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“CAMINHOS PARA REDUZIR OS IMPACTOS DA PANDEMIA NA EDUCAÇÃO PÚBLICA E PRIVADA NO BRASIL”.
Rafael21
Olá, a introdução trouxe um repertório, no entanto, não foi relacionado a nada, como também não houve tese. Durante a argumentação nota-se que você sabia sobre os assuntos, porém a explicação foi priorizada, ao invés de argumentar sobre. Isso leva à fuga do tema, além de deixar confusa a leitura. ReLeia mais
Olá, a introdução trouxe um repertório, no entanto, não foi relacionado a nada, como também não houve tese.
Durante a argumentação nota-se que você sabia sobre os assuntos, porém a explicação foi priorizada, ao invés de argumentar sobre. Isso leva à fuga do tema, além de deixar confusa a leitura.
Recomendo analisar algumas redações para estruturar melhor a sua e utilizar adequadamente os bons repertórios que você trouxe.
See lessDesafios e perspectivas da Geração Z no mercado de trabalho
Rafael21
A introdução não define tese, creio que poderia adiantar seu repertório do segundo parágrafo para iniciar a redação. Seu primeiro desenvolvimento foi bem elaborada, o erro crucial foi a utilização do "você", pronome proibido que pode levar à desqualificação. Recomendo que procure sinônimos para evitLeia mais
A introdução não define tese, creio que poderia adiantar seu repertório do segundo parágrafo para iniciar a redação.
Seu primeiro desenvolvimento foi bem elaborada, o erro crucial foi a utilização do “você”, pronome proibido que pode levar à desqualificação.
Recomendo que procure sinônimos para evitar a repetição de termos no texto, além de buscar a objetividade, já que ao decorrer da leitura houve algumas fugas ao tema, mesmo que de certa forma o assunto mencionado tivesse conexão.
See lessPrincipais problemas habitacionais nas grandes cidades brasileiras.
Mr.Crozma
Seu texto começa com o erro de atribuir a Machado uma frase de Marx - vou te colocar pra ver o youtube da Sabrina Fernandes, "Tese Onze", aí não erra mais Marx! Apesar disso, ótimas referências, é um texto com muito potencial de ser bem avaliado. O maior problema, sem dúvidas, são erros de norma culLeia mais
Seu texto começa com o erro de atribuir a Machado uma frase de Marx – vou te colocar pra ver o youtube da Sabrina Fernandes, “Tese Onze”, aí não erra mais Marx!
Apesar disso, ótimas referências, é um texto com muito potencial de ser bem avaliado. O maior problema, sem dúvidas, são erros de norma culta, sempre travando a leitura, o que espero te ajudar a resolver com as observações que fiz mais abaixo.
—————————————-
O escritor brasileiro Machado de Assis,(1) reitera que o capital existe devido a(2) classe trabalhadora, a qual nem sempre é recompensada. Tal afirmativa é perceptível nos principais problemas habitacionais nas grandes cidades brasileiras, ocasionados pelo interesse financeiro das empresas, as quais são motivadas pelo “capitalismo”, negligenciando direitos à população, como a habitação. À frente desta problemática, que assola grande parte da população, cabe uma intervenção por parte de empresas públicas e privadas.
1 – Desvio: vírgula separando sujeito e verbo;
2 – Desvio: ausência de crase;
A priori(1), deve-se esclarecer os motivos que levam à existência da problemática supracitada. Dentre os quais(2), destaca-se o fato de empresas governamentais e privadas, empulcionadas(3) pelo fenômeno “capitalismo”, ofertarem empregos em larga escala, nas mais diversas áreas, inclusive no setor informal, visando exclusivamente a(4) lucratividade. Logo, nota-se uma despreocupação por parte das empresas, no que diz respeito aos limites estruturais que a cidade possui para comportar certo número de pessoas.
