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DESAFIOS PARA ENFRENTAR A CRISE ECONÔMICA
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Segundo o Fundo Monetário Internacional(FMI), em 2020 o Brasil deixou de figurar entre as dez maiores economias do mundo, situação causada pela queda do Produto Interno Bruto(PIB) e a desvalorização do real em relação ao dólar. Tais dados mostram que o país tem dificuldades para enfrentar a crise ecLeia mais
Segundo o Fundo Monetário Internacional(FMI), em 2020 o Brasil deixou de figurar entre as dez maiores economias do mundo, situação causada pela queda do Produto Interno Bruto(PIB) e a desvalorização do real em relação ao dólar. Tais dados mostram que o país tem dificuldades para enfrentar a crise econômica em que se encontra. Isso ocorre devido à falta de um projeto nacional e tem como consequência o desemprego.(1)
1 – Tese por causa e consequência
Observação : falta conectivo intraparágrafo(competência 4).
Em primeiro lugar, destaca-se a falta de um projeto nacional como agravante da crise econômica. Nesse sentido, Juscelino Kubitschek(4), ex-presidente brasileiro, criou, em seu governo, o “Plano de Metas”, um programa que visava à industrialização e modernização da nação, no qual houve estímulo à economia e crescimento do PIB. De maneira contrária(3), essa não é a realidade no Brasil hodierno, visto que os últimos chefes de Estado não investiram muito em indústrias, fato gerador da desindustrialização no território brasileiro, acarretando o sucateamento do parque industrial, a estagnação da economia e a dependência de produtos estrangeiros(2). Desse modo, a falta de um projeto nacional se mostra como um desafio no enfrentamento da crise econômica.
Observação: Excelente argumentação, só faltou explicar o que é o sucateamento do parque industrial e a dependência de produtos estrangeiros.
3 – Sugestões: Em contraste, Por outro lado, etc.
4 – Repertório produtivo
Outrossim, ressalta-se o desemprego como consequência da instabilidade financeira. Acerca disso, dados do IBGE mostram que o Brasil possui 14,8 milhões de desempregados. Esse número é preocupante para um país em desenvolvimento, pois grande parte das pessoas sem emprego não tem como se sustentar. Nesse cenário, há a geração do “efeito dominó”, em que o desemprego leva à diminuição da renda, à perda de parte do poder de compra e, consequentemente, à queda da economia. Logo, aumentar o número de postos de trabalho é essencial para a resolução da problemática.
Observação: Não vi problemas aqui, só cuidado ao usar dados como repertório, pois na minha opinião é difícil de levar isso pro ENEM.
Portanto, nota-se que a crise econômica é um problema a ser combatido. Dessa forma, o Ministério da Economia e o Banco Central(agente), por meio de investimentos públicos e privados(meio), devem criar o programa(ação) “Por um Brasil desenvolvido” – um projeto de desenvolvimento nacional que visa à modernização e ampliação do parque industrial brasileiro, com a implantação de novos polos tecnológicos por todas as unidades federativas que irão gerar milhares de postos de trabalho direta e indiretamente -, a fim de estabilizar a economia e reduzir os índices de desemprego(finalidade). Assim, o real revalorizar-se-á, o PIB crescerá e a nação verde-amarela voltará a ser uma das dez maiores potências econômicas do mundo.(detalhamento)
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See lessO atual panorama da impunidade no Brasil
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• Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, um corpo social isento de conflitos e problemas é retratado. Fora da ficção, o Brasil encontra-se em um campo hodierno que apresenta a impunidade como uma problemática persistente, intrinsecamente relacionada à realidade do país. Nesse contexto, evLeia mais
• Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, um corpo social isento de conflitos e problemas é retratado. Fora da ficção, o Brasil encontra-se em um campo hodierno que apresenta a impunidade como uma problemática persistente, intrinsecamente relacionada à realidade do país. Nesse contexto, evidencia-se a consolidação de um grave problema em virtude da insuficiência das leis e do legado histórico construído no passado.(1)
1- tese por causas
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• Primordialmente, é importante destacar que a falha na legislação se caracteriza como uma dificuldade a ser enfrentada. De acordo com o filósofo John Locke, “as leis fizeram-se para os homens e não para as leis”, desse modo, ao ser criada uma lei é preciso que ela seja planejada para melhorar a vida das pessoas na sua aplicação. No entanto, observa-se que a legislação brasileira(2) não tem sido suficiente para garantir o combate à impunidade, haja vista que o país ocupava a 9ª posição do Índice de impunidade contra jornalistas no ano de 2019, por exemplo.
