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As implicações da automedicação no Brasil
fasilva
Segundo o artigo 196 da Constituição Federal brasileira de 1988, é dever do Estado garantir a saúde dos cidadãos. Contudo, é notório que o teorizado pela Magna Carta não repercute na realidade, vide a presença da automedicação que [1] além de mascarar doenças e ocasionar agravos, ainda evidencia a pLeia mais
Segundo o artigo 196 da Constituição Federal brasileira de 1988, é dever do Estado garantir a saúde dos cidadãos. Contudo, é notório que o teorizado pela Magna Carta não repercute na realidade, vide a presença da automedicação que [1] além de mascarar doenças e ocasionar agravos, ainda evidencia a precarização do sistema público no atendimento, a omissão estatal frente a divulgação de informações e a comercialização indevida de medicamentos. Assim, convém analisar como a falha na prestação da assistência, o déficit informacional e os apelos propagandísticos contribuem para perpetuar as implicações da automedicação no Brasil.
1 – Vírgula.
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Em primeira análise, a prática da automedicação deve-se pela inadequação do serviço de saúde, uma vez que não é raro a demora no atendimento e a indisponibilidade diante da demanda de materiais e [2] recursos para o correto diagnóstico e tratamento. Tal situação de precariedade é abordada na série Sob Pressão, que [3] apesar de fictícia, retrata fielmente o drama vivido por [4] parcela da população brasileira que depende do Sistema [5] público de saúde. Assim, essa problemática torna o ato de automedicar-se uma alternativa para o usuário, submetendo-o a [6] possibilidade de alergias, de agravo de sua condição clínica e até de óbitos em decorrência de interações medicamentosas, inviabilizando o implementado pela Constituição.
2 – Paralelismo sintático: “… indisponibilidade diante da demanda de materiais e DE recursos”. Se for quiser se aprofundar nesse conceito, esse vídeo é ótimo (https://www.youtube.com/watch?v=14edOIlSHXs)
3 – Vírgula
4 – Artigo: “…drama vivido por UMA parcela da população”
5 – Sistema não é um órgão público ou uma instituição, então não precisa ter inicial maiúscula. Se você fosse se referir ao Sistema Único de Saúde, aí sim.
6 – Crase; o verbo submeter é transitivo indireto, por isso é acompanhado pela preposição a. Submetendo-o a + a venda = Submetendo-o à venda.
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Somado a isso, a falta de informações sobre as consequências advindas da automedicação aliada a [7] venda indiscriminada de medicamentos e aos apelos propagandísticos contribui para a persistência da utilização inadequada de remédios, visto que cria a normalização desse comportamento frente ao consumidor. Assim, a inoperância estatal diante do exposto, [8] acaba por caracterizar-se como uma violação do Contrato social proposto John Locke, tendo em vista que o bem estar não é assegurado em sua plenitude, já que a vida tem sua qualidade afetada pela Automedicação [9] que possui raízes profundas no Brasil. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
7 – Crase: verbo aliar é transitivo indireto (aliar-se a alguém). Nesse caso, automedicação aliada a + a venda = automedicação aliada à venda.
8 – Vírgula desnecessária. Não se separa o sujeito (inoperância estatal) do verbo (acaba) nesse caso.
9 – O termo automedicação leva inicial minúscula. Aconselho colocar vírgula depois dela.
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Portanto, faz-se mister o combate aos fatores que fomentam a automedicação na sociedade brasileira. Para tanto, é necessário que o Ministério da Saúde, através do repasse de verbas, crie pontos móveis de triagem, principalmente em locais de maior demanda por atendimento, com o fito de conferir maior disponibilidade e praticidade ao serviço prestado. Ademais, também faz-se imperiosa a parceria desse ministério com a [10] mídias digitais e [11] a imprensa na realização de campanhas contra a automedicação, por meio de anúncios publicitários que alertem sobre os malefícios dessa prática e os cuidados que devem ser tomados na compra de medicações, com o intuito de formar uma consciência coletiva que, enfim, possa assegurar o que estabelece o artigo 196 da Constituição Federal de 1988.
10 – … parceria desse ministério com AS mídias digitais
11 – Paralelismo sintático: …parceria desse ministério com as mídias digitais e COM a imprensa.
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Obs: Sua argumentação é muito boa! Os repertórios dosados na medida certa e a proposta de intervenção impecável, Só tenta tomar cuidado com as crases e as vírgulas. Parabéns pelo texto, Ju! :)
See lessA desvalorização da Educação na contemporaneidade.
fasilva
“A educação têm raízes amargas, mas os seus frutos são doces.” Segundo Aristóteles, essa desvalorização sobre à [1] educação pode ser vista como frutos amargos que perduram nos dias atuais e, só assim, comprovarem os frutos doces quando esta é valorizada de modo mais igualitário [3].Dessa forma, cabLeia mais
“A educação têm raízes amargas, mas os seus frutos são doces.” Segundo Aristóteles, essa desvalorização sobre à [1] educação pode ser vista como frutos amargos que perduram nos dias atuais e, só assim, comprovarem os frutos doces quando esta é valorizada de modo mais igualitário [3].Dessa forma, cabe analisar as causas ausentes de investimentos governamentais e consequências acometidas por esse tópico.
1 – Esse “a” antes de educação não leva crase.
2 – Comparar a educação com frutos amargos e doces parece um pouco subjetivo. qual seria essa relação? não foi explicado.
