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A prática de bullying nas escolas do Brasil
Mr.Crozma
Li que sua dificuldade é argumentar e vim ver o que estava acontecendo com a sua escrita. Uma primeira mudança que sugiro é enxergar os argumentos não como "causas", mas "ideias a serem explicadas". As suas ideias. Então, o tema – bullying nas escolas – não é um consenso. Há uma divergência da qualLeia mais
Li que sua dificuldade é argumentar e vim ver o que estava acontecendo com a sua escrita.
Uma primeira mudança que sugiro é enxergar os argumentos não como “causas”, mas “ideias a serem explicadas”. As suas ideias.
Então, o tema – bullying nas escolas – não é um consenso. Há uma divergência da qual se deve extrair uma tese problematizante (qual adjetivo você atribui ao bullying nas escolas?). Digo isso porque há seres incivilizados que argumentarão que o bullying não é um problema, e aí é importante visualizar essa opinião contrária para conseguir se situar no campo argumentativo: você está argumentando porque há quem defenda um posicionamento contrário.
Pensando nesse adjetivo (o bullying é bom ou ruim?), talvez você se sinta mais no papel de apresentar argumentos, e não “causas” de um problema que, pelo menos a princípio, não é um consenso, por mais que a gente queira que seja. Numa dissertação-argumentativa, você se coloca no papel de convencer alguém.
Então, não é “tem como causas o preconceito e a falta de debates”, mas “pode ser explicado pelo preconceito e pela falta de debates”. Talvez, assim, você consiga assumir uma postura de compromisso com essa síntese argumentativa, que virá em forma de tópico frasal.
A estrutura do desenvolvimento, então, é tópico frasal + explicação do tópico frasal + aprofundamento argumentativo. Isso quer dizer que, primeiro, você apresenta a síntese da sua ideia, depois explica o que quer dizer com ela e, por fim, usa técnicas argumentativas para demonstrar a força dessa sua ideia.
No primeiro argumento, me parece que a relação entre a primeira e a segunda frase não ficou clara, já que ele prometeu argumentar que o preconceito extrapola os limites do colégio, mas, logo em seguida, apresenta um dado referente ao preconceito dentro das escolas e fica por isso mesmo, trazendo, em seguida, uma consequência que não explica os motivos de a síntese do argumento citar o “meio social”.
Além disso, vejo neste argumento uma limitação da produtividade à mera explicação de uma consequência, sem aprofundar as chamadas “causa da causa” e “consequência da consequência”. Lembre-se de que o exemplo não é, por si só, uma força. O exemplo é só um complemento facilitador do argumento, mas ele, por si só – insisto -, não é forte, arrebatador, encerrador de questionamentos, brechas, contra-argumentos que, enfim, vão pesar na nota da C3.
No que se refere ao segundo argumento, não há uma explicação do tópico frasal. Eu não consigo entender o que é o silenciamento familiar e a citação trazida no lugar da explicação piora ainda mais o meu entendimento: a família produz silêncio ou mau exemplo? Ela se omite ou contribui ativamente para o bullying nas escolas? Isso, a priori, é uma contradição que você devia explicar com mais cuidado.
Mais cuidado seria guardar a citação para o aprofundamento. Aqui no começo as suas palavras são ainda mais bem-vindas, porque é você explicando um resumo de argumento que foi traduzido em forma de tópico frasal. Após a explicação é que você será capaz de definir se a citação tem pertinência para convencer ou se será necessário o uso de outra técnica argumentativa.
Falando sobre técnicas argumentativas, há uma variedade grande o suficiente para ser combinada, caso você sinta que precisa dar mais força ao seu argumento. O aprofundamento argumentativo nasce da baixa persuasão que tem uma mera exposição de argumento (tópico frasal) e a sua explicação. Daí surgem a causa da causa e as consequências; a interdisciplinaridade (uso de conceitos de alguma matéria, como a biologia, a história, a psicologia etc.); o exemplo; a analogia; a autoridade; os dados estatísticos; a contra-argumentação; a dedução; a indução… A lista é longa, mas deu pra passar a ideia do que quis dizer sobre combinar estratégias de argumentação, né?
Espero ter oferecido um caminho para te deixar mais à vontade para argumentar e me coloco à disposição para eventuais dúvidas.
A propósito, a nota da Liliane ficou um tanto pesada; a sua nota aqui, olhando por alto, seria por volta de 800. Me atrevo a dizer que ninguém aqui do site tiraria 80 em qualquer uma das competências, exceto os que tangenciarem o tema.
See lessA falta de solidariedade
Mr.Crozma
I - 231 palavras. II - Tema Enem. III - Conectivos. IV - Proposta. I - Essa quantidade de palavras deixaria o seu texto com umas 8 linhas sobrando. Isso significa que, no mínimo, uma má impressão você estaria deixando para o seu corretor. Não me parece que você não saiba escrever, então pode ser queLeia mais
I – 231 palavras. II – Tema Enem. III – Conectivos. IV – Proposta.
I – Essa quantidade de palavras deixaria o seu texto com umas 8 linhas sobrando. Isso significa que, no mínimo, uma má impressão você estaria deixando para o seu corretor. Não me parece que você não saiba escrever, então pode ser que a folha em que esteja treinando não seja a adequada, o tamanho da letra ou da caneta está muito grande… Enfim, reveja essa questão, porque a busca pela produtividade ideal demanda umas 100 palavras a mais. Produzir mais significa fechar brechas argumentativas, cumprir as promessas da introdução, demonstrar conhecimento argumentativo. Quanto mais escrever, mais “estratégico” ele fica. Combine estratégias argumentativas, se for o caso, e explore mais as causas das suas ideias: isso tudo é exigência de C3.
