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Obesidade infantil: uma questão de saúde pública
Mr.Crozma
309 palavras. Introdução clássica. Excesso de promessas dissertativas. Respaldo argumentativo suspeito. Necessidade de reorganizar a proposta. Problemas com pontuação. As redações nota mil costumam ter pelo menos 330 palavras, e eu acho completamente razoável uma quantidade de 12 palavras por linhaLeia mais
309 palavras. Introdução clássica. Excesso de promessas dissertativas. Respaldo argumentativo suspeito. Necessidade de reorganizar a proposta. Problemas com pontuação.
As redações nota mil costumam ter pelo menos 330 palavras, e eu acho completamente razoável uma quantidade de 12 palavras por linha – sua letra não fica tão necessariamente pequena e você também não precisará escrever tanto. De toda forma, como aventaram aqui, o número de palavras está até razoável para a quantidade de linhas que o Enem oferece.
Não há necessidade de demonstrar conhecimento no primeiro parágrafo. É necessário você conhecer a introdução clássica, para, na hora de um branco na prova, você ter essa saída de emergência. Lembre-se que você está ainda no começo dos seus estudos e o seu professor quer lhe oferecer alternativas.
Sobre usar a introdução por referência cultural, a ideia é garantir um texto-circuito, criando a imagem no começo e encerrando a mesma imagem no final. Nesses casos, eu acho até mais interessante usar um título. Se o professor insistir que faça a clássica, apresente-lhe um título e veja o que ele acha. Você não tem nada a perder testando possibilidades.
Ainda sobre a introdução, ela é uma promessa de texto, e a ideia dos 2 parágrafos argumentativos é oferecer mais espaço para você trabalhar as ideias que prometeu desenvolver. Eu anotei três ideias que você prometeu abordar, e uma delas acabou sendo pouco desenvolvida, o que te traz o risco de não ter os 200 na Competência 3, que fala do projeto de texto estratégico. O “estratégico” aqui é não deixar informações desenvolvidas pela metade.
Como em duas frases você pretende abordar de forma completa as ideias que tentou trabalhar no segundo parágrafo? Eu vou querer saber que “maus hábitos” são esses; quem são essas mulheres que não têm acompanhamento; por que não têm acompanhamento; e assim vai. Se você quer ser convincente, você tem que reduzir as promessas feitas no primeiro parágrafo, porque se fosse para desenvolver três ideias, seu professor recomendaria 3 parágrafos de desenvolvimento, e eu tenho certeza de que ele não recomenda.
A questão argumentativa é complicada de avaliar na sua fase de estudos, porque em tese o treino deve ser à semelhança da prova, com direito a cronômetro, folhinha-Enem e, claro, zero consultas. Então o natural é ter mais dificuldade na hora de mobilizar os argumentos, coisa que você pode não ter tido enquanto pesquisava sobre o tema.
Por ser mulher, talvez tenha alguma facilidade em falar sobre obesidade infantil, não sei, mas é muito difícil imaginar que vocês terão dados memorizados para o tema Enem. Pega os temas anteriores ao das doenças mentais e se imagine com um dado sobre educação para surdos, cinema, controle de dados… Foram temas difíceis de imaginar que os candidatos teriam dados, e ano passado ainda rolou uma pegadinha interpretativa: colocaram dados de depressão num tema sobre o preconceito e uma leva, no nervoso, ignorou a palavra estigma e foi vidrado nos milhões de depressivos como argumento. Ou seja, além de o repertório baseado em texto de apoio não ultrapassar os 120 pontos, agora parece que há a chance de tangenciar o tema se focar no dado do texto de apoio.
Apesar de tudo isso, a maneira como apresentou o terceiro parágrafo está irretocável, e ele sozinho já garantiria os 200 na competência 2, mesmo que o argumento 1 tivesse feito uso dos textos de apoio. O que a C2 quer é UM repertório com respaldo e com produtividade; o outro é construção de coerência. De preferência, o argumento mais forte vem no terceiro parágrafo, pela questão da progressão textual, algo que aparentemente foi feito.
Um último comentário estrutural vai para a sua conclusão, que não tem muitas pausas e você terá que arranjar uma maneira de separar os elementos da proposta sem se complicar com a pontuação. Isso significa lembrar que a conclusão tem um propósito de retomada da tese, de contextualizar a sua estratégia conclusiva por meio de proposta de intervenção, que é a tal da necessidade de um tópico frasal conclusivo. Além disso, avisar ao corretor de que está apresentando apenas um caminho das causas que explorou, estabelecendo aí uma justificativa para ter abandonado completamente o seu argumento mais forte na hora de propor.