1 – Inadequação: “a priori” significa “antes da experiência”, um termo filosófico, que não deve ser usado como sinônimo de “primeiramente”;
2 – Falha sintática: essa oração não se lê sem a outra – é subordinada -, motivo pelo qual a separação correta era por vírgula, e não por ponto final;
3 – Desvio: a grafia correta é “impulsionadas”;
4 – Desvio: visar, com sentido de objetivar, pede preposição – logo, ausência de crase;
A posteriori(1) cabe a compreensão a cerca(2) de consequências geradas por estas empresas. Onde(3),(4) evidencia-se a saturação das cidades, causadas(5) por uma imigração em massa em um curto espaço de tempo. Esta(6) situação é retratada pelo geógrafo brasileiro Milton Santos, em sua obra ”Por uma outra globalização”, como uma realidade perversa, na qual o maior interesse é financeiro e pouquíssimo humanizado. Já que(7), nesses casos(8) a opção mais viável, acessível e de rápida execução são as construções em periferias, favelas e subúrbios, com imóveis de baixo custo, porém,(9) sem ofertar todas as condições necessárias à(10) uma habitação de qualidade.
1 – Inadequação: a posteriori significa “após a experiência”, o que torna o seu uso ainda mais equivocado aqui;
2 – Desvio: “acerca de” se escreve junto;
3 – Desvio e Falha Sintática: “onde” se refere a lugar, mas não há “lugar” na oração anterior – o correto seria “em que”. Mais: novamente o erro da oração subordinada sendo separada por ponto final, em vez de vírgula;
4 – Desvio: vírgula separando o verbo do sujeito “que”, que traz para a oração subordinada o sujeito “a compreensão”;
5 – Desvio: falha na concordância, pois “causada” é a “saturação”, não “as cidades”;
6 – Desvio: o correto é “essa”, quando for se referir a um elemento anterior ao pronome;
7 – Falha Sintática: terceira vez ocorrendo a separação da oração subordinada com ponto final – isso é falta grave;
8 – Desvio: faltou vírgula: vírgula na frente e atrás, sempre que quiser destacar a expressão;
9 – Dica: o “porém” está perdido, ele pode estar se referindo tanto à frase anterior quanto à frase posterior, então use o ponto-e-vírgula para demarcar o lugar dele na frase posterior;
10 – Desvio: crase inadequada, pois o “uma” já faz o papel de artigo, não justificando, portanto, a crase, que é a junção da preposição “a” com o artigo “a”;
A fim(1) de minimizar os problemas habitacionais nas grandes cidades brasileiras, cabe as(2) empresas públicas e privadas,(3) realizarem(4) parcerias com construtoras, por meio de um contrato, a fim de que seja ofertado(5) habitações em locais satisfatórios para todos os trabalhadores, de forma que os mesmos paguem um aluguel referente a 10% do seu salário. Dessa forma, diminuirá o número de pessoas em periferias, favelas(6) subúrbios ou outro local inadequado a(7) moradia, possibilitando que estas(8) pessoas morem em condições apropriadas, passando a ser devidamente recompensadas pelo seu trabalho.
1 – Dica: guarde o “a fim” para destacar o efeito da proposta – aqui o Enem pede um conectivo de conclusão, não tenha vergonha de escrever o óbvio, isso é melhor do que não conectar os parágrafos;
2 – Desvios: faltou a crase;
3 – Desvio: não existe essa vírgula;
4 – Tô cansado para ver se essa sua construção é possível, mas o normal é escrever no singular essa estrutura aqui;
5 – Desvio: faltou concordância, qual que é o sujeito do verbo “ofertar”?
6 – Desvio: faltou vírgula na enumeração;
7 – Desvio: faltou crase;
8 – Desvio: o correto era “essas” – motivo já explicado.
—————————————————–
Você me parece estar no caminho certo. Conserte especialmente as falhas sintáticas, que travam/truncam/atrapalham a leitura, e prossiga com as suas leituras. Meu foco, no seu lugar, seria nesses erros de norma culta.