II – O tma que você escolheu é um pouquinho aberto e me faz desconfiar que você não está treinando para o Enem, mas, como não falou nada, pressuponho que seja Enem e aí lhe peço que tome cuidado na hora de escolher os temas. O tema Enem traz um problema social mais concreto, mais focado. “Solidariedade” está mais para assunto, do qual puxo vários tópicos nos mais diferentes aspectos da vida em sociedade. Treinar com temas assim pode atrapalhar a sua percepção na hora da prova, te fazendo correr um risco bobo de tangenciar o tema por não se acostumar a escrever sobre um problema mais específico.
III – Outra competência em que você deve pensar quando produz a argumentação é a C4. Há diversos momentos nos quais senti falta de um operador argumentativo. qual é a relação entre a primeira e a segunda frase da introdução? A relação entre o primeiro argumento e a explicação dele é um “de fato” mesmo? Alimento estragando na geladeira é um problema da “atualidade”? Quais mais recursos argumentativos você pode me demonstrar? Uma relação de causa, cadê? Intensidade? Uma comparação? Bom, essas coisas caberiam mais se houvesse mais palavras, entende? É isso que quero dizer, que quanto mais variedade o texto demonstrar, menos risco corre de não gabaritar a C4.
IV – Precisa organizar melhor essa proposta. Você escolheu trazer duas propostas, e o melhor seria fazê-las em separado. Aqui o corretor quer organização, ele quer sair anotando: agente-ação-meio-efeito e algum detalhamento. Por isso, não hesite em montar uma estrutura bem mecânica aqui. Inventar, na proposta, é pouco inteligente.
Curiosamente ficou faltando um agente, o que é raro, e você não pode perder esse ponto de bobeira, até porque ele costuma ser o primeiro a ser pensado após o tópico frasal. É importante, também, que a estrutura da proposta venha com um tom interventivo: é importante que o Agente… O Agente deve… É interessante que o Agente… Portanto, não corra o risco de ter a sua frase lida como “declaratória”, em vez de “propositiva”.
Além disso, faltou o detalhamento, que eu sugiro estudar no manual dos corretores, página 18 da competência 5, cujo link para o pdf está aqui: http://inep.gov.br/web/guest/enem-outros-documentos
Bons estudos!
See lessCrimes cibernéticos no Brasil
Thamirysbds
Oi, Thiago :) Leandro fez uma ótima correção, teve apenas alguns erros, principalmente na nota das competências. É por isso que eu insisto sempre em dizer para não se apegar às notas, pois aqui somos todos amadores, ninguém conhece de fato os critérios, mas as dicas que são dadas por aqui -as vezes-Leia mais
Oi, Thiago :)
Leandro fez uma ótima correção, teve apenas alguns erros, principalmente na nota das competências. É por isso que eu insisto sempre em dizer para não se apegar às notas, pois aqui somos todos amadores, ninguém conhece de fato os critérios, mas as dicas que são dadas por aqui -as vezes- são muito boas!
INTRODUÇÃO —
-> não entendi o primeiro ponto do Leandro, pois você disse sim logo após “ex-presidente do Brasil”. Atente-se: [pessoa] + [informação sobre a pessoa] esse último é aposto, sempre deve vir isolado entre vírgulas: “Dilma Roussef[,] ex-presidente do Brasil[,] que…”
-> Quanto ao uso do conectivo, concordo com Leandro. Você precisa, necessariamente usar 3 conectivos conclusivos durante o texto (2 teses de fechamento e na conclusão), então, procure diversificar mais os outros, para não usar somente um tipo de conjunção.
-> estruturação completa (citação + fundamento + teses)
D1 —
-> Thiago, Thiago…. quando você pegar uma frase de algum autor e não modificá-la, ou seja, transcrever em seu formato original, deve sempre colocá-la entre aspas, isso se chama citação direta. Eu sempre aconselho a fazer citações indiretas, pq é uma forma de pegar a frase do autor (nesse caso não precisa de aspas) e modificar com suas próprias palavras, claro que sem fugir da essência, revelando autoria.
-> “consequentemente” é advérbio deslocado, o isolamento entre vírgulas é facultado, mas ou você isola (virgula antes e depois) ou não coloca vírgula nenhuma
-> só pra chamar sua atenção, perceba que você usou “logo” e “sendo assim”, dois conclusivos, percebeu o que eu disse ? é tudo do mesmo tipo, procura diversificar mais
-> sua argumentação aqui, ta melhor que a outra que eu corrigi. Ta melhor que AQUELA, a evolução é notória, mas não quer dizer que esteja bom. Você tem que ser mais crítico, você fala apenas o óbvio: “não tem punição, logo, aumenta as vítimas”, mas é claro! Não discorra o superficial, mostre posicionamento:
– como esses criminosos atuam ?
– esse problema possui um público-alvo? adolescentes? idosos?
– o que isso implica na vida das vítimas ?
-> Pense nas perguntas que poderiam surgir al decorrer da leitura e já monstando seu desenvolvimento.
-> Outra coisa que Leandro falou e eu super concordo, fuge dessas teses de fechamento que vc fez, deixa as propostas para a conclusão, aproveita o espaço e detalhe mais tua opinião. Isso vale para as 2 teses de fechamento (D1 e D2).
