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Os limites entre liberdade de expressão e discurso de ódio.
JaneF
Olá, Nayana. Tudo bem? Antes de tudo, obrigada pela oportunidade de aprender com sua escrita, e parabéns pelo seu texto! Vou tentar lhe ajudar! Entretanto, por favor, retenha somente o que fizer sentido para você, ok? Caso queira, pode apontar quaisquer falhas cometidas por mim durante o meu raciocíLeia mais
Olá, Nayana. Tudo bem?
Antes de tudo, obrigada pela oportunidade de aprender com sua escrita, e parabéns pelo seu texto!
Vou tentar lhe ajudar!
Entretanto, por favor, retenha somente o que fizer sentido para você, ok?
Caso queira, pode apontar quaisquer falhas cometidas por mim durante o meu raciocínio, de boa!
E, tendo dúvidas, fico à disposição para trocar ideias.
Minha análise a respeito de sua dissertação será de correção gramatical e ortográfica; avaliação da abordagem do tema.
INTRODUÇÃO:
“No conto “O Sonho de um Homem Ridículo” [4] é retratado um narrador que sonha com uma sociedade perfeita. Paralelamente à obra, constata-se que a realidade brasileira não está de acordo com a ideologia da obra [1], uma vez que os brasileiros não respeitam os limites entre liberdade de expressão e discurso de odio[2], que culmina na imperfeição do corpo social brasileiro. Desse modo, a ausência de simpatia [3] entre os cidadãos e a ineficácia jurídica se tornam aspectos relevantes para a problemática.“ [4] [5]
[1] Ficaria melhor se colocasse a ideologia retratada por meio da obra. Ou a ideologia do autor. Porque?Tive a impressão de você ter dado traços animados a seres inanimados. Cuidado para não o trazer características a seres inanimados. Em outros tipos de texto isso pode ocorrer de boa, em texto dissertativo-argumentativo é melhor evitar porque ele tem como principal função ao da linguagem a referencial ou denotativa, a qual tem como objetivo informar.
[2] Faltou o acento agudo de ódio, uma vez que é uma palavra: paroxítona terminada em ditongo (ó-dio) ou poderia pensar proparoxítona aparente (ó-di-o), daí todas as proparoxítonas são o acentuadas.
[3] Empatia ficaria melhor para o contexto, já que é a capacidade de se colocar no lugar do outro. Enquanto simpatia é mais uma questão de afinidade.
[4] Traria mais legitimidade se tivesse trazido o nome do autor.
[5] De forma geral, a introdução esta bem estruturada: com o uso da técnica de abordagem de obra literária; com uso correto dos conectivos, com respeito ao paralelismo sintático.
DESENVOLVIMENTO 1
“Primeiramente, é cabível salientar que a falta de empatia”[2] contribui para a mazela. Nesse sentido, segundo a frase do dramaturgo Carlo Goldini, “Os homens sempre foram mais no ódio do que no amor”[3]. A partir disso, se faz notório a veracidade da frase do dramaturgo, haja vista a crueldade e a violência das mensagens destinadas, sobretudo virtualmente por jovens, a negros e membros da comunidade LGBTQIA[4] que não são investigadas devida a falsa crença de que esses discursos são opiniões pessoais, o que gera ódio e insegurança entre os indivíduos. Logo, [5] a ignorância e o preconceito prevalecem.”[1]
[1] Parágrafo bem estruturado: dando progressividade ao texto, escrito em terceira pessoa, usando voz passava, orações subordinada substantiva e cuidando da concordância verbal e nominal.
[2] Entendi agora porque preferiu usar simpatia na introdução, mas ainda assim mantendo minha orientação, aqui poderia ter usado solidariedade.
[3] Aqui ha uma lacuna argumentativa, vejamos:
Nesse sentido, segundo a frase do dramaturgo Carlo Goldini, “Os homens sempre foram mais no ódio do que no amor”[3]. Segundo ele o que?
O que vem antes desse período e a sua opinião (tópico o frasal (TF)), depois o argumento de autoridade que destaquei, o qual deve ser usado para sustentar a sua defesa sobre o TF, porém não ao pode vir assim, sem nenhum acréscimo de algo de sua autoria.