Perdão se esqueci de algum outro erro, são 2h30m kkkk
See lessDesafios para a redução da desigualdade entre as regiões no Brasil
Thamirysbds
Olá, Vitor! Como pediu, vim corrigir, e se tiver algum erro me comunica, ta? :) INTRO --> isole "da cantora Marisa Monte" entre vírgulas, por se tratar de aposto --> redundância: "Todavia,no Brasil," e "pois,no país", se você já tinha especificado que ocorria no Brasil, não precisava falar issLeia mais
Olá, Vitor! Como pediu, vim corrigir, e se tiver algum erro me comunica, ta? :)
INTRO
–> isole “da cantora Marisa Monte” entre vírgulas, por se tratar de aposto
–> redundância: “Todavia,no Brasil,” e “pois,no país”, se você já tinha especificado que ocorria no Brasil, não precisava falar isso de novo
–> citação perfeitamente contextualizada à tese, além de ser algo fora do senso comum, o que chama a atenção do corretor já de cara
–> respeitou a estrutura padrão e trouxe uma tese de 2 argumentos, que serve de norte para os corretores
D1 [acesso desigual à educação]
–> retire a vírgula após “1988”
–> retire a vírgula após “vivem em locais”
–> na passagem “falta de igualdade no acesso à informação na sociedade” aconselho a reavalia-la, pois ‘acesso à informação’ volta-se mais para o sentido de mídia, e não da escola em si. De qualquer forma, acredito que não está errada, devido ao contexto, mas uma reformulação desta cairia melhor
–> quanto a sua argumentação/problematização, ficou bastante desenvolvida aliada ao repertório que você trouxe, pois você debateu em cima de um ponto de vista e ainda trouxe exemplos/citações, o que valorizou ainda mais o seu posicionamento
–> quanto à estruturação, percebi que você gosta de trabalhar com 2 repertórios em cada parágrafo de desenvolvimento: um no tópico frasal e outro na afirmação. Em tempos normais eu não aconselharia isso, mas você soube desenvolver bem ambos repertórios, no quesito argumentativo, agora, voltando para a estruturação, houve falha, pois você acabou não trazendo a tese de fechamento, isto é, a sua opinião final, em vez disso, você finalizou o parágrafo argumentando em cima de uma citação, o que não é aconselhável a se fazer.
D2 [persistência da miséria]
–> erros na colocação da virgula no ultimo periodo
–> ja neste parágrafo acredito que você poderia ter feito uma maior abordagem quanto a problemática da miséria, uma vez que esta é bastante abrangente e você mais focou no quesito moradias, o que não está errado, mas devido ao que você trouxe na introdução como uma problemática “persistência da miséria”, era de se esperar uma abordagem mais ampla, em vez de uma superficial.
–> você finalizou o parágrafo com uma citação (da bandeira) mas, ao contrario do D1, foi incorpora-la a sua opinião, obedecendo a estrutura modelo-padrão
CONCLUSÃO
–>ação: exigir as prefeituras a construir escolas públicas e de qualidades
–>agente: Ministério da Cidade junto ao MEC
–>meio: por meio do investimento em profissionais capacitados em alfabetizar e transmitir diferentes conhecimentos aos alunos
–>finalidade: a fim de reduzir as desigualdades regionais no país.
–>detalhamento: áreas urbanas e rurais
–> isole “junto ao MEC” entre virgulas
–> ausência de crase: “as prefeituras” (às)
–> erro de concordância: “prefeituras a construir” (construirem)
–> retire a vírgula após “será tomada”
–> não trouxe uma retomada a partes do texto
C1: 160
See lessC2: 200
C3: 160
C4: 160
C5: 160
NOTA: 840 [representativa]
Causas e consequências do movimento antivacina
Mr.Crozma
Você escreve muito bem! Procure diminuir o tamanho das frases, para que você não cometa os erros de pontuação que destacarei lá embaixo. Não deixe de incluir um conectivo conclusivo que facilita o trabalho do corretor na hora de avaliar se você fez coesão interparagrafal no último parágrafo. Lembre-Leia mais
Você escreve muito bem!
Procure diminuir o tamanho das frases, para que você não cometa os erros de pontuação que destacarei lá embaixo.
