Texto 1
UMA QUESTÃO SOCIAL
A marginalização social em relação as pessoas deficientes se manifesta na dificuldade que o portador de necessidades especiais tem em participar do processo produtivo da sociedade, pois não lhe é acessível o direito à educação e à profissionalização.
Essas limitações são impostas pela estrutura social que não reconhece esse direito e acaba não oferecendo então, acesso a essas oportunidades. O que a sociedade não percebe é que a deficiência física não é algo que lesa ou incapacita a pessoa, nem a causa de alguém ter limitações para agir.
O que lesa ou impossibilita a ação é o preconceito em nossa sociedade, que apesar de alguns avanços, prefere ver o portador de deficiência à distância, segregado em algumas instituições especializadas ou em sua própria casa. Para enfatizar isso,basta observar o quanto a arquitetura urbana é despreparada para receber a pessoa portadora de necessidades especiais.
Isto acaba levando o portador a acreditar que ele é um problema. Nessa situação a pessoa deficiente nem chega a perceber que a deficiência, pela própria natureza, é um problema social e não individual, pois não nascemos para ser deficientes, nascemos para ter liberdade física total.
A única maneira da deficiência passar a ser extremamente suportável é quando o deficiente encontra todo um meio adequadamente preparado para poder lutar pela nova vida. Como vencer desafios é uma marca do homem, quando são desafios possíveis de serem vencidos, ele vai à luta com maior disposição e sempre contando com o apoio e estrutura que a sua situação sócio-econômica permite.(Moura, 1992)
Enquanto para o portador de deficiência, em contato com um meio inadequado, as perspectivas são as piores possíveis, a possibilidade de se tornar um inválido social é grande. Portanto um coitadinho. (Adaptado de AZAMBUJA, K.S. ‘Acessibilidade urbana do portador de necessidades especiais e a sociedade. In: http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=23&Cod=803.)
Texto 2
(Localizada em http://www.somostodosnos.com.br/o-caminho-para-a-inclusao-social-acessibilidade.html)
Texto 3
A partir dos anos 1960, houve uma politização do tema da deficiência, capitaneada por ativistas e organizações de pessoas com deficiência ao redor do mundo, o que resultou em maior visibilidade e importância da questão para os agentes políticos e para a sociedade em geral. Vários países criaram medidas anti-discriminatórias para assegurar direitos iguais para pessoas com deficiência. Nesse período, o entendimento do que é a deficiência e de seus impactos na vida das pessoas foi também alvo de reflexão, especialmente pelas próprias pessoas com deficiência.
Na era moderna, a concepção predominante definia a deficiência como resultado de algum impedimento físico ou mental, presente no corpo ou na mente de determinadas pessoas. Assim, segundo essa visão, a deficiência deveria ser tratada e corrigida, e a pessoa deveria receber algum tipo de intervenção de profissionais para “resolver” o “problema”, e assim se adaptar à maneira como a sociedade é construída e organizada. Isso gerou a construção de todo um sistema calcado em uma visão assistencialista, de caráter paternalista e excludente, essencialmente voltado à correção e ao escamoteamento da deficiência, que pouco valorizava a autonomia e a dignidade das pessoas com deficiência enquanto sujeito de direitos. Entretanto, essa compreensão foi dando lugar à ideia de que a exclusão vivida pelas pessoas com deficiência era, na verdade, provocada pela organização social contemporânea, e a deficiência passou a ser entendida como produto das barreiras físicas, organizacionais e atitudinais presentes na sociedade, e não culpa individual daquele que tem a deficiência. Partindo desse paradigma, a deficiência é vista como uma característica da condição humana como tantas outras. Logo, as pessoas com deficiência têm direito à igualdade de condições e à equiparação de oportunidades, ou seja, todas devem ter garantidos e preservados seus direitos, em bases iguais com os demais cidadãos. Esse novo olhar gerou a necessidade de mudanças estruturais em relação às políticas públicas voltadas para esse segmento. As medidas caritativas e assistencialistas tiveram que ser revistas e modificadas, para dar lugar ao protagonismo das pessoas com deficiência na condução dos assuntos que lhes dizem respeito no campo público. Os espaços públicos e de uso coletivo não poderiam mais ser excludentes; a acessibilidade ao meio físico, ao transporte, à comunicação e à informação deveria ser provida a fim de garantir que todos, sem exceção, pudessem fruir de seus direitos com equiparação de oportunidades. Assim, todo um marco legal nacional deveria ser construído para que a igualdade de oportunidades fosse garantida.
