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O COMBATE ÀS INFRAÇÕES DE TRÂNSITO NAS RODOVIAS FEDERAIS BRASILEIRAS – CESPE/CEBRASPE
Mr.Crozma
Escrever um parágrafo inteiro como se fosse uma frase única é bem maçante. Procure espalhar melhor essas frases para poder demonstrar mais claramente as funções que cada oração exerce no seu texto, por meio de conectivos, que servem pra facilitar a leitura. Frases curtas também evitam erros de normaLeia mais
Escrever um parágrafo inteiro como se fosse uma frase única é bem maçante. Procure espalhar melhor essas frases para poder demonstrar mais claramente as funções que cada oração exerce no seu texto, por meio de conectivos, que servem pra facilitar a leitura. Frases curtas também evitam erros de norma culta referentes a pontuação e a concordância.
Esse tema pede um texto mais expositivo-propositivo, que provavelmente ficaria melhor com três parágrafos de desenvolvimento e uma conclusão em separado, já que o examinador está pedindo três abordagens. Eu não posso “concluir” (portanto) uma terceira medida!
Talvez você não tenha entendido que a banca queria que você falasse sobre atitudes da sociedade no sentido denúncias, notificações, para que não se normalizem os absurdos no trânsito federal. É curioso isso, eu tento denunciar alguns estruturais nas rodovias, mas cadê que a gente tem retorno? Complicado… Enfim, e aí, ações individuais seriam ações particulares, minhas como condutor, e não especificamente como cidadão: cinto de segurança, direção sóbria e bem planejada, respeito às normas de trânsito em geral.
E os números de acidentes não estão aumentando não, os últimos registros são de diminuição – sem nem contar os dados da quarentena -, eles devem voltar a aumentar agora, com as alterações esdrúxulas recentemente feitas no CTB.
Considerando um tema muito fácil pra essa prova, é difícil imaginar que a banca pegaria leve com as tuas escolhas estruturais.
Vi um pouco do estilo do Enem aí que não combinam. O Enem só cobra a proposta de intervenção na conclusão porque o desenvolvimento serve pra argumentar. Só que o CESPE exigiu um texto dissertativo-expositivo, e o desenvolvimento pode ser propositivo, e aí é o caso de aprender as outras maneiras de se concluir um texto.
Bom, não tenho a menor ideia de como a banca pesa esses critérios, apenas imagino tenho esse imaginário de que o concurso pede muito mais norma culta e organização estrutural do que propriamente criatividade dissertativa e crítica, mas imagino uns 60-70% da nota no máximo, levando em conta a facilidade do tema.
Em suma: frases curtas, conectivos e ampliação de conceitos sobre dissertação-expositiva, isso é o que recomendo por ora.
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Mr.Crozma
Tem uma citação ótima sobre esse tema, Confúcio: "Antes de embarcar numa jornada de vingança, cave duas covas". "Segundo os dados divulgados pelo Núcleo de Estudos da Violência da USP, entre 1980 e 2006 o Brasil mostrou quase 1.180 casos de pessoas que foram vítimas de linchamento, sendo que o maiorLeia mais
Tem uma citação ótima sobre esse tema, Confúcio: “Antes de embarcar numa jornada de vingança, cave duas covas”.
“Segundo os dados divulgados pelo Núcleo de Estudos da Violência da USP, entre 1980 e 2006 o Brasil mostrou quase 1.180 casos de pessoas que foram vítimas de linchamento, sendo que o maior Estado a registrar esses casos de violência foi São Paulo, foram 568 de indivíduos que sofreram da justiça feita com as próprias mãos.”
Aqui é trecho copiado do texto de apoio. Tente usar os dados que você encontra nesses textos de maneira mais inovadora, interpretando os dados: por exemplo, esse dados não são muito estranhos não? Do tipo, quantas justiças com as próprias mãos você imagina serem computáveis? É uma discussão que dá pra trabalhar nesse tema, talvez ventilar os linchamentos virtuais e tal.
“Em primeiro plano, é preciso se atentar para o legado histórico presente na questão. De acordo com o filosofo francês Levi Strauss, só e possível interpretar adequadamente as ações coletivas por meio dos entendimentos dos eventos históricos. Nesse sentido, a justiça feita com as próprias mãos no Brasil, mesmo que fortemente no século XXI, apresenta raízes intrínsecas a história brasileira, o que dificulta ainda mais a sua resolução.”
Aqui eu esperava ver as tais raízes históricas… Histórico de punições mal distribuídas? Histórico de autoritarismo, de ressentimento, de desigualdade…
“Vale ressaltar, também, que essa situação no país evidencia a lacuna educacional. De acordo com Kant, o ser humano è o resultado da educação que teve. Nessa visão, se há um problema social, há como base uma lacuna educacional no que tange a situação, percebe-se a forte influência dessa causa, uma vez que as escolas não tem cumprindo seu papel no sentido de reverter o problema, pois não está trazendo as salas de aulas conteúdos que ajam na resolução da questão de fazer justiça com as próprias mãos.”
Aqui também não aprofunda, não relaciona de maneira íntima a educação com o justiçamento, qual é a falta de educação de faz as pessoas agirem de próprio punho? Educação de sala de aula, educação para lidar com fake news…
A redação está tímida com a argumentação, fica fraca, tem temas tão fáceis de abordar, para os quais tem tanta intimidade que eu fico sem entender por que vocês se prendem ao modelo.