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A princípio, é relevante ressaltar dos motivos que levam [3] essa problemática consistente. Com isso, entra o total desprezo relacionado aos investimentos necessários cabíveis as [4] autoridades em questão; nesse sentido em específico [5] o governo, que [6] deveria investir mais em: educação, merenda escolar mais agradável e infraestrutura das escolas que se encontram deficientes. Desse modo, é imprescindível ações mais precisas para intervir [7] esse empecilho.
3 – Faltou a preposição depois do verbo levar (“… motivos que levam a essa problemática consistente.”).
4 – Esse “as” antes de autoridades precisa de crase. O verbo caber, no sentido de responsabilizar alguém, é acompanhado pela preposição a. Então essa preposição, somada ao AS antes de autoridades = às.
5 – Vírgula.
6 – Esse “que” e a vírgula estão um pouco soltos no texto, deixa a frase incompleta.
7 – Intervir NESSE empecilho,
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Por conseguinte, é notório observar as consequências criadas quando não se realiza uma solução precoce. Nessa lógica, de acordo com a teoria de Newton que diz: “para toda ação sempre existirá uma reação;” assim, é possível compreender por meio disso que [8] [9] quando não se há investimento necessário [10] acontecem coisas desagradáveis* como reação negativa oposta a tudo anteriormente. Logo, é urgente ações que solucionem esse problema [11] o minimizando na sociedade contemporânea.
8 – Sugestão: “Nessa lógica, de acordo com a teoria de Newton que diz “para toda ação sempre existirá uma reação”, é possível compreender que (…)”
9, 10 e 11 – Vírgulas.
* Quais seriam essas “coisas desagradáveis”? Evasão escolar? Analfabetismo? Faltou explicar isso.
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Portanto, é mister iniciativas em prol da intervenção necessária e valorização alcançada. Para isso, o Governo deverá investir fundos financeiros na educação dos cidadãos brasileiros, por meio de verbas governamentais [12] com intuito de auxiliar na criação de um novo ensino educacional. Além disso, o MEC deverá redemolar [13] uma nova metodologia de estudo, por meio desse auxílio governamental com intuito de valores em uma aprendizagem mais eficaz e eficiente. Espera-se, com essas ações, que frutos amargos sejam subtraídos e os bons tenham vez de acordo com teoria de Aristóteles.*
12 – Vírgula
13 – Remodelar
* Sua proposta de intervenção precisa ter agente (Governo), ação (investir fundos financeiros na educação dos cidadãos brasileiros), modo/meio (por meio de verbas governamentais), finalidade (com intuito de auxiliar na criação de um novo ensino educacional) e detalhamento (faltou esse último). Te sugiro também pesquisar sobre os órgãos públicos. Pode te ajudar a especificar mais o agente.
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Obs: Seu uso de conectivo é bastante vasto e de repertórios também. Se atenta com a crase e as vírgulas e com a estrutura das suas frases para evitar orações incompletas. Parabéns pelo texto! :)
See lessA população em situação de rua no Brasil
fasilva
“Ensaio sobre a cegueira”, [1] retrata a inviabilização de certos problemas na sociedade verde-amarela. Na realidade brasileira, a crítica de Saramago é verificada na população em situação de rua no Brasil, que encontra-se em respaldo discriminatório e não igualitário na República Federativa do BrasLeia mais
“Ensaio sobre a cegueira”, [1] retrata a inviabilização de certos problemas na sociedade verde-amarela. Na realidade brasileira, a crítica de Saramago é verificada na população em situação de rua no Brasil, que encontra-se em respaldo discriminatório e não igualitário na República Federativa do Brasil [2]. Nesse contexto percebe-se a consolidação de uma grave mazela [3] em virtude da falta de debate e [4] a má influência midiática.
1 – Vírgula. Nesse caso, não se separa o sujeito (Ensaio sobre a cegueira) do verbo (retrata). Você pode entender um pouco mais sobre isso aqui: http://www.nilc.icmc.usp.br/nilc/minigramatica/mini/avirgulaosujeitoeoverbo.htm
2 – Repetição. Realidade brasileira, República Federativa do Brasil e Brasil numa frase só. Alguns corretores não pegam muito no pé com isso, mas evitar repetições, principalmente mais de 2 vezes num parágrafo, deixa seu texto mais limpo.
3 – Faltou a vírgula
4 – Paralelismo sintático. Em virtude da falta de debate e DA má influência midiática. (esse professor explica esse conceito muito bem aqui: https://www.youtube.com/watch?v=14edOIlSHXs)
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Nesse cenário, primeiramente, o silenciamento é um entrave no que tange a [5] questão. Segundo Foucault [6], na sociedade pós-moderna [7] alguns temas são silenciados para que estruturas de poder sejam mantidas. De acordo com os dados divulgados pelo “veja”, mais de 60% dos moradores de rua são negros e pardos, [8] que resulta em uma deficiência na representação da entrada do mercado de trabalho por sua representatividade física e baixo interesse econômico.*
5 – Crase
6 – Aqui seria bom você explicar um pouquinho quem seria Foucalt. Seu corretor pode não necessariamente conhecer os autores dos seus repertórios.
7 – Faltou a vírgula
8 – Faltou o artigo. O QUE resulta em…
* Eu senti que nesse parágrafo faltou um pouco da sua autoria. Os repertórios são uma base para o seu texto, não o principal. Argumente, mostre seu ponto de vista e use as citações como um apoio, mas não deixe o trabalho para elas.