Não deixe de incluir um conectivo conclusivo que facilita o trabalho do corretor na hora de avaliar se você fez coesão interparagrafal no último parágrafo. Lembre-se que, para ganhar 200 pontos na competência 4, você deve apresentar DOIS operadores argumentativos – que são os conectivos ativos, que apontam alguma relação de sentido entre as frases conectadas por eles – que conectem PARÁGRAFOS. Facilitar o trabalho do corretor, que corrige 100 redações por dia, não é demérito algum da sua escrita, ok? O Enem destrói a escrita mesmo – quanto mais clara você for, melhor.
Tenho algum receio quando os repertórios são perfeitos e, como praxe, aconselho que produza suas redações sem consulta externa, cronometrando – enfim, reproduzindo as circunstâncias da prova. De preferência, sem copiar os textos de apoio dos treinos, aos quais não tenho acesso para avaliar.
Seguem os erros de norma culta:
No início do século XX, a população do Rio de Janeiro presenciou uma revolta catalisada pela imposição da vacinação obrigatória contra a varíola, fator que gerou um descontentamento popular acerca dos limites da liberdade de escolha e motivou mudanças infraestruturais em um cenário de reformas urbanas. De modo análogo, a sociedade brasileira contemporânea ainda encara o ato de vacinar-se,(1) como uma forma de o Estado exercer seu poder sobre os corpos dos indivíduos, o que corrobora com o surgimento de grupos que propagam o descrédito aos estudos científicos a respeito da eficácia da vacinação,(2) e que consequentemente conduzem a saúde pública rumo a um cenário de calamidade.
1 – Esse “como” aqui é uma preposição, não se desliga do verbo com ponto final;
2 – Vírgula é exceção, qual exceção justificaria essa vírgula aqui?
Apesar da persistência de movimentos dispostos a negligenciar a importância das vacinas, dados apontados pela OMS,(1) indicam que nações com o hábito de vacinar sua população,(2) têm seus índices de expectativa elevados em aproximadamente trinta anos, o que demonstra o impacto positivo estrutural e social da imunização em massa. Contudo, sendo o Brasil um exemplo, em decorrência da oferta serviços gratuitos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), o país iniciou seus programas de vacinação obrigatória em adultos somente em 1846, uma vez que o déficit na fabricação de vacinas é um fenômeno nítido, assim como a dependência científica e econômica de países desenvolvedores de vacinas, que contam com maiores recursos provenientes do governo e de outras instituições públicas.
1 – Vírgula separando sujeito de verbo;
2 – Idem (vê o problema das frases gigantes?).
Ademais, em relação à história da vacinação no Brasil, a crença desprendida de embasamento científico é proporcionalmente recente, visto que(1) na década de 1990, o médico inglês Andrew Wakefield publicou na revista Lancet,(2) um artigo defendendo a relação direta que a vacina tríplice-viral estabelece com os casos de autismo. Tal ponto de vista foi utilizado como sustentáculo de grupos que já se reconheciam antivacinistas,(3) e que buscavam justamente o posicionamento de uma autoridade que colaborasse com esse ideal equivocado. A partir disso, pode-se afirmar que o comportamento social resultante do medo e da insegurança,(4) criou um cenário propício para o ressurgimento de doenças que já haviam sido erradicadas no passado.
1 – Locução Adverbial Temporal deslocada para o meio da frase, quando tiver 3 palavras ou mais, pede vírgula na frente e atrás – critérios do Enem;
2 – Idem – tempo e espaço estão bugando as suas vírgulas!!
3 – Que que justifica essa vírgula aqui?!
4 – Sujeito complexo… Verbo de 5 letras… Temos que descobrir em qual padrão você está se confundindo sobre separação entre o verbo e o seu sujeito;
Diante de uma conjuntura na qual é comprovada a eficácia da vacinação, mas que(1)(2) mesmo assim, percebe-se a predominância de estigmas por parte de grupos sociais significativos, é imprescindível que o Ministério da Saúde, com a parceria de instituições especializadas na área da Saúde,(3) como o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz, disseminem informações verídicas e incentivem a fabricação e o acesso a vacinas(4) por meio de programas coletivos de imunização, como o projeto “Uma vacina, uma vida”, voltado às classes mais baixas e vulneráveis à desinformação, com o intuito de garantir que o ato de vacinar-se seja democrático e efetivo. Dessa forma, os percalços estruturais relacionados às doenças em solo brasileiro serão suprimidos, e não haverá espaço para outra revolta como aquela ocorrida em 1904 no Rio de Janeiro.