“Logo, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Então, preciso que o Ministério da Educação, em parceria com o Conselho Federal de Psicologia do Brasil, desenvolva “workshops”, em escolas, sobre a importância de não fazer justiça com as próprias mãos e para o equilíbrio da sociedade. Tais atividades devem ser direcionadas aos alunos do Ensino Médio, porém, o evento pode ser aberto à comunidade. Além disso, podem ser ofertadas atividades práticas, como dinâmicas e dramatizações, a fim de tratar o tema de forma lúdica, para que se dê a conscientização dos impactos que tal acontecimento pode acarretar. A partir dessas ações, espera-se promover a construção de um Brasil melhor para todos.”
Aqui tem um repertório alto, mas como assim aula destinada ao Ensino Médio, “podendo ser aberto à comunidade”? Quem são os alvos de ações contra os justiçamentos? Jovens adolescentes? Qual é o interesse dos justiçadores em aprender a não linchar? Bom, sobram questões a responder, você merece e pode mais!
Eu não trouxe dúvidas sem ter respostas a elas, você me procure se quiser escrever de forma mais consciente, menos automática. Tá com cara de 600, 700, um domínio mínimo você tem. Falta é originalidade, coerência, repertório…
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Mr.Crozma
Muito bom o texto, domínio pleno da norma culta e da estrutura dissertativo-argumentativa, uso diversificado de conectivos, ahh seguramente via tirar de 900 no Enem. Uma preocupação que eventualmente você possa ter é se essa perfomance no treino será minimamente replicada com um tema desconhecido eLeia mais
Muito bom o texto, domínio pleno da norma culta e da estrutura dissertativo-argumentativa, uso diversificado de conectivos, ahh seguramente via tirar de 900 no Enem.
Uma preocupação que eventualmente você possa ter é se essa perfomance no treino será minimamente replicada com um tema desconhecido e com todos os limites temporais que a prova impõe.
Faço essa observação porque dificilmente alguém memoriza a Constituição para citar especificamente os artigos não tão badalados do final dela, pelo menos não com tanta precisão, o que me faz imaginar – sem te desrespeitar – que você pode ter consultado a Constituição, ou ter esse hábito, e aí a única sugestão que me cabe é dizer para que você tente simular as condições do Enem, se já não faz isso.
É completamente possível memorizar esses artigos, só que se alguém lhe recomendou isso, eu particularmente vejo como exagero, dá pra citar esses valores cidadãos da Constituição sem mencionar o artigo específico.
Ah, já ia me esquecendo: procure dar um desfecho à sua conclusão. A conclusão propositiva ainda é uma conclusão, é forma de conclusão. Retomar a ideia da tese é uma função do último parágrafo.
De resto, sua redação beira o mil, não tenho muito o que acrescentar e torço para que na hora da prova você consiga produzir algo bem parecido com isso. Portanto, tome todas as precauções para ter esse repertório com os mais variados tipos de temas.
Pa-ra-béns!
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Mr.Crozma
Uma rápida comparação entre os seus últimos tetos demonstra a tua evolução e eu espero que esteja se orgulhando desse caminho que está trilhando. Durante esse tempo, sua redação sempre sofreu por ter poucas palavras. Na sua primeira, 135 palavras; na segunda, 165; na terceira, 177; na quarta, 148; nLeia mais
Uma rápida comparação entre os seus últimos tetos demonstra a tua evolução e eu espero que esteja se orgulhando desse caminho que está trilhando.
Durante esse tempo, sua redação sempre sofreu por ter poucas palavras.
Na sua primeira, 135 palavras; na segunda, 165; na terceira, 177; na quarta, 148; na penúltima, 203; e nessa, 213.
Não sou lá tão incompetente nas contas e consigo perceber a tua evolução, tu quase dobrou em número de palavras esse ano, e só por isso já merece os parabéns.
Uma redação Enem costuma ter, no mínimo, 300 palavras (10, 12 palavras por linha), e isso acontece porque o Enem é muito estático, dá um caminho muito óbvio e, consequentemente, todas as frases têm uma função específica e pré-determinada dentro do texto, e eu vou tentar explorar cada uma no seu texto, sem fazer análise de norma culta, porque é a sua prioridade nesse momento (se o foco for o Enem, é claro – EsSa é outra parada…)!
Recomendo que não leia ansiosamente, isso aqui é mais uma aula baseada na sua redação do que uma correção! É o que eu faço há muito tempo fora daqui.
Bora lá,
(1) Mediante a um surto de varíula, por conta do precário sistema de saúde, o Estado do Rio de Janeiro viu-se com um grande problema pois, a população se negava a tomar as medidas cabíveis, fazendo com que ocorresse a Revolta da Vacina.
(2) De maneira análoga, tal fato histórico assemelha-se ao atual cenário brasileiro…
(3)a medida que a maioria da população não tem acesso a educação, e consequentemente não obtêm as informações necessárias para viver de maneira saudável.
1 – Aqui você apresentou a contextualização, muito apropriada ao tema, a Revolta da Vacina é um contexto clássico e inevitável de mencionar num tema como esse. Aqui você demonstrou que entendeu o tema, que você está falando a mesma língua do corretor. A várias maneiras de apresentar/contextualizar um tema, e você usou a técnica da Introdução histórica, apontando um fato histórico que bem representa o tema. Se você tiver que enfrentar um tema para o qual não tenha um fato histórico a abordar, saiba outras maneiras de apresentar o tema, nem que seja o tradicional “Muito/Pouco tem se discutido sobre o tema x”, que nem de longe é tão legal quanto o histórico, mas que te faz cumprir essa primeira função de mostrar pro corretor que vc e ele estão falando a mesma língua.
