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O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
Isaella
Olá Luis , algumas considerações: - Na introdução , não seria campanha publicitárias ? Acho que vc tbm poderia ter apresentado na sua tese , o que vc já iria tratar no desenvolvimento , tipo , o preconceito Também senti falta de algumas vírgulas , e no no primeiro desenvolvimento de um conectivo apóLeia mais
Olá Luis , algumas considerações:
– Na introdução , não seria campanha publicitárias ?
Acho que vc tbm poderia ter apresentado na sua tese , o que vc já iria tratar no desenvolvimento , tipo , o preconceito
Também senti falta de algumas vírgulas , e no no primeiro desenvolvimento de um conectivo após o tópico frasal
Nota : 920 a 960
See lessTema: Analfabetismo funcional
Mr.Crozma
De acordo com dados do Inaf, Indicador de Analfabetismo Funcional, três entre cada dez brasileiros possuem limitações para ler, interpretar textos, identificar ironias e fazer operações matemática(1) básica(2) da vida cotidiana. Esse número demonstra que o problema do analfabetismo funcional é existLeia mais
De acordo com dados do Inaf, Indicador de Analfabetismo Funcional, três entre cada dez brasileiros possuem limitações para ler, interpretar textos, identificar ironias e fazer operações matemática(1) básica(2) da vida cotidiana. Esse número demonstra que o problema do analfabetismo funcional é existente na sociedade brasileira. Neste(3) contexto, torna-se evidente que a consolidação deste grave problema se deve à(4) uma base educacional falha e da(5) falta de debate sobre a dificuldade(6).
1 – Concordância;
2 – Concordância;
3 – O correto é “Nesse”, que se refere ao que vem antes;
4 – Crase é junção de preposição + artigo – se tem crase, não pode vir um novo artigo em seguida;
5 – Falta de paralelismo: “se deve à e da”? Uma regência só para o verbo dever;
6 – Evite Ecos – debATE, dificuldADE.
Deve-se pontuar, em primeira análise, que o defeito da base educacional se mostra como um grave empecilho no que tange ao analfabetismo funcional. Segundo as palavras do educador Paulo Freire(1) “A educação não transforma o mundo.(2) A educação muda as pessoas”. Para isto(3) ocorrer, se torna(4) necessário que a base educacional dessas pessoas seja eficiente e consiga chegar(5) na finalidade de transformar as pessoas em cidadãos, capazes de conseguirem(6) compreender seus direitos e assimilarem(7) conceitos básicos de determinado interesse pessoal. No que tange ao analfabetismo funcional(8), é possível perceber que a instituição educacional(9) não tem conseguido cumprir seu papel na solução do problema.
1 – Vírgula;
2 – Aqui seria melhor um ponto-e-vírgula;
3 – “Nesse” novamente;
4 – Após qualquer pontuação, “torna-se”;
5 – O corretor pode considerar Oralidade – use “alcançar”;
6 – Redundância: quem é capaz, necessariamente, consegue;
7 – Falta de paralelismo com o “compreender”;
8 e 9 – Outro Eco: pessoAL, funcionAL, educacionAL.
De acordo com Foucault, alguns temas são silenciados para que as estruturas de poder sejam mantidas. Nesse contexto, percebe-se uma barreira no que se refere ao debate em torno do analfabetismo funcional, que tem sido ocultado. Portanto, na falta de um diálogo massivo e honesto sobre esta(1) dificuldade, sua resolução acaba sendo dificultada(2).
1 – “Essa”;
2 – Repetição de palavra, que necessariamente gera Eco – evite, pode perder ponto em coesão;
Desta(1) maneira, torna-se indispensável a adoção de medidas capazes de assegurar a solução do problema. Para que isso ocorra, o Ministério da Educação deve procurar substituir a maneira que(2) crianças e adolescentes são educadas(3) nas escolas, tendo como base o construtivismo, onde(4) o aluno desenvolve o seu conhecimento por meio da interação no ambiente em que vive, sendo(5) o principal protagonista do exercício da aprendizagem. Desta maneira(6), os alunos poderão se tornar cidadãos e a escola deixará de ser impotente diante do analfabetismo funcional.