[4] Seria melhor ter coloca o +, FICANDO LGBTQI+ .
[5] O uso dessa virgula que aqui faz é facultativa e denota ênfase, seria melhor não usar em redação. Relembro que o uso obrigatório de pontuação para separar orações coordenadas adversativas e conclusivas é antes do conector e não depois. Sendo que o único conector em que e proibido usar virgula depois dele é o MAS. Logo os outros admitem uso facultativo para ênfase.
DESENVOLVIMENTO 2
Ademais, é válido destacar que a fragilidade dos marcos legais corrobora para a temática. Sob esse viés, segundo a antropóloga Lilia Schwarcz, há uma prática de eufemismo em determinados problemas. Diante disso, se faz perceptível que a atual sociedade brasileira confirma tal pressuposto, visto que, como salienta a magistrada Paula Ramalho em entrevista para o programa C.BPoder, a suavidade com que os crimes de ódio são tratados colabora para estes serem tidos como “nos limites da liberdade de expressão”. Dessa maneira, enquanto as autoridades forem inertes em relação ao problema, os indivíduos continuarão impunes pelos seus crimes de ódio.[1]
[1] Nesse paragrafo também há lacuna argumentativa. Quando você traz os argumentos de autoridade, e como se você estivesse dando voz a outros pensadores dentro do seu texto, mas o texto ainda é seu a voz principal deve ser sua. Poderia ter dado exemplos de como a fragilidade dos marcos prejudica o tema, preencheria essa lacuna.
CONCLUSÃO:
Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Para isso, cabe ao Poder Executivo [1] assegurar a devida investigação e punição contra crimes de discurso de ódio e promover anúncios, por intermédio de parcerias com canais midiáticos, que disseminem a empatia para o público com a finalidade de garantir que os cidadãos não ultrapassem os limites de liberdade de expressão e respeito. Quiçá, nessa via, o cenário pensado pelo narrador de “O Sonho de um Homem Ridículo” se assemelhará com a do país.
[1] No sistema presidencialista, no qual o Brasil se enquadra existe divisão ao de poderes (legislativo, executivo e judiciário), cada qual com uma função precípua. O poder que você citou tem como função ao principal administrar. O mais adequado para finalidade que colocou, qual seja investigar e punir, e o judiciário que detém o poder de polícia. Ademais essa solução destoa um pouco da problemática levantada por você de que os marcos legais que são frágeis, se foi esse o seu argumento você deve tentar resolve-lo e se com uso de algum poder, esse seria o legislativo, que tem como função principal legislar.
Fim!
Espero ter ajudado, pelo menos, o tanto que a análise de sua redação me ajudou.
Agora é a sua vez de JULGAR, avalie se minha dedicação merece ser a MELHOR CORREÇÃO. Não ficarei triste se for para outro colega, contudo é muito importante avaliar, pois incentiva correções melhores.
Até a próxima!
See lessMercado de trabalho: desafios enfrentados por pessoas com deficiência – Estilo Enem – Reescrevendo última redação
JaneF
Obrigada pela sua avaliação! Se quiser dicas de professores do YouTube que, em minha opinião, podem ajudar com gramática e redação, envie mensagem no privado. Abraços!
Obrigada pela sua avaliação!
Se quiser dicas de professores do YouTube que, em minha opinião, podem ajudar com gramática e redação, envie mensagem no privado.
Abraços!
See lessMercado de trabalho: desafios enfrentados por pessoas com deficiência – Estilo Enem – Reescrevendo última redação
JaneF
Estava fazendo a revisão quando enviou. :( Segue a corrigida. Olá, Aretha! Tudo bem? Vou tentar lhe ajudar, peço que avalie a correção no sentido de só reter o que fizer sentido para você. Ok? Antes de começar, só um adendo: também acredito que a reescritura traz muitos benefícios. Tô tentando fazerLeia mais
Estava fazendo a revisão quando enviou. :(
Segue a corrigida.
Olá, Aretha! Tudo bem?