1 – O “que” se refere a “conjuntura”, então: percebe-se a predominância NA conjuntura. Logo, MAS-EM-QUE;
2 – Você quer enfatizar o “mesmo assim”, dar um destaque, destacá-lo, separá-lo – sim, com vírgula, na frente e atrás;
3 – Acalme-se, aqui a vírgula está correta, MAS… Ótima oportunidade para esbanjar seu conhecimento sobre hífens – porque, sim, ficaria melhor, ainda mais nesse último parágrafo, que quase implora por uma frase gigante;
4 – “Por meio de” introduz uma Oração Adverbial de Modo, que, estando no meio da frase, pedirá vírgula.
Como falei lá no início, é reduzir o tamanho das frases é fundamental para evitar erros de pontuação, além de descansarem a leitura do seu corretor a cada pausa de ponto final – ou ponto-e-vírgula.
Fora isso, insisto, ótima redação!
See lessO estigmas associados as doenças mentais no Brasil
Mr.Crozma
C1: 160 (contei três desvios envolvendo crase e pontuação no primeiro parágrafo) C2: 200 C3: 160/200 (não sei se o corretor vai ver o que eu vi, mas é complicado dizer que o atual crescimento de distúrbios é culpa do sistema público de saúde, quando as doenças mentais não parecem ser problema só deLeia mais
C1: 160 (contei três desvios envolvendo crase e pontuação no primeiro parágrafo)
See lessC2: 200
C3: 160/200 (não sei se o corretor vai ver o que eu vi, mas é complicado dizer que o atual crescimento de distúrbios é culpa do sistema público de saúde, quando as doenças mentais não parecem ser problema só de uma classe social ou, mesmo, de um país específico – e isso tudo tangencia o tema, os candidatos não foram convocados a falar de causas de doenças mentais; eu sinceramente não sei como argumentos como esse serão avaliados)
C4: 200
C5: 200 (e ainda bem que decidiu propor de verdade a única que combinava com o tema; não sei por que vocês escrevem duas propostas se sabem que uma delas vai ficar incompleta kkkk)
O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
Mr.Crozma
Vou ajustar o comentário do Arlen, pois ele está, em boa parte, correto. Seu texto tangenciou o tema por não ter abordado todos os elementos da frase-tema. Não se pode ignorar uma palavra, ainda mais uma desconhecida. Quando desconhecida, o candidato terá de gastar um tempo interpretando os textos dLeia mais
Vou ajustar o comentário do Arlen, pois ele está, em boa parte, correto.
Seu texto tangenciou o tema por não ter abordado todos os elementos da frase-tema. Não se pode ignorar uma palavra, ainda mais uma desconhecida. Quando desconhecida, o candidato terá de gastar um tempo interpretando os textos de apoio. Ler o texto 2 seria o suficiente.
Às vezes os alunos recebem a informação de que é para não ler os textos de apoio, ou de que é para pegar informações deles. Nada disso. Eles servem para interpretar a frase-tema, que não se explica por si própria.
Se o candidato não fizer uma única referência que seja à palavra “estigma”, ou sinônimos e palavras que se refiram a ela, o avaliador até comemora por estar desobrigado a decidir entre 120/160/200.
Quando há tangência, as competências 2, 3 e 5 não são avaliadas acima de 40 pontos, ao contrário do que Arlen pontuou. Ora, o corretor passou o estudando o preconceito, não pode estar obrigado a avaliar outro tema que não aqui para o qual foi contratado para corrigir.
Isso é uma pena, porque o texto foi bem escrito, você definitivamente merecia mais de 800, tenho certeza de que estudou para isso.
As competências 1 e 4 são formais e independentes. É contagem de erros e conectivos.
Contei “alguns” desvios e uma estrutura sintática com muitas falhas (palavra comida desconta muito ponto – vou considerar que algumas foram mero erro de digitação) – 120 aqui.
