Desde os primórdios, os seres humanos ocupavam espaço — mesmo que, de maneira temporária — quer que estivessem. Milhares de anos passaram-se. A humanidade evoluiu, cresceu e desenvolveu civilizações que, com o passar dos anos, também progrediu mudaram seus costumes, optando por um espaço fixo para chamar de seu.
Atualmente, o Brasil enfrenta um aumento na ocupação de centros urbanos. Em questões geográficas, o crescimento populacional gerou um desequilíbrio desproporcional. Socioeconomicamente falando, os menos favorecidos não acham outra opção, senão, optar por residir em subcentros, onde são menos valorizados. A difícil locomoção de uma cidade pequena para uma cidade grande — uma metrópole, por exemplo — gera transtornos na demora e torna-se claro “efeito colateral” do aumento populacional das grandes cidades. Quanto mais espaços são ocupados, mais a cidade torna-se populosa. Famílias desprovidas de uma renda igual ou superior a vinte salários mínimos sofrem com a falta de oportunidades em comprar ou alugar uma residência no centro de uma grande cidade. Movidas pelo “sonho da casa própria”, decidem, então, morar em cidades vizinhas, nas localidades com altos graus de periculosidade, onde há casas à venda com baixo custo-benefício, em ruas não tão movimentadas e escassas de transporte público de qualidade. E como se não bastasse, a falta de entretenimento e lazer nas pequenas cidades fazem com que rumem para centros populosos e mais frequentados, em busca de alguma diversão. Outros, em busca de tratamentos de saúde adequado. O que, na verdade, nem mesmo em cidades grandes, hospitais públicos não possuem.
Em outro ângulo, a ideia de uma “cidade compacta” poderia amenizar alguns dos problemas citados. Uma matéria feita no site “Jornal da USP” relata que “Para todas as cidades é proposto um aumento de 30% na diversidade e densidade do uso do solo, e de 10% no número de quilômetros deslocados com o transporte ativo, a pé ou de bicicleta, além da redução de 30% das distâncias de viagem.” Além disso, nota-se uma diminuição na carga de doenças, acidentes de transito e, principalmente, na poluição do ar. Quando encurta-se a distância, diminui a necessidade de uso de transporte que emite gases poluentes. Além de uma vida mais saudável, praticando exercício físico ao ar livre quando está a caminho do trabalho, contribuiu-se para o meio-ambiente. Cabe ao Poder Público, com muita vontade política e empenho por parte dos agentes privados, debater essa alternativa e torná-la acessível a todos. A implantação deste projeto poderá ser a resolução de uma das problemáticas mais evidentes de um país subdesenvolvido, como o Brasil: A pobreza.
laiscampos0
Maria, sua ideia central esta ótima, mas pode melhorar na estruturação do texto. Primeiro é interessante que você escreva e leia mentalmente da forma que escreveu, respeitando as pausas dos pontos e as vírgulas e veja se o texto esta fazendo sentido na sua leitura.
PARÁGRAFO 1
LINHA1: não compreendi o termo “quer que estivessem”, a ideia seria “onde quer que estivessem” ??
LINHA2: você utiliza de ponto, onde deveria haver uma vírgula. Nota-se também a repetição da palavra “anos”.
Exemplo de melhoria: O tempo passou, a humanidade evoluiu, cresceu e desenvolveu civilizações que, com o passar dos anos…
PARÁGRAFO 2
Neste parágrafo, você poderia desenvolver sua ideia em 2 parágrafos, sendo,
Em um parágrafo você pode desenvolver a ideia do problema geográfico e de locomoção e no outro você pode desenvolver a má estrutura das “cidades vizinhas”.
OBSERVAÇÃO: você acabou fugindo do tema e focando nos problemas estruturais das cidades vizinhas, uma ideia, para que não tenha que desperdiçar o texto, é mudar o termo (observando o contexto e fazendo as alterações necessárias) “cidades vizinhas/pequenas” para “bairros afastados”, a fim de permanecer no tema central que são os problemas das grandes cidades.
PARÁGRAFO 3
LINHA 2: há uma utilização desnecessária de aspas.
Sua proposta de intervenção esta boa na sua conclusão, porém, você insere no final uma nova problemática que não foi desenvolvida no texto, “a pobreza”, sugiro que retire a última frase.
Espero ter ajudado um pouco!
eddiens7
Competência 1: Domínio da norma padrão da língua portuguesa – 120
– Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa, com muitos desvios gramaticais e de convenções de escrita.
Competência 2: Compreender o tema e não fugir do que é proposto – 160
Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista – 120
Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas desorganizados.
Competência 4: Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação – 120
Articula as partes do texto de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos.
Competência 5: Intervenção que respeite os direitos humanos – 80
Elabora, de forma insuficiente, proposta de intervenção relacionada ao tema.
Obs. na introdução.
– “ocupavam espaço — mesmo que, de maneira temporária” (vírgula mal empregada)
– […] “ocupavam espaço […] quer que estivessem” (não há concordância)
– “também progrediu mudaram seus costumes” (ausência de vírgula)
A introdução ficou pobre. Contextualização rasa (enriqueça-a incluindo um contexto histórico ou citação, por exemplo), ausência de problemática e de tese bem definidas.
Obs. no desenvolvimento.
– “desequilíbrio desproporcional” (redundância)
– “Socioeconomicamente falando” (marcas de oralidade) Seria preferível se você escrevesse: “no aspecto socioeconômico…”, ou então, “na esfera socioeconômica” etc… Lembre-se que você está redigindo um texto dissertativo-argumentativo, e não “falando”.
– “outra opção, senão, optar […]” (vírgula mal empregada)
– “Quanto mais espaços são ocupados, mais a cidade torna-se populosa.” (redundância)
É altamente recomendável a divisão do desenvolvimento em 2. Caso contrário você limita a sua redação a apenas um eixo de argumentação
Obs. na conclusão.
– “[…] relata que “Para todas as cidades é proposto […]” (erro gramatical, aspas não é pontuação que exija letra maiúscula)
– “[…] 30% das distâncias de viagem.” (o ponto final vem após as aspas)
– “[…] com muita vontade política e empenho por parte dos agentes privados” (isso não é meio de intervenção, opte por leis, decretos, campanhas etc…)
A conclusão parecia desenvolvimento até a parte do “cabe ao poder público […]” onde você propôs uma solução para o problema, ainda que de maneira pouco detalhada.
Fernandawill
Olá ;)
Seu texto está bem escrito segundo a norma da Língua portuguesa, porém, apresenta deslizes na sua escrita.
É necessário a separação do parágrafo da conclusão e do desenvolvimento 2, pois os 2 juntos não obedecem as normas e não proporciona um bom entendimento das ideias.
Tente também escrever um pouco mais na hora de introduzir.
As ideias estão boas mas poderia ser um pouco mais aprofundado.
Nota; 640
Bons estudos ;)
saragadelha
Sua redação está bem escrita segundo a norma da Língua portuguesa, porém, apresenta deslizes na sua escrita.
É importante treinar a coesão também, pra evitar parágrafos desconectados.
É necessário a separação do parágrafo da conclusão e do desenvolvimento 2 através de vírgula.
Tente também escrever um pouco mais na hora de introduzir.
aprofunde mais seu texto. Nota; 680