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A democratização do cinema no Brasil
Juliahh
Olá tudo bem?? Então eu não sou especialista, sou apenas uma estudante, mas irei passar um pouco dos meus conhecimentos... Gostei de seu texto, foi direto e não ficou enrolando, notei poucos erros de vírgulas, ele tá bem alinhado e organizado. Sua conclusão está para mim bem completa, tendo o agenteLeia mais
Olá tudo bem??
Então eu não sou especialista, sou apenas uma estudante, mas irei passar um pouco dos meus conhecimentos…
Gostei de seu texto, foi direto e não ficou enrolando, notei poucos erros de vírgulas, ele tá bem alinhado e organizado. Sua conclusão está para mim bem completa, tendo o agente, ação, meio e finalidade. Sugiro que use mais conectivos, sinônimos, alguma alusão histórica, filmes, livros, citações. Isso irá fortalecer mais o seu texto. Creio que sua nota de 0 a 10 ficaria mais ou menos de 7,8 a 8.
Espero ter ajudado, continue praticando chegará longe s2….
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Juliahh
Olá, olha quero destacar que não sou especialista, mas deixarei um pouco do meu conhecimento: Então, no primeiro parágrafo eu senti falta de uma tese, que mostrasse o que você ia defender em seu texto, senti também que você não colocou sua argumentação no texto, não mostrou seu ponto de vista sabe,Leia mais
Olá, olha quero destacar que não sou especialista, mas deixarei um pouco do meu conhecimento:
Então, no primeiro parágrafo eu senti falta de uma tese, que mostrasse o que você ia defender em seu texto, senti também que você não colocou sua argumentação no texto, não mostrou seu ponto de vista sabe, organizou bem os parágrafos, colocou dados que foi bacana… Seria legal se você usasse conectivos, isso irá fortalecer demais o seu texto, sua conclusão ficou bem top, parabénsss.
Acredito que se seu texto for com objetivo o Enem esses seriam os pontos a serem observados… continue treinando vai da certo s2
See lessA BIOPIRATARIA NO BRASIL
Juliahh
Oláaa, então não sei muito sobre o tipo de texto que você fez, mas quero deixar umas coisas que percebi. Caso o seu texto for modelo Enem, é bom você deixar claro na introdução, em sua tese o que você vai abordar nos parágrafos seguintes, seus argumentos devem estar em terceira pessoa, apenas em priLeia mais
Oláaa, então não sei muito sobre o tipo de texto que você fez, mas quero deixar umas coisas que percebi.
Caso o seu texto for modelo Enem, é bom você deixar claro na introdução, em sua tese o que você vai abordar nos parágrafos seguintes, seus argumentos devem estar em terceira pessoa, apenas em primeira quando for alguma citação, onde você vai usar ´´ .
Você escreve muito bem, parabéns viuuu, me desculpa se eu estiver errada sobre o modelo de texto que você fez. Espero que consiga sua meta. s2
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Juliahh
Olá, não tenho muita experiência com esse tipo de texto mas vou só ressaltar um pouco do que percebi: seu primeiro parágrafo ficou muito bom parabéns, o segundo seguiu uma linha de raciocínio, porém, no final meio que ficou sem coerência com o que vinha um pouco antes. No terceiro você argumentou beLeia mais
Olá, não tenho muita experiência com esse tipo de texto mas vou só ressaltar um pouco do que percebi: seu primeiro parágrafo ficou muito bom parabéns, o segundo seguiu uma linha de raciocínio, porém, no final meio que ficou sem coerência com o que vinha um pouco antes. No terceiro você argumentou bem, e no último quando você fala o governo, você o coloca como agente principal para combater a problemática? Como ele faria isso? Por qual meio?
