Por meio da Constituição de 1988, foi assegurado aos índios terras demarcadas para a produção, moradia e aplicação de costumes e tradições. Entretanto, um dos recentes atentados sofridos por indígenas de Dourados, revela que na prática, esse povo não está tendo seu espaço demarcado. Além disso, a cada dia fica mais difícil de vivenciar suas tradições e culturas de origem, pois, esses sofrem preconceitos e intolerância de grande parte da sociedade atual.
Em princípio, os conflitos entre índios e fazendeiros estão cada vez mais frequentes e violentos. Tal como, foi visto em Janeiro de 2020, quando 180 famílias Guarani e Kaiowá, da reserva de Dourados no Mato Grosso do Sul, sofreram ofensivas por 16 horas seguidas, dos seguranças de fazendeiros da área. Os indígenas lutam por seu direito a demarcação de suas terras, enquanto, os fazendeiros buscam expandir o agronegócio, e nesses confrontos armados, ocorre muitas mortes, principalmente, de nativos.
Ademais, atualmente é muito difícil para os indígenas vivenciar a sua cultura de origem, como era antes da colonização portuguesa. Pois, desde esse evento que os índios sofreram uma aculturação imposta pelos colonizadores, e no momento atual a falta de conhecimento e empatia, se transforma em preconceito contra esse povo, e obriga muitos a deixarem seus costumes de origem e se adequarem a culturas mais populares, para conseguir viver sem sofrer discriminação.
Assim, faz-se necessária a atuação da Funai-Fundação Nacional do Índio-junto com o Governo, para combater os conflitos e atentados contra os nativos, por meio de fiscalizações frequentes e intensivas e aplicação de multas aos invasores. Para que assim, os índios possam viver seguros em suas terras. Além disso, uma parceria da Funai com o Ministério da Educação é fundamental para garantir o estudo da historia, cultura e tradição indígena, esse estudo deve ser incentivado desde a educação infantil, por meio de aulas e rodas de conversa com representantes desse povo, com o objetivo de diminuir o preconceito e a intolerância contra os índios.
KatiaRitzmann
Olá,
Gostei muito da sua redação!
Uma boa dica é lembrar de ligar a tese e os argumentos usando conjunções.
Domínio do português
Conhecimento do tema
Estrutura de uma redação.
Escolha dos argumentos.
Tente elaborar uma tese mais objetiva, deixando a exemplificação apenas para o desenvolvimento dos argumentos.
São boas dicas para formular uma boa redação!
eduardacastro17
Parabéns sua redação está muito bem desenvolvida gostei bastante !!!
Vi algumas frases sem coerência pois o verbo não foi flexionado.
Gostei bastante que você citou a FUNAI e o governo enriqueceu bastante sua redação !!
C1:120 alguns erros gramaticais .
C2:160 alguns desvios leves.
C3:120 defendeu bem o ponto de vista , mas com alguns deslizes.
C4:120 argumentação boa .
C5:160 excelente defesa com organizações do ministério público.
TamiresRosa
160 – Competência 1: Domínio da norma culta da língua escrita
160 – Competência 2: Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema
120 – Competência 3: Selecionar e organizar informações e argumentos em defesa de um ponto de vista
120 – Competência 4: Domínio de mecanismos linguísticos para a construção da argumentação
120 – Competência 5: Proposta de intervenção
TOTAL: 680
Boa tarde, Maria Eduarda! Sua redação está boa, dentro da média de avaliação do ENEM. Algumas sugestões que podem te ajudar são: maior atenção na coerência das frases. Tente criar uma tese mais objetiva, deixando a exemplificação apenas para o desenvolvimento dos argumentos. Cuidado no uso de vírgulas. Finalizar o texto também é fundamental. Bons estudos!!