D2 —
-> Cuidado com a concordância, rapaz! é ‘fomenta’: “a falta de conhecimento sobre a internet e a segurança digital fomentam esse problema”
o que FOMENTAM (plural) esse problema ? -> A FALTA de conhecimento (sing)
-> ausência de vírgula: “alvos[,] já que…” oração explicativa
-> ausência de vírgula: “pessoas conectadas[,] medidas” fechar o termo acessório
-> ausência de vírgula: isola do “contudo”, ta no meio da frase e é conclusivo
-> Sim, Leandro está certissimo quanto à repetição de “facilidade”. A repetição só é descontada na C1 quando é feita justamente da forma que você fez: “a facilidade é isso, contudo a facilidade…” é desnecessário rs basta dizer:
“Diante disso, é possível ver a facilidade dos criminosos em fazer vítimas, principalmente as pessoas leigas sobre o assunto[,] que…”
-> Nesse eu gostei da tua argumentação, se tivesse feito o D1 assim teria sido ótimo, pois você focou no problema e na população afetada.
CONCLUSÃO
See less-> ‘governo federal
Os desafios da imigração no Brasil
Thamirysbds
Oi, Helena! Gostei da sua redação, foi uma letra bem leve. Uma redação padrão, corretamente estruturada. Gostei também do conceito do argumento no D2, mas acredito que ele poderia ser melhor desenvolvido, ou seja, mais aprofundado, assim como o D1. Antes de você começar a escrever, acredito que vocêLeia mais
Oi, Helena!
Gostei da sua redação, foi uma letra bem leve. Uma redação padrão, corretamente estruturada. Gostei também do conceito do argumento no D2, mas acredito que ele poderia ser melhor desenvolvido, ou seja, mais aprofundado, assim como o D1.
Antes de você começar a escrever, acredito que você faça um rascunho, então, primeiro pense sobre o tema em si, depois separe 2 problemas para o problema e, por ultimo, pense em uma causa e pelo menos uma consequência para cada um dos problemas. Eu digo “pelo menos uma conseq.” porque pode haver mais, mas cuidado pra não sair atirando para todos os lados e falar de vários assuntos, saiba filtrar as informações e fundamentá-las.
INTRODUÇÃO
-> A julgar pelas redações nota 1000, o enem gosta daquelas introduções bem contextualizadas, com uma citação enorme a respeito de X coisa. Eu, particularmente, prefiro introduções como a sua, que atende aos critérios necessários (citação, fundamento e tese) sendo curta e objetiva, mas fica a critério do autor.
-> Embora não seja uma citação ‘incomum’ comigo você já ganhou pontos por não ter começado citando a Constituição Federal, Carta Magna, Carta das Nações Unidas ou coisas afins. Sempre que der fuja do igual, pense na dor de cabeça dos corretores que têm que corrigir inúmeras redações por dia e todas começando do mesmo jeito ou com os mesmos argumentos, deve ser um verdadeiro saco!
D1
-> “como ccomplicador do problema” é um termo acessório, ou seja, uma informação a mais, deveria estar isolado entre vírgulas
-> o mesmo eu digo para “para a refutação da teoria do estudioso polonês”
Há 2 problemas nesse desenvolvimento:
1° Há uma causa mas não há uma consequência: tudo que você disse sobre não terem direitos, buscar ajuda mútua e afins foi a causa e o detalhamento desta, mas quais efeitos essa causa gera ? como os imigrantes, vitimas desse problema, enfretam isso ? qual a consequência dessa causa para eles ? Quando terminar de fazer o rascunho do parágrafo, leia e releia, e imagine quais as dúvidas poderiam surgir na cabeça de quem vai ler/corrigir, quanto mais dúvidas você responder, mais completo ficará seu parágrafo. Minha dica é você buscar envolver sempre a vítima.
2° Sem tese de fechamento: lendo sua redação, acredito que você não é leiga na estruturação dos parágrafos e sabe que a tese de fechamento deve ser o último período. Tese quer dizer opinião e fechamento (fechar, né?!) então é a sua opinião final. O corretor não quer saber se o problema vai atingir a máximo de fulano ou contrariar pensamento de ciclano, ele quer saber a opinião da Helena a respeito da problemática tratada no parágrafo. Fuja dessa de encerrar desenvolvimento com pensamento alheio, invista no seu próprio pensamento, sua opinião e seu posicionamento.
D2
-> o verbo “corroborar” (que significa ratificar, confirmar) é VTD, isto é, não tem preposição. Não é “corrobora para o agravamento”, e sim “corrobora o agravamento”
-> “Embora a Constituição Federal de 1988 [SUJ] , garanta [VERBO] aos imigrantes…”: não se separa sujeito de verbo, tire a vírgula
-> redundância: “o mesmo tratamento igualitário”, se ‘mesmo’ é um adjetivo de igualdade, para que dizer “o mesmo igualitário” ? É a mesma coisa, note que se você tirar um dos dois, o pensamento vai continuar sendo o mesmo
-> eu entendi que o “destes” foi utilizado para retomar aos imigrantes, mas está gramaticalmente errado, visto que -ste usamos para retomar àquilo que foi dito por último, e você disse 2 coisas: imigrantes e cidadãos nacionais. Você usando este/deste iria retomar ao ultimo termo, ou seja, aos cidadãos nacionais, o correto deveria ser “aquele/daquele”
-> Aqui teve a tese de fechamento mais apropriada, mas você pode fazer melhor, aproveite esse restinho de linha e incorpore ainda mais a sua argumentação. Teve, ainda, as consequências, nesse caso, a segregação, mas você não fez um aprofundamento, nem ao menos falou sobre. Discorra mais a respeito das coisas que você coloca na redação, nada de superfícies.