Você escreve muito bem viuuu, parabéns, espero que consiga alcançar sua meta…s2
See lessDemocratização do acesso ao cinema no Brasil
Juliahh
Primeiramente, não sou especialista, mas tenho que destacar, gostei bastante do teu texto, foi um texto direto, não foi cansativo ler, deixou claro os seus pontos na introdução e trabalhou eles no desenvolvimento de forma organizada. Sua conclusão foi detalhada e direta também, logoooo meus parabénsLeia mais
Primeiramente, não sou especialista, mas tenho que destacar, gostei bastante do teu texto, foi um texto direto, não foi cansativo ler, deixou claro os seus pontos na introdução e trabalhou eles no desenvolvimento de forma organizada. Sua conclusão foi detalhada e direta também, logoooo meus parabénssss
Continue assim, você vai longeee. s2
See lessproblemas causados com a desindustrialização
Juliahh
Olaaaa, primeiramente não sou especialista, logo irei apenas compartilhar de alguns de meus conhecimentos... Olha eu gostei de sua alusão, ficou bem legal!!! também costumo começar assim. Percebi que você cometeu alguns erros ortográficos, tanto na introdução, como nos parágrafos seguintes, recomendLeia mais
Olaaaa, primeiramente não sou especialista, logo irei apenas compartilhar de alguns de meus conhecimentos…
Olha eu gostei de sua alusão, ficou bem legal!!! também costumo começar assim. Percebi que você cometeu alguns erros ortográficos, tanto na introdução, como nos parágrafos seguintes, recomendo que revise seu texto antes de finalizar.
No segundo parágrafo, você cita um trecho de uma música certo? Mas em seguida você corta a coesão e parte para outro exemplo, seria mais interessante que você continuasse para seguir uma linha.
O segundo parágrafo ficou muito bom, porém, meio que ficou desconectado com seus argumentos anteriores, ressalto aqui, que sempre tente deixar claro qual ponto você esta defendendo, eu senti falta dos argumentos colocados na introdução, pois vi que foram poucos trabalhados no texto…
Ameii sua conclusão, continue neste formato, tá show…
com a prática chegamos perto da perfeição, então continue assim, chegará longe… s2
See lessA banalização do discurso de ódio e as suas consequências na sociedade brasileira
Mr.Crozma
I - Apresentação de texto e suas técnicas. II - Transição entre tese e fios soltos. III - Em primeira análise ou nesse contexto? IV - Voz passiva e voz ativa. V - Argumentação. VI - Proposta dupla. I - O Lumr foi perfeito ao identificar o seu problema com o TEMA. A palavra “banalização” é elemento-cLeia mais
I – Apresentação de texto e suas técnicas. II – Transição entre tese e fios soltos. III – Em primeira análise ou nesse contexto? IV – Voz passiva e voz ativa. V – Argumentação. VI – Proposta dupla.
I – O Lumr foi perfeito ao identificar o seu problema com o TEMA. A palavra “banalização” é elemento-chave da frase-tema, você não poderia ignorar esse elemento delimitador do tema (tal qual era delimitador de tema a tal palavra “estigma” no tema passado, que derrubou um monte de notas). Lumr faz alusões a técnicas de apresentação de tema, num esforço de tentar demonstrar que a apresentação do tema, aquela primeiríssima frase, estava errada.
A apresentação de tema é a forma pela qual o examinador identifica que você está tratando o tema que ele cobrou e para o qual se preparou, ao longo do ano, no sentido de estudar. Ele quer que você resolva a banalização, e não o discurso de ódio: este problema aqui você não tem nem chance de resolver, seria ingênuo acreditar que alguém do Ensino Médio seria convocado a resolver o problema do ódio discursivo, assim como foi ingênuo achar que os candidatos estavam sendo convocados a propor algo no sentido de acabar com as doenças mentais ano passado.
Portanto, tenha em mente qual é a função dessa primeira frase, que é um contrato, basicamente, que você estabelece com o corretor, e para ajudá-lo a propor um contrato dissertativo-argumentativo, há algumas técnicas, tais como a da alusão histórica e a da referência cultural, ambas citadas pelo Lumr. Essas e outras abordei no blog que deixei no meu perfil.
II – Parece que há um problema na transição do primeiro ao segundo parágrafos, e o problema parece ser a escolha de palavras que fazem a melhor comunicação coesiva entre o fio solto e o tópico frasal.
Os fios soltos são as ideias postas no primeiro parágrafo como promessas de abordagem argumentativa. O tópico frasal é o resumo do argumento no parágrafo de argumentação. Esses dois você sabe que tem que escrever. A dificuldade, parece, está na substituição de palavras para não repeti-las.
Aprender é uma coisa, informar-se é outra. Veja: a ideia do tópico frasal é a mesma do fio solto. Vou trabalhar com um exemplo:
“Sendo assim, é importante debater a falta de educação para as redes sociais, bem como as feridas que isso gera como consequência.
Em primeira análise, o autodidatismo não é a resposta adequada aos parâmetros civilizatórios de expressão de opiniões.”