2 – Aqui está a sua tese/opinião. É importante deixá-la bem clara, bem explícita, porque é a ela que você sempre vai se referir na argumentação. A argumentação serve para sustentar a tua opinião. A tese costuma vir numa frase em separado, bem curta, direta, objetiva, demarcando o seu ponto. Nesse caso específico, caberia incluir um “lamentavelmente”, um “infelizmente”, pra enfatizar o seu posicionamento; seu posicionamento é um adjetivo, uma característica que você dá ao debate (da vacina, no caso). Pra você, o que eu entendo a partir disso, é que você defenderá que nós estamos repetindo os mesmos erros do passado, e até espero ler de você, lá na conclusão, que a gente precisa aprender com esses fatos bem básicos que marcaram a nossa história como sociedade brasileira.
3 – Já aqui, e talvez você não esteja familiarizado com estas palavras, estão os seus “fios soltos”. O que são os fios soltos? É importante lembrar que “texto” vem da palavra têxtil, que nos remete a tecido. Cabe, então, a analogia com costuras: escrever um texto é costurar. Dessa analogia, a gente pensa algumas coisas. Quando a costureira começa o seu trabalho, ela sai costurando aleatoriamente ou ela sabe exatamente como vai cruzar os fios e como ela quer que acabe a sua costura? Então, a ideia dos fios soltos é essa: você deixa ideias no final do 1º parágrafo para poder conduzir a sua argumentação. Nos fios soltos, ficam os indícios do que você planeja desenvolver/argumentar. A função deles é mostrar pro leitor que você tinha um projeto de texto, que você começou a escrever já tendo uma ideia de como ia terminar, passando essa ideia de costuteiro profissional. Portanto, eu posso imaginar que seus argumentos para justificar a opinião de “Erros históricos que estão se repetindo” sejam:
I – Falta de acesso à educação; II – Falta de informações
O ideal, então, é que seu primeiro parágrafo de desenvolvimento trate dessa questão do acesso à educação, que está ainda não está bem explicada e pode ser desenvolvida: por que a falta de educação causa essa repetição de erros?
Da mesma forma, no segundo parágrafo, espera-se que você responda à mesma pergunta: por que a falta de informações gera essa Revolta da Vacina 2.0?
Vamos a eles:
(1) Para o sociólogo francês Émile Durkiem o indivíduo só poderá agir a medida que aprende a indentificar o contexto em que está inserido, a saber quais são suas origens e as condições de que depende.
(2) Mostrando assim, a importância de um bom sistema educacional, e que o mesmo, atinga a todos.
1 – Aqui você já está pulando algumas etapas que não precisa pular.
Quero apresentar-lhe, então, o Tópico Frasal. TF, pra poupar caracteres.
O TF é o resumo da ideia do parágrafo. Faz mais sentido falar de TF no Desenvolvimento porque tudo o que a gente for escrever no parágrafo do Desenvolvimento vai remeter a ele. Isso porque o TF é o argumento propriamente dito!
Sabe aquele fio solto? Então, você vai pegar o seu fio mais fraco e vai usá-lo como primeiro argumento. A explicação para isso é que você tem que mostrar ao corretor que não saiu inventando um segundo argumento, e isso vai gerar uma Gradação Dissertativa, ou seja, seu texto, em tese, vai se tornando mais interessante a cada parágrafo (o 2º é mais cativante que o 1º; o 3º prende ainda mais atenção que o 2º; e a conclusão é o ápice, é a chave de ouro). Isso tudo é teoria de um texto perfeito, que nem sempre dá certo, mas o que der aplicar você aplica!
O que significa “usar o fio solto como argumento”? Pois muito bem, é a repetição da ideia mais aprimorada.
Explico: ao invés de já adiantar todo o argumento no fio solto, dizendo que “à medida que a maioria da população não tem acesso a educação”, você pode terminar o seu fio solto com INDÍCIOS: “assemelha-se ao atual cenário e isso pode ser explicado por fatores educacionais e informacionais”.
Aí você chega no segundo parágrafo e começa:
“Em primeiro lugar, é importante destacar que a maioria da população não acesso a um bom sistema educacional.”
Pronto, tá aí um Tópico Frasal do primeiro argumento, é o seu argumento! A partir do Tópico Frasal é que você vai desenvolver o parágrafo.
O que você fez aqui você sair pulando essa etapa, e aí você pode ficar meio perdido: “estou desenvolvendo que ideia?”
Ora, a partir da definição de qual argumento você quer desenvolver, surgirão várias estratégias de desenvolvimento que você explorar, incluindo a citação/argumento de autoridade.
É interessante pensar que a maneira mais sólida e elementar de toda discussão que a gente tem na vida é pela exploração de causas e efeitos – isso aqui é uma estratégia argumentativa!
Quando alguém te dá uma opinião estranha, qual é são as perguntas? “por quê?”, “e daí?”. Ora, o que essas perguntas fazem é procurar causas e efeitos, que você pode fazer consigo próprio.
Por que a falta de acesso à educação explica “o atual cenário brasileiro”? Aí você vai responder numa segunda linha desse parágrafo:
“Isso porque, segundo o sociólogo francês Émile Durkheim, o indivíduo só poderá agir à medida que aprende a identificar o contexto em que está inserido, a saber: quais são suas origens e as condições de que depende.”