2 – uma dica é explicitar a relação do repertório com a atualidade. Por exemplo: a legislação brasileira contraria a realidade apresentada por Locke
• Ademais, a impunidade está enraizada na história do Brasil desde o período colonial. Conforme o sociólogo Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Nessa perspectiva, o poder Judiciário configura-se como opressor ao privilegiar a elite e as camadas de maior poder aquisitivo desde o Brasil colônia, flexibilizando as penas e promovendo recursos de absorção para pessoas que trouxeram algum tipo de benefício ou contribuição, como os chefes das capitanias hereditárias no século XVI e famosos ou políticos atualmente.(3)
Observação: Esse parágrafo não ficou argumentativo, você só está expondo a história, mas não está defendendo a tese ou relacionando isso à atualidade.
3 – Aqui ficou incoerente, você estava falando do passado, como as pessoas do presente trariam benefícios àquelas do passado?
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• Portanto, faz-se necessária uma intervenção pontual no problema. Dessa forma, cabe ao Governo Federal(agente), em conjuntura(4) com o Ministério da Justiça(5) promover ações que solucionem a questão. Tais ações devem ocorrer nos três poderes, ao aumentar a fiscalização do cumprimento das leis(ação) já existentes através(meio) de relatórios mensais de todas as delegacias do país. É possível, também, a criação(ação) da hashtag #Brasilcontraimpunidade a fim(finalidade) de ganhar mais visibilidade e possibilitar a participação da população nessa discussão. Assim, é viável que a democracia defendida por Bourdieu seja efetivada.
4 – palavra inadequada
5 – vírgula
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Tema: A importância da figura da mulher na agricultura.
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A Revolução Neolítica foi responsável pela invenção da agricultura e, consequentemente, pela extinção das comunidades nômades. Nesse sentido, as mulheres eram as responsáveis pela atividade, enquanto os homens participavam da caça e da coleta. Destarte, hodiernamente, é viável a discussão sobre a imLeia mais
A Revolução Neolítica foi responsável pela invenção da agricultura e, consequentemente, pela extinção das comunidades nômades. Nesse sentido, as mulheres eram as responsáveis pela atividade, enquanto os homens participavam da caça e da coleta. Destarte, hodiernamente, é viável a discussão sobre a importância da mulher na agricultura; ao considerar sua relação com o meio agrícola e os efeitos no desenvolvimento social feminino.(1)
1 – tese: aspectos pelos quais a mulher é importante na agricultura
Em primeira análise, cita-se o papel, indispensável, das mulheres no âmbito produtivo rural. A música “Toda humanidade nasceu de uma mulher”, da cantora Vanessa da Mata, aborda a figura feminina como centro do desenvolvimento humano,(2) ao passo que essa sempre esteve relacionada às atividades de sustentação doméstica e plantio. Desse modo, o IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) corrobora tal pensamento, apresentando dados que comprovam,(2) não só,(2) a mulher como base das policulturas familiares, mas também(2), que essas representam, aproximadamente, metade da população campesina. Assim, é perceptível a interferência positiva do gênero no ambiente de produção agrícola.
2 – sem vírgula
Por conseguinte, percebe-se os efeitos,(3) do contato feminino com campo(3), no desenvolvimento social. O projeto Núcleo de Agroecologia e Campesinato, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, aborda políticas sociais sobre os valores no meio agrícola, como o crescimento moral e intelectual das comunidades, com foco na figura da mulher camponesa.(5) Nessa ótica, há necessidade dessa(4) para desenvolvimento do campo, para representatividade feminina e consequentemente para incentivo à equidade de gênero. Como exemplo, tem-se a política e ambientalista, Marina Silva, que, de forma totalmente competente, criou e aplicou diversas leis para o setor rural e para proteção ambiental, enquanto ministra.