Sobre conectivos, tem uma presença “constante” sim. A repetição de conectivos é tolerada em alguns casos, mas, quando a palavra é facilmente substituível, a repetição passa a contar; o que tira definitivamente os 200 pontos aqui é a inadequação. O Enem não gosta de conectivo inerte no lugar de um operador argumentativo, e quando o “dessa forma” não demonstra a relação correta entre as frases, isso passa a contar como erro, e 200 pontos na competência 4 não admitem um erro sequer. Aqui é 160 mesmo.
Se não mudaram os critérios para esse ano, já que tanta gente tangenciou o tema, sua nota, imagino, será 400.
Bom, tomara que mudem. Boa sorte!
See lessO estigmas associados as doenças mentais no Brasil
RodrigoLopesV
C1: 200 Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizarem reincidência. C2: 200 Desenvolve o tema por meio de argumentação conLeia mais
C1: 200
Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizarem reincidência.
C2: 200
Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo.
C3: 200
Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, em defesa de um ponto de vista.
C4: 200
Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
C5: 200
Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
Nota: 1000
Meus parabéns, sua redação está ótima!!
Uma dica, é que como vc tem pouco espaço para realizar a proposta de intervenção, busque dar uma possível solução para um dos problemas ao final do próprio desenvolvimento, com uma frase como “Dessa maneira, cabe ao Estado solucionar a problemática vide o cumprimento da Constituição Federal”, mas é so uma dica msm, sua redação está ótima.
See lessREDAÇÃO MODELO UERJ
Mr.Crozma
Vai ficar entre "boa" e "excelente". Eu não sei qual é o rigor da Uerj nessa avaliação - acho que nem tem como saber a nota, né? Ou será que eu fiz e não lembro? Kkkkk Enfim... Tá faltando o título. A Uerj gosta. Enem é que é uma esquizofrenia ao não exigir título. Ele faz um péssimo serviço a vocêsLeia mais
Vai ficar entre “boa” e “excelente”.
Eu não sei qual é o rigor da Uerj nessa avaliação – acho que nem tem como saber a nota, né? Ou será que eu fiz e não lembro? Kkkkk
Enfim…
Tá faltando o título. A Uerj gosta. Enem é que é uma esquizofrenia ao não exigir título. Ele faz um péssimo serviço a vocês, que se habituam a não escrever título.
1º parágrafo: acho que você ter medo de afirmar que a Ditadura de 64 foi o governo mais autoritário no Brasil. Quando você me diz “um dos”, você me faz pensar em “qual outro poderia ser?” e não encontro, acho que você também não.
2º parágrafo: talvez pudesse explorar mais essa aparente contradição quanto o apoio a um regime que te cala.
3º parágrafo: também tinha espaço pra produzir uma conclusão, tipo “se assemelha, e daí?”
4º parágrafo: tá ok.
Eu vou anotar uns erros de português que você deve evitar se quer um dez.
A ditadura militar brasileira de 1964 foi um dos governos mais autoritários que aconteceram no país. Esse regime, que deixou consequências expostas ao Brasil, ainda tem cicatrizes no mundo contemporâneo que, por sua vez,(1) a tendência de governos autoritários cresce mais uma vez, tornando(2) um perigo para a democracia em vários países do mundo.
1 – Essa frase um pouquinho confusa, talvez porque você comeu alguma palavra aqui, não sei qual foi (mundo contemporâneo que, por sua vez, “observa” a tendência de governos autoritários crescer mais uma vez?);
2 – Tornando-SE;
O Regime Civil-Militar contou com o apoio de uma grande parte da população brasileira. Contudo, uma(1) de suas principais consequências foi pôr fim à liberdade de expressão e perseguição(2) à(3) cidadãos,(4) alguns até sendo antigos apoiadores do autoritarismo. Assim, tal fato passado não pode voltar a se repetir, pois lutou-se tanto para a(5) democracia que é um dever do Estado e(6) povo brasileiro perpetuá-la.
1 – Bah, cê disse que trazer só uma consequência principal, mas trouxe duas!
2 – Faltou paralelismo com o “pôr”, percebe?