Eu falei de “falta de educação” e falei de “autodidatismo”, e isso foi o suficiente para não repetir as palavras, mas porque pensei em “educação” e pensei na forma de educação que estou criticando: ora, se as pessoas estão aprendendo sozinhas, elas estão praticando autodidatismo, então posso pegar essa palavra e usá-la como substituta.
Enfim, isso também vai valer para o terceiro parágrafo: a repetição da ideia é PEDIDA pelo examinador, para ele identificar melhor a sua estratégia argumentativa. O que você não quer é repetir palavras, mas veja que você também não precisa ser neurótico quanto a isso: o Enem não conta como repetição de palavras as que fazem parte da frase-tema. Discurso de ódio está na frase-tema? Fique à vontade para citar “discurso de ódio” quantas vezes forem necessárias, porque o Enem entende que essa repetição vem da preocupação do candidato em não tangenciar o tema. Se precisar repetir a palavra para não perder a sua linha de raciocínio, repita-a.
III – “Em primeira análise” ou “Nesse contexto” não me é de relevância alguma: vá no caminho que o contexto melhor sugerir – você dar uma continuidade entre o fio solto e o tópico frasal ou quer brecar essa divisão? Vai do seu gosto, porque nesse parágrafo não há sequer necessidade de conectivo interparagrafal.
IV – Lumr sugeriu limitar a sua variedade de recursos linguísticos ao criticar o uso da voz passiva. Se vocês quiserem ganhar 200 na Competência 1, não vão conseguir essa pontuação se se limitarem a frases diretas, pobres, sem ousadia de recursos. A escrita dos 200 não pede palavras difíceis, mas, sim, demonstração de conhecimentos dos recursos. Voz passiva, sim. Inversão de palavras, sim. Diversidade de pontuações, sim. Orações subordinadas, sim. Elipses, sim. Crases, sim. Desde que saiba usar tais recursos, todos são muitíssimo bem-vindos.
V – Há vários problemas no desenvolvimento: (1) repertórios coringas, (2) improdutividade e (3) estratégia incompleta. Vamos por partes.
1. Não recomendo trabalhar com citações, pois elas te levam a um caminho genérico, pelo qual você força uma conexão que dificilmente se encaixa no argumento que você prometeu desenvolver, e o parágrafo acaba sem evoluir o debate.
2. Até porque, se tentasse evoluí-lo, perceberia, por exemplo, que não dá pra falar que os adultos estão sendo punidos por seus discursos de ódio.
3. Já o problema da estratégia é que o tema pede para você abordar consequências. Isso se encaixa melhor, então, quando você traz duas consequências como argumentos, e aí eu vejo um problema na sua estratégia de causas e consequências. É que causa e consequência é tão estratégia de aprofundamento argumentativo quanto a exemplificação, a comparação, a citação…
Então não se espera que o aprofundamento de um argumento se divida em dois parágrafos: a exploração das causas e das consequências vai dentro de um argumento de cada vez, sendo a estrutura, então, Tópico Frasal + Causas e Consequências.
Isso me leva a criticar, ainda, o uso da citação no lugar do Tópico Frasal. Isso bagunça o texto. Primeiro você apresenta o seu argumento, pra depois aprofundá-lo com a sua estratégia de aprofundamento argumentativo, que pode ser causa e consequência, citação, exemplificação e assim por diante.
Só para te dar uma ideia: espera-se que cada parágrafo argumentativo tenha mais linhas do que o parágrafo conclusivo, e aqui vamos para o último problema que eu quero abordar.
VI – A C5 só dá 200 pontos. O desenvolvimento tem grande importância para as competências 2, 3 e 4. Você não pode achar que numa dissertação-argumentativa o centro da sua dissertação deve ser uma conclusão propositiva. Se você citar 2 ações, 5 agentes, 3 meios, 10 efeitos e 15 detalhamentos, isso contará o mesmo que propondo 1 ação, 1 agente, 1 meio, 1 efeito e 1 detalhamento. Então, se faltar espaço para produtividade de 8, 9 linhas em cada parágrafo argumentativo, pode botar a culpa em quem te disse que você tinha que escrever duas propostas “pra garantir” que se escrever besteira numa proposta, tem a outra que “pode” salvar. Ora, ora, se você já sabe qual é a proposta mais completa que você está apresentando, não faz nem sentido escrever a menos a completa, não é?