3 – sem vírgula
4 – dessa o quê?
5 – De que forma esse projeto mostra que o contato feminino com o campo auxilia no desenvolvimento social?
Infere-se, então, a relevância da mulher na agricultura e que essas devem ser, ainda mais, estimuladas para ascensão no setor. Concomitantemente, o Ministério da Agricultura(agente), Pecuária e Abastecimento, em parceria com o Ministério da Educação, deve promover projetos para capacitação feminina(ação) no mercado de trabalho rural. Para tal, os institutos federais poderiam disponibilizar bolsas para cursos técnicos e graduação(meio). Tudo isso, para reforçar a necessidade da mulher(Finalidade) na agricultura e visar o desenvolvimento socioeconômico dessas e do setor.
See lessO combate ao crime organizado no Brasil: como enfrentar o poder paralelo?
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Segundo o filósofo grego Pitágoras, “Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens”. A fala do pensador remete à ideia de que o conhecimento pode transformar os seres e evitar falhas futuras. No entanto, o cenário atual do mundo hodierno não condiz com (1)pensamento, já que o crime orLeia mais
Segundo o filósofo grego Pitágoras, “Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens”. A fala do pensador remete à ideia de que o conhecimento pode transformar os seres e evitar falhas futuras. No entanto, o cenário atual do mundo hodierno não condiz com (1)pensamento, já que o crime organizado no Brasil está se agravando e, consequentemente, promovendo não só a violência nas cidades como também o pânico na sociedade.(2)
1 – o pensamento
2 – tese por consequências
Primeiramente, vale ressaltar que, mesmo com políticas públicas voltadas para a promoção da segurança coletiva, a violência decorrente do crime organizado ainda se consolida no país. Outrossim, é possível observar no seriado “La casa de papel”, um assalto a(3) casa da moeda que fora totalmente organizado e que utiliza a violência para disciplinar os reféns. Em suma, fica evidente que a ficção retrata o que ocorre na infração esquematizada, pois muitos criminosos,(4) aplicam a força física sobre suas vítimas a fim de conseguirem o objeto de valor.
3 – à
4 – sem vírgula
5 – Parágrafo pouco desenvolvido.
Ademais, é importante destacar que o medo direcionado aos cidadãos,(6) é(7) em virtude a violência dos ladrões que circundam as cidades. Sob essa ótica, a rotina dos indivíduos que necessitam transitar diariamente torna-se algo dificultado, uma vez que a possibilidade de sofrer um assalto é o pivô para o pânico desses. Desse modo, fica evidente que o crime organizado precisa ser combatido, e, uma forma de se resolver essa problemática é materializar o argumento de Aristóteles, que defende a importância do conhecimento para a formação individual.(8)
6 – sem vírgula aqui
7 – ocorre em virtude dos[…]
8 – de que forma a materialização do conhecimento para formação individual? ajudaria contra o pânico dos indivíduos?
Portanto, cabe ao Governo(agente), por meio de verba(meio), investir na educação infantil e média(ação), com o intuito de explicitar para os estudantes a importância de viver em comunidade (finalidade) sem causar prejuízo ao próximo. Tudo isso deve ser passado aos alunos de maneira didática e variada a fim de formar seres humanos justos e críticos, o que contribuirá para o progresso do país e um futuro melhor(detalhamento)
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O consumismo na sociedade brasileira
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Após o surgimento da Revolução Industrial no século XVIII, a produção de bens de consumo ampliou-se em nível global, de maneira que os altos índices de consumismo em meio a sociedade ficaram visivelmente ampla. Nesse contexto, tal fator acarretou problemas não só sociais como também econômicos, sendLeia mais
Após o surgimento da Revolução Industrial no século XVIII, a produção de bens de consumo ampliou-se em nível global, de maneira que os altos índices de consumismo em meio a sociedade ficaram visivelmente ampla. Nesse contexto, tal fator acarretou problemas não só sociais como também econômicos, sendo caracterizados pelo forte poder capitalista predominante no meio social. Desse modo, surge como causas: a ausência de informações as mídias e a inexistência de uma Educação financeira.
