Texto 1
[quote]Americanismo: Influência dos Estados Unidos na língua e cultura brasileiras
Eliane Yambanis Obersteiner, Especial para o Fovest
“In”, “out”, “big”, “delivery”, “fast-food”, “to be or not to be”. “Wellcome to Brazil”! Você, por acaso, saberia responder quando e por que essas expressões integraram a linguagem cotidiana do brasileiro? Embora o século 19 tenha sido marcado pela influência inglesa, será no século 20 que o fenômeno da adoção de expressões do inglês se cristalizará na língua portuguesa.
Esse fenômeno é parte de um processo mais amplo de dominação: o imperialismo cultural. O fim da Primeira Guerra Mundial marcou o início da hegemonia econômica americana. O excedente de capital passou a ser exportado, na forma de empréstimos e produtos, que trazem em si uma nova concepção de sociedade: o consumo e o descarte.
O período entreguerras foi marcado pela busca da dominação latino-americana pelos EUA. Porém, a estratégia utilizada para obtenção do domínio econômico é a via cultural. A predominância americana se deu por meio da adoção da política de boa vizinhança, cujo objetivo era estreitar os laços entre ambos, introjetando na América Latina valores de consumo associados a um modelo de sociedade desenvolvida e ideal, da qual os americanos se orgulhavam.
Os estúdios Disney criaram o Zé Carioca, estereótipo forjado na imagem depreciativa que o americano tinha do brasileiro. Claro que a intenção é de parecer simpático. O personagem, bonachão e trapaceiro, leva vantagem enganando os outros. Em contrapartida, exportamos nossa baiana estilizada.
Carmem Miranda em nada lembrava a figura original da baiana, negra marginalizada economicamente que sobrevivia da venda de quitutes nas ruas. A consagração das intenções do imperialismo cultural se expressaram nos filmes da Disney em que Zé Carioca, Carmem e Aurora Miranda, junto ao Pato Donald, visitaram as riquezas do Rio de Janeiro e de Salvador.
Irmanamo-nos na origem: somos todos americanos, latinos ou não. Essa ingerência dos EUA em território latino-americano se tornou definitiva com a instalação da Guerra Fria, ao final da Segunda Guerra Mundial. Agora, a questão é mais do que econômica, é política e de soberania.
Nos anos 50, no Brasil, por exemplo, a política econômica baseada na substituição das importações trouxe as multinacionais para o território nacional. A impressão é de desenvolvimento.
A modernidade desembarca produtos “made in Brazil” com tecnologia importada. A presença norte-americana nos hábitos, costumes e valores dos latinos se expressa com mais intensidade que valores de suas antigas metrópoles e culturas nativas, esquecidas ou desvalorizadas. Estão presentes nas nossas roupas, alimentação, e no nosso vocabulário. Abandonamos a tradição rural, a vida bucólica de interior para embarcarmos numa modernidade urbana estruturada num modelo cultural e de desenvolvimento alienígena. “Big sale” das culturas nacionais!
Fonte: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/atualidades/americanismo-influencia-dos-estados-unidos-na-lingua-e-cultura-brasileiras.htm [/quote]
Texto 2
[quote]O poder nas mãos das marcas americanas
Google, Apple, Microsoft e Facebook desbancam marcas nacionais, como Petrobras, O Boticário e Vale, no ranking das 20 empresas mais influentes do País
26 de Setembro de 2012 • 10:45
As americanas Google, Apple, Microsoft e Facebook são as marcas mais influentes do Brasil, segundo o relatório Thought Leaders 2012, realizado pela agência de relações públicas Ideal em parceria com a consultoria britânica The Leadership Group (TLG). Entre as nacionais, Petrobras, O Boticário, Vale, Natura, Banco do Brasil, Correios e TAM são as marcas que ocupam as melhores posições no ranking que traz as 20 empresas mais poderosas do País. O estudo destaca a forte presença das estatais entre as companhias nacionais, característica praticamente inexistente em outros países pesquisados.
A confiança foi citada por 80% dos entrevistados como o principal componente para definir a influência de uma marca. Segundo o estudo, a ausência de empresas brasileiras nas primeiras posições está ligada à falhas no processo de construção da reputação das marcas e na sua capacidade de interferir nos rumos do mercado internacional.
O estudo foi feito pela primeira vez no Brasil com dados de 200 formadores de opinião divididos entre empresas (32%), governo (29%), mídia (20%) e ONGs/academia (19%). A indicação de quatro empresas do mesmo segmento como parâmetros de reputação local também é inédita na história do levantamento, que foi criado em 2007 no Reino Unido. As informações foram compiladas pelo YouGov, um dos institutos de pesquisa mais renomados da Europa, entre os meses de julho e setembro.
Confira abaixo o ranking com o estudo Thought Leaders 2012 – As Empresas Mais Influentes do Brasil:
1. Google
2. Apple
3. Microsoft
4. Facebook
5. Petrobras
6. Nestlé
7. Boticário
8. Sony
9. Visa
10. Coca-Cola
11. Volkswagen
12. Vale do Rio Doce
13. Nike
14. Natura
15. Honda
16. Banco do Brasil
17. Correios
18. Mastercard
19. TAM
20. McDonald’s
Fonte: http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/noticias/2012/09/26/O-poder-nas-maos-das-marcas-americanas.html [/quote]
Texto 3
Fonte: http://www.frontiersolucoes.com.br/noticia_det.cfm?id=88
Baseado na leitura dos textos acima e em seu conhecimento de mundo, redija uma dissertação-argumentativa em prosa sobre o seguinte tema:
[box type=”shadow”] A influência dos EUA no modo de vida do brasileiro [/box]
Nesse texto você deverá necessariamente trazer dois exemplos de influência dos EUA no modo de vida do brasileiro que não estejam contemplados nos textos da coletânea. Além disso, não se esqueça de se posicionar contra ou a favor da influência dos EUA em nossa cultura.
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