Vou tentar lhe ajudar, peço que avalie a correção no sentido de só reter o que fizer sentido para você. Ok?
Antes de começar, só um adendo: também acredito que a reescritura traz muitos benefícios. Tô tentando fazer isso por meio da mesma publicação, mas republicar talvez dê mais certo, apesar de gastar mais pontos. Vou tentar com minhas redações.
Bem, vamos lá!
INTRODUÇÃO:
Para Platão “O importante não é viver, mas viver bem”. No entanto, diante das dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência no mercado de trabalho[1] essa realidade é impossibilitada [2], já que o preconceito e o desinteresse social ocasionam a exclusão e a privação de direitos desse grupo[3]
**De forma geral achei a introdução muito boa, fez correto uso de citação literal com uso de aspas, pertinente e atrelado ao tema.
Possíveis erros numerados no trecho:
[1] Aqui você tem uma oração adverbial deslocada, precisa vir isolada por pontuação (ex. vírgulas/ travessões) quando nessa condição.
Explicando a regra que fiz alusão em [1]: o lugar das orações adverbiais são no fim do período (período vai da letra maiúscula até o ponto final), se for deslocada para o início ou meio do período deve vir isoladas.
[2] o uso verbo impossibilitar flexionado como “impossibilitada” pede complemento com preposição. Vejamos:
“X” está impossibilitado DE algo.
Ex: …essa filosofia é impossibilitada DE concretização.
De concretização é o complemento preposicionado do verbo.
Atenção: Troquei por filosofia porque, se fosse realidade, ela já estaria sendo vivida.
[3] ausência de pontuação no fim do período.
D1
Com efeito, cabe destacar que as dificuldades para inserção de PCDs (pessoas com deficiência) no mercado de trabalho são ocasionadas, inegavelmente, pelo preconceito e pelo desinteresse social, já que, ainda que se trate de uma realidade conhecida, nenhuma medida efetiva é tomada para reverter tal situação[1]. Nesse viés, reconhecendo o descaso com os sujeitos em questão, o contexto se encaixa na tese da pensadora Simone de Beauvoir, onde [2] ela afirma que “O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles.”. Dessa forma, evidencia-se que os agentes causadores [3] da problemática normalizam uma situação degradante e que ferem a dignidade humana, uma vez que dificultam o acesso ao trabalho por preceitos[4].
[1] Achei o argumento fraco, visto que tanto no funcionalismo público como no privado existem medidas para que os PCDs sejam integrados ao mercado de trabalho. Você poderia até dizer que são insuficientes, mas negar a existência deles pode parecer desconhecimento da realidade atual. Cuidado nesse ponto.
[2] O pronome relativo ONDE só retoma lugar. Você poderia ter usado: na qual.
[3] Aqui você deixa lacuna na sua argumentação, quem são esses agentes. Coloca dúvida na cabeça do seu corretor. E ele espera ler sua redação para encontrar respostas.
[4] Acredito que queria dizer preconceitos.
D2
Ademais, sabe- se[1] que a constituição de 1988, artigo 5°, defende que perante a lei todos têm direitos iguais. No entanto, fica explícito que as pessoas com deficiência estão fadadas a viverem exclusão social e privação dos seus direitos, uma vez que, inevitavelmente, são impossibilitadas de ofertarem sua mão de obra e garantirem forma de [2] sustento. Além disso, é fato que por essas razões ao terem sua dignidade ferida há também a queda de autoestima e da manutenção da saúde física e emocional. Logo, 24% da população brasileira[3], segundo o IBGE, são impedidos de contribuir da melhor maneira possível com a produção econômica do país e de exercerem livre cidadania.
[1] Não pode haver espaço entre o hífen e o se. A regra de colocação pronominal exige que para ênclise esteja junto.
[2] Aqui, eu trocaria o “forma de” por “seu”.
[3] Aqui, fiquei com dúvida se esse dado é referente a toda a população ou sobre a população portadora de deficiência. Se for sobre a população brasileira toda, não achei tão pertinente ao tema. Se não for, precisa deixar mais claro que se refere a esse grupo.