Em primeiro lugar, é necesssário se atentar para a impunidade presente na questão. Nessa perspectiva, segundo George Orwel: “A massa mantém á marca, a marca mantém á mídia e a mídia controla a massa”, logo, percebe-se o forte poder que a mídia exerce no meio social. Dessa maneira, é possível observar que a formação de problemas no meio social referentes ao consumismo, não apenas existem, como vêm crescendo a cada dia, formando consequências que por sua vez, impedem a real evolução no meio social, economicamente explícita. Assim, faz-se necessária a reversão do problema.
Em segundo lugar, destaca-se a ausência de uma Educação finaceira como regente do problema. Nesse sentido, segundo Benjamim Franklin: “Investir em cohecimentos gera sempre os melhores lucros”. Entretanto, de maneira análoga ao pensamento filosofico, a atuação produtiva encontra-se distantes da sociedade brasileira, uma vez que a ampliação de problemas referentes á necessidade de obter determinado objeto sem necessidade, atinge a sociedade, a caracterização de um “indivíduo consumista” crescem em altos índices, formado pela inexistência de uma produtiva Educação financeira. Dessa forma, para que haja uma sociedade economicamente favorecida, tais fatores precisam ser mitigados.
Em síntese, é dever do Governo Federal desenvolver programas que através das mídias televisivas, visem expor á população, informações acerca dos riscos e efeitos que a consumo exagerado produz aos indivíduos, garantindo a exclusão de problemas gerados pelo consumismo á sociedade. Ademais, é necessário que o MEC amplie projetos que por meio de ações governamentais, apresente como finalidade, promover á sociedade uma Educação financeira de qualidade, visando erradicalizar os altos níveis de consumo no meio coletivo. Como efeito, a sociedade evoluirá.
See lessAS MUDANÇAS DA LÍNGUA E O PRECONCEITO LINGUÍSTICO
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A música “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga, expressa marcas da oralidade sertaneja, como no trecho “Entonce eu disse, adeus, Rosinha”, que revela, de forma realista, a origem interiorana do cantor. Entretanto(5), o preconceito linguístico ainda é bastante comum no Brasil contemporâneo devido à bolha socLeia mais
A música “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga, expressa marcas da oralidade sertaneja, como no trecho “Entonce eu disse, adeus, Rosinha”, que revela, de forma realista, a origem interiorana do cantor. Entretanto(5), o preconceito linguístico ainda é bastante comum no Brasil contemporâneo devido à bolha social da coletividade que vê a linguagem como um mecanismo padronizado, resultando em um distanciamento cultural. (1)
1 – tese por causa e consequência
5 – Repertório produtivo por contraste
Sob tal viés, é lícito postular o preconceito presente no meio social por consequência da alienação(2). Nesse contexto, o personagem caipira “Chico Bento”, criado pelo cartunista Maurício de Souza, enfrenta grandes dificuldades ao visitar seu primo na capital devido ao seu modo “roceiro” de falar. De modo análogo à animação(3), a população ainda possui uma postura crítica frente àqueles que falam conforme suas origens, em destaque aos interioranos(4), que possuem uma oralidade frisada no dialeto da região, sendo frequentemente chamados de “matutos”. Desse modo, evidencia-se uma sociedade imersa em uma bolha social(2), visto que não veem a linguagem como uma provedora histórica, mas sim como uma ferramenta única e padronizada.
2 – retoma a bolha social dita na introdução
3 – repertório produtivo por comparação
4 – palavra dita na introdução, ponto pro projeto de texto.
Acho que faltou uma problematização maior, ficou meio expositivo.
Por conseguinte, a não aceitação desses valores linguísticos resulta em uma desvalorização da cultura. Nessa perspectiva, tal visão minimalista da sociedade -determinista de uma linguagem padrão- por conta da alienação social, é afirmada pelo filósofo Arthur Schopenhauer(6), haja vista que o entendimento que um sujeito possui a respeito do mundo ao seu redor é determinado pelo limite do seu campo de visão, isto é, aquele que age alheio ao comportamento de uma comunidade é visto como diferente e logo torna-se alvo de críticas. Assim, o indivíduo tende a moldar- se a fim de alcançar a aceitação dos demais, apagando sua raiz histórica e, consequentemente, a oralidade de sua cultura.