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Em paralelo, a atuação midiática é um obstáculo na problematica [9]. Para Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Nessa mesma lógica, veículos de massa não estão cumprindo seus papeis [10] em passar e debater a real dificuldade enfrentada por grupos impossibilitados de seus direitos de justiça [11], no que refere-se a [12] alta taxa de desempregados e a [13] impossibilidade gravíssima de nunca ter tido um acesso justo a [14] educação escolar.
9 e 10 – Acento. Problemática e papéis.
11 – Parece que a frase está incompleta. Grupos impossibilitados de seus direitos. Um verbo pode facilitar, como grupos impossibilitados de deter seus próprios direitos.
12, 13 e 14 – Crase.
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Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Para que isso ocorra, faz [14] imprescindível que a mídia- instrumento de ampla abrangência- informe a sociedade a respeito da população em situação de rua e sobre os meios para amenizar o transtorno na coletividade, por meio de comerciais periódicos nas redes sociais, a fim de formar cidadãos informados. [14]
14 – Sua proposta de intervenção precisa de 5 elementos: agente (mídia), ação (informe a sociedade a respeito da população em situação de rua e sobre os meios para amenizar o transtorno na coletividade), modo/meio (comerciais periódicos nas redes sociais), finalidade (formar cidadãos informados) e detalhamento (faltou esse último).
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See lessObs: Gostei muito do seu vocabulário e dos conectivos. Não sou profissional e não sei avaliar as competências e te dar notas, mas espero te ajudar. Você está no caminho, parabéns pelo texto :)
O perigo da permanência do desmatamento
fasilva
No filme “Pica-Pau”, retrata-se a história de um pássaro, que tenta salvar a floresta de alguns vigaristas, que pretendem desmatar a mata para construir uma mansão, e lucrar com a sua venda. [1] Apesar de ser uma ficção, hodiernamente, o cenário brasileiro é muito semelhante, de tal modo que as açõeLeia mais
No filme “Pica-Pau”, retrata-se a história de um pássaro, que tenta salvar a floresta de alguns vigaristas, que pretendem desmatar a mata para construir uma mansão, e lucrar com a sua venda. [1] Apesar de ser uma ficção, hodiernamente, o cenário brasileiro é muito semelhante, de tal modo que as ações antrópicas de interesse são a principal causa do desmatamento. Dessa maneira, é necessária a análise concreta da problemática, com ênfase na negligência estatal e no crescimento econômico predatório, os quais trazem contornos específicos ao mal-estar da sociedade.
1 – As vírgulas da primeira frase, com exceção da primeira, não são necessárias.
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Sob esse viés, urge citar a imprudência do estado [2] como promotora desse problema. Segundo Bauman [3], as instituições atuam como zumbis, pois perderam a sua função social. Partindo desse pressuposto, é notório confirmar o conceito do filósofo, visto que, [4] matas inteiras são desmatadas dia após dia, [5] e o Governo não toma uma posição, ou seja, não procura investir em mitigar e repreender esses crimes ambientais. Logo, nota-se que esse descaso estatal afeta diretamente a [6] ecologicamente o meio ambiente, já que resulta na extinção de várias espécies, formando assim os hotpost [7].
2 – Estado está sendo usado no sentido de país aqui, então deve ter inicial maiúscula (estado tipo RJ e MG é minúscula mesmo).
3 – Aqui vai uma sugestão: deixe seu repertório explicado. Quem é Bauman? É filósofo? É alemão? Por mais óbvias que as respostas possam ser para você, tente explicar isso no seu texto, o corretor não tem necessariamente que conhecer os autores que você cita.
4 e 5 – Vírgulas necessárias.
6 – afeta diretamente E ecologicamente.
7 – A grafia correta seria hotspots. Aliás, o que seriam eles? Faltou explicar. Não deixe lacunas no seu texto.
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Outrossim, pode-se citar o crescimento econômico predatório como promotor desse óbice. De acordo com a Funai, no ano de 2019, iniciou-se uma intensificação das denúncias de invasão a terras indígenas, cerca de 5 terras foram roubadas [8]. Seguindo essa linha de raciocínio, observa-se que muitas tribos indígenas são retirados [9] de suas terras, [10] ou são roubadas por madeireiros e agricultores, que por meio do desarborização visam uma ação lucrativa enorme, uma vez que esse crescimento econômico predatório no país só cresce, devido à frágil fiscalização brasileira. Dessa modo [11], como essa inspeção é inexistente, esses grandes empresários aproveitam para desflorestar, e como consequência disso degradando [12] a biodiversidade, ocasionando o aquecimento global muito mais intenso.
8 – Essa vírgula depois de indígenas talvez não seja o mais adequado. Parece que a parte “cerca de 5 terras foram roubadas” ficou um pouco solta no texto. Você pode pôr entre parênteses ou alterar a frase, como ” iniciou-se uma intensificação das denúncias de invasão a terras indígenas, tendo como resultado a identificação de cerca de 5 terras roubadas”.
9 – muitas tribos indígenas são RETIRADAS.
10 – Vírgula necessária.
11 – Desse modo.
12 – Sugestão: (…) e, como consequência disso, ocorre a degradação da biodiversidade, intensificando o aquecimento global”.