1 – “Dessa”;
2 – “A maneira pela qual”, “a maneira com que”;
3 – “Educados” – adolescente é palavra masculina;
4 – “Onde” é para lugar – o correto aqui seria “por meio do qual”, por exemplo;
5 – Não deixe para o leitor a tarefa de deduzir quem é o sujeito do seu verbo: “sendo ELE o…”;
6 – Repetição de conectivo no mesmo parágrafo é ainda mais grave do que repetição de palavra;
—————————————–
Se eu parasse por aqui, você já teria um monte para consertar de norma culta. Você demonstra ter conhecimento da língua portuguesa e pode almejar os 200 pontos na Competência 1, ainda mais por terem sido raríssimos os erros de Pontuação.
Não deixe de treinar outras formas de Introduzir o tema. Contar com Dados Estatísticos num tema desconhecido é a maior loucura que vocês cometem para a hora da prova. Depender dos dados de textos de apoio é ainda mais perigoso, não só porque podem limitar a sua nota a 120 pontos na Competência 2 – se o seu único repertório sair desses textos -, como também podem te levar a tangenciar o tema, como foi o dado dos 11,5 milhões de depressivos no último exame. Será ótimo, entretanto – apesar de sempre improvável -, caso você conheça um dado pertinente ao tema da prova e caso se lembre dele durante pressão. Eu não recomendo estudar assim, é kamizake.
O terceiro parágrafo deixou bastante a desejar. Não sei por que decidiu falar de Foucault, primeiro, para depois dizer qual era o argumento que você viria a explorar. Além disso, o seu argumento mais fraco deve vir primeiro, para que você consiga atingir a progressão textual no ritmo que o Enem espera. Por fim, se você elenca, no final do primeiro parágrafo, que vai falar de dois argumentos, sem dar a eles diferentes medidas de importância, o corretor espera que você argumente sobre os dois pontos na mesma medida.
Ainda sobre desenvolvimentos, muita gente confunde Repertório com Argumento de Autoridade, sentindo-se nessa obrigação de jogar autores que não sabe e não precisa saber para apresentar um repertório legitimado pelas Áreas de Conhecimento, mas isso é só para quem quer.
Você perderia os 200 pontos na Competência 4 unicamente pelo “onde” que colocou errado: o Enem cobra “zero” inadequações;
A C5 tá ok.
No geral, você parece escrever bem.
Como escreveu com dados, tendo a presumir que escreveu essa redação consultando material externo ou o tendo na cabeça muito fresco. Não recomendo estudar assim – isso pode criar uma falsa sensação de que você está lidando bem com os temas, inclusive o tira do peso de interpretá-los, o que costuma ser ruim, como foi a quem fez o último Enem. Se não foi esse o seu caso, apenas desconsidere.
Bons estudos, se quiser sair dos 800!
See lessHá quem não queira, e tá tudo bem.
O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira (dê uma nota final modelo ENEM, por favor)
Isaella
Olá, coloquei algumas coisas entre parênteses no seu texto, são algumas considerações. A obra “Os 13 porquês” retrata a história de uma adolescente que, após a (esse tipo de a se repete diversas vezes em sua estrutura textual) tamanha ignorância de terceiros perante sua saúde mental debilitada, deciLeia mais
Olá, coloquei algumas coisas entre parênteses no seu texto, são algumas considerações.
A obra “Os 13 porquês” retrata a história de uma adolescente que, após a (esse tipo de a se repete diversas vezes em sua estrutura textual) tamanha ignorância de terceiros perante sua saúde mental debilitada, decide cometer suicídio. Nesse viés, por mais que o livro se baseie em uma ficção, a situação não difere muito do que acontece no Brasil, onde o cuidado com a saúde mental não é debatido nas instituições de ensino brasileiras, além (se repete no segundo desenvolvimento, mostrando que faltou um repertório de conectivos) de sofrer com a negligência dos órgãos públicos, sendo visto (erro gramatical aqui, é vista concordando com a saúde mental) como um tabu para a sociedade.
De início, é válido analisar que a saúde mental ( você repete muito saúde mental no seu texto, poderia ter usado um sinônimo) é mascarada na sociedade, principalmente nas escolas brasileiras. Sob essa perspectiva, é cabível afirmar que a base curricular do ensino brasileiro impede que o cuidado mental seja discutido entre alunos e docentes, prevalecendo, então, uma população conservadora que sofre diariamente com transtornos psicológicos, todavia que não apresenta uma instrução para lidar com tal (problema\ circunstância) e procurar uma assistência. A partir disso, é possível concluir que há uma necessidade urgente de tomar uma posição ativa a fim de minimizar a situação no Brasil.