Não estou aqui falando que você deve produzir duas propostas, mas arranjar uma maneira de tratar das duas na conclusão, pelo menos nessa etapa de transição para o parágrafo final, senão o terceiro parágrafo fica à deriva. Em outras palavras, você não quer ter pressa na conclusão. Vai fazendo pausas, apresentando, então, o tópico frasal, agente+ação+detalhamento, depois dá outra pausa, aí vem com o meio; mais uma pausa, efeito… Algo nesse sentido. Se você puder escrever em três frases, mais organizado ficará.
Abaixo, todos os erros de norma culta, e aqui peço a ênfase dos seus estudos na parte da pontuação, que realmente vão tirar os 200 de ti na C1 se não forem remediados.
Diante do constante aumento do índice de crianças e adolescentes com obesidade no Brasil e em outros países, torna-se necessária uma reflexão referente à obesidade infantil. Nessa perspectiva, é fundamental abordar os maus hábitos durante o período gestacional e a falta de fiscalização à alimentação e (1)a rotina das crianças nos primeiros anos de vida, visto que,(2) esses fatores agravam o problema e colaboram para o surgimento de futuras doenças cardiovasculares.
1 – Faltou paralelismo nessa ausência de crase;
2 – Vírgula depois de um “que” eu conto nos dedos, essa aqui não existe e é falta grave.
Primeiramente(1), vale ressaltar o impacto que os maus hábitos por parte das gestantes causam(2) na saúde dos bebês. Segundo o doutor Dráuzio Varella, mães que engordam demais durante a gravidez,(3) tendem a ter um risco 80% maior de gerarem filhos obesos. Nesse viés, constata-se,(4) a importância dos cuidados com a alimentação durante a gestação.(5) Dado que,(6) a falta de acompanhamento e instrução adequado nesse período,(7) proporciona que a criança tenha tendência ao sobrepeso e prejudica a sua qualidade de vida.
1 – A palavra “primeiramente” não existe – se é tolerada pelo Enem, não sei, já vi até em redação nota mil, mas segue não existindo;
2 – Problema de concordância: qual é o sujeito deste verbo?
3 – Não se recomenda usar vírgula separando o verbo do sujeito, mesmo quando este for gigante;
4 – Mais uma vírgula que eu não consigo entender, nem falando você faz essa pausa. Há que se lembrar de que o uso da vírgula é excepcional e possui regras que você conhecer para saber se põe ou não uma vírgula;
5 – Ponto final separando orações subordinadas é falta grave;
6 – Mais uma vírgula depois do “que” – estude bem quando aparecer o tema “orações subordinadas” no colégio;
7 – Outra vez um sujeito gigante sendo separado por vírgula do seu verbo.
Ademais, outro fator preocupante,(1) é a falta de fiscalização aos comportamentos nos primeiros anos da infância. Sabe-se,(2) que com a globalização, os meios de entretenimento, como a TV, e os alimentos calóricos e “fast-foods”, ficaram muito populares mundialmente. Por conseguinte, esses elementos tornaram-se presentes no modo de vida de muitas famílias. Dessa forma, em busca de alegrar os filhos e mantê-los ocupados durante a realização de tarefas, muitos pais acabam por não se atentarem com(3) a má alimentação e a(4) rotina sedentária das crianças, possibilitando o surgimento precoce de doenças(5) como(6) o diabetes e a hipertensão.
1 – Aqui não tem nem a desculpa do sujeito grande!!
2 – Agora apareceu do “que”? kkk. Bahh, não pode ser aleatório não hein!
3 – Atentar-se a algo;
4 – Faltou paralelismo;
5 – Faltou vírgula;
6 – Repetiu o “como” no mesmo parágrafo, ora, ora.
Portanto, infere-se que é essencial que o Ministério da Saúde crie medidas eficazes de acompanhamento à alimentação e(1) rotina das crianças, mediante a disponibilização e (2)exigência de pré-natal e(3) consultas pediátricas com instruções de boa alimentação e(4) hábitos saudáveis.(5) A fim de reduzir a taxa de crianças com obesidade, prevenindo o desenvolvimento de doenças futuramente e, consequentemente, melhorando sua qualidade de vida.
1 – Faltou paralelismo;
2 – Idem;
3 – Ibidem;
4 – Ibidem;
5 – Aqui não era pausa de ponto final não hein, mais uma falta grave.
