Cadastre-se

Cadastre-se gratuitamente para enviar suas redações para nossa comunidade!

Faça login para acessar a comunidade EscreverOnline

Esqueceu a senha? Vamos resolver isso :)

Perdeu a senha? Digite seu e-mail para receber um link para redefinir sua senha.

Desculpe, você não tem permissão para enviar uma redação, Você precisa acessar sua conta para enviar uma redação.

Televisão na sociedade

[feacho]Texto 1

[quote] Música: Televisão
Artista: Titãs

A televisão me deixou burro, muito burro demais
Agora todas coisas que eu penso me parecem iguais
O sorvete me deixou gripado pelo resto da vida
E agora toda noite quando deito é boa noite, querida.

Ô cride, fala pra mãe
Que eu nunca li num livro que um espirro
Fosse um vírus sem cura
Vê se me entende pelo menos uma vez, criatura!
Ô cride, fala pra mãe!

A mãe diz pra eu fazer alguma coisa, mas eu não faço nada
A luz do sol me incomoda, então deixa a cortina fechada
É que a televisão me deixou burro, muito burro demais
E agora eu vivo dentro dessa jaula junto dos animais

Ô cride, fala pra mãe
Que tudo que a antena captar meu coração captura
Vê se me entende pelo menos uma vez, criatura!
Ô cride, fala pra mãe!
[/quote]

 

Texto 2

Fonte: http://goo.gl/VXQr4

Texto 3

[quote] Não é verdade!
Por: Sírio Possenti

Como faço às vezes, imaginando ter sorte, estava zapeando pelos diversos canais. Mas nada interessava (ou já tinha visto dez vezes!). Pensei: a TV Cultura pode me salvar, sempre tem alguma coisa interessante passando lá (mas não é verdade). O título do programa era “Nossa Língua”. A cena: um casal jovem está sentado à (!) mesa. Surge uma garçonete “japonesa” e informa que deram sorte, que é o dia do prato especial. O rapaz diz: “Que previlégio comer este prato” etc. A garçonete lhe diz que está errado. Ele responde que foi ela mesma quem deu a informação. Ela replica que ele está certo sobre este assunto (a comida), mas que disse “previlégio”. E o certo é “privilégio”. A moça que acompanha o rapaz diz que é isso mesmo. Ele fica sem jeito.

[…]

Não sei por que fazem uma cena dessas, que deve custar caro, para dar uma aulinha errada. Deve ser porque imaginam que, assim, o telespectador não vai mais esquecer a pronúncia correta (“imita” a Banca do Português, quadro de outro programa do mesmo tipo; só mudou a mosca). Ou então porque a coisa parece engraçada. A sinopse do programa sugere isso. “Prof. Pasquale e Felipe Reis mostram que aprender Língua Portuguesa pode ser bem divertido”.

Fonte: http://goo.gl/LQL93

[/quote]

 

Texto 4

Fonte: http://goo.gl/qb4jG

 

Texto 5

[quote] L’Express: Sua grande descoberta foi ter mostrado que o meio constitui um ambiente. Qual é a sua definição de meio de comunicação?

M. McLuhan: Tudo que amplia a ação do agente humano. As roupas, por exemplo, são extensões, ampliações. A linguagem é um prolongamento, uma ação a distância que compreende uma memória, um sistema de codificação. Ela assimila as percepções, conduzindo-as e canalizando-as. Todas as formas de expressão são meios de comunicação, e descobri recentemente que o conteúdo do meio é antes de tudo seu usuário. Aquele que fala francês é o conteúdo da língua francesa, aquele que assiste televisão é o conteúdo da televisão, etc.

L’Express: E qual seria, mais especificamente, o efeito da televisão sobre a nossa sociedade?