A ideia, porém, é que você preencha o argumento com o máximo de “por quê?” e “e daí?” que você puder. Por que Durkheim faz sentido? Ou: por que ele tem que identificar o ser humano precisa identificar o seu próprio contexto? A resposta quem tem que dar é você, eu nunca li Durkheim, citaria Paulo Freire ou Edgar Morin kkkkk
Após explorar as causas, trabalhar a citação, o natural é pensar nas consequências, nos efeitos, no “e daí”:
“Logo, evidencia-se a importância da educação e, por consequência, a necessidade de se enfatizar o estudo do passado brasileiro” – esse final é natural, obrigatório, cada final de parágrafo argumentativo retoma a tese, fecha o ciclo reafirmando a sua posição do primeiro parágrafo. Por isso que a tese é tão importante, ela alimenta a tua argumentação, dá sentido ao desenvolvimento.
E sobre o segundo argumento, aqui a gente o problema de não compreender o fio solto. Você falou de informação lá no primeiro parágrafo, aqui era pra trabalhar não exatamente a História, mas a mídia, a dificuldade que as redes sociais ou a própria mídia televisiva, as rádios, enfim, como essas mídias não dão conta de informar a população ou de combater as crenças populares que levam as pessoas a não se vacinarem. Eu suponho que eu não esteja falando de coisas que você não sabia falar.
Por que passou na sua cabeça citar “informações necessárias” lá no primeiro parágrafo? Você misturou os conceitos de informação e de estudo por que esqueceu de anotar como você queria argumentar? Ou não deu atenção o suficiente pra sua própria opinião – ora, como é que você forma a sua própria opinião sem argumentos mínimos?
Como já falei, argumentação é algo que já tá intuitivamente em nós, é o “por que tu pensa que o povo é mal educado?”, “Que que tem o povo não querer se vacinar?”
Numa discussão de bar tu consegue desenrolar uns argumentos e espero que tu fique mais à vontade pra explorá-los aqui. O que quis dizer é que se você sabe o que é Revolta da Vacina, você tem mais elementos pra discutir por 5 minutos sobre isso, e 5 minutos é o tempo de leitura de uma Redação Enem.
Siga caminhando nesse desenvolvimento das palavras, fica mais à vontade pra colcoar as suas próprias palavras, evite a ansiedade de sair falando as primeiras ideias que vêm à sua cabeça – é pra isso que serve o rascunho, pra você planejar, pra você não pular as etapas estruturais que cumprem funções no Enem.
O TF esclarece ao corretor qual é o argumento que você quer trabalhar naquele parágrafo.
O TF ajuda você a esclarecer as suas próprias ideias, pra não sair misturar um argumento com outro, sem tática, eu apresentei aqui a tática das causas e consequências. Se isso interessar a você, recomendo que procure conteúdos na internet que expliquem exatamente isto: estratégias argumentativas.
Espera-se 5 ou 6 linhas da sua Introdução, e você conseguiu cumprir essa expectativa porque cumpriu as funções da Introdução.
Agora cabe a você entender quais as funções de um parágrafo do Desenvolvimento. Aqui se espera umas 8 ou 9 linhas de você.
TF. Causa. Causa da causa. Consequência. Consequência da consequência.
Cada ponto é uma oportunidade de conectivos, aqui no Desenvolvimento você toca diretamente nas competências 2, 3 e 4. Já leu o Manual de Redação do Enem?
Você precisa lê-lo pra saber fazer uma redação Enem, mas você só saberá escrever uma redação Enem se souber explicar cada ponto desse Manual, e escrever sabendo o que cada competência exige otimiza muito os seus estudos.
Enfim, grandinho demais, não sei nem se você vai ler tudo isso, mas ficou grande porque senti que você precisava e merecia se inteirar um pouquinho das funções que o Enem exige no Desenvolvimento.
Aí tu foca nisso e depois tu procura saber sobre as funções da Conclusão. Bons estudos!
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Mr.Crozma
Nina fatal, Torço para que já tenha ido dormir e faça sentido o meu Bom dia! Eu vou implicar com as séries, tá bom? É que elas parecem um recado: "eu não vou explicar as causas porque a série já explicou", e a referência cultural não te abstém de explicar as causas, os cenários mais relevantes pra dLeia mais
Nina fatal,
Torço para que já tenha ido dormir e faça sentido o meu
Bom dia!
Eu vou implicar com as séries, tá bom?
É que elas parecem um recado: “eu não vou explicar as causas porque a série já explicou”, e a referência cultural não te abstém de explicar as causas, os cenários mais relevantes pra discussão que você quer propor.
Por exemplo, a série 13 reasons why. Ela traz um caso a partir do qual você pretende fazer um raciocínio indutivo, só que uma indução pede mais premissas, mais exemplos; o debate sobre “o bullying necessariamente traz suicídio? O caso específico é puramente explicado pelo bullying?”, e veja que estamos falando de uma ficção, em que não se pode fazer uma análise concreta, daí que esses debates ficam suspensos e o argumento se enfraquece. Da mesma forma, sobre o primeiro argumento: como posso concluir que há exposição crescente de pessoas na internet a partir do caso do filme citado?
Perceba, então, que o filme tem valor de exemplo, não de premissa. Exemplo a gente coloca depois da nossa explicação, certo?
O exemplo é complicado de trazer porque ele ocupa muito espaço, você ocupa uma frase inteira praticamente, e tentar reduzir esse espaço da citação, para que caiba uma abordagem com as suas próprias palavras, num enfrentamento mais completo a esses contra-argumentos, transformando a sua indução, que é complicada de fazer – mas audaciosa, bonita, admirável de tentar -, transforme-se em dedução, que é um raciocínio mais seguro, sem esses riscos que eu tentei explicar e não sei se consegui.
