Cooperativismo como alternativa social

O filósofo grego Epicuro contrariou a estudos filosóficos de sua época quando se dedicou ao questionamento das raízes e procura da felicidade. Em suas conclusões, a vida em conjunto, definida em uma sociedade cooperativa onde os indivíduos dividem as tarefas e vivem em conjunto e harmonia seria a forma mais concreta de adquirir o desejado estado de espirito.

Nas sociedades ocidentais do século XXI, se encontra uma explicita dificuldade das populações de desenvolverem atos corporativos onde a vontade pelas atividades em conjunto é pouco admirável. Essa escassez de atos sociais, em específico de países em desenvolvimento como o Brasil onde se há pouca preocupação por questões ambientais, o meio de vida individualista agride ainda mais o planeta e limita projetos de empresas que têm interesses na união de cidadãos.

Ademais, enquanto o capitalismo com seu sistema de produção insano continuar estimulando as massas a modos de vida cada vez mais sóbrios e distantes do modelo defendido por Epicuro, mais distante fica a realidade de uma possível sociedade unida e preocupada com questões ambientais. Em exemplo, o desmatamento da Amazônia para criação da pecuária extensiva aumentou em 64% no último ano, fato esse que poderia ser evitado com a agricultura cooperativa.

Portanto, as mídias governamentais precisam assumir um importante papel de propagar formas alternativas de organização da população. O desenvolvimento de projetos políticos a partir de Ministérios como o da Educação e Trabalho, devem ajudar a educar escolas e áreas abertas ao conhecimento. Por último, financiamentos de incentivo a empresas cooperativas ajudará a aumentar os empregos das mesmas, promovendo assim o combate contra a desigualdade social e criação de sociedades justas e, de acordo com filosofia de Epicuro, com mais predominância da felicidade.