-> Acredito que faltou o pronome reflexivo: “idioma se configura”
-> Outra coisa, tente deixar os parágrafos de desenvolvimento uniformes, ou seja, deve haver uma igualdade no numero de linhas, o primeiro não pode ficar extremamente grande enquanto o segundo fica demasiado pequeno.
CONCLUSÃO
-> Duas propostas, mas ambas incompletas: faltou o detalhamento da 1° proposta e o meio/modo e finalidade da 2° (pega-se a mais completa, cada elemento vale 40 pontos)
-> “em parceria com ONGs”, assim como “com essas medidas”, deveria estar isolado entre vírgula
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= 840
A EDUCAÇÃO COMO CAMINHO PARA A RESSOCIALIZAÇÃO DAS MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE NO BRASIL
Thamirysbds
Thiago, não pude esperar pela resposta, mas caso seja critérios diferentes, fale comigo! irei corrigir conforme o enem. INTRODUÇÃO--- -> Colocação pronominal: sempre que tiver vírgula, o verbo pede ênclise, ou seja, o pronome vem DEPOIS do verbo (cuidado, há casos especiais quando tem partícula aLeia mais
Thiago, não pude esperar pela resposta, mas caso seja critérios diferentes, fale comigo! irei corrigir conforme o enem.
INTRODUÇÃO—
-> Colocação pronominal: sempre que tiver vírgula, o verbo pede ênclise, ou seja, o pronome vem DEPOIS do verbo (cuidado, há casos especiais quando tem partícula atrativa)
“mais de 750 mil presos, se tornando a 3° maior”: tornando-se
-> “mesmo(a)” NUNCA deverá ser usado para retomar alguma palavra, apenas para comparações (eu tenho X conceito e ele tem o mesmo).
“importante na ressocialização das mesmas”: troque por destas. (retoma ao ultimo termo)
-> D1: nível de escolaridade e classe social delas
-> D2: os desafios com a garantia de estudo das detentas
Eu aconselho colocar “bem como” ou “além de” em vez do “e” quando for citar o 2° problema, para evitar a repetição.
DESENVOLVIMENTO 1—
-> ausência de vírgula antes de “do grupo”; aposto
-> isole o termo “ao falar sobre as dificuldades vividas da população da periferia” entre vírgulas; termo acessório
-> “deixando o estudo de lado para trabalhar ou seguir o caminho do crime” (?) quem faz isso ? faltou especificação. O termo acessório é apenas um elemento suplementar, se você tirar ele da frase, não altera nenhum sentido, então a frase, por si só, precisa estar completa.
Vou explicar melhor:
“cantor[,] ao falar sobre as dificuldades vividas da população da periferia[,] discorre sobre a falta de oportunidade, deixando o estudo de lado para trabalhar ou seguir o caminho do crime.”
-o que está entre virgulas é o termo acessório, ou seja, um enfeite. Se vc tirar ele da frase, perceba que não irá alterar o sentido, a mensagem continua a mesma. Então, ficaria assim:
“cantor discorre sobre a falta de oportunidade, deixando o estudo de lado para trabalhar ou seguir o caminho do crime.”
-percebe que falta especificar? falta oportunidade pra quem? quem deixa de lado os estudos e vai trabalhar? Do jeito que está parece que o cantor é quem fez tudo isso.
-> Thiago, e os argumentos? Cadê a fudamentação, o posicionamento ?? Eu só vi você falando sobre a música, terminei de ler o parágrafo e não fui convencida de nada, pois você praticamente não me apresentou nada, apenas discorreu sobre a musica.
-> Apresente seu posicionamento (indireto), envolve as vítimas do problema, aborde as causas e as consequências, seja crítico e mostre sua opinião. Convença-me de que a sua ideia/argumento é válido e coerente, por meio da argumentação e de 1 citação breve, apenas para dar veracidade àquilo que é mais importante: sua argumentação.
DENSENVOLVIMENTO 2—
-> “descente” é aquilo que desce. O correto é “decente”
-> isole “como meio de ressocialização” entre vírgulas, adjunto adverbial +3 palavras
-> ” que a uma” o erro de “há/a” traz uma confusão gigante na cabeça de quem corrige, porque muda total o sentido. Cuidado, use “há” quando der pra trocar por “existir”
-> Também não me convenceu de nada. Trouxe a educação como a causa mas não falou nada sobre. Sim, há uma negligência por parte do estado, mas iai? Como isso afeta a vida das detentas antes e/ou depois de saírem dos presídios ? Qual a importância dessa educação na vida dessas detentas ? Faltou abordagem e aprofundamento.
CONCLUSÃO—
-> ausência de vírgulas, isole “por meio do ministério da educação” e o MEC é uma instituição, deve vir com as iniciais maiusculas
-> ausência de vírgula antes de “visando aumentar”
-> isole “em paralelo” entre virgulas
-> olha o “mesmo” de novo aí
-> tire a vírgula antes de “fiscalizar com mais rigor” não se separa sujeito de verbo
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Combate ao coronavírus no Brasil
Thamirysbds
Oi, amigo! desculpa a demora, ando bem ocupada. Mas vamos lá. Antes de tudo, só queria dizer que sinto falta daqueles desenvolvimentos grandes e críticos. Quando eu disse pra vc estudar a estrutura, eu não tava falando em diminuição, mas sim em aperfeiçoamento. A forma que você se posicionava era boLeia mais
Oi, amigo! desculpa a demora, ando bem ocupada. Mas vamos lá.