Algumas questões deixei de abordar, apenas torcendo pra você ver nas suas aulas do colégio, bem como deixarei sem nota, mas já esclarecendo que não seria mil, como as colegas falaram, e, dependendo do critério, nem 900 seria, mas não que você esteja tão longe de uma nota boa. Claramente é uma boa aluna.
Se precisar de algum esclarecimento que deixei incompleto, você sabe onde me chamar.
See lessPrincipais desafios para a inclusão educacional e aceitação social da pessoa autista no Brasil (corrijam conforme o ENEM, obrigada! :))
Mr.Crozma
Texto com: 379 palavras, +30 desvios, 2 propostas, uso correto dos conectivos, boa organização textual, um repertório baseado em texto de apoio, algumas palavras destoantes, duas frases gigantes, muitos resumos e algumas estratégias argumentativas não tanto convincentes/produtivas. Vamos a ele. A CoLeia mais
Texto com: 379 palavras, +30 desvios, 2 propostas, uso correto dos conectivos, boa organização textual, um repertório baseado em texto de apoio, algumas palavras destoantes, duas frases gigantes, muitos resumos e algumas estratégias argumentativas não tanto convincentes/produtivas.
Vamos a ele.
A Constituição Federal de 1988, art. 6º, diz que é de direito social a assistência aos desamparados, tornando necessário o adminiculo(1) aos portadores de autismo. À vista disso, a inclusão educacional e (2)aceitação de autistas no Brasil deveria(3) ser de prioridade para o governo,(4) contudo(5) esse cenário não se faz presente nos dias atuais. Em suma(6) com a inoperância governamental, no que concerne ao transtorno de desenvolvimento, e(7) a falha no sistema acadêmico, faz-se necessário(8) medidas para resolver o impasse.
1 – Faltou o acento e é uma das palavras que pesam muito na avaliação da sua norma culta. “Se usa a palavra, deve saber usar vírgula”, e aí o corretor redobra a atenção;
2 – Faltou paralelismo: “a inclusão e A aceitação”;
3 – Concordância: deveriam;
4 – Prefira a pausa de ponto-e-vírgula aqui – estude essa matéria, ela pode te ajudar;
5 – Use vírgula após conjunções conclusivas e adversativas, com a exceção do “mas”;
6 – Idem;
7 – Faltou paralelismo: “com a inooperância e COM a falha”;
8 – Fazem-se necessárias. Quando apassivadora, a partícula “se” não torna o verbo invariável – ao contrário de quando é indeterminante do sujeito.
Em primeiro lugar, cabe ressaltar que a inoperância governamental é a principal catalisadora do problema, visto que o povo é influenciado diretamente pelas decisões dos mesmos(1). Existem regimentos como a Lei Berenice Piana – dando(2) auxilio(3) em necessidades básicas como(4),(5) saúde, educação e equidade de oportunidades – e o Estatuto da pessoa com deficiência(6), nos(7) quais garantem a proteção e a inserção de pessoas com TEA (transtorno do espectro do autismo) no meio social,(8) entretanto(9) esses preceitos não isentam a responsabilidade do poder executivo(10) de atuar publicamente, buscando tornar o assunto supracitado digno de conscientização. Em resumo, fica(11) exposta a despreocupação dos tais(12), no que tange a(13) problemática.
1 – Dos “mesmos” quem? Ah, e sabia que “mesmos” só pronome relativo na oralidade? Pois é, evite este termo;
2 – Evite o “dar” – oralidade ou generalidade;
3 – Faltou acento;
4 – Repetição do “como”;
5 – Sem essa vírgula; no máximo um dois-pontos;
6 – Estatuto da Pessoa com Deficiência;
7 – Os quais garantem;
8 – Prefira o ponto-e-vírgula;
9 – Use a vírgula depois da conjunção adversativa;
10 – Poder Executivo;
11 – “Fica” tem o mesmo problema do “dá”;
12 – Dos “tais” quem? Cê sabia também que algumas palavras que são elementos da frase-tema têm as suas repetições toleradas ao longo do texto? O enem entende que repeti-las é aceitável, já que os alunos podem estar com medo de fugir do tema;
13 – No que tange À problemática.
Paralelamente,(1) ao descaso das esferas educacionais nessa questão, é fundamental o debate acerca da aversão ao grupo em pauta, decerto que a exclusão acadêmica é o maior dos problemas a ser comentado. Segundo Pitágoras, filosofo(2) grego, autor da frase “Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens”,(3) consequentemente(4) se a temática fosse presente em aula(5) a exceção subsistiria. Em consonância, é imprescindível que a ignorância da população, incluindo também a discriminação, decorrem(6) da falha pedagógica. Dessa maneira, é inadmissível que, em pleno século XXI, esse revés persista relutante no cenário nacional.
