para o educador brasileiro Paulo Freire, “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda”. A visão de Paulo Freire mostra o quão impactante é a educação na formação dos jovens, tendo papel determinante no desenvolvimento de uma nação. Entretanto percebe-se que o nível de escolaridade superior no Brasil ainda é baixo, apesar de muitos programas do governo que auxiliam jovens a ingressar no ensino superior, está longe de ser democrático. A isso atribui-se dois fatores principais: escolas públicas que não preparam seus alunos para conseguirem entrar na universidade, estudantes de origem humilde e cotistas negros que enfrentam dificuldades para frequentar faculdades.
Primeiramente, é preciso destacar a precariedade do ensino público no Brasil. Os sistemas do ensino Brasileiro são em sua maioria falhos, pois não a preparação de seus educandos de forma correta para que sejam capazes de fazer um vestibular gozando de todas as habilidades cobradas. A isso deve-se a falta de investimentos em infraestrutura e implementação de metodologias mais eficazes a ocorrência e a ocorrência greves que deixam os alunos sem aula na maior parte do ano letivo.
Segundamente, assim como no século XX no Brasil, o acesso as universidades eram destinadas as elites da época, hoje em dia, a origem pobre e a cor da pele ainda são fatores que restringem jovens. Muitos discentes por serem de classes menos favorecidas enfrentam vários obstáculos para frequentar o ensino superior. Moradia, transporte, alimentação e muitos também não têm a escolha de pararem de trabalhar pra estudar, devido a isso, acabam desistindo ocorrendo assim, a evasão escolar. Além disso, pessoas negras, normalmente sofrem dos mesmos problemas, mas existe ainda a questão da discriminação e segregação racial que esta implantada na sociedade brasileira de forma histórica impossibilitando a entrada de negros de forma igualitária nas academias universitárias.
Depreende-se, portanto, a necessidade de mitigar essa falta de democratização do ensino superior, por falha do ensino público e por estruturação social. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação propor reformas nas metodologias de ensino público, afim de preparar de forma mais eficaz os estudantes. Ademais o governo deve investir em políticas públicas, que visem principalmente investimento em reformas de infraestrutura escolar e criação de programas que auxiliem pessoas de baixa renda, para que todos possam usufruir de uma educação de qualidade. Só assim o Brasil estará no caminho certo rumo a democratização do ensino superior.
Kaique Dos Santos Almeida
Olá! Parabéns por escrever.
Vamos a redação:
Em primeiro plano, a introdução está contextualizada e a recorte temático foi bem dissolvido na problematização do tema, visto que seu posicionamento apresenta-se explicito na tese, que foi muito bem elaborada. Diante disso, seu primeiro desenvolvimento é todo embasado na argumentação e apresentação de ideias (muito crítico ao meu ver, pois a ratificação da tese foi certa e concisa). Nesse sentido, o segundo desenvolvimento segue a mesma linha de argumentação empregada no primeiro, porém a contextualização é apresentada ao recorte histórico do século XX (seu encadeamento de ideias é muito bem desenvolvido, caracterizando um grande conhecimento sobre o assunto). Além disso, torna-se importante analisar seu fechamento textual, visto que o tópico frasal validou novamente a tese e a ação dos agentes foi abrangente – acredito que um poucos mais de objetividade/detalhamento deveriam ser apresentados na intervenção – sendo assim, o fechamento textual caracterizou a circularidade do texto e empregou a modalidade texto circuito em sua redação.
Agradeço pelo seu tempo e espero pode ajudar você com esse feedback!
Rumo ao 1000!
PalomaSantos78
Acredito que sua redação está completa. Uma boa linguagem, a coesão e uma excelente argumentação. Na sua conclusão é importante retomar o assunto. Mas fora isso, está muito bem elaborada. É interessante você específicar os órgãos que irão atuar na resolução do problema.
Parabéns!
Carlos Eduardo
Correção de acordo com a banca do ENEM:
Comentários por competência:
C1- Atenção quanto ao uso de maiúsculas e minúsculas ao longo do texto. Isole o “entretanto” por meio de vírgulas. “há” e não “a”. “às” e não “as”.
C2- O candidato soube compreender o tema, e respeitou algumas estruturas do texto dissertativo-argumentativo. Porém, nota-se que parte do texto não apresenta boas marcas de autoria, sendo preciso demonstrar opinião através e termos modalizadores como infelizmente, lamentavelmente etc.
C3- O candidato utilizou de outras áreas do conhecimentos para construção de sua argumentação. No entanto, vale lembrar a importância de retomar alguma das informações inseridas ao final do texto.
C4- O candidato soube articular os recursos coesivos, utilizando de termos como portanto, entretanto, primeiramente etc., o que reflete ótima coesão entre parágrafos e dentro desses.
C5- A proposta de intervenção apresenta-se de forma completa.
Notas por competência:
C1- 120
C2- 160
C3- 200
C4- 200
C5- 200
Nota final: 880