A neurociência explica que a mente e o corpo são complementos um do outro, a capacidade deles trabalharem de forma conjunta favorece até pessoas que enfrentam grandes desafios da síndrome de burnout no ambiente de trabalho. No entanto, o estudo da ciência através da mente além de explicar que conseguimos achar soluções para os comportamentos dos seres humanos ela analisa também que a desigualdade social e a sobrecarga física e psicológica são grandes problemas vistos no campo profissional.
Em primeiro lugar, deve-se destacar que a desigualdade social contribui para a massificação do trabalho entre as classes inferiores. Em um dos períodos históricos mais assustadores do mundo: “A Escravidão”, a desigualdade era grande, onde os negros sofriam com os trabalhos intensos ordenados pelos brancos portugueses. Desse modo, a falta de capital desempenhava para as classes mais baixas alvos fáceis da síndrome de burnout pelo seu compromisso ao trabalho. Entretanto, o direito ao bem-estar social que deve ou-deveria- ser atendido a todos, representa o privilégio de poucos.
Além disso, a sobrecarga física e psicológica impede o avanço social e profissional do indivíduo. Como, por exemplo, a “Revolução Industrial”-grande momento histórico-fez com que as pessoas precisassem se tornar mais capacitadas no ambiente de trabalho para não perderem o emprego, o enfrentamento dos desafios para não ficarem desempregados gerava insuficiência física e mental para esses indivíduos. Sendo assim, com a chegada das máquinas no mundo moderno os problemas se agravaram pelo aumento do desemprego, tendo como consequência a violência-física e psicológica-que esses grupos enfrentavam. A ausência de projetos de capacitação fez com que criasse uma enorme instabilidade política no país e tendo como resultado a revolta do povo pela má estrutura do governo.
Portanto, é preciso que o estado tome providências para melhorar o quadro atual. Para combater a síndrome de burnout no ambiente profissional. É necessário que se crie debates sobre o excesso de tarefas gerenciadas no ambiente de trabalho, por meio das mídias digitais como: Facebook, Twitter, Instagram e YouTube, somente assim, será possível que a neurociência acabe com a síndrome de burnout pelo equilíbrio da mente e do corpo.
Brenos2Iniciante
Alguem consegue me informar a nota dessa redação por meio dos criterios de avaliação do enem , tema:os desafios para o enfrentamento do burnout no ambiente profissional
Compartilhar
viniciusdemorais
Olá, bom dia!
Farei a correção. Desde já, informo que não sou corretor, mas, com base nas minhas experiências, tentarei ser o mais minucioso possível. Caso em algum momento eu pareça rude ou grosseiro, peço desculpas, pois essa não foi a intenção. Fiz uma análise um pouco criteriosa, conforme solicitado, sobre cada competência. Espero que compreenda e, qualquer coisa, estarei por aqui. Continue se dedicando, corrigindo e aperfeiçoando! Cada esforço te leva um pouco mais perto do seu sucesso. Desde já, desejo ótimos estudos e um excelente ENEM!
Análise:
A redação apresenta falhas significativas em várias competências avaliadas no ENEM, especialmente no que diz respeito à gramática, estrutura argumentativa, coesão textual e desenvolvimento da proposta de intervenção.
Na Competência I, que avalia o domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa, a redação demonstra alguns problemas gramaticais, como erros de concordância verbal e construções frasais inadequadas (fora algumas pontuações, como vírgulas). Por exemplo, na frase “a capacidade deles trabalharem de forma conjunta favorece até pessoas que enfrentam grandes desafios da síndrome de burnout”, o uso do pronome “deles” está incorreto, sendo o correto “de eles trabalharem”. Além disso, há problemas na construção de frases longas, como em “a ciência através da mente além de explicar que conseguimos achar soluções para os comportamentos dos seres humanos ela analisa também que a desigualdade social e a sobrecarga física e psicológica são grandes problemas vistos no campo profissional”. A frase é confusa e carece de pontuação adequada. Esses problemas indicam um domínio mediano da norma culta e uma necessidade de maior atenção às regras gramaticais e à pontuação.
Na Competência II, que avalia a compreensão da proposta de redação e a aplicação dos conceitos dentro do tema, a redação falha ao se desviar parcialmente do tema principal. Embora o texto aborde a neurociência e o burnout, a discussão sobre desigualdade social, escravidão e Revolução Industrial não está suficientemente conectada ao tema da relação mente-corpo e à síndrome de burnout no ambiente de trabalho. Por exemplo, o trecho “Em um dos períodos históricos mais assustadores do mundo: ‘A Escravidão’, a desigualdade era grande, onde os negros sofriam com os trabalhos intensos ordenados pelos brancos portugueses” não contribui diretamente para a análise do burnout e da neurociência, desviando-se do tema central. A inclusão de referências históricas é válida, mas deve estar claramente conectada ao tema proposto, o que não ocorre nesse caso. Assim, o desenvolvimento do tema é insuficiente, pois há um certo tangenciamento.
Quanto à Competência III, que avalia a capacidade de selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações e argumentos, a redação apresenta problemas na coerência e na organização das ideias. A sequência lógica entre os parágrafos é fraca, e a argumentação não é bem fundamentada. O texto apresenta saltos entre tópicos, como quando passa da sobrecarga física e psicológica para a Revolução Industrial sem uma transição clara ou uma conexão lógica direta com o burnout. O uso de exemplos históricos, como a escravidão e a Revolução Industrial, novamente: poderia enriquecer a argumentação, mas, nesse caso, eles estão mal conectados ao tema central, o que prejudica a consistência do texto. Falta um encadeamento claro entre as ideias e uma progressão lógica entre os parágrafos, o que compromete a coesão argumentativa.