Aí você pode argumentar que é pela coerência, porque se trouxe dois argumentos, era pra trazer duas propostas. Ora, então diga ao corretor que trata-se de “uma proposta possível”; se você conseguir conectar os dois argumentos numa proposta em comum, melhor ainda. O importante é entender que a apresentação dos 10 elementos toma muito espaço e muito tempo, além de possivelmente deixar pobre uma das propostas. Há maneiras mais simples e inteligentes de se construir coerência. Isso é o que proponho.
Ignorei outros erros porque entendo ter trazido situações complexas, que podem demandar de você uma mudança radical de estrutura de texto, não sendo tão importantes agora os erros de norma culta.
Em caso de dúvidas, fique à vontade.
See lessA necessidade de debater sobre educação sexual no contexto contemporâneo
Thiago De Souza Silva
Sua redação está coesa e lucida, de modo que foi praticamente fácil ler e compreender tudo que nela foi dissertado . Competência 1 Uso de conectivos e acentuação gráfica - 200 competência 2 ; Uso de linguagem culta e colocação pronominal adequada - 200 Competência 3 ; Proposta de resolução da probleLeia mais
Sua redação está coesa e lucida, de modo que foi praticamente fácil ler e compreender tudo que nela foi dissertado .
Competência 1 Uso de conectivos e acentuação gráfica – 200
competência 2 ; Uso de linguagem culta e colocação pronominal adequada – 200
Competência 3 ; Proposta de resolução da problemática com órgão interventor e uso de meios reais para intervenção – 200
Competência 4 ; Coesão intertextual , introdução e semântica do texto – 250
Há algo que gostaria de salientar ….
-“A princípio, a omissão educacional caracteriza-se como complexo dificultador. Para o filósofo Kant, o ser humano é resultado da educação que teve. Nesse sentido,se há um problema social, há como base uma lacuna educacional. ”
-Sobre o pronome usado após pontuação …
See lessNão há fator de atração para que se use próclise e é proibido usar pronome após pontuação . Portanto neste trecho : “Nesse sentido , se há um problema social ” >>> “Nesse sentido, há um problema social e como base uma lacuna educacional “
Danos psicológicos causados pelo uso das redes sociais no Brasil
Mr.Crozma
I - 437 palavras. II - Introdução histórica. III - Escrever para um leigo. IV - Incoerência argumentativa. V - Proposta incompleta. VI - Problemas com pontuação. I - Muitas palavras. Isso não é um problema em si, mas quem quer fazer uma boa prova deve considerar o todo, e o todo da prova pede que nãLeia mais
I – 437 palavras. II – Introdução histórica. III – Escrever para um leigo. IV – Incoerência argumentativa. V – Proposta incompleta. VI – Problemas com pontuação.
I – Muitas palavras. Isso não é um problema em si, mas quem quer fazer uma boa prova deve considerar o todo, e o todo da prova pede que não se gaste toda a energia na redação, para que sobre tempo e disposição para fazer as questões. Se uma redação consegue nota mil com 330 palavras, penso que nos treinos você deve buscar esse objetivo minimalista, porque as redações com 500 palavras são feitas por quem só quer o mil na redação para aparecer no G1, muitas vezes dispensando o bom rendimento nas questões – esse não pode ser o seu parâmetro.
II – Toda demonstração de conhecimento pode parecer encheção de linguiça, e a introdução histórica tem esse propósito de apresentar um repertório sociocultural logo de cara. Eu prefiro recomendar uma introdução clássica, citando todos os elementos da frase-tema logo na primeira frase, para não acontecer o suspense que aparentemente você gosta de dar – o Enem é chato, não gosta de suspenses: seu corretor quer previsibilidade e você deve ser pragmática. Se o Enem cobra UM único repertório e espera que ele seja utilizado no desenvolvimento, deixe o repertório para o desenvolvimento e já adiante ao corretor que você entendeu qual era o tema que ele esperava corrigir. O Enem não tem uma escrita prazerosa. Triste, eu sei.