Conclusão
Portanto, é de extrema necessidade a superação dos desafios supracitados. Logo, cabe ao Ministério do Trabalho[4] promover melhor fiscalização dos ambientes profissionais, por meio de leis já existentes como a Lei de Cotas para PDCs [1], de 1991, por exemplo, a fim de que haja melhor inserção dos sujeitos[2], posto que é de responsabilidade do estado[3] garantir o bem-estar social para todos. Assim, enfim a tese de Platão pode ser aplicada.
[1] Aqui, há uma contradição com um ponto que eu havia sinalizado, acho que no D1.
[2] Aqui, não fica claro quais sujeitos, quando começamos novo parágrafo precisamos meio que zerar as ideias e não ao mesmo tempo dar continuidade. Parece contraditório, sei disso. Entretanto, isso ajuda a não fugir do tema. Somado a isso, não consegui ver uma paráfrase clara em relação aos deficientes. Poderia ter usado, grupo marginalizado. Daí você pode pensar, Jane, qual a diferença? A diferença reside, minha amiga, em que durante o seu texto só foi citado um único grupo marginalizado. Enquanto sujeitos têm mais um referente.
[3] Existe diferença entre Estado ( o Estado é o Estado soberano, “junção” de várias instituições) e estado (estado é o estado ente federativo, ex. estado do Rio de Janeiro). Acredito que quis dizer Estado e não estado.
[4] Citou o ministério, cita o nome completo: Ministério do trabalho e emprego. Até para demonstrar que você sabe que houve reestruturação do referido órgão.
**Por último, em relação ao texto todo, fiquei com dúvida se você fez a redação tendo como apoio textos motivadores. Fez?
Digo isso, porque nos textos motivadores existem pistas de como “devemos” nos posicionar. Por exemplo, se os textos trouxerem aspectos positivos em relação ao tema, seria melhor ir pelo mesmo caminho. Pode ir pelo caminho oposto, sim! Contudo, o texto terá que ser o mais tops dos tops, para convencer o seu corretor e ir contra algo que, geralmente, é aceito pela sociedade.
Fim!
Parabéns pelo texto, continue praticando!
Se achar que mereço, avalie minha correção como a melhor!
See lessMercado de trabalho: desafios enfrentados por pessoas com deficiência – Estilo Enem – Reescrevendo última redação
JaneF
Olá, Aretha! Tudo bem? Vou tentar lhe ajudar, peço que avalie a correção no sentido de só reter o que fizer sentido para você. Ok? Antes de começar, só um adendo: também acredito que a reescritura traz muitos benefícios. Tô tentando fazer isso por meio da mesma publicação, mas republicar talvez dê mLeia mais
Olá, Aretha! Tudo bem?
Vou tentar lhe ajudar, peço que avalie a correção no sentido de só reter o que fizer sentido para você. Ok?
Antes de começar, só um adendo: também acredito que a reescritura traz muitos benefícios. Tô tentando fazer isso por meio da mesma publicação, mas republicar talvez dê mais certo, apesar de gastar mais pontos. Vou tentar com minhas redações.
Bem, vamos lá!
INTRODUÇÃO:
Para Platão “O importante não é viver, mas viver bem”. No entanto, diante das dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência no mercado de trabalho[1] essa realidade é impossibilitada [2], já que o preconceito e o desinteresse social ocasionam a exclusão e a privação de direitos desse grupo[3]
**De forma geral achei muito boa, fez correto uso de citação literal com uso de aspas , pertinente e atrelado ao tema.
Possível erros numerados no trecho:
[1] Aqui você tem uma oração adverbial deslocada, precisa vir isolada por vírgula quando nessa condição.
Explicando a regra que fiz alusão: o lugar das orações adverbiais são no fim do período (período vai da letra maiúscula até o ponto final), se for deslocada para o início ou meio do período deve vir isolada.
[2] verbo impossibilitar flexionado como impossibilitada pede complemento com preposição.
“X” está impossibilitado DE algo.
Ex: …essa filosofia é impossibilitada DE concretização.
De concretização é o complemento do verbo.