Com a Constituição Federal de 1988, então, o assunto foi definitivamente inserido no marco legal, de forma abrangente e transversal. No Capítulo II da Constituição, que trata dos Direitos Sociais, o inciso XXXI do artigo 7º proíbe qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador com deficiência. O artigo 23, inciso II, prevê que é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios tratarem da saúde e assistência pública, da proteção e da garantia dos direitos das pessoas com deficiência. O artigo 24, inciso XIV, define que é competência da União, dos Estados e do Distrito Federal legislar concorrentemente sobre a proteção e integração social das pessoas com deficiência. A reserva de percentual de cargos e empregos públicos para pessoas com deficiência é tratada no artigo 37.
(Localizado em http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/publicacoes/livro-avancos-politicas-publicas-pcd.pdf)
Texto 4
Assista a seguinte reportagem sobre a dificuldade de locomoção dos deficiente físicos em Goiânia:
Os textos, imagens e reportagem tratam do problema da falta de estrutura das cidades para oferecer acessibilidade às pessoas que têm deficiência física. Como base nos textos da coletânea e no seu conhecimento de mundo, escreva um texto dissertativo-argumentativo sobre o seguinte tema:
A falta de acessibilidade para os deficientes físicos: como resolver esse problema?
Hanna_Arielle
j
cardoso81priscila
Olá,Fernando,Bom Dia.Eu Acabei de Ler Online Em Relação As Todas As Capacitações de Acessibilidade Aí Neste Seu Site Loja Virtual Escrever Online Aqui Neste Meu Celular LG K8 Android Preto(Celular LG K8 Android Preto de Priscila Cardoso do Nascimento).
Obrigada,Fique Bem,Saúde,Se Cuide Bem e Bom Dia Pra Todos,Fer.
cardoso81priscila
Olá,Fernando,Bom Dia.Eu Acabei de Ler Online Em Relação As Todas As Capacitações de Acessibilidade Aí Neste Seu Site Loja Virtual Escrever Online Aqui Neste Meu Celular LG K8 Android Preto(Celular LG K8 Android Preto de Priscila Cardoso do Nascimento).Obrigada, Fique Bem,Saúde,Se Cuide Bem e Bom Dia Pra Você,Fer.
Francisco Jakson Lopes Rodrigues
É notório que a acessibilidade e a deficiência física traz divergências de opiniões,principalmente,quando está em relação a política.Dentre tantos motivos relevantes,destacam-se:a dificuldade enfrentada na rotina dessas pessoas e a falta de investimentos.
Cabe mencionar que muitos desses deficientes vivem em comunidades carentes, pois sua rotina não é nada fácil,quando existe preconceito.Diante disso,a taxa de portadores de deficiência na sociedade é bastante relevante,trazendo um grande cenário de realidade.
Por oportuno,merece ênfase a falta de investimentos,pois o governo não está contribuindo,para esse grande problema.Porém,isso resultou no desconforto dos deficientes, porque eles precisam de maior assistência e acessibilidade.
Feitas as reflexões,percebe-se que a acessibilidade e a deficiência física é polêmica em alusão a política.Dessa forma,deve-se investir em recursos e assistência para todos os deficientes.
yasminacanjo404
Está boa!
Charles15102002
Sua redação está muito boa, mas não consegui distinguir os parágrafos