6 – Tente fazer uma comparação ou contraste explícito do repertório com o argumento, nesse caso não tá muito perceptível a relação do repertório com o argumento, na minha opinião tá improdutivo.
Portanto, medidas são necessárias para a degradação dessa bolha social. Urge ao Ministério da Educação(agente), em parceria com o Ministério da Cidadania, criar projetos de âmbito escolar(ação) para desmistificar a ideia errônea(finalidade) imposta pela sociedade, por meio de matérias da base de humanas(meio), como ética, sociologia e história,(detalhamento) com o fito de promover o respeito a essas pessoas(finalidade), em escala nacional, e mitigar situações como a vivenciada por Chico. Dessa maneira, as pessoas terão um pensamento alheio ao de Schopenhauer e passarão a ver a língua como um mecanismo de manutenção da permanência da cultura social.(detalhamento)
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Os desafios da imigração no Brasil
Thamirysbds
Oi, Helena! Gostei da sua redação, foi uma letra bem leve. Uma redação padrão, corretamente estruturada. Gostei também do conceito do argumento no D2, mas acredito que ele poderia ser melhor desenvolvido, ou seja, mais aprofundado, assim como o D1. Antes de você começar a escrever, acredito que vocêLeia mais
Oi, Helena!
Gostei da sua redação, foi uma letra bem leve. Uma redação padrão, corretamente estruturada. Gostei também do conceito do argumento no D2, mas acredito que ele poderia ser melhor desenvolvido, ou seja, mais aprofundado, assim como o D1.
Antes de você começar a escrever, acredito que você faça um rascunho, então, primeiro pense sobre o tema em si, depois separe 2 problemas para o problema e, por ultimo, pense em uma causa e pelo menos uma consequência para cada um dos problemas. Eu digo “pelo menos uma conseq.” porque pode haver mais, mas cuidado pra não sair atirando para todos os lados e falar de vários assuntos, saiba filtrar as informações e fundamentá-las.
INTRODUÇÃO
-> A julgar pelas redações nota 1000, o enem gosta daquelas introduções bem contextualizadas, com uma citação enorme a respeito de X coisa. Eu, particularmente, prefiro introduções como a sua, que atende aos critérios necessários (citação, fundamento e tese) sendo curta e objetiva, mas fica a critério do autor.
-> Embora não seja uma citação ‘incomum’ comigo você já ganhou pontos por não ter começado citando a Constituição Federal, Carta Magna, Carta das Nações Unidas ou coisas afins. Sempre que der fuja do igual, pense na dor de cabeça dos corretores que têm que corrigir inúmeras redações por dia e todas começando do mesmo jeito ou com os mesmos argumentos, deve ser um verdadeiro saco!
D1
-> “como ccomplicador do problema” é um termo acessório, ou seja, uma informação a mais, deveria estar isolado entre vírgulas
-> o mesmo eu digo para “para a refutação da teoria do estudioso polonês”
Há 2 problemas nesse desenvolvimento:
1° Há uma causa mas não há uma consequência: tudo que você disse sobre não terem direitos, buscar ajuda mútua e afins foi a causa e o detalhamento desta, mas quais efeitos essa causa gera ? como os imigrantes, vitimas desse problema, enfretam isso ? qual a consequência dessa causa para eles ? Quando terminar de fazer o rascunho do parágrafo, leia e releia, e imagine quais as dúvidas poderiam surgir na cabeça de quem vai ler/corrigir, quanto mais dúvidas você responder, mais completo ficará seu parágrafo. Minha dica é você buscar envolver sempre a vítima.
2° Sem tese de fechamento: lendo sua redação, acredito que você não é leiga na estruturação dos parágrafos e sabe que a tese de fechamento deve ser o último período. Tese quer dizer opinião e fechamento (fechar, né?!) então é a sua opinião final. O corretor não quer saber se o problema vai atingir a máximo de fulano ou contrariar pensamento de ciclano, ele quer saber a opinião da Helena a respeito da problemática tratada no parágrafo. Fuja dessa de encerrar desenvolvimento com pensamento alheio, invista no seu próprio pensamento, sua opinião e seu posicionamento.
