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Desafios para a redução da desigualdade entre as regiões no Brasil
Alam28012003
Por cima das casas,cal \ Frutas em qualquer quintal\ Peitos fartos,filhos fortes\ Em todas as mesas,pão” . Esse trecho da música “Vilarejo” da cantora Marisa Monte idealiza um mundo livre dos males gerados pela fome e pela pobreza. Todavia,no Brasil,essa canção é muito irreal,pois,no país,há a predoLeia mais
Por cima das casas,cal \ Frutas em qualquer quintal\ Peitos fartos,filhos fortes\ Em todas as mesas,pão” . Esse trecho da música “Vilarejo” da cantora Marisa Monte idealiza um mundo livre dos males gerados pela fome e pela pobreza. Todavia,no Brasil,essa canção é muito irreal,pois,no país,há a predominância da desigualdade regional,a qual retira de tantas pessoas a chance de ter uma vida digna. Desse modo,os principais desafios para reduzir esse problema são o acesso desigual à educação e a persistência da miséria.
Nesse sentido,cita-se a Carta Magna de 1988,que garante aos brasileiros o direito à educação. Entretanto,avaliando a enorme discrepância entre as regiões nacionais quanto à inclusão ao processo educacional,nota-se que diversos cidadãos não acessam esse bem constitucional,porque grande parte deles vivem em locais,onde faltam escolas e o trabalho é a única fonte rentável de sustento familiar. Então,fica explícito a falta de igualdade no acesso à informação na sociedade,já que,conforme a reportagem global “Desigualdades regionais no Brasil”,muitas populações nordestinas não desfrutam de um ensino de qualidade enquanto,para muitos sulistas,esse principio se trata de um enorme privilégio.
Ademais,segundo o ativista Martin Luther King,a injustiça,em qualquer lugar,é um retrocesso social. Logo,o Brasil é bastante atrasado ao se notar o seu persistente quadro de miséria em certos lugares,visto que ele é causado devido,sobretudo,à falta de planejamento de certas cidades ou partes delas ,onde áreas de moradias e de lazer são más distribuídas ou más construídas às populações mais pobres. Sob essa óptica, esse cenário de calamidade é incoerente,diante de uma nação,cujo lema de sua bandeira principal é “Ordem e progresso”.
Portanto,o Ministério da Cidade junto ao MEC deve exigir as prefeituras a construir escolas públicas e de qualidades em distintos pontos das regiões do Brasil [ áreas urbanas e rurais],por meio do investimento em profissionais capacitados em alfabetizar e transmitir diferentes conhecimentos aos alunos. Posto isso,essa ação será tomada,a fim de reduzir as desigualdades regionais no país.
See lessA pressão estética no Brasil atual
Alam28012003
A pressão estética afeta mulheres desde a infância fazendo com que passem a viver relações complexas com seus próprios corpos. As redes sociais estampam a vida perfeita: imagens editadas semelham a vida real e é cada vez mais difícil ver pessoas sem filtros.Uma pesquisa realizada em 2020 pelo MovimeLeia mais
A pressão estética afeta mulheres desde a infância fazendo com que passem a viver relações complexas com seus próprios corpos. As redes sociais estampam a vida perfeita: imagens editadas semelham a vida real e é cada vez mais difícil ver pessoas sem filtros.Uma pesquisa realizada em 2020 pelo Movimento Corpo Livre, fundado pela jornalista e influencer Alexandra Gurgel, aponta que 96% das mulheres estão insatisfeitas com o próprio corpo. Aliado a esse dado, a estatística mais recente publicada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica mostra que são feitas mais de 1,5 milhão de intervenções estéticas todos os anos. O dado tem preocupado especialistas, não só pelo número de casos que acabam em tragédias, mas, sobretudo, pela forma como a publicidade indiscriminada em perfis nas redes sociais tem vendido sucessos sem informar os riscos e aumenta a pressão da ideia de um corpo perfeito.
See lessTema: o estigma associado à doenças mentais na sociedade brasileira
Alam28012003
No preâmbulo da Carta Magna brasileira, definiu-se o Estado Democrático como imprescindível ao exercício da cidadania. Hodiernamente, contudo, a prevalência de preconceitos contra pessoas acometidas por depressão, por exemplo, configura uma realidade à margem da democracia. Nesse viés, os estigmas aLeia mais
No preâmbulo da Carta Magna brasileira, definiu-se o Estado Democrático como imprescindível ao exercício da cidadania. Hodiernamente, contudo, a prevalência de preconceitos contra pessoas acometidas por depressão, por exemplo, configura uma realidade à margem da democracia. Nesse viés, os estigmas associados às doenças mentais, no Brasil, representam ainda enormes desafios. Pode-se dizer, então, que a tênue ação estatal e o individualismo do empresariado são os principais responsáveis pelo quadro.
Primeiramente, ressalta-se a inoperância governamental para combater notícias falsas. Segundo o pensamento hobbesiano, o Estado é encarregado de garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à negligência das autoridades, de acordo com o jornal “O Globo”, teorias da conspiração que circulavam pela internet, em 2016, apontavam indivíduos com transtorno esquizofrênico como alvos de uma possessão demoníaca. Dessa forma, geram-se condições favoráveis à permanência da desinformação, e os direitos mais básicos normatizados em lei, como o direito à proteção, são ameaçados.
Outrossim, a exclusiva ambição por lucro é parte elementar do problema. Acerca disso, destaca-se um princípio ético fundamental da filosofia de Eric Voegelin, da qual se deduz que o egocentrismo prejudica a preservação da prosperidade coletiva. Assim sendo, em análise realizada pela revista “Exame”, verificou-se que, nos últimos anos, empresas do setor financeiro, visando somente o enriquecimento, restringiam a contratação de pessoas com histórico de bipolaridade, para burlar o pagamento de benefícios trabalhistas. Logo, desrespeita-se, em nome de interesses individuais, uma importante noção da metafísica voegeliana, amplamente aceita, que harmoniza os vínculos humanos. Dessarte, o bem grupal padece sob o jugo do egoísmo.
Portanto, são necessárias medidas capazes de restabelecer a ordem democrática. Cabe ao governo federal atuar em favor da população, mediante a gênese de leis que impeçam a difusão de inverdades nos meios de comunicação, a fim de assegurar o respeito ao portador de doença mental e o direito à proteção. Ademais, o corpo social deve pressionar as empresas a adotarem políticas de contratatação mais inclusivas, por meio de atos educativos e campanhas de mobilização em praças e locais públicos, com a distribuição de cartilhas informativas e material complementar, no intuito de viabilizar um ambiente justo e equilibrado. Assim, obter-se-ão os requisitos indispensáveis para a restauração da soberania civil.
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