Texto 1
[quote]Para estudantes da era da internet, não há vergonha em copiar
Plagiar conteúdos online é algo natural para estudantes da era digital. Pesquisadores tentam entender o fenômeno
Na Faculdade Rhode Island, um calouro copiou e colou informações encontradas na página de perguntas frequentes de um website sobre moradores de rua – e não achou que seria necessário citar a fonte, uma vez que a página não incluía informações sobre seu autor.
Na Universidade DePaul, a margem arroxeada dos parágrafos retirados da internet denunciaram a cópia de um aluno e, quando confrontado por um tutor, ele não se defendeu – apenas quis saber como mudar a margem de roxo para preto. E na Universidade de Maryland, um estudante repreendido por fazer cópias da Wikipédia em um trabalho sobre a Grande Depressão, disse acreditar que as publicações do website – sem assinatura e elaboradas coletivamente – não precisavam ser creditadas, uma vez que contavam, essencialmente, como conhecimento comum.
Os professores costumavam lidar com o plágio advertindo os estudantes a dar crédito a outros autores e a seguir o guia de estilo para fazer citações, e isso era suficiente. Mas esses casos – que são típicos, de acordo com tutores e funcionários responsáveis pela disciplina nas três instituições que descreveram o plágio – sugerem que muitos alunos simplesmente não compreendem que utilizar palavras que não escreveram é um crime grave.
Esta é uma incoerência que está aumentando na era da internet, época em que os conceitos de propriedade intelectual, direitos autorais e originalidade estão sob ataque devido à desenfreada troca de informações online, dizem os educadores que estudam o plágio.
A tecnologia digital torna mais fácil copiar e colar, é claro. Mas isso é o de menos. A internet também pode redefinir o modo como os alunos – que cresceram com o compartilhamento de arquivos de música, a Wikipédia e o uso de links na web – compreendem o conceito de autoria e singularidade de qualquer texto ou imagem.
Os tutores que estudam o plágio tentam não desculpá-lo – muitos são campeões de honestidade acadêmica em seus campi –, mas sim entender porque a prática é tão difundida. Sarah Brookover, sênior no campus da Rutgers, em Camden, Nova Jersey, disse que muitos de seus colegas copiam e colam sem vergonha.
“Essa geração sempre existiu em um mundo no qual a mídia e a propriedade intelectual não têm a mesma importância”, disse Brookover, que aos 31 anos é mais velha que a maioria dos alunos dos cursos de graduação. “Quando você usa o seu computador, usa a mesma máquina na qual baixa arquivos de música muitas vezes ilegalmente, na qual assiste de graça vídeos que passaram na HBO ontem à noite”.
Brookover, que trabalha na biblioteca do campus, já ponderou sobre a diferença entre pesquisar nas estantes e online. “Porque você não está em uma biblioteca, você não está fisicamente segurando o artigo, algo que lhe dá a sensação de que ‘isto não me pertence’”, disse ela. Online, “tudo pode facilmente pertencer a você”.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/… – Escrito por Gabriel Trip para New York Times. (Adaptado).[/quote]
Texto 2
[quote]Envolvidos estão longe de punição
A apresentação de trabalhos acadêmicos alheios é prática antiga, mas ainda motiva discussão no meio jurídico e educacional. Normalmente, os envolvidos na farsa são desmascarados somente quando há denúncias, e os castigos se limitam aos da instituição de ensino.
A polêmica aumentou com o advento da Internet, devido à facilidade de encontrar, além das pesquisas por encomenda, trabalhos prontos. Os especialistas concordam que a prática é tão imoral como difícil de responsabilizar criminalmente. O enquadramento como crime contra os direitos autorais, por exemplo, torna-se inviável quando o autor de uma monografia autoriza o uso por terceiros.
– Os professores precisarão de novos métodos de avaliação, como trabalhos manuscritos ou apresentações orais – acredita o criminalista Felipe de Oliveira, que desenvolve uma tese sobre crimes na Internet.
A hipótese de o autor concordar com o plágio não é o único empecilho à punição. No meio eletrônico, os textos acabam copiados de uma máquina para outra, sem assinatura ou referências. Descobrir a origem da obra, nesses casos, é impraticável, a não ser que o próprio autor reconheça o que escreveu. Foi o que ocorreu com a professora Liane Tarouco, da UFRGS. Trabalhos por ela publicados na Internet passaram por cópias sucessivas, chegando a virar apostila nas mãos de plagiadores. Embora não exista prova de que sites especializados tenham feito a reprodução, ela protesta:
– Esses sites são antiéticos e estão fraudando o sistema educacional.
Fonte: http://www.oportaldosestudantes.com.br/namidia/zerohora2405.asp[/quote]
Texto 3
Fonte: http://canadatherewego.files.wordpress.com/…
Levando em consideração as ideias presentes nos textos acima e seu conhecimento de mundo, escreva uma dissertação argumentativa em prosa sobre o seguinte tema:
[box type=”shadow”] Plágio e autoria na Era da Internet [/box]
A redação não tem limite de linhas, porém, os vestibulares no geral fornecem ao candidato uma folha pautada contendo de 30 a 40 linhas. Tente não passar desse limite. Leve em conta o tamanho da sua letra de mão na hora de escrever seu texto no computador.
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