“A forte confiança com a qual eu sei que a religião de outro é loucura me ensina a suspeitar que a minha também é.” Essa frase, atribuída ao magniloquente escritor norte-americano Mark Twain, reflete sobre a ação ignorante, embora comum, de julgar e discriminar contra indivíduos em razão de um conceito tão metafísico e não comprovável quanto crenças divinas. A ideia egocêntrica e errônea de que somente sua própria fé é correta é a raiz de pensamentos e atitudes que promovem a intolerância a demais religiões. Tal aversão a crenças alheias provêm de fatores históricos e sociais e é indubitável que a sociedade há de conhecê-los a fim de efetivamente exterminá-la.
A princípio, a dominação da Igreja Cristã no ocidente possui importância axiomática para a intolerância religiosa. Como o clero apresentou grande prestígio social e influência política por séculos, é natural que sua doutrina seja considerada a norma nas regiões onde foram disseminadas, resultando no estranhamento e na hostilidade de seus seguidores perante outras religiões. Um evento que colaborou para tal fenômeno foram as Cruzadas, no qual cristãos ansiavam converter não-crentes aos ideais da Igreja e recuperar as terras sagradas dos muçulmanos. É inegável que esta mentalidade, que implicava que os praticantes do Islã estavam em posse de algo que não lhes era direito, antagoniza os adeptos desta religião originária do Oriente Médio e seus efeitos negativos repercutem até hodiernamente entre europeus e americanos.
Em segunda instância, outro aspecto primordial na pertinência de atos de coação a crenças é o racismo. Essa afirmativa comprova-se pela literatura brasileira, no período literário Quinhentista. Nesta época, figuras eclesiásticas tais qual José de Anchieta escreveram múltiplos autos, cujo objetivo era doutrinar os indígenas a partir de peças teatrais. Mais tarde nesta mesma era, os senhores proibiam seus escravos africanos de saudarem e rezarem às suas divindades e os obrigavam a aceitar seus santos cristãos. Acreditava-se que a única salvação divina era encontrada por meio da religião certa — que era, em sua visão, a católica — e os índios e africanos eram pecadores por negarem os princípios ortodoxos. Esta ocorrência, pois, é o berço de mitos pejorativos acerca de crenças como a Umbanda e o Candomblé, que possuem origem entre grupos vítimas de racismo.
Identificados os constituintes da intolerância religiosa, é possível determinar os melhores métodos para resolver o problema. Com o propósito de celebrar a multiplicidade religiosa no Brasil, o Governo Federal deve organizar campanhas que expõem diversas crenças ao público e os desafios enfrentados pelos seus seguidores em sociedade como consequência de estigmas e preconceitos, através de eventos anuais que contam com a presença de representantes de diferentes religiões. Desta forma, a discriminação entre as fés será amenizada e suas existências, normalizadas entre o público geral. Em adição a isso, instituições religiosas têm a obrigação de instruir seus adeptos a respeitar aqueles cujas ideologias divergem das quais eles possuem. Feito isso, a nação será mais segura a todos que desejam livremente expressar sua identidade religiosa, isento de quaisquer incomplacências.
Adoraria muito se pudessem dar nota de acordo com as competências, mas se não for possível, a correção será igualmente bem vinda. Agradeço desde já por qualquer crítica construtiva!
Lidialimas
Olá Ace.
NO GERAL
-senti falta de uma tese clara
– alguns erros de gramatica e pontuação simples
– falta de conectivos
-na conclusão é necessário que você detalhe mais sua proposta de intervenção.
-tem bons argumentos
-Não fugiu do tema
-usou na introdução alusão, alem dos desenv. apresentar dados e informações para ajudar na comprovação de seus argumentos.
Enfim, continue treinando para aperfeiçoar ainda mais as competências exigidas.
Não vou colocar nota pois não estou apta para esse tipo de avaliação.
Boa Sorte !!
jullia cardoso Fernandes
Olá Ace, vou colocar as competências com a nota e comentarios do que eu encontrei no seu texto.
I – 160 não encontrei muitos desvios, mas tenho uma dica. Não use muitas palavras complexas, tente ser objetivo e bem claro quanto as suas informações, nao quero dizer simples, mas direto e se couber as palavras complexas ótimo vai enriquecer seu texto
II – 160 Ace, tens muitos repertórios bons, mas procure ter um pouco mais de foco, a nota nao vira pelo muito uso e sim pela pordutividade no uso deles.
III -120 Desenvolva mais sua argumentacao em torno de um problema especifico apresentado, senti falta de uma tese clara na introducao.
IV – 120 senti falta de 4 conectivos obrigatorios sao 3 interparagrafos na intro, D1 e D2 e entreparagrafos na conclusao – como PORFIM, LOGO, ENTAO, ASSIM.
V – 140 Minha dica é se concentre em fazer apenas uma conclusao com os 5 elementos bem detalhados. pode retomar os problemas, porém de forma mais objetiva tambem. Pode colocar um indicio de autoria no final, fica bom, mas a nota vai vir do agente, acao, meio( procure usar por meio – or intermedio, porque destaca mais), detalhamento e finalidade.
na sua porposta nao encontrei um detalhamento explicito.
Espero ter ajudado, não pare de escrever !!!
BARBARA BRUNA DE ALMEIDA
Olá de novo tudo bem ? Gostei muito da sua redação , porém, acho que você escreve muito “rebuscadamente” o que é diferente de formal e isso pode muitas vezes cansar o corretor , tente escrever de forma mais simples que assim acho que seu texto vai muito mais além, você pode colocar bastante conectivos entre seus parágrafos para ligar melhor seu texto , na sua introdução como foi dito não teve a tese isso é ruim pois não se sabe qual direção você vai tomar e seu texto pode até acabar fugindo do tema se não tiver esse cuidado , você trouxe muita informação pro seu texto tmb aí ficou faltando um pouco de argumentação, fora isso dá pra ver que você escreve muito bem , continue praticando ; )