Inclusão na sala de aula das escolas brasileiras: realidade ou um sonho distante?

No filme “Como Estrelas na Terra”, são retratados temas comuns na sociedade, como a inclusão de pessoas com deficiência na sala de aula. Nele, o protagonista Ishaan Awasthi, um garoto que sofre de dislexia, é incompreendido por todos, menos pelo seu professor substituto, Ram Shankar. Assim como Awasthi, muitas pessoas com deficiências no Brasil sofrem com a falta de inclusão na sala de aula. Isso ocorre pelo fato da falta de preparação das escolas e do preconceito arraigados na sociedade.

Ademais, a inclusão na sala de aula é algo muito distante. Entretanto, uma pesquisa realizada pelo Datafolha, com mais de 2.074 pessoas em 2019, mostrou que os brasileiros tendem a ter opiniões favoráveis à inclusão de crianças com deficiência na escola regular. Portanto, é de suma importância que esse “desejo” se aplique efetivamente nas escolas públicas e privadas de todo o país.

Outrossim, essa inclusão deve acontecer de forma rápida e eficaz, visto que milhares de crianças e adolescentes não se sentem acolhidas, ou ao menos inclusas no processo de educação. Segundo o site de manchetes e notícias UOL, cerca de 140 mil crianças com deficiência estão fora da escola devido às suas condições. Com esse número alarmante, resta-se que medidas sejam tomadas para o desenvolvimento integral dessa parcela da população.

Em suma, é essencial que a inclusão educacional de pessoas com deficiência no Brasil aconteça de maneira ágil. Portanto, é dever do sistema educacional e dos seus componentes, promover políticas públicas sobre a inclusão de pessoas deficientes, por meio das mídias digitais, campanhas e a disponibilização e viabilização desses meios, a fim de nivelar as diferenças existentes entre pessoas sem necessidades especiais e portadores de deficiência.