Além disso, é cabível afirmar que há um descaso do governo brasileiro perante a saúde mental no país. Sob essa ótica, pode-se mencionar uma pesquisa realizada pela OMS, a qual afirma que 11,5 milhões de brasileiros sofrem com a depressão. Entretanto, mesmo com o Brasil sendo líder no ranking de países mais depressivos, não há a devida assistência psicológica para os indivíduos que necessitam de auxílio médico. Com isso, é possível afirmar que o cuidado com a saúde mental é uma questão que merece a devida atenção no país.
Depreende-se, portanto, que uma medida seja encontrada para fornecer o devido reconhecimento à saúde mental. É imprescindível que o Ministério da Saúde – órgão responsável pela Política Nacional de Saúde -, juntamente com o MEC, realize uma mudança na base curricular do ensino brasileiro, visando debates e palestras sobre o cuidado com a saúde mental, por intermédio de professores capacitados. Ademais, deve-se realizar investimentos através de empresas privadas para, enfim, fornecer atendimento psicológico gratuito a todas as regiões do Brasil. Espera-se, com isso, formar uma sociedade alerta aos cuidados com a saúde mental.
Ca: 120 a 160
C2: 200
C3: 160 a 200
C4: 120 a 160
C5: 200
Coloque variando as notas pq um corretor pode observar muito mais coisas.
Boa sorte!
See lessCORRIJO DE VOLTA!!! “TECNOLOGIA: AMIGA OU VILÃ DA SAÚDE MENTAL?”
Isaella
Olá, tudo bem Algumas considerações No Documentário em streaming na Netflix, “O Dilema dasRedes” (O dilema das redes (creio que deve ter sido algum erro de digitação)), é relatada (relatado, concordando com documentário) a padronização do mercado da tecnologia em sua administração das redes sociais.Leia mais
Olá, tudo bem
Algumas considerações
No Documentário em streaming na Netflix, “O Dilema dasRedes” (O dilema das redes (creio que deve ter sido algum erro de digitação)), é relatada (relatado, concordando com documentário) a padronização do mercado da tecnologia em sua administração das redes sociais. Fora da plataforma cinematográfica, a questão se pauta em se a tecnologia é amiga ou vilã da saúde mental. Posto isto, verfica-se que (verifica-se, não possui vírgula) esta discussão não deve ser tratada com indiferença, (achei um pouco confuso essa parte a frente, minha opinião de como deveria ser escrito, pois possui influencia de fatores como alienação de massas e os seus impactos na psique humana.
Em primeiro lugar, vale analisar a dominação realizada pelos meios tecnológicos, com intermédio das redes sociais. No livro “1984”, de George Orwell, é retratada uma distopia em que um governo autoritário mecaniza o senso crítico da população. Não distante da obra ficcional, é fato que mídias, como o Instagram, se valem de artifícios, como “Likes e follows” (repetição de como), os quais (minha opinião) proporcionam felicidades momentâneas, na intenção de conquistar usuários, o que resulta na manipulação desses por programas de computação bem definidos. Dessa forma, fica clara a necessidade de questionamentos a despeito desse imbróglio. (Nesse parágrafo faltou mais elementos coesivos que dessem cadência para sua redação)
Em segundo lugar, é necessário trazer à tona reflexões acerca da natureza dos impactos que recompensas instantâneas têm na mente humana. Os algoritmos de redes sociais são programados, como sinaliza o divulgador científico Átila Iamarino, em seu canal no YouTube, para causarem sensações de prazer, conforto e relaxamento. Tais fatores levam à uma perda do senso crítico e da razão, necessários para tomada de posições frente às eleições, por exemplo. Sendo assim, é perceptível como as tecnologias são inimigas da saúde mental.
Portanto, medidas são necessárias para solucionar o impasse. As grandes empresas da tecnologia devem, por meio de postagens em suas páginas oficiais, e em propagandas com terceiros, mostrar claramente a seus usuários como funcionam seus algoritmos, para que as pessoas possam evitar esses controladores de massas. Ademais, cabe à sociedade civil controlar suas pulsões e diminuir o tempo que passam utilizando tecnologias que, negativamente, afetam sua psique. Espera-se, com tais medidas, que o relato produzido em “O Dilema das Redes” seja mitigado pelo corpo social.