Vê, tem algo que chateia os professores de literatura, que é essa troca da leitura pelos filmes, essa cultura mais imagética do que linguística, que vai na direção da crítica de Fahrenheit 451. Então, apenas peço que inclua mais das suas palavras na premissa para que não passe a ideia de que o pensamento não é seu, de que o exemplo é o argumento!
Me perdoe por isso, eu adoro ler referências culturais na redação, talvez não tantas numa só, e até me preocupo de você ter tantas referências nessa tema, espero que você esteja bem!
De resto, ótima redação, alguns erros de gramática que descontariam uns 40 pontos; tem essa insuficiência argumentativa que imagino tirar mais 40 da C2; na competência 3 também consigo ver alguns problemas de autoria com a substituição do argumento pelo cinema, mas há indícios de autoria com filmes mais inesperados; C4 é difícil perder ponto, tem que se esforçar muito kkkk; C5, meus 200 e meu obrigado pelo desfecho simples, coerente e bonito, deu vontade até de aumentar alguns pontinhos das competências aí pra chegar a 900; vai, 180 pra C1, beleza?
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Mr.Crozma
Boa, senhorita música angelical! A conta não está fechando. Ao mesmo tempo em que você recebe uma preparação para texto dissertativos não Enem, você está colocando propostas de intervenção. Há três possibilidades. 1) Seus professores estão te preparando para vestibulares particulares e não para o EnLeia mais
Boa, senhorita música angelical!
A conta não está fechando. Ao mesmo tempo em que você recebe uma preparação para texto dissertativos não Enem, você está colocando propostas de intervenção. Há três possibilidades.
1) Seus professores estão te preparando para vestibulares particulares e não para o Enem, talvez porque a faculdade que você queira não aceite Enem e você não saiba;
2) Você não está conseguindo identificar um tema Enem para estudar;
3) Você sabe que está fazendo tema não Enem, mas não sabe como concluir sem propor.
No primeiro caso, por você ser aparentemente de uma cidade pequena, é importante saber bem qual é o vestibular que vc vai fazer e qual é o vestibular para que os seus professores estão preparando a sua turma; pode ser inútil treinar temas assim visando o Enem, esse tema pede exposição, ou seja, não é sequer argumentativo, e aí propor uma solução nos moldes do Enem é tornar estranha a conclusão, meio que deslocada.
No segundo caso, e eu acho que já falei isso anteriormente, temas Enem pedem problematização imediata, defesa/tese problematizante, para que se possa propor um debate no sentido de destacar a importância do debate e trazer um caminho de solução no final. “Para relembrar” não provoca nenhum debate propositivo, você discordar e dizer que deve-se esquecer o Nazismo, mas quando voce tem dois posicionamentos muito distintos, e um deles não exige proposta, já que não propõe um problema, considere-o não Enem.
No último caso, há algumas formas de concluir o texto bem mais agradáveis que a forma chata do Enem, incluindo a forma de concluir propondo uma solução não detalhada!
As outras cinco são:
– A conclusão com Ressalva (depois de tudo o que você disse ao longo do texto, você traz uma exceção, um elemento-surpresa)
– A conclusão Reflexiva (você termina o texto com uma pergunta e quem vai responder mentalmente é o leitor, enfim, fazendo uma reflexão)
– A conclusão Irônica (em temas menos pesados que esse, óbvio, cabe uma ironia pra reafirmar o que disse em tom mais incisivo)
– A conclusão com Referência Cultural (você termina citando um cantor, um autor de livro que enfatize todo o seu posicionamento sobre o tema) e
– A conclusão Metafórica (é o que o próprio diz, você pega um exemplo Mitológico e faz uma comparação, por exemplo)
Se o seu colégio está pedindo temas não propositivos, é porque ele quer ver você explorando as formas de concluir que o Enem tem matado ao longo dos anos, essa conclusão propositiva é muito chata, entra um zero de criatividade ali, e seu professor pode estar revoltado com essas formas de conclusão tediosas, protocolares.
Uma prova de que esse não é um tema Enem é que seu professor deve corrigir de 0 a 10, não de 0 a 1000, e eu daria um 9 só por causa da conclusão, porque tá muito boa pra um vestibular de dissertação expositiva!!
Conversa sobre isso comigo, tem algo errado nesses temas.
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Mr.Crozma
Nossa, essa é a segunda redação que eu leio aqui com essa estrutura, isso me faz desconfiar que tem alguém ensinando assim. Eu gostaria até de saber quem tá fazendo isso, porque o método de causas e consequências é método de desenvolvimento do argumento, é tão método quanto exemplificação, citação,Leia mais
Nossa, essa é a segunda redação que eu leio aqui com essa estrutura, isso me faz desconfiar que tem alguém ensinando assim. Eu gostaria até de saber quem tá fazendo isso, porque o método de causas e consequências é método de desenvolvimento do argumento, é tão método quanto exemplificação, citação, dedução; ou seja, espera-se causas e efeitos no D1 e causas e efeitos no D2!
Se você tem motivos para confiar plenamente na estratégia que você domina, ignore o que escrever abaixo.
——————————————– Observação sobre Estratégia Argumentativa
Do jeito que está estruturada, a argumentação desaparece, e o que era pra ser discussão passa a ser apresentado como fato.
Por exemplo, sua tese diz, em outras palavras, que é importante que as pessoas tenham consciência do aquecimento global.
Aí o corretor pergunta: por quê você acha que isso é importante?
