De acordo acordo com a educadora e escritora Cléo Fante, o bullying é umas das formas de violência mais crescentes no mundo e pode acontecer em vários contextos sociais, por exemplo a escola. No cenário escolar brasileiro é persistente a problemática, sendo responsável por ocasionar diversos malefícios aos indivíduos seja mentais, emocionais e até físicos. Sendo assim, não há dúvidas de que a prática do bullying nas escolas do Brasil é um entrave, o qual ocorre, infelizmente, devido a Lei antibullying ser flexível e ausência de debates no ambiente acadêmico.
A priori, o potencial maléfico dessa forma de intolerância foi observado em 1970 pelo psicólogo Dan Olweus, ao descobrir uma relação com o suicídio de jovens, e por isso era um mal a ser combatido. Sob essa ótica surge a Lei 13.185 de 2015, que determina o dever do estabelecimento de ensino de assegurar medidas de prevenção, conscientização e combate ao bullying. Entretanto, a norma não penaliza quem contraria o decreto, como consequência, as agressões intencionais e repetitivas permanecem presente, podendo causar evasão escolar, desordens psíquicas e emocionais, dificultar a interação social e culminar no suicídio.
Em soma, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2015 cerca de 46,6% dos alunos entre 12 e 15 anos já sofreram bullying. A carência de debates sobre a temática torna complicado elucidar a problemática. Sobre esse prisma, o pediatra e fundador da ABRAPIA, Lauro Monteiro Filho, afirma que a escola não é apenas local de ensino formal, mas também de formação cidadã. Sendo assim, agir contra a intolerância por meio da promoção de debates é a maneira mais eficiente de diminuir a agressão entre os estudantes e na sociedade.
Infere-se, portanto, que a persistência do bullying causa diversos males no aspecto biopsicossocial das pessoas. Logo, é necessário que o poder Legislativo modifique a Lei antibullying, tornado-a punitiva, podendo ser por intermédio de indenização em casos simples, a quem desrespeitar a norma e não segui-la, para que sirva de exemplo para o corpo social. Ademais, a escola deve promover discussões sobre o tema juntamente aos familiares dos discentes e aos funcionários, explicando os possíveis danos derivados da prática, estimular os estudantes a denunciarem, mostrar como identificar e como agir. Assim, a prática do bullying irá decrescer e causar bem-estar no ambiente acadêmico brasileiro.
HeloisaAijado
oii, bom dia!
Gostei muito do seu texto, é bem estruturado e vc tem o vocabulário de fácil entendimento. Entretanto, notei alguns erros gramaticais e de concordância como: ” pode acontecer em vários contextos sociais, por exemplo a escola.” o certo seria “na escola”; acho válida maior atenção nessa competência, de modo que vc já domina as outras.
Fora isso, não encontrei erros, vc defendeu bem sua tese e desenvolveu bem seus argumentos.
C1: 180
C2: 200
C3: 200
C4: 200
C5: 200
Obrigada pelo feedback, espero ter te ajudado assim como vc me ajudou! :)
Hingryde
Parabéns, com certeza vai ser uma das minhas redações modelos para melhorar minha escrita. Cada parágrafo está completo e coerente, tese direto e bons argumentos, a defesa do seu ponto de vista está muito bem defendida e sua marca de autoria muito bem desenvolvida. Conclusão maravilhosa. Parabéns!
Vanderlan Deise Vando
De longe um dos melhores texto que eu li por aqui!
Comentário geral: um bom texto coerente e direto, a meu ver sua nota seria muito boa, caso essa redação fosse corrigida pelo ENEM.
Demostra conhecimento profundo sobre o assunto.
Tem conhecimento dos conectivos além de linguagem linear.
Muito bom!
Karolyne Da Silva Do Amaral
Uai que redação
Achei um texto bem estruturado com várias citações ;leis ;estáticas.
Na introdução você já apresentou a suas ideias e começou com uma citação que e específica para o tema. Diferenciou não colocando Immanuel Kant (que não teria nenhum problema)
Consegui desenvolver bem e a conclusão a meu ver estar completa
LEMBRE EU SOU SÓ INICIANTE