1 – Vírgula indevida;
2 – Faltou acento;
3 – Pausa de ponto final, não de vírgula;
4 – Faltou vírgula;
5 – Idem;
6 – Se você separa um sujeito do outro sujeito com uma vírgula e expressões como “bem como”, “incluindo”, entre outras, seu sujeito não é composto.
Destarte, para que ocorra a inclusão educacional e aceitação social da pessoa autista no Brasil, é preciso que o Poder Executivo, em parceria com o Ministério das Comunicações, promova campanhas de descortino, por meio das redes sociais como,(1) Instagram, Twitter e Facebook, de maneira a garantir que os regimentos,(2) acerca do TEA,(3) façam-se conhecidos por todo o povo brasileiro. Ademais, cabe as(4) Secretarias de Educação de cada estado fomentar cursos profissionalizantes aos professores e implementar aulas extras aos alunos, por intermédio de doutores especializados no assunto(5) com finalidade de formar crianças e jovens em(6) cidadãos respeitosos e conscientizados.
1 – Vírgula indevida;
2 – Idem;
3 – Ibidem;
4 – Faltou crase;
5 – Faltou vírgula;
6 – Transformar em ou formar como.
——————————————————————— Considerações
Você ainda tem muito tempo até o seu Enem. A redação Enem é uma prova muito tranquila, e sinto que você precisa mais é focar na norma culta, porque o 200 na C1 significa que o texto tem, no máximo, 2 desvios.
O repertório baseado em textos de apoio limitam a nota da competência 2 a 120. Então, não aposte nos textos de apoio para ter os seus argumentos. Além disso, sugiro que estabeleça uma conexão mais forte entre os seus repertórios e a tal da discussão, para gerar uma produtividade confiável.
Pitágoras está falando em punições: o que punições tem a ver com a discussão proposta?
E daí que a Constituição diz que há o direito à assistência social?
São essas algumas das relações que o texto merecia estabelecer para ser efetivamente considerado “estratégico”. Enquanto eu puder fazer perguntas relevantes, seu projeto de texto terá alguma falha acima do permitido.
Você escreve duas propostas, e eu sugeriria escrever uma só. Seja pelo tempo, pela quantidade de linhas, pelo tamanho da letra 0.7 que você vai ter que usar para encaixar 380 palavras, a proposta menos completa não ajuda tanto aqueles que sabem o que estão fazendo. O corretor só quer ver uma proposta que tenha sentido com o que você argumentou, ele não quer a solução de todas as causas que você propôs.
Evite “em suma”, “em resumo”: o leitor não quer ler duas vezes a mesma coisa se você escreveu bem o que veio antes.
Aqui, outro ponto: manere no tamanho das frases. Quando passar de 2 linhas, desconfie que começou a ficar grande demais – e aí vai vir aquele erro de pontuação, um outro de concordância, você pode perder a linha de raciocínio, os espaços para diversificar os conectivos diminuem, você começa a sentir a necessidade de gerundismo… Enfim, evite as frases gigantes.
Evite também palavras difíceis. Já apontei uma delas, mas o que eu quero dizer é que a competência 1 cobra demonstração de conhecimento nas técnicas de escrita, tais como o uso de frases invertidas, frases com oração subordinada, elipse, ponto-e-vírgula, hífen, essas coisas, porque quem escreve de maneira muito simples não pode tirar mais de 160 na C1, o que não significa que ser erudito ajude muita coisa – às vezes atrapalha você e o leitor. Sê leve.
Sem mais a acrescentar.
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Os problemas estilísticos não são marcados no texto, pois podem estender-se por múltiplas palavras. 'por meio de' é uma expressão prolixa. É preferível dizer 'por' ou 'através de' ...norte e Nordeste, em apoio à população local, por meio de verbas governamentais e acordos empresariais... 'por sua veLeia mais
Os problemas estilísticos não são marcados no texto, pois podem estender-se por múltiplas palavras.