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Em vista disso, medidas devem ser tomadas [13] já que tais ações afetam o meio ambiente. A partir disso, o Ministério do meio ambiente [14], por meio do governo federal, deve investir em meios mitiguem a exploração dessas florestas, como aumento da fiscalização nas matas, com intuito que casos como esse diminuam consideravelmente. Assim, a realidade vista no filme Pica-Pau será restrita apenas a ficção. [15]
13 – Vírgula
14 – Ministério do Meio Ambiente
15 – No Enem, a sua proposta de intervenção precisa ter 5 elementos: ação, agente, modo/meio, finalidade e detalhamento. Sinto que sua proposta ficou um pouco simples, sem explorar muito esses elementos. tipo em “meios mitiguem a exploração dessas florestas,”. Ok, mas que meios são esses?
Obs: Você escreve muito bem, tem um vocabulário amplo e sabe usar bem os conectivos. Só tenta tomar cuidado com as vírgulas e as lacunas. Parabéns pelo texto, Samantha :)
See lessAs mídias sociais como impulsionadoras da busca pela perfeição
fasilva
O termo “narcisista” é atribuído ao indivíduo que exalta a própria imagem. Em contrapartida, o cenário atual se mostra contrário a tal prática no âmbito popular, pois ao ser exposto ao padrão único de bela difundido pela mídia [1] o sujeito comum da população não se sente representando [2] e, conseqLeia mais
O termo “narcisista” é atribuído ao indivíduo que exalta a própria imagem. Em contrapartida, o cenário atual se mostra contrário a tal prática no âmbito popular, pois ao ser exposto ao padrão único de bela difundido pela mídia [1] o sujeito comum da população não se sente representando [2] e, consequentemente, busca o padrão de maneira prejudicial, afetando a sua saúde. Logo, a representatividade midiática escassa é agravante de distúrbios alimentares [3] como a bulimia e a anorexia.
1 – Vírgula
2 – Representado
3 – Vírgula
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Em primeiro lugar, a indústria midiática representa um corpo idealizado em detrimento da miríade real na sociedade. Isso é fruto da ação da indústria cultural, que, para Adorno e Horkheimer, visa [4] o lucro ao padronizar as formas de expressões culturais [5] a fim de propagar a cultura de massa e, com isso, a mídia distribui padrões únicos de beleza que são prejudiciais à sociedade. Dessa maneira, o indivíduo não estará satisfeito até se encaixar no exemplo corporal posto pela indústria, por isso, as mídias sociais tornam-se impulsionadoras da busca pela perfeição e prejudicam a sociedade.
4 – Visar é verbo transitivo indireto, leva preposição. Aqui seria visa ao lucro. Parece estranho porque na fala a gente não costuma usar assim, mas esse é o modo correto na norma culta. Você pode entender mais sobre isso aqui https://duvidas.dicio.com.br/visava-o-ou-visava-ao-regencia-do-verbo/
5 – Vírgula
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Em segundo lugar, na tentativa incessante de atingir a perfeição os indivíduos adoecem. Esse cenário ocorre porque a beleza ideal está pautada em um corpo magro e jovial, tal qual o de modelos postos nas capas das revistas [6] e o que está fora disso é afastado dos holofotes. Sendo assim, ao tentar alcançar esse perfil corporal [7] as pessoas se submetem ao ato da bulimia, que é induzir o vômito. Por conseguinte, essa prática [8] junto à compulsão por exercícios físicos [9] pode levar a [10] anorexia, situação na qual o sujeito encontra-se extremamente magro, mas, [11] não consegue perceber sua real condição, já que está psicologicamente abalado e obcecado pelo peso.
6, 7, 8 e 9 – Faltou vírgula
10 – Crase
11 – Vírgula desnecessária
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Portanto, faz-se necessário [11] ações para subverter essa realidade preocupante. Desse modo, cabe ao Ministério da saúde [12] implementar campanhas de conscientização para a população e ofertar acompanhamento psicológico àqueles que sofrem com transtornos relacionados ao corpo, por meio das próprias mídias sociais e postos de saúde. Dessa forma, o ato terá maior visibilidade e atingirá o público afetado por essa indústria, assim como fornecerá assistência aos acometidos [13] a fim de estabelecer na população uma consciência crítica sobre o assunto [14] que irá evitar a incidência de mais distúrbios na sociedade, que, por sua vez passará a prezar mais pela saúde e pela pluralidade corporal
11 – Ações está no plural. Aqui deve ser “fazem-se necessárias ações”, já que invertendo a frase fica “ações se fazem necessárias”.
