Cultura do cancelamento no meio virtual

O quadro “O grito”, de Edvard Munch, retrata o medo e a desolação através de suas linhas e do semblante do personagem retratado na obra. Aprofundando na cultura contemporânea brasileira, observa-se o medo do cancelamento social, uma cultura recente na atualidade, qual correlaciona o temor retratado na obra de Munch. Nesse viés, torna-se crucial a resolução do problema onde o próprio manifestante é protegido pela lei e muito se utiliza para a opressão ao próximo.

É evidente que, o crescimento tecnológico potencializa a cultura do cancelamento, visto que, seu meio de propagação é virtual e protegido pela liberdade de expressão prevista no artigo 5 da Constituição federal, a qual todo e qualquer indivíduo possui direito à liberdade de expressão onde estes utilizam para agir como justiceiros.

Ademais, estas práticas em sua grande maioria são utilizadas para opressão, muitas vezes com finalidade de punir alguém por algum ato ou ação feita, expondo a vítima a todo meio virtual. O antigo apresentador do “podcast” Flow, Monark, foi cancelado recentemente por expor suas ideias extremas para o público, todavia à forma de utilizar essa cultura corretamente, irá acrescer a todos.

Portanto, é necessário a tomada de medidas capazes de solucionar o problema dessa cultura. Destarte, com intuito de reduzir o índice de opressão por meio da criação de projetos, voltado as mídias sociais, a liberdade de expressão protege a todos, dessa forma a reeducação e reformulação da maneira de pensar auxiliam na redução deste problema. Espera-se assim que o sofrimento retratado por Munch delimitem-se apenas ao meio artístico