Antes de tudo, só queria dizer que sinto falta daqueles desenvolvimentos grandes e críticos. Quando eu disse pra vc estudar a estrutura, eu não tava falando em diminuição, mas sim em aperfeiçoamento. A forma que você se posicionava era boa, você só precisa de um foco, então, não mude sua visão crítica.
Intro ——
• Eu faço questão de sempre falar que introduções com citações diferentes, em que ha uma contextualização e fundamentação com a temática são as melhores. Eu nem consigo imaginar o tédio dos corretores do enem tendo que ler milhares de redação com o mesmo começo, monótono demais. Então, sempre que possível, varie, use seu repertório que eu sei que tem várias coisas ai nessa cabeça.
• olha a omissão “prevê (o) direito à”
• perceba que vc colocou “destaca-se”, no singular e “provenientes”, no plural. Cuidado com a concordância. Isole o termo “além da disseminação” e coloque o singular em “provenientes”
Desenvolvimento 1 ——
•Também insisto em dizer pra evitar o uso de “primeiramente “. Não existe “segundamente” e, bem menos “terceiramente”, então pq usar o “primeiramente” ? As expressões conectivas que eu sugiro são:
-Diante desse cenário, nota-se que…
-Sob tal viés, é lícito postular…
-De acordo com essa questão, percebe-se que…
-Perante tal problemática, é válido ressaltar
-É importante pontuar, de início, que….
• Para uma boa argumentação, você precisa imaginar quais perguntar poderiam surgir ao corretor, quanto mais respostas você der a essas perguntas, mais completo vai ficar seu argumento.
-> “a esfera do poder”
que poder ?
-> “a elite não tem compromisso com os brasileiros”
que compromissos seriam esses ?
a qual elite vc está se referindo ?
por que essa elite deveria ter esse compromisso ?
-> “há aglomerações humanas em praias e em festas”
em que essas aglomerações implica ?
visto que em nenhum momento vc citou o termo “pandemia” ou “isolamento social”, o que essas aglomerações têm a ver com o problema ?
quem causa essas aglomerações?
-> “frutos da não fiscalização“
fiscalização de quem? da elite, mas qual elite?
• “partes, no Brasil” não há necessidade de isolamento, tire a primeira vírgula e coloque “do Brasil”, pois é “parte do Brasil”
D2 ——
• antes de “em relação” não tem vírgula!!!!
• “leva à morte de muitos indivíduos” essa preposição não tem coesão nenhuma. O sentido ficou total errado, só trocar o “à” para “para”, pra vc perceber que parece q as mortes são dos indivíduos (?), precisa desse “de” ai não, basta “leva à morte muitos indivíduos”.
• Mesmo caso do D1, ótimas ideias mas pouco aprofundadas:
-> “o descuido do governo e das pessoas”
que descuido?
como se da isso?
-> “trazem impactos diretos à sociedade”
que impactos ?
quais problemas tais impactos trazem para a sociedade ?
Conclusão——
•omissão “impactos do coronavírus e (de) sua proliferação.”
•faltou o meio/modo
Como seu que vc gosta de nota, aqui vai uma:
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MEDIDAS PARA REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA NO TRÂNSITO NO BRASIL
Mr.Crozma
Vou tentar destrinchar um pouquinho a correção da Esterpx. De início, aponto um problema coesivo: Os conectivos que ligam os parágrafos são fundamentais. Não cogite de retirá-los. Você precisa de dois deles e, a depender de como escreve o primeiro parágrafo, aquele "em primeira análise" pode não serLeia mais
Vou tentar destrinchar um pouquinho a correção da Esterpx.
De início, aponto um problema coesivo: Os conectivos que ligam os parágrafos são fundamentais. Não cogite de retirá-los. Você precisa de dois deles e, a depender de como escreve o primeiro parágrafo, aquele “em primeira análise” pode não ser reconhecido como um conectivo que ligue estes dois parágrafos iniciais, e aí é fundamental ter um conectivo no último parágrafo, para garantir. Particularmente acho perfeita a estrutura “sob esse viés—além disso—portanto” e suas variações a estilo do candidato. Sua coesão é ótima, não perca pontos na C4, por gentileza.
O D1 traz uma estratégia argumentativa que não convence. A existência de escolhas não me diz de que forma ela se relaciona com as consequências. Continua um vácuo que seria preenchido melhor com a estratégia de exemplos, e não faltam exemplos famosos para este tema: Edmundo, o filho do Eike Batista… Lista longa. Não necessariamente as estratégias de argumentação precisam se excluir: você misturá-las de forma a fechar o argumento, só precisa ter habilidade e ser sucinta.
O D2 também apresentou dificuldades em estabelecer uma relação mais proveitosa entre o tópico frasal e os argumentos: por que os agentes de trânsito têm culpa na embriaguez? Agente de trânsito não é competente para fiscalizar boates, bares e semelhantes. Tome todas as precauções argumentativas se quiser amarrar bem os seus argumentos. Significa: explorar causas e consequências ao máximo que couber e fizer sentido nas linhas que tem.
A conclusão precisa ser melhor organizada, a começar pela ausência de tópico frasal. Ora, esse tópico serve à retomada da tese, que é função do parágrafo conclusivo. Escrever a proposta diretamente é falha de projeto textual.
Seguindo, lembre-se da possibilidade de usar pronomes demonstrativos, principalmente na conclusão, se não quiser escrever a frase dos 05 elementos sem pausar.