‘por meio de’ é uma expressão prolixa. É preferível dizer ‘por’ ou ‘através de’
…norte e Nordeste, em apoio à população local, por meio de verbas governamentais e acordos empresariais…
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ryankerr123
Olá, boa noite. Obrigado por dar seu feedback! Vou procurar analisar os comentários relacionados aos pontos citados em meu texto. Quanto a questão da palavra "carnificina" eu discordo. É exatamente o melhor momento ao meu ver para tratar da incompetência dos "nossos líderes" elegidos. Na introdução,Leia mais
Olá, boa noite. Obrigado por dar seu feedback! Vou procurar analisar os comentários relacionados aos pontos citados em meu texto.
Quanto a questão da palavra “carnificina” eu discordo. É exatamente o melhor momento ao meu ver para tratar da incompetência dos “nossos líderes” elegidos.
Na introdução, eu não preciso citar os argumentos que serão desenvolvidos. Eu utilizei o encaminhamento argumentativo justamente para que eu não me prendesse neles. Mas sim, você tem razão! Preciso desenvolver minha posição quanto à eles.
Você tem propriedade, dá pra ver que tem conhecimento no assunto.
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ryankerr123
Relacionado a Introdução, você poderia economizar fôlego, usando os direito humanos comentado no parágrafo 1 do desenvolvimento, como introdução ao seu texto, trazendo assim, a questão do processo de industrialização para o argumento, ao invés de gastar todas as suas armas na introdução. (O Art.6 enLeia mais
Relacionado a Introdução, você poderia economizar fôlego, usando os direito humanos comentado no parágrafo 1 do desenvolvimento, como introdução ao seu texto, trazendo assim, a questão do processo de industrialização para o argumento, ao invés de gastar todas as suas armas na introdução. (O Art.6 engloba todos os Direito humanos, tente usá-lo como encaminhamento argumentativo).
Acredito que o argumento 2 especificamente, ficou muito vago. Acho que na verdade faltou argumento, você começou a arrumar solução para os problemas que você ainda não apresentou. Na verdade apresentou, ao falar que a sociedade tem pensado apenas no individual e não no coletivo. Porém, de qual maneira ela faz isso? O que ela faz para que esse seu comentário seja verdade? De onde veio essa informação?
UMA IDEIA APENAS. Obs: ESSE SEU TRECHO FOI ESPETACULAR!!!
Em uma segunda análise, de acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, em sua obra Modernidade Líquida, “As relações se esvaem pelos vão dos dedos”, pode ser claramente aplicada na sociedade brasileira, simplesmente porque a preocupação cidadã deixou de ser como parte de um conjunto mas pelo individual, comum do período pós moderno. Portanto, muitas vezes passamos por essas pessoas que foram abandonadas pela sociedade e principalmente pelo o governo e não estendemos a mão para ajudá-las.
Entende? Eu trouxe argumentos para o texto, mostrando que as relações foram sim quebradas e as pessoas pensam sim, somente em si mesmas. Porém, o principal culpado é o governo que deixou de promover a educação à sociedade e isso reflete na forma que tratamos esses cidadãos abandonados.
Com isso, sua proposta de intervenção FICA EXTREMAMENTE OPCIONAL PARA DIIVERSAS SOLUÇÕES (Dificulta até escolher uma kkkk, já que todas são boas).
ESPERO TER AJUDADO! UM ABRAÇO! Obs: eu sai de 630/970 em um ano praticando essa técnica!
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Mr.Crozma
Farei uma correção breve, pois não sei o que você já leu de mim. Poderia ter marcado com um voto positivo para eu ter uma referência do que não repetir. Atente-se para as frases longas. Você escreveu todos os parágrafos em frase única, o que cansa o leitor, aumenta as chances de você errar pontuaçãoLeia mais
Farei uma correção breve, pois não sei o que você já leu de mim. Poderia ter marcado com um voto positivo para eu ter uma referência do que não repetir.
Atente-se para as frases longas. Você escreveu todos os parágrafos em frase única, o que cansa o leitor, aumenta as chances de você errar pontuação e concordância, tira oportunidades de variar conectivos e te impede de tirar 200 na competência 1. O ideal é que cada frase ocupe no máximo duas linhas, o que é suficiente para fechar a ideia. Um bom exercício que sugiro é tentar identificar no seu texto em quais momentos está uma vírgula onde deveria estar um ponto final. Como há um problema generalizado de pontuação no texto, sigo o recomendado pela Milly e acrescento: faça exercícios.
Evite os gerundismos (ocorrendo, trazendo, dando). Eles não passam a melhor relação entre as orações que o escritor pretende ligar. O Gerundismo apenas transmite a sensação de continuidade, é genérico. Procure, portanto, ser sempre específica. Se é uma relação de causalidade, escreva um “já que”; se é de consequência, use um “consequentemente”; se é de conclusão, use um “portanto”, e assim por diante.