III – O leigo não pode temer conhecer palavras novas. Se você conseguir explicar um conceito filosófico a um leigo, certamente a universidade gostará de te receber. A questão não é não usar os conceitos filosóficos, mas dar uma garantia ao corretor de que você sabe do que está falando, e é muito legal ler alguém ousando um conceito diferente, então não pense que vai pesar negativamente para o corretor que você demonstre o seu conhecimento sobre uma matéria tão importante para a compreensão dos problemas do nosso mundo. A meu ver, o problema do terceiro parágrafo está na aparente contradição: você me traz a autoridade dizendo que são os excessos o problema e, logo em seguida, diz que o problema não está no excesso de horas gastas, mas na forma como essas horas são gastas, sem estabelecer a relação de contradição por meio de conjunções adversativas, o que pode ter causado uma confusão interpretativa ali.
IV – Não há incoerência entre os seus argumentos, e eu consigo enxergar a progressão que você queria passar, primeiro falando de uma irrealidade, que em si não é nociva; para depois falar de doenças, essas, sim, o maior problema do tema; e aqui cabe pontuar que essa progressão é bem respondida na proposta, já que você dá mais atenção a solucionar o terceiro parágrafo, mas a forma como os seus argumentos estão sendo apresentados poderia ser melhor construída se você usasse tópicos frasais antes de apresentar o repertório.
Tópico frasal é a sua forma de pensar, é o resumo do seu argumento, é o argumento propriamente dito. Repertório é a argumentação, ou seja, a estratégia argumentativa. O exemplo é estratégia, a utilização de conceito interdisciplinar é estratégia, e são ótimas estratégias, mas facilite ao corretor perceber essa progressão textual com os tópicos frasais, ainda que fiquem muito parecidos com o seu desfecho de introdução, porque, com o tópico frasal, você consegue demonstrar a relação entre os dois parágrafos de desenvolvimento para além de um simples “em segundo plano”, já que ali a relação não é de igualdade, mas de escala, e é importante demonstrar ao corretor a sua estratégia argumentativa.
V – Estou de má vontade com a sua proposta – ou melhor, as propostas. Você não tem tanto espaço assim na proposta para encaixar 3 agentes, 3 ações, 5 efeitos… Enfim, vai faltar alguma coisa, sendo certo que cada elemento da proposta conta como 1 só. Se trouxer 3 agentes, 3 ou 1 valerão a mesma coisa: 40 pontos. Então reorganize isso com o objetivo de ser curta, coerente com a sua progressão textual e cumprindo os 5 elementos – um de cada. Vou dividir a sua proposta.
Mera declaração, aparentemente sem efeito propositivo: “para solucionar a nomofobia é necessário que o indivíduo esteja disposto a mudanças de hábitos”
Agente da Proposta 1: o Governo
Ação 1: implemente medidas de ajuda
Detalhamento 1 da ação 1: disponibilização de psicólogos para jovens que não tenham condições financeiras
Detalhamento 2 da ação 1: é fundamental a organização de palestras
Efeito 1 da ação 1: a fim de ensinar para os indivíduos quais mudanças de hábitos são necessárias
Efeito 2 da ação 1: esclarecer como funciona a nomofobia e como evitá-la
Agente da Proposta 2: a mídia
Detalhamento do Agente da Proposta 2: instagram, facebook, twitter
Ação 2: providencie anúncios autoexplicativos sobre as consequências do uso excessivo das redes sociais
Efeito 1 da ação 2: a fim de alertar os jovens
Efeito 2 da ação 2: evitar complicações futuras
Como corretor, vou pegar a proposta mais completa e caçar os elementos. Nos dois faltou um meio. Esse “por meio de” não está apresentando um meio, mas uma especificação. E aí eu vou querer saber como serão essas palestras, ou como será feita a disponibilização de psicólogos, ou por onde se darão os anúncios autoexplicativos (dentro da plataforma, fora dela, com uso de algoritmos… Ai, por que a plataforma iria ser contra o vício em suas próprias plataformas? Nem faz sentido isso); a segunda proposta parece te trazer um belo de um problema de coerência, até porque você não falou de responsabilização das plataformas em nenhum momento do texto, algo do tipo “vício induzido”…
Enfim, você parece ter sido orientada por alguém que falou que você devia colocar duas propostas. Recomendar duas propostas tem dois objetivos: o primeiro é garantir que o aluno não fale uma única proposta imprestável; o segundo é garantir que a proposta dele esteja coerente com algo que ele desenvolveu no texto. Não acho que os ótimos alunos precisem de duas propostas para construir a coerência com um mínimo de bom senso. Seja como for, pense primeiro em cumprir os 5 elementos da sua melhor proposta. Depois você inventa o desencargo de consciência com 30 agentes, 500 efeitos… Mais de 200 na C5 não vai conseguir, isso eu garanto!! Se quiser contra-argumentar, sou todo ouvidos.
