As consequências da romantização de crimes na sociedade brasileira

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Na música “Doce veneno” do grupo Costa Gold, é retratado e romantizado o casal Bonnie e Clyde que cometiam roubos e assassinatos. Nesse sentido, a narrativa revela a vontade de viverem como a dupla que se apaixonaram e viveram de forma ilegal, como objetivo de vida. Fica claro que a realidade apresentada na música pode ser relacionada aquela do século XXI: banalização e influência da mídia.

Em primeiro lugar, é importante destacar que ao banalizar algo, ou seja, torná-lo comum faz com que se repita mais vezes. Segundo Bauman, a falta de solidez nas relações sociais é característica da “modernidade líquida” vivida no século XX. A insignificância de crimes acarreta a negligência e falta de humanização das vítimas, com isso, perdendo a empatia que deveria existir com o próximo. Assim fica claro que o filósofo previu a realidade do mundo atual.

Em segundo lugar, é importante destacar que a influência, ou seja, o poder que algo tem sobre você o faz agir como o outro muitas vezes de forma errônea. No filme “Bonnie e Clyde: Uma rajada de bala”, por exemplo, transmitem a vida dos seus sonhos, cometendo diversos crimes e não sendo culpados por eles. Paralelamente, é a vida dos sonhos de muitas pessoas o que fazem se sentirem inspirados a praticarem o mesmo ato ilícito e julgarem que não seriam culpados por isso. Logo, fica claro que ao transmitir algo que é ruim como legal e corriqueiro inspira a população á fazer o mesmo.

Portanto, é preciso que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para a conscientização da população brasileira a respeito do problema, urge que o Ministério de Justiça e Segurança Pública crie, através de verbas governamentais, campanhas publicitárias nas redes sociais que detalhem o quão doentio pode ser normalizar crimes e advirtam os internautas do perigo da alienação. Somente assim, será possível diminuir essa problemática na contemporaneidade.

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2 Correções

  1. Oii tudo bem? sou só mais uma estudante querendo ajudar…

    Então vamos lá!

    Introdução: Interessante e deixou bem claro qual a sua tese.

    Desenvolvimento1: Bons argumentos, amei o argumento Bauman

    Desenvolvimento2: Defendeu muito bem a sua tese

    Conclusão: apresentou uma ótima proposta de intervenção.

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  2. Na música “Doce veneno” do grupo Costa Gold, é retratado e romantizado o casal Bonnie e Clyde que cometiam roubos e assassinatos. Nesse sentido, a narrativa revela a vontade de viverem como a dupla que se apaixonaram e viveram de forma ilegal, como objetivo de vida.[1] Fica claro que a realidade apresentada na música pode ser relacionada[2] aquela do século XXI:[3] banalização e influência da mídia.

    [1]; senti a falta do uso de um elemento coesivo que relacionasse esse problema a realidade do Brasil.
    [2]: àquela*
    [3]: acho que seria mais coeso se você desenvolvesse melhor esse encaminhamento argumentativo.

    Em primeiro lugar, é importante destacar que ao banalizar algo, ou seja, torná-lo comum faz com que se repita mais vezes. Segundo Bauman, a falta de solidez nas relações sociais é característica da “modernidade líquida” vivida no século XX. A insignificância de crimes acarreta a negligência e falta de humanização das vítimas, com isso, perdendo a empatia que deveria existir com o próximo. Assim fica claro que o filósofo previu a realidade do mundo atual.

    Nada a negativar. De início eu fiquei confusa quanto a citação, mas acho que compreendi.

    Em segundo lugar, é importante destacar que a influência, ou seja, o poder que algo tem sobre você[1] o faz agir como o outro muitas vezes de forma errônea. No filme “Bonnie e Clyde:[2] Uma rajada de bala”,[3] por exemplo, transmitem a vida dos seus sonhos, cometendo diversos crimes e não sendo culpados por eles. Paralelamente, é a vida dos sonhos de muitas pessoas[4] o que [5]fazem se sentirem inspirados[6] a praticarem o mesmo ato ilícito e julgarem que não seriam culpados[7] por isso. Logo, fica claro que ao transmitir algo que é ruim como legal e corriqueiro inspira a população á[3] fazer o mesmo.

    [1]: troque “você” por indivíduo ou pessoa.
    [2]: depois de dois pontos, não é correto o uso de letra maiúscula.
    [3]: de onde surgiu essa aspa?
    [4]: ausência de vírgula
    [5]: […] o que as fazem[…]
    [6]: inspiradas*
    [7]: culpadas*
    [8]: não se usa acento agudo em vogal separada. Mesmo que fosse para ser utilizada a crase, nesse caso não era aplicável o uso da mesma.

    Portanto, é preciso que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para a conscientização da população brasileira a respeito do problema, urge que o Ministério de Justiça e Segurança Pública crie, através de verbas governamentais, campanhas publicitárias nas redes sociais que detalhem o quão doentio pode ser normalizar crimes e advirtam os internautas do perigo da alienação. Somente assim, será possível diminuir essa problemática na contemporaneidade.

    AGENTE: OK
    AÇÃO: OK
    MEIO/MODO: OK
    EFEITO: OK
    DETALHAMENTO: OK

    CONSIDERAÇÕES FINAIS
    * Vc escreve bem e sabe do que está falando, mas senti falta de dados estatísticos. Todavia, vc usou 3 diferentes repertórios socioculturais e isso já valeu bastante.
    *Notei erros gramaticais como crase e pontuação.

    NOTA: 840
    C1: 120
    C2: 200
    C3: 160
    C4: 160
    C5: 200

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