Por fim, lembro-te da importância de fazer um detalhamento bem bonitinho, isto é, estudar as formas de detalhamento da página 18 do manual dos corretores, observando não apenas as possibilidades, mas também a estrutura que eles grifam para identificar a estratégia de detalhamento. Promete que vai ler? Procura ali o manual 5.
http://inep.gov.br/web/guest/enem-outros-documentos
Bom, agora é a hora da norma culta:
Na obra cinematográfica “Velozes e Furiosos” (1)é retratado(2) uma vivência em que as ruas tornam-se pistas de corrida, e a precaução com acidentes não é tão necessária. Entretanto, diferentemente dos filmes, quando tais situações ocorrem na realidade, muitas vezes por imprudências dos motoristas, causam acidentes desastrosos. À frente de tal problemática, nota-se(3)as irresponsabilidades dos automobilistas(4) juntamente com um déficit nos serviços de segurança pública(5) acarretando na(6) ocorrência de acidentes no trânsito do Brasil.
1 – Ponha vírgula na locução adverbial (circunstância) de lugar com mais de 03 palavras;
2 – A vivência é retratadA;
3 – As irresponsabilidades são notadas: notam-se;
4 e 5 – Vírgula: “juntamente” e “aliado” são usados como substitutos do “e” pela destaque que dão ao segundo elemento, e aí pedem vírgulas e o verbo que a eles se refere fica no singular;
6 – Tomar cuidado com verbos, como o “acarretar”, que são contraintuitivos, cuja regência vocês erram de bobeira.
Em primeira análise, cabe ressaltar que os motoristas são os principais responsáveis pelos acidentes de trânsito. Nessa perspectiva, nota-se que o ato de estar acima da velocidade permitida,(1) é de única responsabilidade do condutor do veículo, pois (2)segundo Jean Paul Sartre(3) estamos condenados ao livre arbítrio e a arcar com as consequências, que muitas vezes resultam em batidas entre automóveis, podendo levar pessoas a óbito.
1 – Vírgula é exceção e, por isso, precisa ser justificada. Qual é a justificativa para separar o verbo do sujeito aqui?
2 e 3 – Circunstâncias pedem destaque, principalmente as longas.
Em segunda análise, é possível alegar que a ineficiência dos serviços de segurança pública contribuem para tal problemática. Dessa forma, a notícia publicada pelo site Estadão reiterando que grande parte dos acidentes de trânsito acontecem devido a(1) embreaguez(2) dos motoristas,(3) é(4) em parte causada pela má execução dos serviços de agentes de trânsito. Logo, são ocasionados acidentes envolvendo não somente pessoas, mas também animais, além da deterioração do meio urbano, o que contribuí(5) para futuros acidentes.
1 – Crase;
2 – Nunca erre a ortografia de palavras que pode achar nos textos de apoio! Aqui é a embr i aguez mesmo;
3 – Nova vírgula sem muitas explicações: não era pra ser um “e” aqui, não?
4 – Como assim “é”?! Grande parte… acontecem e grande parte… SÃO. Questão de simetria;
5 – Erro de digitação/distração também é punido. Cuidado.
Visando(1) minimizar a violência no trânsito no Brasil, cabe a(2) Cettrans(3) (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito) contratar mais profissionais para atuar como agentes de trânsito, por meio da abertura de um concurso público (4)juntamente com auxílio de verbas do governo federal(5) para realizar o pagamento de novos trabalhadores.(6) Afim(7) de que aja(8) mais servidores nas ruas, evitando acidentes envolvendo embreaguez(9). Ademais, as instituições de ensino(10) paralelamente com meios midiáticos(11) devem realizar palestras evidenciando os riscos da alta velocidade no trânsito. Sendo assim, haverá a diminuição de acidentes de trânsito(12) e a vivência de “Velozes e Furiosos” ocorrerá apenas nos filmes.
1 – “Visar” é outro contraintuitivo: verbo transitivo indireto aqui;
2 – Crase;
3 – Dispensasse a sigla e escrevesse direto o nome da companhia, ora; aliás, onde nos argumentos você me antecipa que falaria sobre ela na proposta, de alguma forma? O Enem não gosta de surpresas, mas isso é papo de coerência;
4 e 5 – Mesmo caso de vírgulas do “aliado…”;
6 – Ponto final indevido. Esta frase existe por si só? você consegue entrar no elevador e dar bom dia a um estranho citando essa frase? Lembre-se da dica dos pronomes demonstrativos;
7 – Afim junto é afinidade; se precisar driblar a própria mente, escreva: com a finalidade de;
8 – Aja é conjugação de agir; haja é conjugação do haver;
9 – Embriaguez de novo;
10 e 11 – As vírgulas dos aliados, dos juntamente…;
12 – O Enem não desconta este erro, mas não custa, porque você provou lá na primeira frase que conhece a vírgula antes do “e”. Mudou de sujeito, vírgula.
See lessA questão da fome no brasil e seus fatores motivadores
Mr.Crozma
Muito bem escrita. Procure diversificar os recursos coesivos (nesse sentido, nesse viés, sob essa ótica, afinal, além dos gerúndios): todos eles apresentam uma relação de continuidade que não indica a melhor relação de sentido entre as frases – é uma explicação, uma consequência, uma comparação? EssLeia mais
Muito bem escrita.