Troquei por filosofia porque, se fosse realidade, ela já estaria sendo vivida.
[3] ausência de pontuação.
D1
Com efeito, cabe destacar que as dificuldades para inserção de PCDs (pessoas com deficiência) no mercado de trabalho são ocasionadas, inegavelmente, pelo preconceito e pelo desinteresse social, já que, ainda que se trate de uma realidade conhecida, nenhuma medida efetiva é tomada para reverter tal situação[1]. Nesse viés, reconhecendo o descaso com os sujeitos em questão, o contexto se encaixa na tese da pensadora Simone de Beauvoir, onde [2] ela afirma que “O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles.”. Dessa forma, evidencia-se que os agentes causadores [3] da problemática normalizam uma situação degradante e que ferem a dignidade humana, uma vez que dificultam o acesso ao trabalho por preceitos[4].
[1] Aqui, o argumento é fraco, visto que tanto no funcionamento público como no privado existem medidas para os PCDs sejam integrados ao mercado de trabalho. Você poderia até dizer que são insuficientes, mas negar a existência, pode parecer desconhecimento da realidade atual. Cuidado nesse ponto.
[2] O pronome relativo ONDE só retoma lugar. Você poderia ter usado: na qual.
[3] Aqui você deixa lacuna na sua argumentação, quem são esses agentes. Coloca dúvida na cabeça do seu corretor. E ele espera ler sua redação para encontrar respostas.
[4] Acredito que queria dizer preconceitos.
D2
Ademais, sabe- se[1] que a constituição de 1988, artigo 5°, defende que perante a lei todos têm direitos iguais. No entanto, fica explícito que as pessoas com deficiência estão fadadas a viverem exclusão social e privação dos seus direitos, uma vez que, inevitavelmente, são impossibilitadas de ofertarem sua mão de obra e garantirem forma de [2] sustento. Além disso, é fato que por essas razões ao terem sua dignidade ferida há também a queda de autoestima e da manutenção da saúde física e emocional. Logo, 24% da população brasileira[3], segundo o IBGE, são impedidos de contribuir da melhor maneira possível com a produção econômica do país e de exercerem livre cidadania.
[1] não pode haver espaço entre o hífen e o se. A regra de colocação pronominal exige que para ênclise esteja junto.
[2] Aqui, eu trocaria o “forma de” por “seu”.
[3] Aqui, fiquei com dúvida se esse dado é referente a toda a população ou sobre a população portadora de deficiência. Se for sobre a população brasileira toda, não achei tão pertinente ao tema. Se não for, precisa deixar mais claro que se refere a esse grupo.
Conclusão
Portanto, é de extrema necessidade a superação dos desafios supracitados. Logo, cabe ao Ministério do Trabalho[4] promover melhor fiscalização dos ambientes profissionais, por meio de leis já existentes como a Lei de Cotas para PDCs [1], de 1991, por exemplo, a fim de que haja melhor inserção dos sujeitos[2], posto que é de responsabilidade do estado[3] garantir o bem-estar social para todos. Assim, enfim a tese de Platão pode ser aplicada.
[1] Aqui, há uma contradição com um ponto que eu havia sinalizado, acho que no D1.
[2] Aqui, não fica claro quais sujeitos, quando começamos novo parágrafo precisamos meio que zerar as ideias e não mesmo tempo dar continuidade. Parece contraditório, sei disso. Entretanto, isso ajuda a não fugir do tema, não consegui ver uma paráfrase clara em relação aos deficientes. Poderia ter usado, grupo marginalizado. Daí você pode pensar, Jane, qual a diferença? A diferença reside, minha amiga, em que durante o seu texto só foi citado um grupo marginalizado. Enquanto sujeitos têm mais um referente.
[3] Existe diferença entre Estado ( é o Estado soberano, “junção” de várias instituições) e estado ( estado, ente federativo, estado do Rio de Janeiro). Acredito que di dizer Estado e não estado.
[4] Citou o ministério, cita o nome completo: Ministério do trabalho e emprego. Até para demonstrar que você sabe que houve reestruturação do referido órgão.