VI – Me surpreende que só tenha perdido 40 pontos na C1 do Enem. Corretor carrasco deveria ser carrasco por inteiro, né? Enfim, seus problemas de pontuação precisam ser remediados para ontem. Vou apontar todos os erros de norma culta. Alguém com a tua produção textual não pode se contentar com menos de 200 na C1. E menos de 200 significa, no máximo, dois da maioria dos erros – alguns apontamentos são apenas sugestões – que aponto a seguir:
Durante a Guerra Fria(1) os Estados Unidos criaram a internet com objetivos estritamente militares. Entretanto, em 1995 a primeira rede social surgiu, chamada de “classmates”(2) na(3) qual tinha como objetivo conectar pessoas, em especial estudantes,(4) se popularizou(5) nos Estados Unidos e (6) Canadá. Paralelo a isso, novos aplicativos foram sendo criados e aprimorados, e(7) dessa vez(8) com ampla dimensão, buscando sempre facilitar a comunicação(9) entre os indivíduos. Ademais(10), (11)é preocupante(12) pois(13) até mesmo no cenário brasileiro(14) as redes sociais passaram a ser vistas como(15) forma de “fuga” do mundo real,(16) contudo, infelizmente o seu uso exorbitante desencadeou diversas consequências, como a nomofobia e depressão.
1 – Faltou a vírgula no adjunto adverbial de tempo que tem 3 ou mais palavras deslocado para o início da frase – não pode errar essa vírgula boba;
2 – Faltou a vírgula para isolar a oração subordinada adjetiva explicativa, e aqui eu só posso recomendar que estude as orações subordinadas adjetivas para saber quando usar a vírgula ou não;
3 – A qual. O verbo “tinha” está conjugando o sujeito que o “qual” está substituindo, e o sujeito nunca é preposicionado, então nunca será, por exemplo: “Na classmates tinha como objetivo…” – cadê o sujeito do “tinha”? Se ele for indefinido, você deve colocar a partícula “se”: “Na classmates, tinha-se como objetivo…”;
4 – Também não existiria o “Na classmates se popularizou nos Estados Unidos”;
5 – Popularizou-se – após a vírgula, ênclise;
6 – Faltou paralelismo: nos Estados Unidos e NO Canadá;
7 e 8 – Destaque entre vírgulas expressões como essa que venham no meio da frase, sempre que tragam uma explicação, um detalhamento;
9 – Dimensão, comunicação… Cuidado com o Eco, ele não é bem-vindo numa dissertação;
10 – Muito cuidado com o uso dos conectivos. Se você apresentar um conectivo com o sentido que não estabelece a correta relação entre as frases, você limita a sua nota na C4 a 160 pontos. Aqui não é adição, mas adversidade: “APESAR de ter sido criada para facilitar a comunicação, a internet ganhou contornos preocupantes…”, percebe? Não era “ademais”;
11 – O que que é preocupante? A frase deve fazer sentido por si só. Destaque a frase do resto do parágrafo e você fará a mesma pergunta que eu fiz;
12 – Faltou vírgula antes da conjunção explicativa;
13 e 14 – Essa expressão “até mesmo no cenário brasileiro” exerce função de adjunto adverbial com 3 ou mais palavras que precisa ser destacada entre vírgulas quando não vem no fim da frase e, por conseguinte, está deslocada;
15 – Sempre que couber colocar um artigo, coloque-o;
16 – Essa pausa aqui é de ponto final ou ponto-e-vírgula. O corretor pode deixar passar, mas percebe que o “contudo” fica solto, podendo fazer referência tanto à frase anterior quanto à frase posterior? Ponha o ponto-e-vírgula para demarcá-lo como referência à frase posterior.
Em primeiro plano, é relevante citar o filme “Sierra Burgess é uma loser”(1) no(2) qual narra uma história de uma jovem fora dos padrões que mediante trocas de mensagens se apaixona por um menino, mas a Sierra se passava por outra pessoa na internet, desse modo enganando o indivíduo. Logo, é notório que (3)nas redes sociais(4) os cidadãos podem optar por qualquer identidade,(5) muitos jovens que se sentem deslocados do mundo real ou sofrem com baixa autoestima migram para a internet buscando ser alguém diferente ou encontrar pessoas que o(6) entendam,(7) infelizmente muitos acabam se excluindo da realidade.