Então você responde que o seu argumento são as queimadas (1) e que os causadores das queimadas estão sendo protegidos (2)
(1) O Tópico Frasal é a resposta direta à tese, é o Tópico Frasal que vai ser desenvolvido.
Aqui tem um primeiro problema de contradição com a outra parte da tese, ignorada no Desenvolvimento, que atribui a culpa à própria população, além não responder diretamente à pergunta “por que é importante que as pessoas tenham consciência?”
Esse parágrafo responde à pergunta timidamente com o Exemplo do Pantanal, e o texto parece ter se distanciado de atender à tese quando elegeu como “fios soltos” a falta de regulamentação (que explica o aquecimento global, mas não explica por que a população precisa saber do mesmo – e esta, não aquela, parece ser a tese, por causa do “infelizmente”), além da (2) omissão midiática (que explica a falta de conhecimento, mas não enfrenta o porquê de a população precisar saber).
Nesse sentido, pensar que o Desenvolvimento gira em torno da tese tem implicações estruturais, que demandam uma estrutura clara, que é até difícil de explicar quando embaralhada.
A estrutura que se ensina, normalmente, sobre o método de causas e consequências é:
TF + Desenvolvimento (causa, causa da causa; consequência, consequência da consequência), podendo esse Desenvolvimento variar uma dessas partes pra colocar um exemplo, um dado, uma citação… Estrutura essa que se repete no parágrafo seguinte.
——————————————————————— Norma Culta
Bom,
No geral, a redação foi muito bem escrita, tem alguns outros errinhos que eu vou destacar agora.
“O ”aquecimento global”(1) é um fenômeno geográfico em que gases poluentes são produzidos em excesso e se mantêm na atmosfera, o que provoca as mudanças climáticas tão recorrentes no mundo. Em suma(2), esses gases são provocados, em grande parte, pela população e, infelizmente, as pessoas não têm conhecimento de sua origem. Nesse viés, é necessário discutir as raízes do problema(3) que se dão não(4) só pela falta de regulamentação nas leis, mas também pelo(5) ignorância do governo e das mídias para com a questão.”
1 – Sem aspas, cuidado com a impressão que passa, o aquecimento é real;
2 – Mal começou a redação e já está resumindo?! Dificilmente você vai ver um conectivo de resumo/síntese no primeiro parágrafo – procure passar a ideia de continuidade, de contexto (conteualização) feito. Nesse contexto, nesse sentido…
3 – Eu acho que ficaria melhor com uma vírgula aqui;
4 – Bah, a gente evita palavras repetidas por causa do Eco, ão ão é brabo de ler – sugestão: ocorrem não;
5 – Aqui de digitação, né?
Em primeiro plano, as queimadas são as principais causadoras das mudanças climáticas que atuam no Brasil. Um exemplo disso são os incêndios no Pantanal feitos ilegalmente em Setembro de 2020 e que influenciaram no clima, aquecendo todo o país. Dessa forma, se vê(1) uma carência crítica na regulamentação das leis, visto que,(2) as queimadas continuam a acontecer e(3) em lugares que deveriam ter maior proteção, pois o Pantanal é uma importante área florestal presente apenas no Brasil.
1 – Aqui é puro capricho linguístico, pelo menos depois de vírgula use assim: vê-se;
2 – Escreva o “visto que” como se fosse “já que”, não tem essa vírgula separando o que do resto da oração;
3 – Esse “e” parece desnecessário, mas se a intenção era essa e, portanto, dar ênfase à oração seguinte, precisava de uma vírgula antes desse “e”.
Ademais, é inegável que um dos causadores dessa situação questionável está sendo ”disfarçado”(1) pelas mídias e o governo. De acordo com o documentário ”Cowspiracy”, mais de 8(2) ONGs de proteção ambiental ignoram o fato de que o agronegócio é o responsável pelas diferenças no clima, pela devastação das terras e pela produção do gás metano. Resumidamente(3), essas informações não são compartilhadas com o povo, pois o agronegócio atinge todo o mundo com recursos alimentícios e, para não degradar as estruturas de poder econômico do Brasil, o governo e as mídias optam, lamentavelmente, por omitir tais informações.
1 – Evite usar aspas para palavras de que você insegura se são coloquiais ou não, tente buscar a palavra mais formal possível e a escreva naturalmente – as aspas não anulam a aparência coloquial de palavra;
2 – Números simples (um, dois, três… treze – pula o 14 -, quinze, vinte, trinta… Acho que me fiz entendido – até duas sílabas pelo menos) são escritos por extenso;
3 – Resumidamente é um conectivo que pode causar má impressão, você tá reclamando que não tem espaço pra desenvolver e aí tem que resumir? É mais ou menos essa impressão que a gente não quer passar;
“Com vista no que foi mencionado(1), é inaceitável que os fatos continuem a danificar o bem estar do planeta. Portanto, o Ministério da Agricultura, com o apoio da população pelas redes sociais, deve interferir nesses acontecimentos e criar um programa de preservação das florestas brasileiras com a reunião de equipes militares que irão combater as queimadas ilegais, por meio de verbas do governo. Além disso, através das redes sociais serão exibidos e compartilhados documentários sobre os incêndios e o clima e, assim, será possível diminuir os efeitos das mudanças climáticas no Brasil, evitando que o aquecimento global alavanque no país.”
1 – Só uma sugestão: sob esse prisma;
Esse tema das queimadas só vai ter solução com a participação do povo mesmo; enquanto fizer sentido pro governo desmatar essas áreas e agradar agricultores que estão lucrando rios com exportação a dólar alto, a gente se sente meio ridículo por fazer propostas que demandem atitudes do próprio governo que apoia implicitamente o desmatamento ilegal. Ministério da agricultura… Esse devia ser um tema do ministério do meio ambiente, mas né?