C1: você cometeu alguns erros. 120 a 160
See lessC2: 200
C3: 160 – Achei que você poderia ter discutido mais os seus argumentos
C4: 120 a 160 – Para mim, faltou alguns elementos coesivos dentro de cada parágrafo
C5: 200
Nota final: 800 a 880
A falta de consciência ambiental em questão no Brasil
Mr.Crozma
Nossa, cada um dando uma nota tão diferente... Minha vontade era de dar aulas sobre os critérios de correção a todos vocês, mas o máximo que posso, já que não posso respondê-los diretamente, é dizer que há um manual de correção com linguagem acessível a todos os alunos, disponibilizado no próprio siLeia mais
Nossa, cada um dando uma nota tão diferente… Minha vontade era de dar aulas sobre os critérios de correção a todos vocês, mas o máximo que posso, já que não posso respondê-los diretamente, é dizer que há um manual de correção com linguagem acessível a todos os alunos, disponibilizado no próprio site do INEP (http://inep.gov.br/web/guest/enem-outros-documentos).
Abordo alguns pontos desse manual de corretores no meu blog.
Eu discordo da necessidade de notas nesse seu momento de estudos. Você precisa aprender, conhecer, ler bastante, não se avaliar. Então mantenha o seu foco nos aprendizados, mas, pelas notas tão distintas, vou tentar esclarecer quanto e por que você tiraria as notas a seguir.
C1: 120 (o texto parece ter erros de digitação que prejudicam essa avaliação aqui – contei uns 15 erros de português, que eu vou considerar como “alguns” porque pode haver erros de pura digitação, mas que, se contados todos, um corretor mais severo pode considerar como “muitos erros”, e aí jogaria a sua nota para 80, pois o texto tem poucas palavras e a avalição de “muitos”, “alguns” e “poucos” é medida de forma proporcional à quantidade de palavras no seu texto)
C2: 160/120 (os seus repertórios são pertinentes e legitimados, mas precisam de produtividade para que alcancem os 200 pontos; se tanto o Global Watch quanto o filósofo estiverem nos textos de apoio do seu tema, sua nota máxima aqui será 120 pontos – treine o suficiente para se desapegar, também, de consultas enquanto treina, ok?)
C3: 120 (essa é a nota que tira o texto com projeto que não desenvolve todas ou a maioria das informações: em vários momentos caberia uma explicação do que você apontou e não vimos essas explicações – os “como?”, “pq?”, “qual é a consequência disso?” – que cabiam num texto que só ocupou 22 linhas. O texto tem que se sustentar por si só, o leitor não pode ter a tarefa de completar o seu raciocínio, a ideia tem que “circular”, fechar – então, procure se fazer essas perguntas enquanto lê o texto, até voê adotar a sua estratégia de escrita ideal)
C4: 120 (presença “regular” de elementos coesivos – eu poderia dar “constante” – 160 – se o texto tivesse produzido mais palavras – 220 é pouco perto dos 350, 400 que costumam fazer as notas mais altas)
C5: 200 (Agente: “Governo brasileiro”; Ação: “ampliar programas de combate ao desmatamento”; Modo: “iniciando campanhas com organizações próprias”; Detalhamento do Modo por meio de contextualização: “que terão como competência cuidar desses locais”; Efeito: “alcançará a frase de Richard Rorty” – obs: deu pra entender o seu efeito, mas o que vc quis dizer era “satisfazer a pergunta de Richard Rorty”, ou algo do tipo: vc melhorar bastante esse efeito, que não vai descontar pontos da C5, mas da C3, da C1, da C2, então cuidado aqui)
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Eu fiz isso também porque considero que os colegas precisam ter uma melhor noção dos parâmetros de correção que foram liberados no ano passado.
A nota mais sóbria parece ter sido a da Inavoig, que apenas errou a Competência 5, e eu vou tentar explicar com a ajuda do manual dos corretores, cujo link está no início desse meu texto.
– Você não precisa de dois agentes, isso é lenda (página 13 do manual dos corretores)
– O Agente não é avaliado por “vagueza”, mas por ser ou não ser um agente identificável. Governo brasileiro é agente identificável; “alguém”, “você” não são agentes identificáveis, e por isso são nulos.