1 e 2 – Mesmo problema de “2” e “3” no primeiro parágrafo;
3 e 4 – Adjunto adverbial com 3 palavras deslocado para o meio da frase pede vírgula na frente e atrás;
5 – Aqui ou faltou um conjunção “e”, ou era pausa de ponto final/ponto-e-vírgula;
6 – Os. Referência a “jovens”, no plural;
7 – Outro de pausa frouxa, como no “5” deste parágrafo.
Em segundo plano, é fundamental mencionar o epicurismo(1) no(2) qual aponta que o principal motivo para a pessoa não encontrar a Eudaimonia – felicidade – são os excessos. Logo, é pertinente explicar que o uso excessivo e indiscriminado das redes sociais pode ocasionar o transtorno psicológico chamado nomofobia(3) que significa medo irracional(4) de ficar sem o celular ou(5) aparelhos eletrônicos. Dessa forma(6), é fundamental esclarecer que esse transtorno não está relacionado à quantidade de horas que os indivíduos passam(7) no celular, mas sim(8) a forma como o mesmo(9) utiliza o aparelho, isto é, se a pessoa fica(10) preocupada com quantidade de curtidas(11) suas publicações alcançam,(12) se deixa de aproveitar momentos para postar fotos. Nesse sentido, é evidente que a nomofobia provoca a ansiedade e(13) em piores situações(14) a depressão.
1 e 2 – Eu espero ter explicado bem essa questão aqui…;
3 – Mesmo caso de vírgula que cabia na oração subordinada adjetiva explicativa;
4 – Pleonasmo. Todo medo é irracional;
5 – Faltou paralelismo: sem o celular e sem os aparelhos eletrônicos; não dê brecha a esse tipo de desconto;
6 – Aqui está o conectivo inerte que causa alguma confusão: pra mim era um “entretanto” aqui;
7 – O corretor pode ver oralidade na expressão “passar horas”, em vez de “gastam tempo” – não se veria, nem sei se existe uma lista de oralidades proibidas pelo Enem;
8 – Evite o “mas sim”, que é pleonástico – se quiser dar ênfase ao sim, destaque-o entre vírgulas: “mas, sim,…”;
9 – “Mesmo” não deve ser usado como pronome relativo – o Enem diz que releva, assim como diz que releva o erro do “onde”, quando não se refere a lugar; do “através”, quando usado no sentido de “por meio de”; da confusão entre isso/isto e outras variações desse tipo…; mas, ainda assim, é um erro, e um erro que um corretor que não prestou atenção no manual pode ignorar. Só arrisque em casos extremos, mas nunca se habitue ao erro tolerado pelo Enem;
10 – O “fica” é oralidade sim, não pega esse erro quem não quer;
11 – Comer palavra é erro grave pro Enem;
12 – Cabia um “e” ou um “ou” aqui;
13 e 14 – Expressão explicativa pedindo vírgula.
Portanto, é válido explicar que para solucionar a nomofobia é necessário que o indivíduo esteja disposto a mudanças de hábitos e(1) para isso, é essencial que o Governo implemente medidas de ajuda, por meio da disponibilização de psicólogos para jovens que não tenham condições financeiras,(2) além disso, é fundamental a organização de palestras(3) a fim de ensinar para os indivíduos quais mudanças de hábitos são necessárias, como também esclarecer como(4) funciona a nomofobia e como(5) evita-la(6). Ademais, é importante que a mídia – instagram(7), facebook(8), twitter(9) – providencie anúncios autoexplicativos sobre as consequências do uso excessivo das redes sociais(10) a fim(11) de alertar os jovens e evitar complicações futuras.
1 – Faltou a vírgula para destacar o “para isso” na frente e atrás;
2 – Pausa de ponto final;
3 – Recomendo que use a vírgula para separar os elementos, já que é opcional e ajuda o corretor;
4 e 5 – Repetição evitável do “como”;
6 – EvitÁ-la;
7, 8 e 9 – Redes sociais sempre em letra maiúscula;
10 – Mesma recomendação do “3” deste parágrafo;
11 – Repetição evitável do “a fim de”.
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See lessTô muito triste com o que aconteceu. Se você ainda confia em mim, receba como presente o meu apoio ao teu ano de estudos.
Evasão Escolar no Brasil.