Enfim, sua nota é alta, mas não sei se daria mais de 900, como a ninadeath, muito por causa da competência 2 e, provavelmente, a 3.
See lessTEMA: A relação do homem com a tecnologia em discussão no século XXI
Mr.Crozma
Quando eu te vejo presa a essa citação do Marx, não sei se é por falta de conhecimento de outras possibilidades, por isso vou deixar aqui algumas outras situações que provavelmente te deixariam mais confortável pra introduzir... Há várias técnicas para Introdução de tema: - Tradicional, "Muito se teLeia mais
Quando eu te vejo presa a essa citação do Marx, não sei se é por falta de conhecimento de outras possibilidades, por isso vou deixar aqui algumas outras situações que provavelmente te deixariam mais confortável pra introduzir…
Há várias técnicas para Introdução de tema:
– Tradicional, “Muito se tem discutido sobre…”)
– Flashes, “Consumismo. Isolamento. Transtornos psiquiátricos…”
– Histórica, “Em 1914, o período conhecido como Fordismo…”
– Situação concreta, “Atualmente, o Facebook consegue fazer diagnósticos de depressão…” (aqui entra o que você sabe)
– Definição, “Tecnologia significa, etimologicamente, o estudo da técnica…”
– Dados Estatísticos, “Oito em cada dez casas brasileiras já possuem internet, segundo o IBGE…”
Falo disso porque a citação do Marx tem alguns problemas. O primeiro é se referir ao século XIX, ele chega ser a injusto com outros pensadores que efetivamente transformaram o mundo antes dele (Rousseau não mudou a realidade? Descartes, Locke, Kant? Enfim…).
Além disso, no caso específico do estudo da técnica (tecnologia), as transformações foram significativas; então, chega a ser contraditório citar que os filósofos do século XXI só pensam em interpretar o mundo, como se efetivamente não estivessem sendo produzidas mudanças nas nossas relações com a tecnologia.
Isso acaba frustrando a expectativa que a citação cria de que deve haver transformação no campo tecnológico; ora, você acaba tendo que explicar que, na verdade, há mudanças, só que elas não estão sendo positivas.
Uma forma de se adaptar aos diferentes temas, caso não queira abandonar a referência marxista, é pensar em paráfrases ou mesmo críticas/inversões à citação. Do tipo…
“Marx uma vez disse que filósofos precisavam ter pensamentos transformadores da realidade; hoje, são os robôs que têm essa tarefa”
É algo desse tipo, com o intuito de tornar a apresentação mais adaptada ao texto, pra que não fique parecendo uma citação isolada, mera demonstração de conhecimento marxista, e pra cumprir a própria ideia de contextualização numa frase única, que chame atenção, porque, sério, se tu exclui essa citação, o primeiro parágrafo cumpre todas as funções introdutórias que se exige dele.
Demonstrar uma criatividade com essa citação dá um novo ar à tua introdução e, por consequência, à tua maneira de desenvolver os argumentos da tese.
Eu gostei que você tenha mudado os argumentos que trouxe. Na última, você parece ter percebido que repetiu a ideia dos argumentos sobre o inconsciente.
Quando os colegas aqui se referem à tua argumentação, eu vejo um problema de tese limitada, de pouca reflexão sobre o tema, e quando você acesso a conhecimentos marxistas, use isso a seu favor…
1) A tecnologia não está explorando o homem? Pense nos entregadores de aplicativo: a tecnologia é o celular que se faz de patrão e se vê livre, por óbvio, de indenizar um entregador em caso de acidente (a transformação da tecnologia serve para a exploração);
2) Sobre transformação: a humanidade escolheu uma arma que mata 50 mil brasileiros por ano em troca de conforto e poder, o tal do carro – isso também não dá um argumento sobre o consumismo irracional? (a transformação da tecnologia serve para morte);
E, assim, você tem uma estrutura mais coesa, um planejamento melhor estruturado, que não cause essa sensação de falta de correlação (b.laramendes) e de coerência (brunaafontes).
Texto é tecido, têxtil, o que você faz é costurar um texto, a primeira frase tá ligada em todos os pontos à última, ela dá sentido à sua tese, que é explicada nos argumentos. A chave, na minha opinião, tá por aí.
Numa próxima redação sua eu prometo avaliar o texto inteiro, aqui a minha missão foi desvendar o que está te incomodando ou travando na escrita.
Ainda tem um monte de coisa pra treinar, vamos por partes.
See lessO desafio de se conviver com a diferença
Mr.Crozma
Pra resolver o que a Cecília bem constatou, seria ideal tratar o Bauman como um exemplo, dedicar muito menos palavras para o conceito de Modernidade Líquida, algo do tipo... Outrossim, o raciocínio da sociedade é um fator que contribui para esse cenário negativo. Isso porque valores da civilização,Leia mais
Pra resolver o que a Cecília bem constatou, seria ideal tratar o Bauman como um exemplo, dedicar muito menos palavras para o conceito de Modernidade Líquida, algo do tipo…
Outrossim, o raciocínio da sociedade é um fator que contribui para esse cenário negativo. Isso porque valores da civilização, fundados pela Modernidade, estão se liquefazendo – nos termos de Zygmunt Bauman…
E aí você desenvolve as causas e consequências de forma mais limpa. Bauman é uma referência do século XXI, não há necessidade de grandes explicações sobre ele quando você demonstra entender o que é a Modernidade Líquida e a encaixa de forma perfeita no tema. Sua menção a ele foi muito apropriada, diga-se de passagem.