D2
-> o verbo “corroborar” (que significa ratificar, confirmar) é VTD, isto é, não tem preposição. Não é “corrobora para o agravamento”, e sim “corrobora o agravamento”
-> “Embora a Constituição Federal de 1988 [SUJ] , garanta [VERBO] aos imigrantes…”: não se separa sujeito de verbo, tire a vírgula
-> redundância: “o mesmo tratamento igualitário”, se ‘mesmo’ é um adjetivo de igualdade, para que dizer “o mesmo igualitário” ? É a mesma coisa, note que se você tirar um dos dois, o pensamento vai continuar sendo o mesmo
-> eu entendi que o “destes” foi utilizado para retomar aos imigrantes, mas está gramaticalmente errado, visto que -ste usamos para retomar àquilo que foi dito por último, e você disse 2 coisas: imigrantes e cidadãos nacionais. Você usando este/deste iria retomar ao ultimo termo, ou seja, aos cidadãos nacionais, o correto deveria ser “aquele/daquele”
-> Aqui teve a tese de fechamento mais apropriada, mas você pode fazer melhor, aproveite esse restinho de linha e incorpore ainda mais a sua argumentação. Teve, ainda, as consequências, nesse caso, a segregação, mas você não fez um aprofundamento, nem ao menos falou sobre. Discorra mais a respeito das coisas que você coloca na redação, nada de superfícies.
-> Acredito que faltou o pronome reflexivo: “idioma se configura”
-> Outra coisa, tente deixar os parágrafos de desenvolvimento uniformes, ou seja, deve haver uma igualdade no numero de linhas, o primeiro não pode ficar extremamente grande enquanto o segundo fica demasiado pequeno.
CONCLUSÃO
-> Duas propostas, mas ambas incompletas: faltou o detalhamento da 1° proposta e o meio/modo e finalidade da 2° (pega-se a mais completa, cada elemento vale 40 pontos)
-> “em parceria com ONGs”, assim como “com essas medidas”, deveria estar isolado entre vírgula
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O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira – ENEM IMPRESSO 2020
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Na obra “A Metamorfose”, do autor Franz Kafka, o personagem principal, após ser transformado em um inseto, é rejeitado pela sua própria família. Analogamente à ficção,(2) por conta da dificuldade que a sociedade tem em aceitar aquilo que lhe é estranho, ainda existem, na contemporaneidade, marcas asLeia mais
Na obra “A Metamorfose”, do autor Franz Kafka, o personagem principal, após ser transformado em um inseto, é rejeitado pela sua própria família. Analogamente à ficção,(2) por conta da dificuldade que a sociedade tem em aceitar aquilo que lhe é estranho, ainda existem, na contemporaneidade, marcas associadas às doenças mentais. Nesse contexto, vale ressaltar o preconceito enraizado no meio hodierno, que resulta em uma dificuldade de integração social frente às pessoas vítimas da problemática.(1)
1 – Tese por causa e consequência
2 – Repertório produtivo por comparação
Sob tal viés, é lícito postular o cenário alienado que a sociedade está inserida devido ao pensamento preconceituoso. Na pintura “O grito”, de E. Munch, é retratada uma pessoa angustiada e, no fundo da imagem, mostram-se dois cidadãos sem revelar preocupação com a cena. De modo semelhante(3), a postura dos demais em julgar as doenças psíquicas como “frescura” resulta em um meio social de caráter nocivo aos indivíduos que sofrem com esses problemas -ansiedade e depressão-, uma vez que tais julgamentos colaboram, erroneamente, para o quadro mental desses sujeitos(4). Assim, revela-se uma coletividade imersa em uma bolha social preconceituosa e alienada que, consequentemente, interfere na saúde mental daqueles que são alvos desses julgamentos.
3 – Repertório produtivo por comparação
4 – Bom desenvolvimento do argumento.