Procure diversificar os recursos coesivos (nesse sentido, nesse viés, sob essa ótica, afinal, além dos gerúndios): todos eles apresentam uma relação de continuidade que não indica a melhor relação de sentido entre as frases – é uma explicação, uma consequência, uma comparação? Esse conectivos ajudam a ilustrar qual estratégia argumentativa você está adotando, e uma eventual falha nesse sentido por causa de conectivos genéricos pode te fazer perder ponto bobo na C4. Habitue-se a ser o mais específico possível.
Tirando isso, sinto que deve se empenhar em reduzir os poucos erros de norma culta que comete e não serão percebidos pela maioria dos colegas aqui:
A Constituição Federal, documento que implica em(1) direitos e deveres, assegura a todos os brasileiros(2) assistência quando estiverem desamparados. Entretanto, essa garantia não é efetivada na prática, visto que(3) parcela da população não usufrui de condições dignas de alimentação, enfrentando a fome no contexto atual, o que é negativo para a sociedade civil caracterizada pela concentração de renda. Dessa forma, é preciso analisar o acúmulo de riquezas e a negligência governamental para mitigar o problema.
1 – Implicar é vtd aqui;
2 – Escreva sempre os artigos do substantivo. Eles ajudam na coesão textual e, por conseguinte, na leitura;
3 – Idem.
Em primeira análise, o processo histórico de divisão de terras motivou esse fenômeno. Acerca disso, é válido compreender a separação de terras feitas no Brasil Colônia, o(1) qual foram divididas 15(2) capitanias para 12(3) pessoas. Nesse viés, esse(4) processo negativo e arcaico resultou na concentração de renda que o país tem hoje, no(5) qual poucos indivíduos detém grande parte da riqueza produzida, apresentando-se como um grande obstáculo para superar a fome que acomete parcela da população. Afinal, enquanto essa conjuntura nociva permanecer nos dias de hoje (6)a fome persistirá.
1 – Problema de concordância grave aqui: refere-se a terras, né?
2 e 3 – Números pequenos costumam ser escritos por extenso (nem sei se tirariam pontos, mas… quinze e doze);
4 – Eco. Nesse e esse. Evite, pelo menos quando estiverem próximos;
5 – Outro erro de concordância: refere-se a concentração de rendas, e talvez o “em” não seja a melhor preposição aqui. Tenha cuidado com estas substituições irrefletidas, elas atrapalham a coesão;
6 – Faltou vírgula. É oração adverbial.
Além disso, a inobservância Estatal agrava o impasse. Sob essa ótica, o escritor Gilberto Dimenstein definiu como “Cidadania de Papel” a inefetividade das leis na prática, sendo apenas garantida na teoria. Nesse sentindo(1), embora a Carta Magna assegure a assistência aos desamparados (2)alguns brasileiros não conseguem se alimentar por carência de recursos financeiros, não obtendo nenhuma forma de ajuda através das políticas públicas por falta de conhecimento de cadastramento nesses programas governamentais. É, portanto, inaceitável o Brasil ser uma potência agrícola e não ter alcançado o bem estar(3) do seu povo.
1 – Erro de digitação/escrita não é tolerado, especialmente em quem briga pelo mil;
2 – Mais um caso de vírgula em oração adverbial;
3 – Hífen. Vai perder ponto bobo, hein!
Logo, é necessário atenuar o problema. Para isso, o Estado, responsável por executar as premissas constitucionais, deve criar um órgão de cadastramento de informações complementares abrangendo todos os cidadãos, com referências à renda, (1)condições de habitações e (2)uso de recursos humanos,(3) a exemplo(4) recenseadores para coletar informação dos indivíduos sem a documentação regular para o exercício da cidadania, através de verbas para políticas públicas, a fim de de(5) minimizar o problema da fome. Espera-se, com isso, a superação desse impasse e a erradicação da Cidadania de Papel denunciada por Dimenstein.
1 e 2 – Simetria na preposição e no artigo: a a renda, a as condições e a o uso;
3 – Aqui cabia uma pausa maior, quem sabe um ponto-e-vírgula;
4 – E precisava da pausa maior, incluindo ponto final, porque aqui era bom o dois-pontos;
5 – Repetir palavras é um erro fatal. Você não quer cometer esse erro aqui de jeito nenhum se quiser tirar 200 na C1.
Corrija essas bobeiras e você estará na briga pelo mil.
See lessCyberbullying
Mr.Crozma
Vocês têm que fazer um filtro do que presta e do que não presta para o tema de vocês das redações nas quais se espelham. Pense que cada uma dessas redações nota mil veio de um colégio excelente, que permite ao aluno reflexões múltiplas e, com isso, ele vai conseguir aplicar autores com muita proprieLeia mais
Vocês têm que fazer um filtro do que presta e do que não presta para o tema de vocês das redações nas quais se espelham. Pense que cada uma dessas redações nota mil veio de um colégio excelente, que permite ao aluno reflexões múltiplas e, com isso, ele vai conseguir aplicar autores com muita propriedade para aquele tema específico do Enem.
Frase sobre alienação e vigilância aplicava-se perfeitamente ao tema que o Felpi trabalhou em 2018. Não é o mesmo caso de cyberbullying. E se for para escrever com as suas palavras, se baseando em texto de apoio, é melhor isso do que colocar autores que fogem do tema e vão, no mínimo, criar mau humor no corretor, que sabe de onde vêm essas construções randômicas. No fim das contas, basear-se em texto de apoio e citar um autor nada a ver dão os mesmos 120 pontos na C2. O problema de citar autor nada a ver – e, pior: desenvolvê-lo – é correr o risco de tangenciar o tema. O uso aleatório de trechos copiados de redações nota mil deve ser o último dos últimos recursos do qual você deve se socorrer.