– Não são necessárias duas Ações, isso é lenda também (página 10 do mesmo manual)
– A observação dela sobre o “como” é válida, mas no sentido de você deixar bem claro pro corretor que você está indicando um “meio/modo”, caso o leitor esteja distraído.
O manual destaca que o gerúndio pode indicar o modo, o efeito ou o detalhamento (página 21). Então, evite confundi-lo, especialmente em relação a “meio/modo” (para o qual você pode usar um “por meio de”) e a “efeito” (que você fez corretamente com o “assim”), mas esteja certa de que o normal seria o corretor identificar todos os elementos que você colocou.
– Retomar a tese não é avaliação da competência 5, mas da 3, que trata da organização textual. A 5 avalia exclusivamente se o candidato colocou os 5 elementos, mas ela está correta quanto à sua Conclusão, que tem como função natural a retomada da tese, além da outra função que é manter o leitor interessado, ou seja, não desanimar no final, que foi o que aconteceu com o texto na Conclusão. Esses dois aspectos são avaliados nas competências 2 e 3, impedindo que você suba a sua nota para além dos 120.
Muito cedo para você pensar em subir a nota. Pense em construção de raciocínios e repertórios, você deve ser uma ótima aluna para já estar treinando redação para o Enem. Evolua no seu tempo!
See lessTema: Desafios e soluções para os problemas do sistema carcerário brasileiro.
Mr.Crozma
Há temas que o Enem nunca vai cobrar, que são os temas que exigem propostas técnicas de difícil acesso ao Ensino Médio. Me admirou bastante que muitos, no último Enem, acreditassem que foram cobrados a fazer uma redação sobre "doença mental", ao invés de "preconceito contra doentes mentais", justameLeia mais
Há temas que o Enem nunca vai cobrar, que são os temas que exigem propostas técnicas de difícil acesso ao Ensino Médio. Me admirou bastante que muitos, no último Enem, acreditassem que foram cobrados a fazer uma redação sobre “doença mental”, ao invés de “preconceito contra doentes mentais”, justamente porque não há lugar de fala possível a quem sem estudo em Psicologia que legitimasse alguma Proposta de Intervenção sobre o tema. Então, minha primeira observação vai para os temas que você pode acabar escolhendo para fazer no modelo Enem, sendo que os cursos não preparam todos os alunos só para o Enem, que é o único que exige Proposta de Intervenção.
Também tome cuidado para não criar dependência dos textos de apoio e de dados memorizados, que também podem te levar a tangenciar um tema só para adequar à sua estratégia argumentativa, que foi o que aconteceu com muita gente no último exame – os 11,5 milhões chamaram a atenção dos candidatos, e eles se concentraram na estatística da doença, não na mensagem que o texto queria passar, era pegadinha, não “cola” do Enem. Além disso, textos de apoio limitam a nota da sua competência 3 aos 120 pontos.
Sua redação tem 242 palavras, o que deve dar 23, 24 linhas, produção que pode ser considerada baixa para alcançar a casa dos 900.
Eu ficaria mais confortável para te passar mais dicas de desenvolvimento com um tema apropriado para o Enem, mas posso adiantar que o que você coloca na Introdução será fundamental para o seu Desenvolvimento. Você não deve, por exemplo, terminar a introdução falando de “lei de drogas” e não se comprometer a desenvolvê-la no texto, isso falta grave de planejamento.
Além, o Enem cobraria no seu tema um posicionamento mais firme no primeiro parágrafo, que se chama “tese”, é a sua opinião. Dizer que o Brasil é o 3º país com mais encarcerados é um fato; dizer que seria necessária uma penitenciária por dia é uma repercussão desse mesmo fato. O que o Enem quer, para além disso, é que você demonstre uma opinião: a tese é meio que um adjetivo desenvolvido em forma de frase. Então você na qualidade que você quer dar a esses que você expôs, e a partir dele você trará o desenvolvimento de argumentos que busquem convencer o leitor de que a sua tese faz sentido.
