A Carta Magna de 1988, sétima constituição do país, tem em seu artigo 6° a inviolabilidade do diretito à vida. Todavia, é indubitável revelar que o artigo não possui funcionalidade no meio social brasileiro, pois a média de suicídios vem aumentando a cada ano, decorrente das falhas nas medidas de prevenção contra esse fato. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um problema com contornos específicos, em virtude do distanciamento social e dos traumas psicológicos.
A princípio, é de suma importância mostrar que o distanciamento social constitui um fator determinante para a persistência do problema. Segundo Émile Durkheim, sociólogo francês, “o indivíduo só poderá agir na medida em que conhecer o contexto o qual está inserido”. Dessa maneira, observa-se que o afastamento do corpo social sofrido por pessoas com desejo ao suicídio impede a realização do que é citado pelo pensador, devido a falta de relacionamentos interpessoais dificultarem um conhecimento mais abrangente sobre a controversa. Nessa perspectiva, faz-se primordial a reformulação dessa postura urgentemente.
Além disso, outra dificuldade enfrentada são os traumas psicológicos desses indivíduos. Conforme os dados da OMS- Organização Munidal da Saúde- afirma que cerca de 1000 pessoas morrem, ao mês, por suicídio no Brasil. Desse modo, as marcas psicológicas vividas por pessoas com ânsia suicída influencia em efeitos negativos na sociedade, como mostrado nos dados da pesquisa, que transparece a consequência do problema a qual é o elevado número de suicídios. Nesse sentido, encontra-se inadmissível a continuação desse cenário.
Portanto, medidas de prevençao são necessárias para neutralizar a problemática. Logo, o Ministério da Saúde aliado ao Ministério da Educação devem executar campanhas publicitárias em todo o país, aconselhando indivíduos sobre o tramento de marcas psicológicas traumáticas e onde o encontrar, além de fazer programas interativos em escolas, com o intuíto da inclusão de jovens na coletividade, em que essas medidas serão realizadas nas regiões do Brasil que contenham o maior índice de suicídios, a fim de a prerrogativa prescrita na Constituição não ser algo apenas teórico.
Pontuar a redação de acordo com as cinco competências do enem!!!
Falar na sua correção se eu tangencie o tema ou não!!!
inavoig
Oi, Moses! Não ficou muito claro pra mim se essa redação é a do Enem ou alguma que você fez baseada num dos temas aqui do site. De qualquer forma, corrigi ela levando em conta as duas situações, fique atento às competências 2, 3 e 5 que são aquelas em que indico se você tangenciou ou não.
C1 – DEMONSTRAR DOMÍNIO DA MODALIDADE ESCRITA FORMAL DA LÍNGUA PORTUGUESA
160 pontos – Desvios gramaticais leves.
C2- COMPREENDER A PROPOSTA DE REDAÇÃO E APLICAR CONCEITOS DE DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO
caso seja a redação do tema do Enem: 80 pontos – apresenta argumentação coerente com o tema do suicídio, que por sua vez possui relação com a temática da saúde mental, mas é apenas um aspecto (consequência) dela, e não há citação sobre os estigmas relacionados. Portanto, há o tangenciamento do tema. A aplicação do conceito de Durkheim é prejudicada pela construção da tese e do parágrafo (ver competência 4).
caso não seja o tema do Enem: 120 pontos – se o tema for sobre suicídio no Brasil, não há tangenciamento. Porém, permanece o problema apontado anteriormente.
C3- SELECIONAR, RELACIONAR, ORGANIZAR E INTERPRETAR INFORMAÇÕES, FATOS, OPINIÕES E ARGUMENTOS EM DEFESA DE UM PONTO DE VISTA
caso seja o tema da redação do Enem: 80 pontos – a competência 3 e 5 são profundamente ligadas à boa interpretação da temática e ao seu não tangenciamento. O dado utilizado da OMS é exagerado (ao invés de especificar um número, você poderia ter simplesmente generalizado com “há um aumento no número de suicídios”).
caso não seja o tema do Enem: 120 pontos – trás dados e conhecimentos relacionados ao tema, mas de maneira precária.
C4 – DEMONSTRAR CONHECIMENTO DOS MECANISMO NECESSÁRIOS PARA A CONSTRUÇÃO DA ARGUMENTAÇÃO
120 pontos – apesar de se utilizar bem de conectivos, há confusão na elaboração da tese e da subsequente argumentação. Em sua tese, o que é o distanciamento social ao qual você se refere? Seria aquele ocasionado pela pandemia? Se sim, faltou delimitar isso. Essa inexatidão na tese se reflete no desenvolvimento do texto, fazendo com que a citação do conceito de Durkheim e sua ligação com o tema fique também confusa. No trecho “(…)devido a falta de relacionamentos interpessoais dificultarem um conhecimento mais abrangente sobre a controversa.(…)”, qual é exatamente a ligação entre o isolamento de pessoas suicidas do restante da sociedade com a disseminação de conhecimento sobre o problema? Sabemos que o silêncio sobre tais atos auxiliam na persistência do tabu e consequentemente dos casos, mas isso não fica claro na sua argumentação.
C5- ELABORAR PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
caso seja a redação do Enem: 80 pontos – tangenciamento. Proposta de intervenção incompleta e vaga. Tente utilizar o seguinte esquema para a construção da proposta de intervenção: sempre dois agentes (Governos federais e estaduais, Ministérios, escolas, etc) que terão que resolver os problemas apresentados pela tese por meio de duas ações. Cite também como tais órgãos/agentes as realizarão . Também é válido citar que você não retomou a tesa, um artifício que contribui muito para a coesão tanto do próprio parágrafo quanto de todo o texto.
caso não seja a redação do Enem: 120 pontos – Proposta incompleta e vaga. Apesar de ter utilizado mais de 1 agente e 1 ação, não houve desenvolvimento dessas.
NOTA FINAL CASO SEJA REDAÇÃO DO ENEM: 520
NOTA FINAL CASO NÃO SEJA REDAÇÃO DO ENEM: 640