12 – Ministério da Saúde, nome de órgão em maiúscula
13 – Vírgula
14 – Sugestão: “…uma consciência crítica sobre o assunto, o que irá evitar…”
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Sobre argumentação:
Na introdução, eu imaginei que a sua tese estivesse clara, com dois parágrafos desenvolvendo 2 tópicos: a representatividade midiática escassa e o impacto na saúde. Você disse que achou o D2 fraco, mas talvez só não seguiu seu projeto de texto ou não tinha um bem estruturado. Sinto que faltou repertório também. Às vezes, quando você se restringe a lembrar de um repertório exatamente igual ao título do tema, pode ser complicado. Aqui, você pode citar, por exemplo, filmes e séries que falam sobre a busca do padrão de beleza e depois puxar um gancho para as mídias sociais. Temas muito subjetivos desafiam a nossa memória, por isso é muito bom ter um caderno com repertórios ou mapas mentais divididos por eixo temático (educação, minorias, saúde, tecnologia, etc.). Eu sei que muita gente acha isso perda de tempo e memoriza 3 repertórios para usar em todos os textos, mas, sinceramente, pra mim isso é assassinar a própria criatividade. Com o tempo, você vai ir recordando as frases, filmes, livros sem precisar consultar. Acho que é isso. Você escreve muito bem, só precisa se atentar quanto à construção do seu texto. Se precisar de ajuda, é só chamar :)
See less“O problema da obesidade de do sobrepeso no Brasil” ENEM
ANGELMUSIC
Boa tarde. correção: introdução APRESENTOU CONECTIVOS UTILIZOU REPERTÓRIO APRESENTOU A TESE POSSUI COERÊNCIA Desenvolviemento 1 APRESENTOU REPERTÓRIO DESENVOLVEU EM COERNECIA AO TEMA Obs: Senti fallta de mais conectivos nesse parágrafo. Os paragrafos do desenvolvimento necessitam de uma conectivo quLeia mais
Boa tarde.
correção:
introdução
APRESENTOU CONECTIVOS
UTILIZOU REPERTÓRIO
APRESENTOU A TESE
POSSUI COERÊNCIA
Desenvolviemento 1
APRESENTOU REPERTÓRIO
DESENVOLVEU EM COERNECIA AO TEMA
Obs: Senti fallta de mais conectivos nesse parágrafo. Os paragrafos do desenvolvimento necessitam de uma conectivo que lhe introdutuza, por exemplo, EM PRIMEIRA INSTÃNCIA, EM PRIMEIRO LUGAR…. Cuidado !
importante ***
COESÃO TEXTUAL- COMPETÊNCIA 4
A coesão textual é um mecanismo linguístico que articula as
informações de um texto, relacionando sentenças com o que veio antes e com
o que virá depois, no propósito comunicativo de, conjuntamente, tecer o texto.
Desenvolviemento 2
APRESENTOU REPERTÓRIO
CONECTIVO INTRODUTORIO – PRESENTE
ARGUMENTO COERENTE
DEFENDEU O PONTO DE VISTA DE FORMA OBJETIVA
Conclusão
Presença de todos os agentes conclusivos
TÓPICO PARAGRAFAL
Conectivos
Conclusão paragrafal – ok
OBS: CONCLUSÃO ”Quem sabe assim”….. Troque por conectivos que se articule a competência 4. Por exemplo, EM SUMA, DESSE MODO, DESSA FORMA…..
Os conectivos têm um grande peso na estrutura de uma redação. Procure sempre diversificar seus elementos conectores, te ajudará muito na estrutura argumentativa da mesma.
CORREÇÃO POR COMPETENCIA :
C1: 180 – mostra um bom dominio da lingua formal
C2: 200
C3: 200
C4: 160 – Utilize mais conectivos, principalmente os interparagrafais.
C5: 200
NOTA FINAL: 940
Essa é apenas uma nota representativa
BOA SORTE !
See lessOs efeitos da diminuição do poder de compra brasileiro
fasilva
“No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio no meio do caminho”. De maneira análoga ao trecho do poema de Carlos Drummond De Andrade, pode se estabelecer uma relação metafórica entre as ”pedras no caminho” e os desafios da diminuição do poder de compra brasileiro que não distante doLeia mais
“No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio no meio do caminho”. De maneira análoga ao trecho do poema de Carlos Drummond De Andrade, pode se estabelecer uma relação metafórica entre as ”pedras no caminho” e os desafios da diminuição do poder de compra brasileiro que não distante do poema [1] ocorre diariamente no Brasil, uma vez que esse entrave precisa ser retirado do âmbito social. Tal empecilho, decorre da falta de investimento ao produtor rural e da exportação internacional de produtos.
1 – Sugestão de vírgulas: “(…) diminuição do poder de compra brasileiro que, não distante do poema, ocorre diariamente no Brasil”.
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Em primeiro plano, deve-se ressaltar a falta de investimento ao [2] produtor rural para combater o problema. Nesse viés, de acordo com o contratualista Thomas hobbies [3] , após o homem abdicar-se de seu poder e liberdade ao estado, esse deve garantir o bem estar social, [4] no entanto, isso não acontece no pais [5]. Diante desse aspecto, infere-se que o mediador do bem comum não esta exercendo deu papel, que nesse caso seria, [6] diminuir os preços das mercadorias para o poder de compra crescer e aumentar [7] a economia brasileira. Dessa forma, o governo deveria reformular as escolas para que os alunos tenha uma noção sobre finanças e [8] como usar o seu investimento. [9]
2 – Concordância: falta de investimento NO produtor rural.
3 – Nome próprio sempre com inicial maiúscula (Hobbes).
4 – Um ponto e vírgula no lugar dessa vírgula seria mais adequado.
5 – País, faltou o acento.
6 – Vírgulas. Sugestão: “(…) não esta exercendo deu papel que, nesse caso, seria diminuir os preços das mercadorias.”
7 – Como assim aumentar a economia? Não seria melhorar? E se sim, como o poder de compra faz isso?
8 – Tenha uma noção…. DE como usar o seu investimento.
9 – Na primeira frase, você citou a falta de investimento no produtor rural como parte do problema, mas não explicou mais sobre isso no resto do parágrafo. Como que isso é parte do problema? É preciso deixar isso claro.