Veja, sua tese vai caminhar para a proposta, então você não pode opinar que o tema não tem problema – pelo contrário: deve opinar que há um problema e é preciso resolvê-lo! De toda forma, a dissertação-argumentativa pede a tese clara, é uma questão para o corretor avaliar a sua coerência, o seu projeto de texto. A introdução é uma promessa que você faz ao corretor de que vai convencê-lo de alguma coisa. Essa coisa se chama a tese e precisa ser explícita.
Bom, por enquanto acho que é isso. Tomara que eu tenha sido compreendido :)
See lessO estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira (dê uma nota final modelo ENEM, por favor)
Mr.Crozma
É um texto bem organizado, mas tangente ao tema. A tangência se caracteriza pelo texto que não aborda todos os elementos do tema. O critério do Enem é bem simples: o candidato deve mencionar as palavras da frase-tema - ou fazer referência, com seus sinônimos que o Enem assim considerar. Não conseguiLeia mais
É um texto bem organizado, mas tangente ao tema. A tangência se caracteriza pelo texto que não aborda todos os elementos do tema. O critério do Enem é bem simples: o candidato deve mencionar as palavras da frase-tema – ou fazer referência, com seus sinônimos que o Enem assim considerar.
Não consegui encontrar um sinônimo da palavra “estigma” no seu texto, o que torna alta a possibilidade de o texto receber 40 pontos, no máximo, nas competências 2, 3 e 5. Gostaria e gostarei de estar errado quanto a isso.
Esse texto receberia 200 nas outras duas competências.
See lessOs estigmas associados às doenças mentais na sociedade brasileira.
Isaella
Olá, tudo bem: Algumas considerações sobre sua redação : Introdução: Muito boa sua introdução, trouxe um repertório bem bacana que certamente chamará a atenção do corretor. Desenvolvimento 1e 2: muito bom também, bem coeso e com marca de autoria Conclusão: trouxe tudo o que deveria ser tratado ◇ ComLeia mais
Olá, tudo bem:
Algumas considerações sobre sua redação :
Introdução: Muito boa sua introdução, trouxe um repertório bem bacana que certamente chamará a atenção do corretor.
Desenvolvimento 1e 2: muito bom também, bem coeso e com marca de autoria
Conclusão: trouxe tudo o que deveria ser tratado
◇ Competência I – Demonstrar domínio da norma culta padrão da língua escrita: 180 Pontos
Coloquei essa , pois deve ter algo que eu não encontrei como desvio da norma culta
◇ Competência II – Compreensão do tema proposto : 200 Pontos
◇ Competência III – Coerência Textual: 200 Pontos
◇ Competência IV – Demonstrar domínio dos Mecanismos Linguísticos necessários à construção do texto dissertativo dissertativo argumentativo: 200 pontos ou 180
◇ Competência V – Proposta de Intervenção: 200
Nota final: 980 ou 960
See lessótima redação, se puder corrija a minha
Boa sorte
“o estigma associado ás doenças mentais na sociedade brasileira”(PFVR ME AJUDEM, É A PRIMEIRA VEZ Q FAÇO O ENEM E PRECISO DE CRÍTICAS)
Mr.Crozma
O primeiro passo para evoluir é a humildade, reconhecer que precisa aprender. O segundo é ter noção de que você tem um bom tempo para evoluir; portanto, acalme-se. Sua redação tem 284 palavras, o que precisa ser aumentado se você quiser o máximo de notas máximas possível. A nota do "Aprovado" não teLeia mais
O primeiro passo para evoluir é a humildade, reconhecer que precisa aprender. O segundo é ter noção de que você tem um bom tempo para evoluir; portanto, acalme-se.
Sua redação tem 284 palavras, o que precisa ser aumentado se você quiser o máximo de notas máximas possível.
A nota do “Aprovado” não tem muita referência no manual dos corretores e, de qualquer forma, em um começo de jornada, você não precisa prestar atenção em notas, mas em formas de evolução.
É importante aprender a usar o ponto final. Desconfie quando você escrever duas orações, ou seja, frases com verbos, e não sentir necessidade de usar o ponto final. Esse ponto serve para fechar uma ideia. Quando você não a fecha, você está cometendo o erro de justaposição indevida de períodos, que é uma falha sintática grave. Reforço as palavras do Aprovado pedindo que estude, com muita dedicação, o tema de Pontuação – abaixo colocarei onde estão todos os erros de pontuação que encontrei no seu texto.