No Enem, você precisará usar dois conectivos que liguem parágrafos se quiser ganhar os 200 pontos na competência 4. O Enem espera mais que esses dois conectivos estejam no terceiro e no quarto parágrafos, sendo dispensável esse que foi pontuado pela Milly, apesar de ser bem-vindo sim.
Se a norma culta aparenta ser prioridade, acho que o senso crítico está aguçado. Apenas proponho que aumente a sua produtividade. Seu texto possui 250 palavras, o que dá aí algo em torno de 23, 24 linhas. Você quer escrever no limite, para fechar brechas argumentativas, questões que o corretor possa fazer ao seu texto sem receber resposta. Nessa linha de raciocínio, os dois parágrafos de desenvolvimento poderiam ter como desfecho uma consequência que de certa forma pudesse retomar a ideia do tópico frasal.
De toda forma, a sua prioridade de estudo deve ser a variedade dos recursos coesivos e a pontuação como um todo – incluindo a necessidade de escrever frases curtas -, porque isso tudo está travando o seu ótimo potencial dissertativo.
Milly foi generosa na nota. Competências 1 e 4 seriam 120.
Me privo de falar da proposta porque sei que a organização vai melhorar quando você se debruçar sobre os conectivos.
Bons estudos!!
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Mr.Crozma
Eu não vi a terceira temporada, mas acho que La casa de papel não é a melhor referência que temos para EDUCAÇÃO financeira. Pode discordar, mas aí vou querer detalhes, detalhes esses que talvez não caibam numa introdução. Meu conselho, então, é que você procure estudar formas de introdução. Talvez eLeia mais
Eu não vi a terceira temporada, mas acho que La casa de papel não é a melhor referência que temos para EDUCAÇÃO financeira. Pode discordar, mas aí vou querer detalhes, detalhes esses que talvez não caibam numa introdução.
Meu conselho, então, é que você procure estudar formas de introdução. Talvez esteja pensando primeiro no repertório pra só depois tentar cumprir a função que se espera daquele momento do texto.
“Pouco se fala sobre a educação financeira.” – essa é uma introdução clássica, que em nada te faz perder pontos no Enem porque você não tem necessidade de apresentar uma referência cultural ou intelectual em todos os momentos do texto.
Tudo o que eu quero dizer é: pense primeiro na função e, só depois, num possível repertório sociocultural que enriqueça o debate. Se não couber, não precisa ficar com peso na consciência, faz o básico, que é melhor do que ter uma parte do texto que não fecha as ideias, que não será explorada da melhor forma.
“Pois” é um tipo de conectivo chamado operador argumentativo. Ele se difere do “dessa forma” porque, enquanto este é inerte e passa a simples ideia de continuidade, aquele tem como intenção marcar um argumento – mais especificamente para ele, uma explicação. Os operadores argumentativos são esperados no desenvolvimento, e quando eles aparecem na introdução, isso pode gerar uma bagunça de ideias, sendo que o desenvolvimento tem esse espaço todo justamente para vc desenvolver melhor os seus argumentos. Considere, portanto, sempre estranhar quando colocar um operador argumentativo na introdução, pois ele pode estar trazendo uma frase que não será bem desenvolvida no texto.
Vejo que aprendeu a usar o tópico frasal e, logo seguida, fazer a explicação do tópico frasal, o que é perfeito em termos de estrutura argumentativa. Seus tópicos frasais argumentativos, no entanto, estão contrastando com o padrão dos tópicos frasais da introdução e da conclusão.
Provavelmente isso se deve à dificuldade de encontrar conectivos que lhe permitam o ponto final, e aqui eu te ajudo: “isso porque” é “uma razão para isso”. Necessariamente terá de fazer uso de um pronome demonstrativo, mas é de boa fixar os conectivos que vão pro seu texto, essa é uma parte mecânica que demanda bastante pragmatismo seu para alcançar os 200 pontos da C4.
Sobre as autoridades citadas, uma maneira de melhor conferir fluidez a essas citações é pensar as autoridades como causa da causa, prova da causa ou exemplo da causa. Quer dizer: sempre estabelecer uma relação de sentido entre a causa e a citação, para efetivamente demonstrar o propósito argumentativo da frase citada.
Digo isso porque não vi essa relação entre a educação ser transformadora do mundo e a educação financeira, vai transformar como? Que realidade? Enfim, esse tipo de conexão importa para a C3.
