Tráfico de animais silvestres no Brasil

No filme de animação Norte-americano intitulado de Rio, é retratado à vida da ararinha-azul que se chama Blue. Ao nascer, blue é retirado de seu habitat natural no Brasil por traficantes internacionais e levado para algum lugar nos Estados Unidos. Longe da ficção vemos que tal problemática é real na sociedade, reflexo esse da grande dificuldade de fiscalização somado às leis pouco ou nada eficazes.

Em primeiro lugar, devemos observar que o Brasil é o quinto maior país do mundo se tratado de território, compreendendo 8,5 milhões quilômetros quadrados. Além de 6 biomas diferentes, fazendo do Brasil um país com uma fauna e flora diversificada. Nesse contexto, vemos o grande desafio que é para o governo junto com os órgãos responsáveis ter que fiscalizar um território tão grande e denso.

Ademais, o artigo 255 da Constituição Federal impõe tanto ao poder político quanto à coletividade proteger a fauna e a flora. Contudo, o que observamos é totalmente o contrário. Vemos um sistema Judiciário fraco e ineficiente, exemplo disso é o caso de Daniel Assunção, que detém o título de maior traficante do país. De acordo com uma reportagem exibida pelo fantástico, Daniel foi preso em 2017, porém, meses depois já estava em liberdade praticando o crime.

Portanto, é notório que tal problemática tem que ser resolvida. Por isso, o poder Legislativo tem que impor leis mais severas, com implantação de pena máxima, tanto para quem trafica como para quem compra. Assim como, o Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Ministério da Economia deve investir na compra de equipamentos de última geração como câmeras e drones, afim de melhorar às fiscalizações e diminuir ou quem sabe extinguir o tráfico de animais. Afim de que o Trafico deixe de ser algo recorrente e fique apenas na ficção.