Além disso, seu texto faz uso de recursos coesivos, tais como o “visto que”, o “essa”, o “assim”, o “mas”, o gerúndio, o “como”. Então não se pode falar que você ganharia menos de 120 na competência 4, menos ainda em “zero”, como apontou o amigo.
O problema da sua redação é que ela está devendo um tipo específico de recurso coesivo que é chamado de Operador Argumentativo, que são os recursos que servem para dar algum significado à frase. O “como”, por exemplo, passa o significado de que você usará um exemplo, que servirá de fundamentação para o seu argumento. O “mas” serve para você mostrar que a frase seguinte vem com uma ideia contraposição…
Compreendida essa parte, o Enem pede 2 desses Operadores Argumentativos conectando os parágrafos, para justamente que eles não fiquem soltos. É aquele “Portanto” na conclusão, é aquele “Além disso” no 3º parágrafo, o “Em primeira análise” no 2º parágrafo, percebe?
Outra exigência para alcançar a nota máxima na competência 4 é que você tenha muitos recursos coesivos, uns 30, 40! Eu não contei quantos recursos coesivos a sua redação tem, mas me parece que tem uns 10, ou seja, é uma presença “regular” de recursos coesivos, e para conquistar uma presença “expressiva” – que é a exigência do 200 -, você precisará escrever bem mais do que 280 palavras.
Seu próximo passo, depois de estudar vírgulas, será tentar produzir mais palavras no seu texto, sem que isso signifique encher linguiça, porque há muitas informações que você poderia desenvolver no texto, mas isso é assunto para outro momento. Por ora, aconselho que concentre-se nessas duas matérias. Abaixo, todos os erros que encontrei – o que eu não comentar é sobre pontuação colocada indevidamente ou ausente.
A saúde mental tem se tornado, no ponto de vista popular, um tema de baixa importância, visto que,(1) a felicidade e o bem-estar seriam alcançados a partir do acúmulo de bens materiais e prestígio social,(2) erroneamente essa busca constante pela “perfeição” encontrada nas redes sociais,(3) mantém o padrão de que a saúde mental estaria associada(4) comportamentos ostensivos de uma vida social agitada e acúmulo de riqueza, dando(5)(6) assim(7) um papel secundário à terapia e gerando um preconceito com pessoas que sofrem de problemas ou doenças mentais.
4 – A regência de “associar” é “associar a”
5 – “Dando um papel” é oralidade, informalidade.
Para Platão, ”O importante não é viver, mas viver bem”,(1) em uma sociedade(2) a existência de doenças mentais ligadas principalmente ao emocional humano é ocorrente,(3) a negação para com elas ocorre de maneira frequente,(4) essa transgressão de valores desassocia a terapia de seu papel fundamental,(5) tratar do psicológico humano por um especialista(6) e a liga diretamente a uma prática sem importância ou realizada apenas por pessoas com algum grau de “loucura”,(7) sugere-se(8) assim(9) que não se vive bem, mas se ignora a própria sanidade mental.
O preconceito deliberado e as negligências quanto a(1) saúde mental,(2) tornam a população suscetível a doenças graves(3) como a ansiedade e depressão, que colaboram também para o aumento progressivo de suicídios no país. O estigma se funde principalmente por tratar os sintomas das doenças como “frescura”, falta de práticas religiosas, tristeza passageira, características de personalidade, entre outros, normalizando e ressignificando problemas sérios.
1 – Use a crase mesmo que opcional.
Políticas públicas efetivas da secretária(1) da educação(2) juntamente com o governo federal(3) que se liguem a todas as faixas etárias da população, definindo quais as principais doenças e como previni-las(4), resgataria uma sociedade traumatizada e infeliz, trazendo não só benefícios aos brasileiros, mas aos setores econômicos, educacionais, de saúde e ademais(5).
1 – Escreva “Secretaria da Educação” em maiúsculo – acredito que o acento tenha sido involuntário.
2 – Prevenção, prevenir, preveni-las.
5 – Evite qualquer forma de “etc.”
Obs: sobre a proposta, deixe-a bem organizada.
Você não quer que o corretor tenha trabalho identificar todos os elementos que uma proposta deve ter (agente, ação, modo, efeito e detalhamento de qualquer um dos 4 elementos anteriores).
