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Vacinação e saúde pública

Vacinação e saúde pública

Texto 1 

A história das vacinas no Brasil nos remete a 1904, quando Oswaldo Cruz, então diretor geral de Saúde Pública (cargo que corresponde atualmente ao de ministro da Saúde) iniciou uma série de campanhas de saneamento e imunização. Neste ano, diante de surtos de varíola, o sanitarista tentou promover a vacinação em massa da população brasileira, recebendo duras críticas por parte da sociedade em geral.

Mais de um século depois, o reconhecimento da importância das iniciativas de Oswaldo Cruz para a garantia do direito à saúde é incontestável. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece aos cidadãos brasileiros uma série de vacinas – boa parte delas produzidas nacionalmente (90%) – e mais de 34 mil salas de vacinação pelo país. O Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, que completou 40 anos de existência em 2013, apresenta boas práticas na implementação da política de vacinação do país, como as parcerias com laboratórios públicos para produção nacional de imunobiológicos, a erradicação de doenças como a poliomielite, febre amarela e varíola, e a contribuição para a ausência da paralisia infantil e do sarampo. [protected]

Os calendários de vacinação voltados a públicos específicos – criança, adolescente, adulto, idoso e população indígena – e as campanhas vêm dando conta das vacinas prioritárias, oferecidas gratuitamente nos centros de saúde da rede pública. A partir de 2014, mais três vacinas foram incorporadas aos serviços do SUS: HPV, hepatite A e vacina para gestantes contra difteria, tétano e coqueluche. (Disponível em https://pensesus.fiocruz.br/vacinas. Acesso em 29 jan. 2018)

 

Texto 2

Para a Dra. Rosana Richtmann, médica infectologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, apesar de apresentar bons níveis de vacinação, o Brasil ainda tem que melhorar. “Com a evolução da medicina e das vacinas, temos uma boa cobertura no Brasil. Tradicionalmente, o país apresenta boas e elevadas taxas vacinais e os brasileiros acreditam e confiam nesse método. Recentemente, tivemos questionamentos sobre algumas vacinas mais novas introduzidas no PNI (Programa Nacional de Imunizações), e assim as coberturas ficaram fora do esperado. Portanto, temos ainda muito que trabalhar para garantir taxas ainda mais elevadas de vacinação para toda a população”, afirma.

No Brasil o Programa de Imunizações (PNI) criado e gerenciado pelo Ministério da Saúde, tem como principal objetivo manter o controle de todas as doenças que podem ser erradicadas ou controladas com o uso da vacina. Por ser de extrema importância para a saúde da população, os pequenos logo ao nascer, já recebem duas vacinas ainda na maternidade – a BCG vacina contra a tuberculose e a vacina contra a hepatite B. “A vacina é feita com os próprios microrganismos que causam as doenças, mas esses sem poder de ataque” explica Dra. Rosana.

Em relação a efeitos adversos, a infectologista comenta que são raros casos considerados graves e que não existe nada mais recomendável do que as vacinas. “Os efeitos colaterais mais comuns são dor no braço, vermelhidão e inchaço onde foi aplicada a vacina. Também pode ocorrer febre ou mal-estar passageiro. Em alguns casos, e dependo do tipo de vacina, é possível apresentar sintomas parecidos com os da própria doença. Isso acontece pelo fato de a vacina ter em sua composição um vírus enfraquecido, mas incapaz de transmitir a enfermidade. Em casos mais extremos, porém muito raros, pode causar choque anafilático. Não existe nada mais eficaz em saúde pública do que imunização. Por isso, ela é a melhor opção”, enfatiza Dra. Rosana.

Dra. Rosana Ritchmann lembra, porém, que as vacinas não “fazem milagre” e não garantem imunização completa. “Praticamente nenhuma tem 100% de eficácia para todas as idades. O grande objetivo das vacinas é deixar a população protegida contra determinadas doenças ou diminuir o risco de doença natural e, consequentemente, mais grave. A vacinação não erradica a chance de contrair a doença em 100%. Cada uma tem um potencial de proteção diferenciado”. (Disponível em http://portalhospitaisbrasil.com.br/a-importancia-da-vacinacao-para-prevenir-doencas/. Acesso em 29 jan. 2018)

 

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Com base nos textos acima e no seu conhecimento de mundo, escreva um texto dissertativo-argumentativo sobre o seguinte tema:

Vacinação e saúde pública

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