Por conseguinte, a dificuldade de aceitação da relevância dessas doenças resulta em um ambiente segregacionista. Segundo o filósofo Michel Foucault, o indivíduo com características diferentes de uma comunidade é considerado um louco. Diante dessa perspectiva, a integração social vê-se ameaçada no meio contemporâneo, pois a dificuldade que a sociedade tem em aceitar as diferenças de cada sujeito contribui, diretamente, para um cenário segregado pelos comportamentos sociais.(5) Dessa maneira, evidencia-se um ambiente pejorativo às pessoas que sofrem de doenças mentais, pois, além do próprio problema psíquico, ainda precisam conviver em um meio alienado e preconceituoso.
5 – Tenta dar exemplos para explicar melhor a segregação
Portanto, medidas fazem-se necessárias para a degradação dessa bolha social. Cabe às plataformas midiáticas(agente) propagarem informações a respeito dessas doenças,(ação) bem como enfatizar o papel da sociedade no apoio às pessoas vítimas da problemática, por meio de filmes e novelas(meio) que retratem personagens com transtornos mentais e sua evolução na vida, com o fito(finalidade) de promover a aceitação, diminuindo o preconceito e mitigando tal contexto segregado. Dessa forma, haverá uma democratização de igualdade de tratamento(detalhamento) para todos, e a nação se distanciará do exposto por Munch.
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A EDUCAÇÃO COMO CAMINHO PARA A RESSOCIALIZAÇÃO DAS MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE NO BRASIL
Thamirysbds
Thiago, não pude esperar pela resposta, mas caso seja critérios diferentes, fale comigo! irei corrigir conforme o enem. INTRODUÇÃO--- -> Colocação pronominal: sempre que tiver vírgula, o verbo pede ênclise, ou seja, o pronome vem DEPOIS do verbo (cuidado, há casos especiais quando tem partícula aLeia mais
Thiago, não pude esperar pela resposta, mas caso seja critérios diferentes, fale comigo! irei corrigir conforme o enem.
INTRODUÇÃO—
-> Colocação pronominal: sempre que tiver vírgula, o verbo pede ênclise, ou seja, o pronome vem DEPOIS do verbo (cuidado, há casos especiais quando tem partícula atrativa)
“mais de 750 mil presos, se tornando a 3° maior”: tornando-se
-> “mesmo(a)” NUNCA deverá ser usado para retomar alguma palavra, apenas para comparações (eu tenho X conceito e ele tem o mesmo).
“importante na ressocialização das mesmas”: troque por destas. (retoma ao ultimo termo)
-> D1: nível de escolaridade e classe social delas
-> D2: os desafios com a garantia de estudo das detentas
Eu aconselho colocar “bem como” ou “além de” em vez do “e” quando for citar o 2° problema, para evitar a repetição.
DESENVOLVIMENTO 1—
-> ausência de vírgula antes de “do grupo”; aposto
-> isole o termo “ao falar sobre as dificuldades vividas da população da periferia” entre vírgulas; termo acessório
-> “deixando o estudo de lado para trabalhar ou seguir o caminho do crime” (?) quem faz isso ? faltou especificação. O termo acessório é apenas um elemento suplementar, se você tirar ele da frase, não altera nenhum sentido, então a frase, por si só, precisa estar completa.
Vou explicar melhor:
“cantor[,] ao falar sobre as dificuldades vividas da população da periferia[,] discorre sobre a falta de oportunidade, deixando o estudo de lado para trabalhar ou seguir o caminho do crime.”
-o que está entre virgulas é o termo acessório, ou seja, um enfeite. Se vc tirar ele da frase, perceba que não irá alterar o sentido, a mensagem continua a mesma. Então, ficaria assim:
“cantor discorre sobre a falta de oportunidade, deixando o estudo de lado para trabalhar ou seguir o caminho do crime.”
-percebe que falta especificar? falta oportunidade pra quem? quem deixa de lado os estudos e vai trabalhar? Do jeito que está parece que o cantor é quem fez tudo isso.
-> Thiago, e os argumentos? Cadê a fudamentação, o posicionamento ?? Eu só vi você falando sobre a música, terminei de ler o parágrafo e não fui convencida de nada, pois você praticamente não me apresentou nada, apenas discorreu sobre a musica.
-> Apresente seu posicionamento (indireto), envolve as vítimas do problema, aborde as causas e as consequências, seja crítico e mostre sua opinião. Convença-me de que a sua ideia/argumento é válido e coerente, por meio da argumentação e de 1 citação breve, apenas para dar veracidade àquilo que é mais importante: sua argumentação.