Então, você quer colocar um “É NECESSÁRIO que o agente/ação, por meio de/através de/ de modo que, a fim de/com o ojbetivo de/ para…”, “É IMPORTANTE que o agente…”, “O agente DEVE…”, enfim, cadê o verbo da ação para demonstração que você quer propor uma intervenção?
See lessEscolha a sua maneira preferida de demonstrar a proposta: a parte mais difícil da proposta deve ser pensar na proposta, e não demonstrá-la.
(ENEM 2020) O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
Isaella
Olá, tudo bem: Vou tentar corrigir para você , mas independente do que eu disser, lembre-se que a nota real é a do corretor. Boa sorte para você Introdução errado: O preâmbulo da Constituição Federal, de 1988, reconhece o pluralismo – presente na sociedade brasileira- e condena atitudes preconceituoLeia mais
Olá, tudo bem:
Vou tentar corrigir para você , mas independente do que eu disser, lembre-se que a nota real é a do corretor. Boa sorte para você
Introdução
errado: O preâmbulo da Constituição Federal, de 1988, reconhece o pluralismo – presente na sociedade brasileira- e condena atitudes preconceituosas.
Certo: O preâmbulo da Constituição Federal de 1988 reconhece o pluralismo, presente na sociedade brasileira, e condena atitudes preconceituosas.
Errado: ato o qual se torna extremamente danoso ao desenvolvimento social e, por isso, demanda a atuação mais decisiva de agentes estatais
Seria mais correto, no meu ponto de vista: ato extremamente danoso ao desenvolvimento social e, por isso, demanda a atuação mais decisiva de agentes estatais
Resumo: Na introdução trouxe a contextualização e a problemática, pincelando o que diria nos desenvolvimentos. Muito bom.
Desenvolvimento 1: Repetiu muito as palavras doenças, discriminar, violências
O ato de discriminar um indivíduo por possuir algum tipo de patologia mental transmuta-se a uma violência, uma vez que essas pessoas são marginalizadas e julgadas incapazes de terem responsabilidade e controle de suas próprias vidas
ato de discriminar um indivíduo por possuir algum tipo de patologia mental transmuta-se a uma violência, uma vez que essas pessoas são marginalizadas (até aqui tá bem bacana) e julgadas incapazes de terem responsabilidade e controle de suas próprias vidas ( o que ficou um pouco confuso foi, as pessoas sofrerem violência por serem julgadas como incapazes de terem responsabilidades sobre suas próprias vidas. Achei um pouco confuso).
Por conseguinte, o preconceito – referente às doenças mentais- deve ser reconsiderado e combatido, devido a sua prejudicialidade.
Por conseguinte, o preconceito – referente às doenças mentais- deve ser reconsiderado e combatido, devido a sua prejudicialidade ( Achei que faltou você concluir com o que tinha sido dito no inicio, pq se torna prejudicial, por exemplo: não existe pessoas superiores as outras, mas sim, diferentes, e enquanto a sociedade não notar que isso é algo prejudicial, os estigmas e marcas, no que se refere as enfermidades psíquicas, continuarão presentes na sociedade brasileira)
Desenvolvimento 2: repetiu a palavra Estado
Errado: . À vista disso, a falta de informes, relacionados a como diagnosticar e prevenir doenças mentais corrobora a recorrência de casos de patologias, como a depressão, na sociedade brasileira.
Certo: . À vista disso, a falta de informes relacionados a como diagnosticar e prevenir doenças mentais corrobora a recorrência de casos de patologias, como a depressão, na sociedade brasileira.
Conclusão: Repetiu doenças mentais
Errado: que visará
Certo: que vise
Retornou o que disse no desenvolvimento 1 e 2 como fechamento, muito bom.
Nota ( lembre-se, não sou professora, portanto, pode haver muitas coisas que não batem com o que é certo, mas corrigi pensando em como abordar da melhor forma possível e que não te deixasse mais ansiosa (o).)
1. Domínio da escrita formal da língua portuguesa: 120\ 160
2. Compreender o tema e não fugir do que é proposto: 200
3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista: 160 \ 200 ( mais creio que está mais no 200)
4. Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação: 200
5. Respeito aos direitos humanos:200
Nota final: Entre 880 e 960 . Podendo ser menos que 880 ( pq eles podem observar mais erros)
See lessBoa sorte