Thiago De Souza Silva
Não vim corrigir sua redação . Vim , no entanto , complementá-la . Desta feita , aprenderemos juntos e cresceremos de maneira uniforme em busca da aprovação . Neste tópico falarei sobre os problemas em regência , acentuação , pontuação e etc . * "Certamente, o estudante priva o mercado de trabalho"Leia mais
Não vim corrigir sua redação . Vim , no entanto , complementá-la . Desta feita , aprenderemos juntos e cresceremos de maneira uniforme em busca da aprovação .
Neste tópico falarei sobre os problemas em regência , acentuação , pontuação e etc .
*
“Certamente, o estudante priva o mercado de trabalho”
-O VERBO PRIVAR É EQUIVALENTE A RESTRIÇÃO
EX: PRIVAR ALGUÉM DA LIBERDADE .
PORTANTO COMO O ESTUDANTE PRIVA O MERCADO DE TRABALHO?
VOCÊ GOSTARIA DE COLOCAR QUE O ESTUDANTE PREFERE O MERCADO DE TRABALHO A ESTUDAR .
“No filme “Como Estrelas na Terra”, conta a trajetória de um menino tendo dificuldades de desempenho escolar, com chances de reprovar até conhecer seu novo professor que compromete cuidar de seu problema. ”
– Neste período pode se observar que , de certa forma , há erro em pontuação ademais no uso pronominal do verbo “comprometer” .
– Observe : Quem se compromete compromete-se COM ALGO
– Por conseguinte , O professor se comprometeu a ajudar um aluno … A partícula “se” deveria ser implementada neste ..
No filme “Como Estrelas na Terra” , que(pronome relativo que retoma o período anterior ) conta a trajetória de um menino tendo(quem tem dificuldade tem dificuldade EM ALGO) dificuldade NO desempenho escolar com chances de reprovar até conhecer seu novo professor que SE(que sendo fator de atração para o pronome se) compromete(se compromete EM ALGO) em cuidar de seu problema.
“personagem propenso á deixar de estudar”
-acredito que neste período você queria colocar uma CRASE .
-Se for Crase não existe acentuo grave antes de verbo no infinitivo .
-Se não for crase irei desconsidera-lo.
“que se dá pela pressão financeira e a falências das redes motivar relação com seus alunos , que impede de contornar a situação. Visto isso, é necessário debater as causas e consequências da problemática.”
-A pressão financeira e a falência das redes em motivar RELAÇÕES COM SEUS ALUNOS .
– Observe que há erro de regência e foi corrigido acima , veja que a pressão financeira e a falência das redes em motivar relações (redes e pressão financeira ) com os alunos
” o estudante priva o mercado de trabalho à abandonar a escola,”
-Novamente , erro no uso do acentuo grave . Não se usa acentuo grave antes de verbo.
“cabe o Poder Público em parceria com o Ministério da Educação”
– ATENTE-SE , O PODER PÚBLICO E O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SÃO A MESMA COISA .
-O poder público usará seu braço , Ministério da Educação, para resolução da problemática .
” transportes próprios para os que tem mais obstáculo de mobilização”
-Transportes próprios para os estudantes que TÊM(acentuo diferencial usado para indicar que seu sujeito está no plural)
Abaixo as competências padrões exigidas por uma Redação Dissertativa argumentativa .
-ESTRUTURADA.
– PRESEÇA DE ARGUMENTAÇÃO.
– CONECTIVOS, USADOS CORRETAMENTE.
– CONCLUSÃO, OBJETIVA
Correção por Competência:
Nota 1 – 150 – demonstra um bom domínio da norma padrão, apresentando alguns erros de acentuação , regência e pontuação
Nota 2 – 50 – desenvolve bem o tema proposto, no entanto notei uma fuga no segundo período , não conseguiu unir bem e citou os direitos humanos não aproveitando o gancho , fiquei um pouco confuso mas só o avaliador dirá que foi o suficiente .
Nota 3 150– A argumentação é consistente e revela excelente domínio do tipo textual dissertativo-argumentativo.
Nota 4 –100 – demonstra domínio dos recursos coesivos, articulando as partes do texto sem apresentar inadequações na utilização desses recursos.
Nota 5 :200 – elabora uma proposta de intervenção clara, que se relacione bem com a tese desenvolvida e que esteja bem articulada com a discussão desenvolvida no texto.
É preciso humildade para compreender e autoconhecimento para evoluir .
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