Por fim, não encontrei detalhamento na proposta. O detalhamento é uma informação a mais sobre qualquer um dos outros 4 elementos, e aí você tome cuidado para não ocupar espaço demais citando duas propostas, porque nenhuma delas multiplica a nota no número de agentes, ações e assim por diante.
O detalhamento costuma vir em forma de uma explicação a mais, de um exemplo, de uma contextualização ou de uma justificativa. Então escolha a melhor forma de detalhar que sirva a ti e não deixe de detalhar!
Se errei em alguma coisa, culpo o sono! Bora, doutora!
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Mr.Crozma
Vejo que você é uma aluna aplicada. Recebeu as críticas no texto anterior e fez as adaptações no mesmo dia. Talvez devesse indicar numa nota de rodapé das suas redações que elas são um trabalho do 8º ano, porque as exigências nesse grau não são equiparáveis às exigências do Enem. Observe que a fraseLeia mais
Vejo que você é uma aluna aplicada. Recebeu as críticas no texto anterior e fez as adaptações no mesmo dia.
Talvez devesse indicar numa nota de rodapé das suas redações que elas são um trabalho do 8º ano, porque as exigências nesse grau não são equiparáveis às exigências do Enem.
Observe que a frase-tema é bem diferente das frases-tema do Enem. O Enem faz aquilo para limitar o tema, coisa que o colégio não tende a fazer, pois quer ver a sua criatividade, o que vai em direção completamente oposta à do Enem.
Veja, o Enem é chato, ele quer um texto prevísivel, roteirizado, quase que mecânico. É só por isso que as redações-modelo funcionam, porque o Enem não se importa muito com a criatividade – pelo contrário, ele te obriga a propor uma intervenção (oxi, há diversas formas de concluir um texto, a conclusão propositiva é só uma delas) e, por essa razão, te obriga a defender uma posição muito específica, porque você não pode defender, por exemplo, que não há problema, ou que não há resposta para aquele problema.
Sendo assim, no seu lugar não há que se ter tanta preocupação com a forma, mas com as pesquisas que você fez e com o encadeamento dessas ideias que você ganhou ao fazer a sua pesquisa.
Nesse sentido, considero o Enem inútil como parâmetro para avaliar o seu texto e atribuo nota dez, pela qualidade da pesquisa que fez e pelo menos raríssimos erros de português.
Quando a sua intenção for treinar para o Enem, pratique a redação com temas estilo Enem, ou seja, temas fechados, temas que te direcionam a um certo tipo de abordagem, com aquela frase-tema que só o Enem sabe (leia-se: gosta) de dar.
Seja leve na escrita enquanto pode, é o melhor que eu tenho a dizer, por ora.
Meus parabéns pela dedicação, seu caminho para o Enem é brilhante!
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Mr.Crozma
Suponho que o tema venha do Stoodi, e aqui já deixo os parabéns por não ter usado nenhum dos repertórios se baseando nos textos de apoio. Minha questão com o tema é que ele é um pouquinho amplo e pode exigir de você, quando opta pela restrição ao "bullying", que avise ao corretor que entendeu qual eLeia mais
Suponho que o tema venha do Stoodi, e aqui já deixo os parabéns por não ter usado nenhum dos repertórios se baseando nos textos de apoio.
Minha questão com o tema é que ele é um pouquinho amplo e pode exigir de você, quando opta pela restrição ao “bullying”, que avise ao corretor que entendeu qual era a dimensão do tema, mas que vai chamar a atenção dele para o bullying, pelos motivos que você desenvolverá nos parágrafos seguintes à introdução.
Da maneira como está escrita, não parece que o texto trabalha a “cultura” da paz. A dimensão do problema brasileiro é tão grande que professores devem ensinar as crianças a se abaixarem para não sofrerem com balas “perdidas”. Os professores, não raro, têm que lidar com alunos violentos e respondem de maneira igualmente violenta: humilhando o aluno menos dedicado em sala de aula, colocando o aluno em prova final por poucos pontos… Somando-se a isso, é claro, a não fiscalização de bullyings, assédios, brigas e assim por diante. Esse é um ciclo de violência bem amplo, e o corretor merece saber que você compreende a dimensão do problema.
Cuidado, portanto, com a leitura dos textos de apoio, como se, ao focar num deles, você estivesse garantindo a abordagem do tema, ponto de poder dispensar fazer uma análise da frase-tema e todos os seus elementos-chave.
