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Terrorismo como arma ideológica

Terrorismo como arma ideológica

Texto 1

Conversamos com o autor das fotos, que também deu entrevista a outros veículos de imprensa. Com medo de represálias, por ter sofrido ameaças nas ruas durante os protestos, ele preferiu gravar sem mostrar o rosto e sem que o nome dele fosse divulgado. O fotógrafo diz não ter dúvidas: viu um integrante do grupo Black Bloc acender o artefato que atingiu o cinegrafista da Bandeirantes. Ele disse ainda que, com a garantia de que terá sua identidade preservada, reafirmará o testemunho às autoridades policiais.

“Ontem, quando nós chegamos na Central do Brasil, acompanhando o protesto, eu vi que a coisa começou a ficar muito tensa, né. Do lado de fora, do lado de fora eu observei que ao lado esquerdo da imagem, ficavam os policiais, encostados ao muro da Guarda Municipal, os policiais, PMs, militares. Do lado direito ficavam os manifestantes, os Black Blocs, todo mundo junto, entendeu?”, conta.

Segundo o fotógrafo, o homem que aparece correndo, de costas, na primeira foto que mostramos, foi quem deixou na calçada o artefato explosivo já em combustão. Na imagem, ele está de calça jeans e camisa cinza.

“E reparei que nessa hora eu vi um homem com um lenço no rosto preto, calça jeans, com uma camisa cinza, arriado, tentando acender um artefato, um foguete, um foguetezinho, nesse momento. Quando eu levantei a câmera pra fazer essa foto, o homem conseguiu acender esse artefato e saiu correndo. Logo em seguida, esse morteiro disparou e atingiu o nosso companheiro cinegrafista. Eu vi que naquele momento o homem na verdade, ele estava tentando, ele posicionou o artefato em direção aos policiais. Mas, infelizmente, pegou no nosso companheiro”, relata.

(Disponível em http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/02/fotografo-afirma-que-um-black-bloc-disparou-rojao-que-atingiu-cinegrafista.html)

 

Texto 2

No dia 26 de junho, o Exército Brasileiro presta a sua homenagem ao terceiro-sargento Mário Kozel Filho, militar morto durante um atentado contra o Quartel-General do Ibirapuera, em São Paulo. A data faz referência ao dia da morte do militar,  que completa 51 anos em 2019.

Era uma madrugada fria do mês de junho de 1968, quando o então soldado Kozel completava seis meses de iniciação do serviço militar. Em seu posto, ele completava mais um serviço de defesa do aquartelamento, quando avistou um veículo desgovernado atingir as instalações militares do quartel-general. Prontamente, o militar aproximou-se do veículo a fim de socorrer os possíveis ocupantes quando foi atingido por uma grande explosão. Kozel morreu na hora, e outros militares que estavam de serviço foram gravemente feridos. Os danos só não foram maiores porque o carro-bomba não conseguiu invadir o aquartelamento.

(Disponível em https://www.eb.mil.br/web/noticias/alusivos-e-ordem-do-dia/-/asset_publisher/QKzf8DsobUm1/content/mario-kozel-filho)

 

Texto 3

Um documento da CIA, a central de inteligência dos Estados Unidos, mostra que, um mês após o atentado a bomba no Riocentro, durante a ditadura militar, o governo norte-americano já tinha indícios de que o ataque havia sido organizado por militares e não por grupos de esquerda.

(…)

O documento foi escrito por integrantes da CIA baseados em Brasília e chegou à sede da agência em 29 de maio de 1981 — o atentado ocorreu em 30 de abril de 1981. Dois militares que faziam parte do DOI-Codi estavam no carro onde a bomba explodiu — um deles morreu, e o outro ficou ferido. Um outro explosivo foi detonado na casa de força do Riocentro.

“Não restam dúvidas de que os dois, o sargento Guilherme Pereira do Rosário e o capitão Wilson Luís Chaves Macedo, que provocaram o ataque a bomba e não foram as vítimas. É nítido que os dois, como membros do DOI-Codi, agiam sob as ordens superiores no momento em que a bomba acidentalmente explodiu”, diz o relatório.

(Adaptado de https://oglobo.globo.com/brasil/cia-tinha-indicios-que-militares-haviam-organizado-atentado-do-riocentro-22704372)

Com base nos textos acima e nos seus conhecimentos de mundo, escreva um texto dissertativo-argumentativo sobre o seguinte tema:

Terrorismo como arma ideológica no Brasil

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