Tangência ao tema é uma coisa que o corretor enem adora: 40 pontos em C2, C3 e C5. E seria uma pena, porque no terceiro parágrafo você demonstrou saber escrever.
See lessAcesso à internet no ambiente educaional como um direito
Thamirysbds
Oi, Paulo :) Tava lendo aqui as correções na sua redação e só vou corrigi-la porque gosto de contrariar os demais, e também pq aconteceu a mesma coisa na minha última redação, uma conclusão tão simples e completa e ninguém achou os 5 requisitos. Só irei apontar os erros relevantes D1--- Convém ressaLeia mais
Oi, Paulo :) Tava lendo aqui as correções na sua redação e só vou corrigi-la porque gosto de contrariar os demais, e também pq aconteceu a mesma coisa na minha última redação, uma conclusão tão simples e completa e ninguém achou os 5 requisitos.
Só irei apontar os erros relevantes
D1—
Convém ressaltar, primeiramente, que a [negligência estatal] interfere diretamente na falta de [garantia do acesso à internet] na escola. Nessa perspectiva, a Constituição Federal de 1988 assegura o direito à educação para o pleno desenvolvimento pessoal, familiar e profissional. Entretanto, é notório que as ações governamentais acabam não dando a devida importância à educação, sobretudo na falta de investimentos em tecnologia e infraestrutura educacional. Dessa forma, a não preocupação estatal acaba não garantindo de forma qualificada o direito ao acesso à internet nas escolas.
-> Aqui temos uma causa [negligência estatal]
-> E aqui temos o efeito gerado por essa causa [falta de garantia do acesso à internet na escola]
-> Exposição de opinião: “Entretanto, é notório que as ações governamentais acabam não dando a devida importância à educação, sobretudo na falta de investimentos em tecnologia e infraestrutura educacional”
Mas e a problematização ? Como essa falta de investimentos em tecnologia e infraestrutura educacional interfere na vida dos estudantes ? A pergunta principal, e que não foi respondida por você, é: Por que é importante ter a implementação dessa tecnologia nas escolas ? Respondendo-a, já abria portas para responder todas as outras perguntas que o corretor poderia ter.
Na sua argumentação, envolva a população vitima do problema, explore as consequências e pense em todas -ou quase todas- as perguntas possíveis que o corretor poderia fazer ao parágrafo para desenvolver sua argumentação, quantos mais perguntas respondidas, melhor será sua nota. Isso vale tanto para o D1 como para o D2.
D2 —
Outrossim, a má gestão estadual dos recursos financeiros escancara ainda mais o pouco investimento relacionado às tecnologias educativas. Nesse viés, de acordo com dados da ANATEL, [mil e vinte e cinco] escolas dos estados do sudeste sofrem com velocidades defasadas de internet, número que ainda exclui o estado de São Paulo. Assim, [mesmo os estados] que são [potencias] econômicas passam por dificuldades relacionadas à educação básica, não por falta de capital, mas por erros de direcionamento orçamentário. Dessa maneira, a má gestão econômica estadual apenas evidencia a falta de interesse nas esferas educacionais.
O que eu falei ao D1, aplica-se aqui também. Vamos lá às marcações:
-> [mil e vinte e cinco] por que não 1025 ? números grandes você não escreve por extenso, imagina escrever, por exemplo, 25877 por extenso ?!
-> [potencias] cuidado com o acento, isso mexe na coesão “potência”
-> [mesmo os estados] cadê o resto ? “mesmo os estados … mas por erros” ??? Faltou aquele complemento de oposição né?! aquela ideia de “Se mesmo os estados … imagine…” Talvez não foi dessa forma que você quis expressar, de qualquer modo a sentença está errada
CONCLUSÃO
Vamos lá, sofrida e mal interpretada conclusão. Vou explicar geral.
Você fez corretamente e bem completa, o que, possivelmente, causou a confusão pelos demais, foi quando você encerrou o período e disse “cabe também a fiscalização”, essa galera com o olhar mecânico, já vê o “cabe a” e já identifica como sendo outro agente, mas se olharem direito vão ver que “fiscalização” não é agente, e o “a” é um artigo, não uma preposição, isto é, você ainda estava se referindo ao agente supracitado. Assim sendo:
Infere-se, portanto, que medidas sejam tomadas a fim de democratizar o acesso à internet nos âmbitos educacionais. É preciso que o Ministério da Educação invista em oferecer internet de qualidade às escolas brasileiras, por meio de projetos que visem direcionar os orçamentos à causa tecnológica, eliminando gastos desnecessários. Ademais, cabe também a fiscalização dos planejamentos estaduais, com o intuito de garantir o devido investimento na educação. Por meios como esses, será possível assegurar os direitos do acesso à internet nas escolas e evitar injustiças sociais como a de Panem.
Agente: Ministério da Educação
Ação: invista em oferecer internet de qualidade às escolas brasileiras | fiscalização dos planejamentos estaduais
Meio/modo + detalhe: por meio de projetos que visem direcionar os orçamentos à causa tecnológica eliminando gastos desnecessários.
Finalidade: com o intuito de garantir o devido investimento na educação
Pronto! :) 5 elementos identificados.
No ENEM eu não te indico fazer assim, diga logo os marcadores para que não haja confusão, os corretores não têm tempo de analisar as redações minuciosamente.
Eu te daria uma nota, mas acredito ser irrelevante, foque no que foi abordado aqui. Bons estudos! :)
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