciado pelos portadores do vírus HIV no Brasil, toLeia mais
Introdução:
De acordo com o sociólogo Amitai Etzioni, os indivíduos devem ser capazes de articular tudo aquilo que é bom para a sociedade. Ao traçar um paralelo com a condição de estigma, caracterizado por raízes históricas e pela desinformação, vivenciado pelos portadores do vírus HIV no Brasil, torna-se evidente a negligência dos agentes sociais em articular a inclusão, de forma positiva para a sociedade, desses indivíduos. Diante disso, é imprescindível a minimização dessa realidade.
Análise geral (estrutura, repertório e tema):
Em resumo, o seu parágrafo introdutório está muito bom, pois você o estrutura bem. Você trouxe um repertório legitimado na menção ao sociólogo Amitai, sem pertinência ao tema de forma direta. No entanto, a pertinência ao tema é encontrada no uso produtivo que você faz desse repertório. No que se refere ao tema, a problematização está perfeita, pois você o transforma em um problema e deixa bem evidente.
Dica: apesar de eu ter conseguido encontrar a sua tese junto à transição, aconselho que separe essas duas partes, ficando três períodos, um para cada parte da estrutura da introdução: contextualização, transição e tese.
Desvios gramaticais e problemas de estrutura sintática:
Não há desvios gramaticais e falhas de estrutura sintática nesse parágrafo.
Uso de conectivos e coesão:
Em relação ao uso de elementos coesivos, todos estão posicionados corretamente.
Desenvolvimento 01:
(1) Na série de TV americana, “Grey’s Anatomy”, em uma volta no tempo para a década de 80, em que se pouco sabia sobre a AIDS, um paciente recebe a suspeita de ter contraído a doença, gerando bastante angústia, já que naquele período a doença era tratada com ignorância e preconceito, caracterizada por ser uma doença contraída apenas pelos homossexuais e transmitida pelo ar. Infelizmente, saindo do contexto ficcional a situação também se dá de forma caótica, pois, decorrente do antigo histórico que os indivíduos com HIV possuíam, o julgamento (2) por parte da parcela populacional (3) se torna (4) (5) fator constante no dia a dia. Tal despreparo relacionado à disseminação de pensamentos arcaicos, (6) gera uma dificuldade na obtenção de uma inclusão plena, deixando, assim, deixando (7) o indivíduo à margem da sociedade. Assim, (8) torna-se evidente a necessidade de investimentos na educação (9) a fim de alterar as concepções antigas e sem embasamento da população.
Análise geral (argumentação e repertório):
Aqui, nesse parágrafo, você cumpriu perfeitamente o que foi abordado na tese – raízes históricas, uma vez que você explica muito bem o porquê de o passado influenciar na questão do preconceito com as pessoas com HIV na contemporaneidade. Isso sem deixar lacunas na argumentação. Portanto, nada tenho a pontuar de forma negativa nesse parágrafo.
Em relação ao seu repertório, ele é legitimado, pertinente e produtivo.
Desvios gramaticais:
2 e 3 – Ausência de vírgulas para isolar o adjunto adverbial grande – por parte da parcela populacional.
4 – Devido ao isolamento do adjunto adverbial, você terá que usar a ênclise, empurrando o pronome oblíquo átono “se” para depois do verbo “torna”, ficando “torna-se”.
5 – Ausência de elemento sintático para uma melhor fluidez. Adicione o artigo indefinido “um”. Ficará assim: “[…] torna-se um fator constante […]”
6 – Equívoco de vírgula, pois você está separando “despreparo”, que está atuando como sujeito, de seu verbo “gera”.
7 – Duplicação de elemento sintático.
9 – Apesar de a vírgula não ser obrigatória no adjunto adverbial no final da frase, mesmo que ele seja longo, aconselho que use a vírgula para uma melhor fluidez.
Uso de conectivos e coesão:
1 – Ausência de conectivo interparágrafo, pois o seu parágrafo de desenvolvimento precisa estabelecer uma relação com a introdução. São exemplos destes: Diante desse cenário, Nesse contexto, Sob tal viés, etc.
8 – Repetição do conectivo intraparágrafo “assim”.
Desenvolvimento 02:
Além disso, Aristóteles afirmou que os indivíduos diferentes devem ser tratados de modo positivamente diferente, a partir do seu nível de diferença. Ao relacionar esse pensamento ao contexto atual, é possível perceber que a população soropositiva é tratada de maneira diferentemente pejorativa, por conta da falta de informação. Dessa maneira, é indubitável que a desinformação esteja entre as causas do problema. A partir disso, é gerada uma dificuldade na desestigmatização dessa parcela da população, por conta dos receios de outros indivíduos que (1) por não conhecerem a doença (2) acabam tratando aqueles que são portadores com hostilidade e preconceito, o que pode levar a problemas psicológicos e a (3) autoexclusão.
Análise geral (argumentação e repertório):
Aqui, nesse parágrafo, você cumpriu perfeitamente o que foi abordado na tese – desinformação. No entanto, nesse parágrafo, senti falta de um maior aprofundamento. Note que você não explica o motivo de ocorrer a desinformação, ou seja, quem deveria informar à população sobre isso, mas não informa? Fale, pois isso aqui que você acabou de fazer foi uma lacuna na sua argumentação, isto é, você está dando o papel de preencher as “brechas” da argumentação para o corretor, e isso não pode acontecer.
Desvios gramaticais:
1 e 2 – Ausência de vírgulas para isolar o adjunto adverbial longo – por não conhecerem a doença.
3 – Ausência de crase, pois “se leva, leva a alguma ou a alguém”. Portanto, o correto é “leva à autoexclusão”.
Uso dos conectivos e coesão:
Não há desvios relacionados ao uso de elementos coesivos nesse parágrafo de desenvolvimento. Só tome cuidado com a repetição de termos, como o “por conta”.
Conclusão:
Sendo assim, é notória a necessidade da viabilização de propostas para a desestigmatização do HIV na (1) brasileira. A partir disso, (2) é imprescindível o direcionamento de recursos, a partir da Secretaria Estadual de Educação, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, para a integração das políticas de inclusão, através de debates e projetos, por meio de equipes de saúde (3) juntamente com as famílias e as próprias equipes escolares, a fim de quebrar todas as concepções fora da realidade criadas desde a descoberta da doença. Além disso, (4) é primordial a revisão da Política Nacional de Inclusão, pelo Congresso Nacional, a fim de (5) tirar aqueles indivíduos que se sentem julgados à margem da sociedade em que são colocados. Desse modo, a população estará articulando aquilo que é bom.
Análise geral (elementos e resolução dos problemas):
A proposta de intervenção mais completa apresenta 4 dos 5 passos necessários para a sua formulação (agente, ação, meio, efeito e detalhamento), além de que respeita os direitos humanos. No entanto, faltou o detalhamento.
Além disso, você não retoma os assuntos discutidos nos parágrafos de desenvolvimentos, o que é um problema para a Competência 3.
Desvios gramaticais e problemas de estrutura sintática:
1 – Ausência de elemento sintático. Adicione “sociedade”.
3 – Ausência de vírgula para isolar o adjunto adverbial de valor de meio.
Uso dos conectivos e coesão:
Não há desvios relacionados ao uso de elementos coesivos nesse parágrafo de desenvolvimento.
2, 4 e 5 – Repetições de conectivos. Cuidado com a Competência 4.
Nota por competências:
C1: 160
See lessC2: 200
C3: 160
C4: 160
C5: 160
Total: 840// :)