DENSENVOLVIMENTO 2—
-> “descente” é aquilo que desce. O correto é “decente”
-> isole “como meio de ressocialização” entre vírgulas, adjunto adverbial +3 palavras
-> ” que a uma” o erro de “há/a” traz uma confusão gigante na cabeça de quem corrige, porque muda total o sentido. Cuidado, use “há” quando der pra trocar por “existir”
-> Também não me convenceu de nada. Trouxe a educação como a causa mas não falou nada sobre. Sim, há uma negligência por parte do estado, mas iai? Como isso afeta a vida das detentas antes e/ou depois de saírem dos presídios ? Qual a importância dessa educação na vida dessas detentas ? Faltou abordagem e aprofundamento.
CONCLUSÃO—
-> ausência de vírgulas, isole “por meio do ministério da educação” e o MEC é uma instituição, deve vir com as iniciais maiusculas
-> ausência de vírgula antes de “visando aumentar”
-> isole “em paralelo” entre virgulas
-> olha o “mesmo” de novo aí
-> tire a vírgula antes de “fiscalizar com mais rigor” não se separa sujeito de verbo
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Tema: os desafios na mobilidade urbana de baixo impacto ambiental
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Oi, vou corrigir o desenvolvimento. Sob esse viés, insta salientar, primeiramente, o egoísmo social como ampliador dos problemas que circundam a mobilidade urbana. Nessa perspectiva, o documentário “Perrengue – O desafio da mobilidade em São Paulo”, dirigido e escrito por Murilo Azevedo, retrata queLeia mais
Oi, vou corrigir o desenvolvimento.
Sob esse viés, insta salientar, primeiramente, o egoísmo social como ampliador dos problemas que circundam a mobilidade urbana. Nessa perspectiva, o documentário “Perrengue – O desafio da mobilidade em São Paulo”, dirigido e escrito por Murilo Azevedo, retrata que os obstáculos na locomoção da capital paulista tendem a crescer pelo individualismo que se instala na sociedade. Paralelo a isso, a população torna-se responsável pelos habituais “perrengues”, haja vista que a falta de altruísmo faz as pessoas comprarem seus próprios veículos e, consequentemente, a emissão de gás carbônico – prejudicial ao meio natural – aumenta pela amplitude de transportes que utilizam combustíveis fósseis. Logo, é dever da educação e de cada indivíduo promover unidade civil para contornar a consciência egoísta.
Observações:
Deu de compreender que você relacionou o individualismo ao fato de que as pessoas compram automóveis que emitem poluentes, no entanto, creio que faltou um desenvolvimento melhor do fato. Por que o fato de comprar um automóvel seria egoísmo por si só? Quais alternativas viáveis então?
Ademais, a mobilidade urbana constitui seus empecilhos, gradativamente, por um fator político e econômico: o governo brasileiro não contribui para a formação de uma cidade planejada e sustentável, a qual caracteriza-se pelos transportes públicos que mobilizam a vitalidade mundial. No livro “O Cidadão de Papel”, de Gilberto Dimenstein, por exemplo, é retratado um cenário no qual as pessoas têm seus direitos negados pela falta de informação, exercendo, desse modo, a cidadania apenas nas palavras, ou seja, as leis não são colocadas em prática. Analogamente, o Estado se responsabiliza pela constituição de cidadãos de papel(2) no Brasil hodierno, visto que ele interfere em uma regalia humana pela ineficácia em sua contribuição: o direito de ir e vir, corrompendo, pois, a sustentabilidade.(1) Dessa forma, é preciso que, além de mobilizar o altruísmo, o governo federal incentive a conscientização por investimentos em um mundo sustentável.
1 – Na minha opinião faltaram mais exemplos do que ocorre na realidade. De que forma o Estado não contribui para o direito de ir e vir? E de que forma esse impedimento se relaciona à insustentabilidade? Acho que aqui teria um problema de competência 3 porque você não demonstrou o modo pelo qual o Estado prejudica o direito de ir e vir e não desenvolveu o modo pelo qual isso prejudicaria o meio ambiente.
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