3 – Acho que você ia escrever “população”, aí viu que ia repetir, trocou pra “cidadãos” e a crase não importa, né? Adoro esses erros kkkkk;
4 – Aqui não é erro não, mas gostamos de ler hífen (-) nessas situações de comentário de destaque;
5 – “Pela”, não?
6 – Comeu o “do” aqui, erra esse lance de paralelismo não, poxa;
Um Estado totalitário vai contra todo tipo de liberdade individual e de opinião. Como podemos observar(1) na Coreia do Norte(2) atualmente, são transmitidas somente notícias boas e a favor do regime nos meios de comunicação como forma de alienação da população, assemelhando-se com a Oceania do livro “1984” de George Orwell(3) onde o Ministério da Verdade tem o compromisso de subverter informações em benefício ao governo.
– Evite frases gigantes, elas cansam o leitor e podem te confundir com pontuação, concordância e te fazer perder o fio.
1 – Faltou vírgula;
2 – Idem;
3 – Idem.
Confirmamos, portanto, que o totalitarismo é uma das faces mais perversas que uma sociedade pode ter. Enquanto não forem percebidas suas consequências negativas, a democracia que(1) tanto se lutou será perdida e substituída por governos semelhantes ao norte-coreano e do mundo fictício de George Orwell.(2) Sendo necessário um olhar ávido frente às nossas decisões na sociedade.
1 – “Pela qual” – quem luta, luta por alguma coisa;
2 – Aqui é falta grave, ponto final no lugar de vírgula – oraão subordinada não pode ser cortada da oração principal – em outras palavras, raramente você verá um gerúndio iniciar frase.
Como já falei, não tenho a menor ideia do peso que eles dão para essas questões que eu trouxe aqui, mas você não está longe do dez.
Boa sorte! Tomara que consiga essa grande universidade!
See lessO estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
Mr.Crozma
C1: 160 ("poucos" erros - aqui é muito ganhar 200, porque você precisa que o corretor veja, no máximo, dois desvios - e acho que até um apressado vê o que vi, então pode esperar um 160 aqui sim) C2: 160 (A maioria dos seus repertórios se baseia em texto de apoio, acho que o sobra é a Constituição meLeia mais
C1: 160 (“poucos” erros – aqui é muito ganhar 200, porque você precisa que o corretor veja, no máximo, dois desvios – e acho que até um apressado vê o que vi, então pode esperar um 160 aqui sim)
C2: 160 (A maioria dos seus repertórios se baseia em texto de apoio, acho que o sobra é a Constituição mesmo, mas ela teve produtividade – vocês meio que se condenam ao 160 aqui com essa fórmula, isso quando não erram a referência constitucional)
C3: 160 (um texto com 270 palavras deixa algumas perguntas a serem respondidas – por que “hodiernamente”? Como se pode ser “paciente” sem ter acompanhamento? Quem é que faz as “comparações utópicas” – gente bonita não tem depressão? Onde você desenvolve que as redes sociais não são informativas? Considero isso um projeto de texto com “poucas” falhas, mas até que poderia ser “algumas” – 120 – para um corretor mais estressado. A ver)
C4: 160/200 (eu já confessei em várias redações que não sei se o corretor vai considerar presença “expressiva” ou “constante” de recursos coesivos em textos que escrevem menos de 300 palavras. Eu daria 160, pois no exemplo do manual a única referência que temos para a presença “expressiva” de conectivos é uma redação enorme, com 37 recursos coesivos, e a sua tem uns 20 – se a conta que eles fazem for proporcional, imagino que seja 200)
C5: 200 (agente(s): Ministério da Saúde e governo; ação: campanha informativa sobre importância de combate a enfermidades; meio: mídias; detalhamento do meio: Youtube e outras redes sociais; efeito(s): população entender a gravidade e redes sociais se tornarem informativas; detalhamento dos efeitos: Constituição concretizada.)
Eu tenho um sério problema com ações que já existem, dá vontade de cortar a ação, mas, pelo que li do manual, não há punição quanto a isso.
Bom, tá com cara de 800 mesmo. Perdoe o monte de 160, mas parece que tá uma nota legal pra quem aparentemente teve dificuldade em abordar o tema.
Boa sorte!
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