Abaixo listo todos os erros que encontrei
De acordo com a teoria da tábula rasa(1) que foi desenvolvida por John Locke, todo ser humano é como uma tela que está em branco e que(2) somos(3) preenchidos por nossas experiências e influências. Seguindo essa ideia, considera(4) que qualquer prática adotada pela juventude que pratica(5) o “bullying” em escolas pode possuir origem no contexto familiar e social.
1 – Faltou a vírgula – estudar, se não entender, orações subordinadas adjetivas;
2 – Faltou paralelismo, não existe esse “que”. Observe como ficaria: todo ser humano é … e é preenchido;
3 – Aqui o problema não é não poder usar a 1ª pessoa do plural, como a Júlia sugeriu, mas por quebrar o paralelismo da frase. Gostaria que todos entendessem: não há pessoalidade/individualidade na coletividade;
4 – Quem considera? “Tu”? Se o sujeito desse verb fosse “ideia”, não estaria separado do verbo por vírgula – o “segundo” quebra a possibilidade de a ideia ser o sujeito;
5 – Praticar a prática… Não recomendado de escrever.
Antes de tudo(1), é necessário compreender que o âmbito escolar perde(2) seu poder social em um ambiente violento e desmotivador. Ou seja(3),(4) sua importância fundamental na transmissão de valores e conhecimentos é afetada diretamente com(5) as práticas de violência – popularmente conhecida(6) como “bullying” – o que acarreta(7) evasão escolar ou traumas físicos e psicológicos permanentes. Ademais, a prática de “bullying” cria uma cultura de violência que é posteriormente ensinada à geração futura, onde(8) o respeito e a tolerância não existem no ambiente escolar.
1 – Já corrigi um monte coisa, como assim antes de tudo? Pode pensando em outro;
2 – Comeu o artigo por quê?
3 – Você não quer, em trinta linhas, gastar uma frase dizendo a mesma coisa que a frase anterior porque não conseguiu explicá-la corretamente na primeira tentativa. Resumindo, você não quer usar o “ou seja” no Enem;
4 – Mais um artigo devorado…
5 – É afetada POR;
6 – Conhecidas;
7 – Pegadinha, essa você acertou;
8 – A geração futura não é um lugar, a não ser que o papo envolva física quântica.
Segundo o filósofo Pitágoras, pai do conceito de justiça, declarou: “Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos”. Analisado(1) a concepção do autor, é evidente que a falta de participação e preocupação familiar(2) é(3) uma(4) das causas desse problema, uma vez que a família é a base de valores que a criança em seus primeiros anos de vida tem contato(5) e que servirá de bússola norteadora de suas escolhas e ações na sociedade. Um exemplo claro,(6) é como a criança percebe e interpreta o meio(7) que vive, seguindo de forma inconsciente os valores de seus pais ou responsável.
1 – Analisando;
2 – Familiares;
3, 4 – O sujeito é “a falta de participação e a falta de preocupação”, sujeito composto;
5 – Esse “tem contato” foi distração, né? Isso é o que causa a frase gigante, tente evitá-la;
6- Vírgula indevida;
7 – Vivemos em meios: meio EM que vive.
É perceptível, portanto, que ainda há entraves para o combate à violência nas escolas. Sendo assim, deve(1) que todas as instituições de ensino em todo(2) o país invista(3) na criação de projetos de conscientização e(4) engajamento para o combate do Bullying, visando acabar com a cultura de violência que permeia o âmbito escolar. Cabe(5) ainda, que as famílias participem ativamente da vida estudantil dos jovens,(6) e fomentem a importância do respeito e(7) tolerância em seus lares,(8) assim, será possível educar as crianças sem punir os adultos.
1 – “Deve que” é oralidade, e você não quer inventar ordem de frase aqui na proposta, vai por mim: todas as instituições de ensino do país devem…;
2 – Redundante, o “todo” já está incluso;
3 – Continuação do erro 1;
4 – Falta de paralelismo: investir na… e NO…;
5 – Faltou vírgula;
6 – Não mudou o sujeito; logo, não precisa da vírgula antes do “e”;
7 – Falta de paralelismo: importância do… e DA…;
8 – Aqui a pausa é maior do que a pausa de vírgula. Use ponto final ou ponto-e-vírgula quando quebrar a ideia.
É um pecado essa ótima organização textual esbarrar nessa quantidade de errinhos. Então, não é que eu esteja um conselho, mas é um pedido: tenha muita atenção quando escrever frases longas, especialmente quanto à concordância, ao paralelismo sintático e às vírgulas!
Apesar das observações, gostei do seu texto. Bons estudos!
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