Você não acha que está dando muita importância a 200 pontos de competência 5, ao custo de pontos muito mais signficativos no desenvolvimento? Acho que dava pra enxugar uma ou duas linhas dessa conclusão pra vc se sentir mais confortável no desenvolvimento, sem com isso perder seus 200 pontos de competência 5
O Agente é o Poder Público (aqui poderia ser mais específica, e até pensar em outro protagonista, como as universidades, projetos de extensão que incluam essa aproximação com a sociedade);
A Ação são os projetos educativos;
O detalhamento está em eles consistirem em palestras de sociólogos, que são educações positivas e voluntárias;
A finalidade era a orientação para a tolerância
O motivo é a inclusão de pessoas extraordinárias.
Resumindo, proposta completa por esses elementos, se conseguir resumir mais isso aí, encontrará conforto pra argumentar.
Muito importante: nazismo era preconceito, não desigualdade social!
Um detalhe que eu queria destacar no seu texto é que vi dois momentos em que o ponto-e-vírgula seria melhor apropriado, há momentos na leitura em que a vírgula posta claramente não reflete a forma como lemos o seu texto, como na antecência de “por se sentir estranho” (1º parágrafo) e de “consequentemente” (2º parágrafo).
Além disso, tem uma vírgula comprometedora ali depois do “visto que” (1º parágrafo), um erro concordância, descubra-o! Que sirva como exercício pra não se distrair!
Ahh sim, parênteses você muuuuito dificilmente vai usar, prefira os hífens naquele trecho dos arianos. Quando muito, você vai usar o parêntese pra colocar siglas desconhecidas que, aí sim, você estará autorizada a repetir posteriormente, mas é bem difícil imaginar a utilidade da sigla entre parênteses num momento posterior do texto.
Sua redação beira o 900, conserte esses pontos da argumentação e a única incerteza será se o corretor estará bem ou mal humorado pra te dar mais de 900
See less“Energia e sustentabilidade no Brasil: desafios na diversificação da matriz energética”
Mr.Crozma
Não perca de bobeira os pontos da norma culta, acho que teus foram mais por distração do que por desconhecimento. Não deixe de fazer uma revisão por conta própria, Diversifique os seus conectivos, no sentido de evitar com que se bata o olho na sua redação e verifique-se um padrão de conectivos "dessLeia mais
Não perca de bobeira os pontos da norma culta, acho que teus foram mais por distração do que por desconhecimento. Não deixe de fazer uma revisão por conta própria,
Diversifique os seus conectivos, no sentido de evitar com que se bata o olho na sua redação e verifique-se um padrão de conectivos “desse, nessa, nesse” – trazer um “logo”, um “por conseguinte”, “isso porque”, “assim sendo”, isso alimenta uma leitura menos reparadora dos padrões conectores, demonstra mais riqueza vocabular.
Desconfio sinceramente que você teria um dado tão preciso como 36,4% na hora do Enem, ainda mais de um site, o que me faz sugerir que você não deixe de se testar, fazendo a redação sem ter esses dados tão frescos na memória, no caso de vir um tema sobre o qual você não tenha dados tão específicos – os temas do Enem têm dado uma guinada ao aleatório/inesperado nesses últimos anos.
C1: 160. Vários pequenos erros, alguns reiterados, sem prejudicar tanto a leitura:
Possui (2ª linha) – foi realizada; logo, possuía
Pontuação (4ª e 6ª linhas; )
Erro de digitação (7ª e 12ª linhas)
Estado (12ª linha) – letra maiúscula quando tiver sentido de Governo
“Que” desaparecido (14ª linha)
Foucault (16ª linha) – bah que tu comeu os “u” dele kkkk
Pontuação (16ª e 18ª linhas)
Existem (16ª linha) – é o verbo haver que se mantém no singular nesses casos
Acerca (17ª linha) – escreve-se junto
Oralidade (20ª linha) – deixar de lado? Não sei se concorda, mas se puder evitar…
Pontuação (22ª e 23ª linhas)
Ministério (22ª linha) – maiúsculo
Informem (23ª linha) – o sujeito são podast e hashtag
Fósseis (24ª linha)
C2: 160.
Senti falta do fechamento da ideia do segundo parágrafo (uma consequência de o Estado não diversificadas: esse é óbvio que fecha a ideia e torna o argumento forte, retoma a tese, torna o texto circuito, facilita a justificativa da proposta).
Seu segundo argumento teve até um probleminha maior. A lacuna de informação desinformação, isso é redundante, mas faltou especialmente demonstrar por que, especificamente nesse caso, a ideia do Foucault se encaixa; em outras palavras: o povo informado se preocuparia com a sustentabilidade, venceria interesses capitalistas?
Por fim, o Rio+20 não merecia um final mais digno ou ter mais participação nas argumentações? Essa minha observação se conecta com o que falei há pouco, a ideia é escrever um texto bem costurado, ligar esses pontos mexe nessa e na próxima competência.
C3: 200. Leitura muito agradável de se fazer, tirando os errinhos de português.
C4: 160. Só pela falta de diversidade a que já me referi, há quem possa discordar.
C5: 200. Quero apenas acrescentar que geógrafos e pesquisadores não são “meios”, mas colaboradores, apoiadores, aliados científicos para uma questão que precisa sim de suporte cientista.
Isso aqui dá mais ou menos uns 900, te imagino recebendo 180 em um monte dessas competências.
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