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Ademais, vale analisar que, [10] o artigo 3, inciso IV, da constituição federal afirma ser dever do estado promover o bem de todos, independente do gênero. Todavia, o numero [11] de denuncias [12] da diminuição do poder de compra tem crescido cada vez mais no Brasil, mas a exportação internacional de produtos falha em investigar e punir tais crimes, de forma que a produção nacional pague mais caro pelo produto. Nesse contexto, os governantes também não investem no comercio [13] nacional nem promove [14] melhorias nos preços repassados aos consumidores. Desse modo, esse grupo permanece vulnerável a [15] diminuição do poder de compra.
10 – Vírgula desnecessária.
11 – Número, faltou o acento.
12 – Denúncias, faltou o acento.
13 – Comércio, faltou o acento.
14 – os governantes……nem PROMOVEM
15 – Vulnerável à diminuição, faltou crase
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Torna-se evidente, portanto, a necessidade de ações governamentais para atenuar essa questão. Logo, o governo federal [16] principal órgão responsável pelo bem estar social, através do ministério da economia [17] deve reajustar os valores conforme a produção. Simultaneamente, por meio de uma parceria com os economistas para solucionar á [18] problemática. [19] Pois terá melhor [20] cursos profissionalizantes a [21] população, a fim de tornar indivíduos treinados e capacitados ao [22] poder de compra. Nesse sentido, a realidade do pais [23] estará longe do poema de Carlos Drummond De Andrade.
16 – Faltou vírgula. Nome de órgão deve ter inicial maiúscula (Governo Federal).
See less17 – Ministério da Economia.
18 – “á” só existe grudado em outras palavras na língua portuguesa (água, cenário, etc.). Esse “a” na sua frase é sem acento.
19 – Acredito que esse ponto final devia ser substituído por vírgula, já que você ainda tá explicando sobre a ação em “pois terá (…)”.
20 – Melhores, no plural
21 – Faltou crase, à população.
22 – Capacitados NO poder de compra.
23 – Faltou o acento, país.
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Observação: Você já tem um conhecimento muito bom sobre o uso de repertório. Toma cuidado com as vírgulas e com suas estratégias argumentativas. A sua tese precisa fazer sentido no desenvolvimento e ser clara. Parabéns pelo texto :)
Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil”
fasilva
O livro “Ensaio Sobre a Cegueira”, do escritor português José Saramago, retrata o drama da população de uma cidade inteira atingida por uma grave doença: a cegueira, a qual representa uma metáfora das mazelas sociais. Fora da ficção, o Brasil hodierno também enfrenta a chamada “cegueira branca”, diaLeia mais
O livro “Ensaio Sobre a Cegueira”, do escritor português José Saramago, retrata o drama da população de uma cidade inteira atingida por uma grave doença: a cegueira, a qual representa uma metáfora das mazelas sociais. Fora da ficção, o Brasil hodierno também enfrenta a chamada “cegueira branca”, diante do gritante número de ” invisíveis”- pessoas que, sem registro civil, são privadas do direito à cidadania, e possuem direitos básicos, como a educação, negados. Essa triste situação ocorre tanto pelo isolamento geográfico, que dificulta a ida dos cidadãos de áreas longínquas aos cartórios, quando [1] pela falta de informação de parte da população, que desconhece seus direitos, atravancando o desenvolvimento socioeconômico da nação.
1 – Aqui seria QUANTO, já que se refere à relação tanto…quanto.
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Segundo a Constituição Federal de 1988, todo cidadão tem direito a um nome. Entretanto, essa garantia é vilipendiada, visto que, devido à concentração de cartórios- órgãos emissores de documentos- em grandes centros urbanos ou áreas muito povoadas, os moradores de áreas mais distantes e isoladas são privados do acesso ao serviço, já que necessitam percorrer longas e dificultoso [2] distâncias, e muitas vezes preferem não ir mesmo que direitos essenciais lhes sejam negados, como a educação, pois a efetivação da matrícula escolar só ocorre mediante apresentação da certidão de nascimento. Logo, o descaso com a população mais isolada, [3] restringe a garantia da documentação a uma seleta parcela de pessoas, [4] e impede a democratização da cidadania, perpetuando a invisibilidade.
2 – Concordância – deveria ser dificultosas, já que se refere a um termo feminino e no plural (distâncias)
3 – Nesse caso, não se separa o sujeito (população mais isolada) do verbo (restringe). Você pode entender mais sobre isso aqui: https://gramaticaonline.com.br/gramatica/a-virgula-entre-o-sujeito-e-o-verbo/
4 – Vírgula desnecessária
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Ademais, de acordo com o jurista Mauro Cappelletti, o pilar de uma sociedade justa, igualitária e que efetivamente garanta os direitos dos cidadãos [5] deve ser a justiça. Contudo, esse cenário afasta-se exponencialmente da realidade, pois milhares de pessoas – geralmente vulneráveis economicamente- [6] por não possuírem informação acerca dos meios burocráticos burocráticos [7] e administrativos, vão postergando e acabam [8] por não concretizarem a emissão de seus documentos de identificação, e [9] consequentemente seus cadastros nos registros estatais. Assim, o Estado sequer sabe da existência desses cidadãos, que são privados de auxílios econômicos ou mesmo do direito de trabalhar [10] pois há obrigatoriedade da carteira trabalhista para o vínculo empregatício. Desse modo, essa parcela de “cidadãos desconhecidos”, [11] vivem [12] sem expectativa de melhorar o cenário de pobreza e abandono a que são historicamente submetidos.
