Mestre

Neurociência e os caminhos para combater a compulsão alimentar

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Tema: A falta de educação alimentar é uma questão de imputar culpa à indústria de alimentos ou é uma questão de conscientizar o consumidor?

 

O quadro expressionista “O grito”, do pintor Edvard Munch, retrata a inquietude, o medo e a desesperança refletidos no semblante da personagem inserida numa atmosfera de profunda desolação. Fora da obra, observa-se que, na conjuntura da sociedade brasileira, o sentimento de diversos indivíduos assolados pela compulsão alimentar é semelhante ao ilustrado no quadro. À luz dessas considerações, é mister a análise das causas desse problema, dentre as quais destacam-se alguns dos objetos de estudos da neurociência e a falta de conscientização dos consumidores.

 

A princípio, é imprescindível notar que a facilidade do cérebro humano em optar por tarefas de recompensa imediata potencializa o consumo excessivo de alimentos industrializados e prejudiciais à saúde. Esse contexto de busca por prazer exemplifica os estudos do campo neurocientífico acerca da dopamina – neurotransmissor responsável por captar a sensação de prazer e satisfação. Sob essa ótica, devido ao rápido desenvolvimento de vícios, sobretudo em pessoas desavisadas, nota-se a relação simbiótica entre a compulsão alimentar e a falta de educação alimentar.

 

Outrossim, é igualmente preciso apontar a ausência de divulgação dessas informações para os consumidores como propulsor do problema. Em vista disso, conforme afirma o escritor Breno Perrucho, “para quem não tem conhecimento tudo é arriscado”, é fundamental que informações desse calibre sejam amplamente divulgadas a fim de frear essa problemática.

 

Portanto, são necessárias medidas capazes de mitigar a falta de educação alimentar. Dessarte, a fim de adquirir conhecimento sobre o tema, é preciso que os consumidores – por meio de veículos de informação – busquem se conscientizar acerca dos riscos no consumo de alimentos industrializados e os perigos que representam à saúde. Espera-se que, assim, os sofrimentos emocionais retratados por Munch limitem-se ao plano artístico.

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2 Correções

  1. Olá eddiens, não vou comentar muita coisa na sua dissertação, pois meus conhecimentos são muito limitados pro nível do seu texto, acho sua escrita muito boa, não consigo identificar erros de concordância ou algo do tipo. Texto bem claro é objetivo;

    1. Só na conclusão que senti falta claramente de alguns elementos como: agente e detalhamento e esperava um desfecho melhor, eu acredito que você já estava cansado e não quis finalizar com chave de ouro, simplesmente porque não quis, mas tem competência para tal…. pega as dicas do colega e continue aperfeiçoando…parabéns

    Mas sou sua fã

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  2. Introdução:

    O quadro expressionista “O grito”, do pintor Edvard Munch, retrata a inquietude, o medo e a desesperança refletidos no semblante da personagem inserida numa atmosfera de profunda desolação. Fora da obra, observa-se que, na conjuntura da sociedade brasileira, o sentimento de diversos indivíduos assolados pela compulsão alimentar é semelhante ao ilustrado no quadro. À luz dessas considerações, é mister a análise das causas desse problema, dentre as quais destacam-se alguns dos objetos de estudos da neurociência e a falta de conscientização dos consumidores.

    Obs: Ao meu ver, a introdução está boa. Não achei nenhum erro. A única questão que causou certa dúvida é em relação a neurociência, mas veremos como você irá aplicá-la no desenvolvimento.

    Desenvolvimento 1:

    A princípio, é imprescindível notar que a facilidade do cérebro humano em optar por tarefas de recompensa imediata potencializa o consumo excessivo de alimentos industrializados e prejudiciais à saúde. Esse contexto de busca por prazer exemplifica os estudos (1) do campo neurocientífico acerca da dopamina – neurotransmissor responsável por captar a sensação de prazer e satisfação. Sob essa ótica, devido ao rápido desenvolvimento de vícios (2), sobretudo em pessoas desavisadas, nota-se a relação simbiótica entre a compulsão alimentar e a falta de educação alimentar (3).

    (1) Quais estudos? Cite fontes para enriquecer o argumento.
    (2) você poderia ter ligado o desenvolvimento do vício com o que foi descrito anteriormente. Eu entendi o que você quis dizer, mas deu a impressão de que essa informação foi jogada ali
    (3) você explicou sobre a compulsão alimentar, mas sobre a falta de educação alimentar não explicou nada. Tudo bem que isso seria explicado no parágrafo posterior, mas seria melhor ter colocado isso na tese de maneira direta.
    Obs 1: Não sei se abordar sobre a questão neurocientífica como tese é uma boa opção sobre o tema, pois é algo que não podemos mudar diretamente, já que está incluso em nós. Você poderia ter utilizado a indústria alimentícia como tese para fazer esse parágrafo, já que algumas das produções são feitas justamente para fazer o consumidor comprar cada vez mais. Isso, sim, seria algo que poderíamos mudar.

    Desenvolvimento 2:

    Outrossim, é igualmente preciso apontar a ausência de divulgação dessas informações para os consumidores como propulsor do problema. Em vista disso, conforme afirma o escritor Breno Perrucho, “para quem não tem conhecimento tudo é arriscado”, é fundamental que informações desse calibre sejam amplamente divulgadas a fim de frear essa problemática.

    Obs 1: parágrafo ficou pouco argumentativo. Explique mais… Por que há a ausência de propagação de informações?

    Conclusão:

    Portanto, são necessárias medidas capazes de mitigar a falta de educação alimentar. Dessarte (1), a fim de adquirir conhecimento sobre o tema, é preciso que os consumidores – por meio de veículos de informação – busquem se conscientizar acerca dos riscos no consumo de alimentos industrializados e os perigos que representam à saúde (2). Espera-se que, assim, os sofrimentos emocionais retratados por Munch limitem-se ao plano artístico.

    (1) Conectivo errado. Use o ” para isso, urge…”
    (2) sua proposta se resumiu em fazer os próprios consumidores irem atrás das informações, mas isso não causaria uma grande mudança acerca do tema. Usar órgãos impactaria muito mais sobre o entrave.

    Notas:

    C1: 200
    C2: 120 (O tema aborda sobre a industria alimentícia no que tange ao problema, mas não houve uma abordagem sobre isso)
    C3: 120
    C4: 160
    C5: 120 (Faltou detalhamento e a conclusão poderia ter sido melhor formulada)

    Total: 720

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