**Por último, em relação ao texto todo, fiquei com dúvida se você fez a redação tendo como apoio textos motivadores. Fez?
Digo isso, porque nos textos motivadores existem pistas de como “devemos” nos posicionar. Por exemplo, se os textos traziam aspectos positivos da colocação dos PCDs no mercado de trabalho, seria melhor ir pelo mesmo caminho. Pode ir pelo caminho oposto, sim! Contudo, o texto terá que ser o mais tops dos tops, para convencer o seu corretor e ir contra algo que, geralmente, é aceito pela sociedade.
Fim!
Peço que avalie se mereço a melhor correção.
See lessTema: A perspectiva estrutural do racismo na sociedade brasileira.
JaneF
Oi, Natália! Obrigada pela sua correção. Fiz a reescritura da redação, se puder verificar se atendi melhor os pontos de melhorias levantados por você, ficarei muito feliz.
Oi, Natália!
Obrigada pela sua correção.
Fiz a reescritura da redação, se puder verificar se atendi melhor os pontos de melhorias levantados por você, ficarei muito feliz.
See lessTema: A perspectiva estrutural do racismo na sociedade brasileira.
JaneF
Oi, Natália! Obrigada pela sua correção. Fiz a reescritura da redação, se puder verificar se atendi melhor os pontos de melhorias levantados por você, ficarei muito feliz. REESCRITURA Em 1988, a sociedade conheceu um dos documentos mais importantes da história do Brasil: a Constituição Cidadã, cujoLeia mais
Oi, Natália!
Obrigada pela sua correção.
Fiz a reescritura da redação, se puder verificar se atendi melhor os pontos de melhorias levantados por você, ficarei muito feliz.
REESCRITURA
Em 1988, a sociedade conheceu um dos documentos mais importantes da história do Brasil: a Constituição Cidadã, cujo conteúdo assegura a igualdade a todos. Contudo, apesar do dispositivo legal, o racismo estrutural — discriminação racial sistêmica presente nas estruturas sociais — ainda castiga o negro, segregando-o e, consequentemente, gerando desigualdade. Com efeito, para haver enfrentamento efetivo do problema, há de se combater suas causas: concentração de renda e a má qualidade educacional pública.
Primeiramente, após abolição, o negro liberto não recebeu nenhum apoio para sua inserção na sociedade, pelo contrário, até mesmo os meios de trabalho os foram negados ao se importar mão de obra branca em substituição a escravocrata. Tal contexto histórico relegou o negro, quando de sua entrada no mercado de trabalho, a funções de menor prestígio e remuneração. Essa situação encontra-se presente e normalizada nas relações sociais ainda hoje, o que representa grave problema. Já que, impede a ascensão social negra e mantém a renda concentrada em mãos brancas, gerando pobreza e marginalização do povo negro. Desta forma, enquanto não houver oportunidades iguais de promoção financeira, o negro continuará condenado a discriminação.
Ademais, outro fator que perpetua o racismo estrutural é a má qualidade educacional ofertada em escolas públicas, principalmente as localizadas em periferias. Uma vez que, são o instrumento mais usado pelo negro para sua instrução. Essas, quando comparadas com as particulares ou as localizadas em zonas nobres, revelam o racismo enraizado na formação social, ao se constatar o nível deveras superior de qualidade. Portanto, há um esforço intencional das autoridades para manter, por meio da ignorância, o negro longe dos espaços de poder, decisão e prestígio. Impedindo-o de ocupar cargos — como de chefia ou políticos — importantes para mudança do estado atual de preconceito.
Portanto, para a promoção da diversidade racial na estrutura de formação da sociedade brasileira, o ministério público — órgão responsável pela defesa da dignidade das minorias — deve dar visibilidade as necessidades dos afro-brasileiros, por meio de políticas públicas como investimentos em ensino, bibliotecas e laboratórios em zonas periferias, além de desenvolver programas que visem a distribuição de renda. Essa iniciativa terá a finalidade garantir a todos o direito a isonomia previsto na Carta Magna, uma vez que dará ao negro a mesma oportunidade de posicionamento social que atualmente branco detém.
