Facilitadora da vida cotidiana. Meio de desenvolvimento de novos recursos. Potencial utilização como forma de entretenimento. Entre os diversos aspectos relativos à presença da tecnologia na sociedade brasileira, a dependência excessiva e a sua conformação como novo vício social figuram relevantes obstáculos no que se refere à manutenção e possibilidade de progresso da comunidade. Nesse sentido, faz-se necessária a análise das principais causas, consequências e possível medida no que se refere à crescente dependência dos indivíduos e perca de consciência frente ao excesso de informações que o meio oferece.
Inicialmente, podemos compreender que o vício, notavelmente crescente, nas tecnologias atuais não é característico apenas de um lugar isolado, mas de todo um tecido social que se encontra interconectado globalmente, e que compartilha vastas informações a todo momento. Segundo dados publicados pela matéria do portal G1 de notícias, a maior acessibilidade à internet e facilidade na aquisição de dispositivos digitais contribuem para imersão do indivíduo no campo virtual, contudo, a falta de consciência crítica desse público intervém de maneira negativa em tal ótica, uma vez que a rede virtual passa a sobrepor as relações presenciais, tão importantes no processo de socialização. Desse modo, é imprescindível a atuação e atenção dos cidadãos em suas próprias ações, e evitar o uso exacerbado das tecnologias que os circunda, que em excesso é causa de diversos malefícios.
Outrossim, vale salientar a dependência digital atrelada à doenças como importante legado desse contexto. Hoje, a Organização Mundial de Saúde (OMS) já reconhece a adicção em redes digitais como caso de saúde pública, e que inclui o uso de redes sociais, jogos e outras plataformas. Tal panorama se vislumbra, tendo em vista que o recurso digital passa a fazer parte incessante do cotidiano dos indivíduos, e esses não se enxergam sem a posse de um dispositivo eletrônico, como o celular, como maneira de permanecerem conectados à internet, o que gera a fuga inconsciente do mundo real e a consequente dificuldade de interagir socialmente, e que trará danos físicos e psicológicos a esses cidadãos. Seguindo o postulado do filósofo antigo Aristóteles, que tratava formas de viver bem em sociedade e alcançar o “bem comum”, é preciso que haja a virtude no que tange à moderação entre o excesso e a falta, ou seja, era preciso promover um “justo meio” entre os diversos vícios do ser humano, e de forma análoga, é preciso que o cidadão atual mantenha o equilíbrio no que se trata da tecnologia em nossas vidas.
A fim de mitigar, portanto, a adicção crescente em tecnologia na atualidade, medidas devem ser adotadas. Cabe ao Estado, por meio de parceria público-privadas, a criação de órgãos de educação digital que atendam desde os jovens até os adultos no que concerne à atuação desses no mundo virtual. Com a ajuda de profissionais da saúde, serão direcionadas explicações a esses indivíduos sobre os transtornos físicos e psicológicos que o abuso no uso da internet provoca, além de contar com a presença de profissionais da área digital que indiquem o tempo e a maneira correta de fazer uso do meio virtual. Espera-se, com isso, garantir a harmonia e o equilíbrio social do “bem comum”.
lucasgueller
Cara, não tenho muito o que falar da sua estruturação, ao não ser pelo fato de que talvez vc n consiga colocar tudo isso em 30 linhas. Tirando isso, as únicas coisas q eu posso te dar uma dica é na coesão e na pontuação…
A repetição da frase “no que se refere à” no primeiro parágrafo causou um pouco de prejuízo na estética do seu texto, principalmente quando elas estão perto.
“Segundo dados publicados pela matéria do portal G1 de notícias…”, qual matéria? Se não for especificar a notici
analuciaa
Olá! Sua redação está excelente! Gostaria até que você (caso pudesse) corrigisse a minha última redação pois, no seu primeiro desenvolvimento a partir de ‘desse modo’ eu escrevi mais ou menos parecido e foi considerado erro por supostamente ter colocado a proposta de intervenção em um desenvolvimento e não em uma conclusão. Digo supostamente porque estou em dúvida nesse aspecto. Por favor! Desde já, muito obrigada!
Carlos Eduardo
Olá, analuciaa. Pode deixar que eu vou corrigir sua redação. Em relação a essa “suposta” proposta de intervenção no desenvolvimento, eu a considero como sendo mais um aspecto relativo à marca de autoria do que uma proposta de intervenção deslocada. Meu professor orientou sobre isso também, mas segundo ele, desde que a redação contenha uma parte específica que componha a proposta (conclusão) não há problemas em inserir uma visão mais crítica ao fim dos parágrafos. Depende também da visão de cada corretor, no entanto, observe que quando eu fiz a marca final do parágrafo, inicialmente parece sim uma proposta de intervenção deslocada, contudo, não é caracterizada dessa forma pois não apresenta meio/modo ou detalhamento específicos.
EduardoArtur1
Fantástico! Sei nem o que comentar kkkkk Argumentação bem estruturada, delimitação de introdução desenvolvimento e conclusão, bem colocada e articulação entre a exposição e a argumentação bem adequada! Sem falar na harmonia da conclusão que permeia por todos os pontos para uma conclusão bem elaborada que são, o agente (órgão ou pessoas que vão apoiar, desenvolver e disponibilizar subsídios para a concretização da ação), para quem a ação será direcionada, como ela vai ocorrer e porque ela é necessária. Parabéns!