Na Competência IV, que avalia o uso dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação, o texto apresenta falhas na articulação entre as ideias. A estrutura frasal é frequentemente truncada, e a falta de conectores adequados impede a construção de uma coesão textual satisfatória. Um exemplo claro disso é o trecho “Portanto, é preciso que o estado tome providências para melhorar o quadro atual. Para combater a síndrome de burnout no ambiente profissional”. A segunda frase é fragmentada e não está bem conectada à primeira, o que enfraquece a argumentação. O uso de operadores argumentativos adequados poderia melhorar significativamente a estrutura do texto, garantindo que as ideias sejam mais bem articuladas.
Por fim, na Competência V, que avalia a elaboração de uma proposta de intervenção, o texto apresenta uma proposta vaga e pouco concreta. A sugestão de utilizar mídias sociais como Facebook, Twitter e YouTube para criar debates sobre o burnout é superficial e não detalha como essa ação será implementada, quem seria o responsável (em conjunto com o/a serviço do Estado) por executá-la, ou quais seriam os efeitos esperados. Uma proposta de intervenção adequada deve conter ações claras, agentes responsáveis, meios de execução e efeitos esperados. No caso de sua redação, esses elementos estão ausentes, o que compromete a qualidade da proposta. Por exemplo, a frase “é necessário que se crie debates sobre o excesso de tarefas gerenciadas no ambiente de trabalho, por meio das mídias digitais como: Facebook, Twitter, Instagram e YouTube” não oferece detalhes suficientes para configurar uma proposta de intervenção eficaz.
Avaliação e Pontuação Final:
– Competência I: 120 pontos
Justificativa: Há problemas de concordância, pontuação inadequada e frases confusas, mas o texto mantém um nível mediano de domínio da língua formal.
– Competência II: 80 pontos
Justificativa: O texto tangencia o tema proposto, incluindo tópicos não diretamente relacionados à neurociência e burnout, o que prejudica o desenvolvimento argumentativo.
– Competência III: 80 pontos
Justificativa: A organização das ideias é insuficiente, com saltos entre temas que não são bem conectados ao ponto principal, e falta um planejamento claro do desenvolvimento do texto.
– Competência IV: 80 pontos
Justificativa: A articulação entre as ideias e o uso de conectores é inadequada, comprometendo a coesão textual e a fluidez da argumentação.
– Competência V: 80 pontos
Justificativa: A proposta de intervenção é vaga, sem detalhamento adequado sobre como será implementada ou quais agentes estariam envolvidos.
Pontuação Total (Sugerida): 440 pontos
O texto demonstra esforço em abordar o tema proposto, mas falha em desenvolver uma argumentação clara e bem conectada, além de apresentar problemas gramaticais e uma proposta de intervenção insuficiente.
matheusvsh
Eu não entendo muito, mas minha professora de redação falava pra evitar escrever períodos longos, coisa que você fez. Recomendo utilizar mais tópicos frasais, a fim de tornar mais clara a compressão do texto e menos cansativa, lembre-se que o corretor do Enem corrige várias redações, e ele gasto no máximo 3 minuto pra corrigir a sua, então tente não tornar o texto muito longo e arrastado, pois caso ele não compreenda algo, não irá ficar fazendo a releitura, se esforçando pra entender ;) Por exemplo, no inicio do desenvolvimento 1, você usou um tópico frasal, e isso é bom. Na introdução troque o ” no entanto” por outro conectivo, pois essa transmite contrariedade, isto é, tem mesmo significado de ” porém”. Assim, como vc não apresentou um argumento explicitamente contrário não faz sentido utilizar um conectivo de oposição, opte por um de continuidade do fluxo de ideias, para não prejudicar a coerência.
Coloca entre parenteses o – ou deveria – , pq até onde sei, costuma-se usar os dois traços pra explicar um conceito pouco conhecido rapidamente. Por exemplo: dentre as células do corpo, as hemácias – responsáveis pelo transporte de O2 – são as mais beneficiadas pela eiritropoientina… . Você fez uma alusão histórica no desenvolvimento, e isso foi bom, mas mal explorado, pois logo depois vc apresentou outro momento histórico, a Revolução industrial, que também não foi bem explorado, tornando sua redação extremamente descritiva, apresentado pouco de sua opinão. Você poderia ter explorado bastante a Revolução industrial falando dos movimentos repetidos, das longas jornadas de trabalho da mecanização dos homens, poderia ter mesclado com as ideias de Marx ou ter usado a obra tempos de modernos de Charles Chaplin, que expõe uma situação de bornout. Ademais, vc jogou a neurociência no meio do texto, mas não expolicou como ela pode ajudar a superar esses desafios. Na proposta de intervenção você fez um único período, sem ponto de continuação nem nada. Não se pode fazer um paragrafo assim. E você não apresentou uma proposta, você só disse que esse tema deveria ser discutido nas redes sociais, não trouxe nenhum orgão de autoridade, tipo um Ministério da Saúde por exemplo, ou falar do SUS. Tira o – grande momento histórico- é desnecessário. E refaz a conclusão inteira. Escolhe uma das alusões históricas ( escravidão ou Rvolução industrial), ou divide ela em dois desenvolvimentos.
Lá vai a nota :
C1 : 160
C2 : 120
C3: 80
C4 : 120
C5: 80
Total : 560