See lessOs desafios para a adoção de crianças e adolescentes
JaneF
Olá, Esther Beatriz! Vou tentar ajudar. Peço que avalie e retenha da correção somente o que fizer sentido para você. E, caso tenha dúvidas em algo, fique à vontade para perguntar. Primeiro, parabéns pelo seu texto! Ele está muito bom: coeso, trouxe relação com ciências pouco citadas em redação (ficoLeia mais
Olá, Esther Beatriz!
Vou tentar ajudar. Peço que avalie e retenha da correção somente o que fizer sentido para você. E, caso tenha dúvidas em algo, fique à vontade para perguntar.
Primeiro, parabéns pelo seu texto! Ele está muito bom: coeso, trouxe relação com ciências pouco citadas em redação (ficou muito legal), existe progressão, os conectivos foram usados de forma correta e com sentido proposto, possui poucos desvios gramaticais.
Sobre o que notei de possíveis desvios são:
– “o qual compactua [1] para a impossibilidade de se integrar [2] novamente para uma família. Desse modo, é importante que decisões sejam tomadas para a agilidade de processos de perfilhação na adoção de crianças e adolescentes.”
[1] Aqui não é exatamente um desvio, não é impossível usar a regência do verbo compactuar com a preposição para. No entanto, o mais comum é com a preposição COM ou EM. Sugiro usar as regências mais usuais em redação.
Exemplos:
“Eu não compactuo com essa ideia.”
“Ele compactua em alguns pontos com a teoria apresentada.”
[2] Aqui também não usaria a regência que usou para o verbo “integrar-se” . Você usou para, e eu usaria em. Quem se integra, se integra em.
– [1]Portanto, com a finalidade de um órgão social igualitário, que anexe as necessidades sociais, é necessário que o governo federal, por meio do ministério público, crie políticas públicas que viabilizem o processo de adoção, [2] com campanhas educacionais sobre adoção de crianças e adolescentes, com intuito de reduzir o quadro de escolha de estereótipo e, também, regulamentar leis burocráticas para agilidade de processos adotivos em espera por muitos anos, para a formação de família e lares, resolvendo assim [3], os desafios para a adoção de criança e adolescentes na sociedade contemporânea.
[1] Senti falta de divisão em mais períodos. Toda sua conclusão ficou em um só período.
[2] Aqui utilizaria o como, para indicar um exemplo.
[3] Aprendi devemos dar um final a redação, contudo devemos tomar cuidado com não o deixar utópico. Achei que o seu ficou um pouquinho. Poderia ter colocado um modalizador de opinião.
Exemplo: “estará mais próximo de resolver” . Quer disser que tudo que falei não irá resolver, mas ajudar estar mais próximo disso.
Na verdade, de forma geral, senti falta de modalização. Deixo a definição abaixo. Talvez, valha a pena estudar um pouquinho isso.
“A modalização é um fenômeno discursivo em que um sujeito falante se coloca como fonte de referências pessoais, temporais, espaciais, e, ao mesmo tempo, toma uma atitude em relação ao que diz ou ao seu co-enunciador. Ela pode ser evidenciada nas manifestações escritas e orais da linguagem, nos mais variados contextos.”
Bem, essa foi minha correção. Mais um vez, PARABÉNS pelo seu texto.
Peço que considere escolher minha correção como a melhor.
Abraços,
Jane
See lessTEMA: Ciberativismo: virtudes e riscos.
JaneF
Obrigada pelas suas avaliações! Sigamos! O sucesso está logo ali!
Obrigada pelas suas avaliações!
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See lessLegalização da maconha no brasil
JaneF
Por nada!
Por nada!
See lessTEMA: Ciberativismo: virtudes e riscos.
JaneF
Olá, Melany! Tudo bem? Obrigada pela sua correção! Tentei implementar seus apontamentos na reescritura. Caso queira, fique a vontade para uma nova avaliação.
Olá, Melany! Tudo bem?
Obrigada pela sua correção! Tentei implementar seus apontamentos na reescritura.
Caso queira, fique a vontade para uma nova avaliação.
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