5 – Faltou vírgula. Esse “deve ser a justiça” se refere a “o pilar de uma sociedade justa”, então como você explicitou bastante essa sociedade, é bom deixar entre vírgulas essa parte.
6 – Faltou vírgula.
7 – Acredito que tenha sido erro de digitação, mas você repetiu burocráticos duas vezes.
8 – Evite usar o verbo acabar. Pode se tornar um vício de linguagem. Nesse caso, por exemplo, você pode usar “vão postergando e tendem a não (…)”.
9 e 10 – Faltou vírgula.
11 – Nesse caso, não se separa o sujeito (cidadãos desconhecidos) do verbo (vivem).
12 – Concordância: O verbo viver tem que concordar com o sujeito parcela, então deve ser VIVE.
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Destarte, é necessário que os governos estaduais, representantes do Poder Executivo e garantidores do interesse público, democratizar [13] o acesso à emissão de documentos, através do envio de cartórios itinerantes às áreas mais longínquas, a fim de registrar civilmente crianças e adultos ” invisíveis “, e garantir-lhes a cidadania. Cabe ainda ao Governo Federal, através do Ministério da Cidadania, veicular propagandas pedagógicas mostrando e informando os cidadãos acerca de seus direitos e garantias, com o objetivo de diminuir o déficit de registros e evitar a cegueira descrita por Saramago. [14]
13 – Concordância: é necessário que os governos estaduais….DEMOCRATIZEM.
14 – Você optou por usar duas propostas, mas as duas estão incompletas. Pelo menos uma deve cumprir os 5 requisitos: agente (governos estaduais), ação (democratizar o acesso à emissão de documentos), modo/meio (através do envio de cartórios itinerantes às áreas mais longínquas), finalidade (a fim de registrar civilmente crianças e adultos ” invisíveis “, e garantir-lhes a cidadania) e detalhamento (?).
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Observação: Sua argumentação é ótima e seu vocabulário é bem vasto. Boa escolha de repertórios, só se atenta quanto ao uso das vírgulas, parabéns pelo texto :)
See lessTEMA: Invisibilidade e registro cívil: Garantia de acesso à cidadania no Brasil.
fasilva
Na Grécia Antiga, apenas homens gregos acima de 21 anos eram considerados cidadões [1] enquanto mulheres, escravos e Imigrantes eram invisibilizados, ou seja, não tinham direitos. Nos dias atuais [2] devido aos direitos humanos todo indivíduo tem direito à cidadania [3] entretanto a garantia de acesLeia mais
Na Grécia Antiga, apenas homens gregos acima de 21 anos eram considerados cidadões [1] enquanto mulheres, escravos e Imigrantes eram invisibilizados, ou seja, não tinham direitos. Nos dias atuais [2] devido aos direitos humanos todo indivíduo tem direito à cidadania [3] entretanto a garantia de acesso ao registro civil no Brasil é falho [4] sendo não somente pela desigualdade social [5] mas como [6] também pela ineficácia do governo.
1 – Grafia: o correto seria CIDADÃOS.
2 – Faltou vírgula depois da palavra atuais
3 – Sugestão: você pode encerrar a frase com um ponto final depois de “direito à cidadania” e pôr virgula depois de “entretanto”. Vai evitar uma oração longa demais.
4 – Faltou vírgula depois da palavra falho.
5 – Faltou vírgula depois da palavra social.
6 – Aqui você pode escolher entre “sendo não somente pela desigualdade social, COMO também pela ineficácia do governo” ou “sendo não somente pela desigualdade social, MAS também pela ineficácia do governo”.
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Em primeiro lugar, a invisibilidade é consequente [7] da grande desigualdade social que o Brasil passa. Até 13 anos atrás [8] o registro civil era um processo pago, sendo então apenas os mais ricos que podiam arcar. Nesse contexto, acaba [9] gerando um padrão na gerações [10] onde [11] por costume os pais não registram os próprios filhos. Logo [12] o número de pessoas invisibilizadas no Brasil não diminui.
7 – Sugestão: “a invisibilidade é consequência (…)”
8 – Faltou vírgula.
9 – Evite o uso do verbo acabar, pode se tornar um vício de linguagem. Nesse caso, você pode escrever “desenvolve-se um padrão na gerações (…)”
10 – Faltou vírgula.
11 – Onde se usa para se referir a lugares. Aqui você pode usar “no qual”.
12 – Faltou vírgula.
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Em segundo lugar, o problema se agrava com a ineficácia do Estado em indicar a regularidade dos registros civis. Segundo o contratualistas [13] Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir a todos os indivíduos sua cidadania [14] isso forma o contrato social. Porém, o governo falha em disponibilizar população apoio necessário [15] como informação ou registro já no nascimento da criança.
13 – Acredito que tenha sido erro de digitação, mas aqui você deve usar contratualista no singular, já que Thomas Hobbes é um sujeito no singular.
14 e 15 – Faltou vírgula.