M. McLuhan: Por meio da linguagem, da fala, nós traduzimos nossas percepções do mundo visível em sons, em formas verbais. Com a televisão, ao contrário, as formas verbais desaparecem, dando lugar a “gestos” bastante simples e universais. A partir do advento da televisão, a juventude tornou-se cada vez mais verbal. Os jovens dizem: “Na verdade… é… cara… eu queria dizer, cara… quer dizer…” A geração da TV não utiliza mais do que uma dezena de palavras. Este é um dos inúmeros efeitos provocados pela televisão.

L’Express: Claro, mas isso não é exatamente consequência do que a televisão lhes mostra?

M. McLuhan: Não, de modo algum. Se você passa um filme na televisão, não importa qual seja, ele é veiculado por ela, é conduzido por ela. No cinema, você olha para a tela, com a televisão você é a tela, pois a luz lhe chega através do tubo catódico. O cinema é visual, ao passo que a TV é áudio-tátil. É possível compará-la ao efeito de um vitral. Não é a imagem representada pelo vitral que chama atenção, mas a luz que passa através dele. […] Se mergulhamos na água e começamos a nadar, não temos mais nenhum ponto de vista, estamos dentro de um meio envolvente total. Com o ambiente elétrico, também deixamos de ter ponto de vista e objetivo. Porque sempre já alcançamos o lugar aonde queremos ir, seja qual for. Tudo começou com o telégrafo. O primeiro homem que foi conectado à linha de frente por meio do telégrafo foi Abraham Lincoln, em 1860. Ele era presidente dos Estados Unidos e chefe das Forças Armadas. O resultado de sua ligação telegráfica com o front, do ponto de vista da capacidade de tomada de decisão, foi revolucionário, pois o chefe de Estado também se engajava na ação de combate. Ele não estava mais afastado da ação, mas participava dela, encontrava-se dentro dela. Hoje em dia, você pega o telefone e está em Tóquio. Eles estão aqui e você, lá. Não se trata de um desejo, mas de um fato. E é sagrado, desencarnado. O espírito parte na mesma hora para Tóquio. Não existe mais corpo, hardware. Existe apenas software.

L’Express: Não seria o caso de dizer que os jovens “botam para fora” precisamente o mundo da TV que os oprime e que eles não podem mais aguentar?

M. McLuhan: Eles reagem, claro. O rock e o jazz, por exemplo, não passam de uma tradução para a linguagem musical de sons repugnantes e irracionais do ambiente industrial. Uma forma de humanizá-lo. Eles tentam traduzir o ruído industrial em uma linguagem que conheçam para poder coabitar com ele. No entanto, o mais importante é que eles regressam a uma existência primitiva, na qual a vida é reduzida a nada, e não possuem mais nenhuma espécie de identidade. Eles rejeitam a própria identidade. Tornam-se ninguém.

L’Express: É a sua teoria da aldeia global, da humanidade inteira formando nada mais do que uma imensa tribo planetária.

M. McLuhan: Sim, e isso é a eletricidade, é a televisão. E todos nós somos afetados, não apenas os jovens. Eis o seu último dia com você mesmo. Você não precisa mais ser você mesmo. É uma libertação, mas quando essa libertação é total, ela é como a morte.

Fonte: Entrevista de Marshall McLuhan ao L’Express. Publicada na Revista Alceu – v. 12 – n.23 – p. 5 a 19 – jul./dez. 2011
[/quote]

 

Com base na coletânea de textos apresentada acima, escreva um artigo de opinião sobre o tema:

[box type=”shadow”] O papel da televisão na sociedade contemporânea [/box]

 

Ao fazer o seu artigo de opinião, lembre-se que ele será veiculado em um jornal de grande circulação.

 

Envie sua redação para correção:

[button link=”https://psalm.escreveronline.com.br/nova-redacao/” newwindow=”yes”] Clique aqui para enviar sua redação para correção comunitária (Grátis)[/button]
[button link=”https://psalm.escreveronline.com.br/premium/enviar-premium” color=”orange” newwindow=”yes”] Clique aqui para enviar sua redação para correção profissional (Premium)[/button]

[/protected]

Conteúdo relacionado

Comente