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Em síntese, pode concluir-se que as medidas são necessárias para reverter a situação. Então, cabe ao Estado, por meio do Ministério da Cidadania ou Saúde, fiscalizar as pessoas que ainda não fizeram seu registro, através da pesquisa do IBGE- Censo demográfico, além de oferecer maior apoio financeiro a famílias de baixa renda. Tudo a fim de que as situações como a da Grécia Antiga não aconteça [16] com as minorias invisibilizadas no Brasil atual.
16 – O verbo acontecer se refere a situações, então ele deve estar no plural (aconteçam).
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Observações: Você pode investir mais na sua argumentação e no uso de repertórios. O desenvolvimento é 50% da sua redação, não tenha medo de escrever. Parabéns pelo texto :)
See lessO brasileiro tem complexo de vira-lata?
fasilva
O Manifesto Antropofágico, publicado no início do século XX por Oswald de Andrade, propunha a manutenção dos ideais nacionalistas, em uma metáfora de incorporar conceitos externos necessários e regurgitar aquilo que estivesse na contramão das formas genuinamente brasileiras de expressão cultural. NoLeia mais
O Manifesto Antropofágico, publicado no início do século XX por Oswald de Andrade, propunha a manutenção dos ideais nacionalistas, em uma metáfora de incorporar conceitos externos necessários e regurgitar aquilo que estivesse na contramão das formas genuinamente brasileiras de expressão cultural. No entanto, é nítida a propensão do brasileiro em priorizar tudo aquilo que advém de fora do país e desvalorizar o produto nacional. Nesse sentido, pode-se inferir que o complexo de vira-lata persiste latente na mentalidade de muitos brasileiros em razão do desconhecimento acerca do valor cultural próprio, fato que corrobora com [1] a possibilidade de uma crise identitária em nível pátrio.
1 – Regência: o verbo corroborar é transitivo direto, ou seja, ele não é acompanhado por preposição. O correto no seu texto seria “corrobora a possibilidade de (…)”, sem o com.
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Em primeiro plano, convém ressaltar que [2] apesar de os meios de comunicação facilitarem o acesso à informação, no Brasil [3] as mídias podem ter por outro lado, [4] o efeito inverso, uma vez que a massificação dos costumes proporcionada pela internet e conceituada pelos pensadores Adorno e Horkheimer, padroniza os gostos [5] tendo como base os valores sociais ditados pelo modelo capitalista. Dessa forma, muitos saberes e práticas culturais locais são relegadas ao segundo plano. Para exemplificar tal afirmação, pode-se citar o significativo arsenal de músicas, pinturas, danças e obras literárias cuja existência é [6] por vezes ignorada. [7]
2, 3, 4, 5 e 6 – Vírgula: Em algumas partes faltou virgula e em outras teve excesso, isso pode atrapalhar a fluidez do seu texto. Aqui é uma sugestão:
Em primeiro plano, convém ressaltar que, apesar de os meios de comunicação facilitarem o acesso à informação, no Brasil, as mídias podem ter, por outro lado, o efeito inverso, uma vez que a massificação dos costumes, proporcionada pela internet e conceituada pelos pensadores Adorno e Horkheimer, padroniza os gostos, tendo como base os valores sociais ditados pelo modelo capitalista. Dessa forma, muitos saberes e práticas culturais locais são relegadas ao segundo plano. Para exemplificar tal afirmação, pode-se citar o significativo arsenal de músicas, pinturas, danças e obras literárias, cuja existência é, por vezes, ignorada.
7 – Sugestão: Você citou um exemplo na última frase. Eu sugeriria deixar isso para as outras orações do desenvolvimento. Tenta enxergar a última frase como a resposta para pergunta “E daí?”. Você fez uma argumentação, citou várias coisas e agora precisa mostrar para o corretor o que Adorno e Horkheimer e o modelo capitalista tem a ver com o problema do complexo. A professora Jana Rabelo fala bastante sobre isso nesse vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=C8JtPfm_n3E
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Outrossim, verificam-se contradições a nível político, visto que decisões com base na ideia de apagamento da história nacional em razão do potencial de questionamento que o conhecimento possibilita, [8] são fenômenos comuns em governos autoritários, que enxergam no advento da globalização, [9] um meio de desviar a atenção dos cidadãos para um foco exterior que pouco lhe [10] diz respeito, o que impacta fortemente seus vínculos culturais. A partir disso, sendo os jovens a esperança de que o referido quadro se inverta, eles ainda constituem a parcela mais vulnerável à problemática identitária que se visualiza.
8 – Não sei se foi alguma erro de digitação, mas a frase entre vírgulas está incompleta.
9 – Sugiro tirar a vírgula depois da palavra globalização.
10 – Aqui seria LHES diz respeito, já que o sujeito está no plural (cidadãos).
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Portanto, diante de uma conjuntura social que escancara o predomínio de comportamentos relacionados à síndrome de vira-lata, não se pode negar que a referida mentalidade assemelha-se a um tipo de violência, visto que inferioriza elementos culturais em detrimento de hábitos importados, o que consolida um epistemicídio, tal qual a frase atribuída a Jean-Paul Sartre: “A violência, seja qual for a forma como ela se manifesta, é sempre uma derrota”. Ou seja, a persistência de tal complexo é uma forma de auto aniquilamento, e [11] em última instância, um descaso com a singularidade por anos construída.
11 – Faltou a vírgula depois do “e”.
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Observações: Sua escrita é muito boa. Os repertórios foram ÓTIMOS, pertinentes ao tema. Só se atenta com o uso das virgulas. Parabéns pelo texto, Isadora :)
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