Texto 1
A partir do segundo mandato do Governo Lula, o Brasil iniciou um novo período de crescimento econômico e de investimentos oriundos de todas as partes do país e do mundo que culminou num novo ciclo de prosperidade que, no primeiro ano de mandato da presidente Dilma, colocou o Brasil na sexta posição entre as principais economias do mundo.
O Brasil passou a ser visto como grande emergente econômico, de mercado forte e de retorno de investimentos, fatores que fizeram o país se tornar novo alvo para imigrantes de várias partes do mundo que buscam trabalho e melhores condições de vida. Além dos esforços da diplomacia brasileira de trazer cientistas e mão de obra especializada de países estrangeiros, com o intuito de realizar a “drenagem de cérebros e de conhecimento” para nossas empresas, o Brasil teve que lidar com a investida de imigrantes menos habilitados para o mercado de trabalho de alto nível, sendo o país o principal destino de haitianos, bolivianos e asiáticos ajudados e explorados por coiotes nas nossas fronteiras. (Localizado em http://www.infoescola.com/atualidades/nova-onda-de-imigracao-no-brasil/) [protected]
Texto 2
(…)Antes de mais nada, é importante ressaltar que nem todo trabalhador migrante boliviano que atua em oficina de costura está em situação precária ou em condição de escravidão contemporânea. Este “porém” se faz necessário por conta do estigma que muitos deles ou seus filhos estão tendo que carregar em decorrência das ações de fiscalização que resgatam pessoas em São Paulo. Dito isso, valem algumas reflexões.
São Paulo conseguiu se tornar o que é por conta de quem veio de fora. Por exemplo, deveríamos ter orgulho em ser a maior cidade nordestina fora do Nordeste e toda a diversidade que isso trás. Mas chamar alguém de “baiano” como se fosse um xingamento horrível ainda é tão comum quanto contar piada de gay.
Não faz sentido que viremos às costas aos que vêm de fora e adotam São Paulo ou o Brasil, mesmo que a contragosto. Eles são tão paulistanos e brasileiros quanto eu e você, trabalham pelo desenvolvimento do país, entregam sua juventude e sua dignidade para que possamos estar todos na moda sem gastar, mas normalmente passam invisíveis aos olhos da administração pública e do resto de nós.
O aumento da imigração de pessoas que procuram uma vida melhor em um país com maior oportunidade de emprego tem mostrado o que certas nações têm de pior. Os Estados Unidos erguem uma cerca entre eles e o México, para regular o fluxo de faxineiros, operários e serventes. Na Inglaterra, brasileiros levam bala. Na Espanha, turistas, se piscarem, são tidas como prostitutas querendo invadir o território.
Em todo o mundo, culpamos os migrantes de roubar empregos, trazer violência, sobrecarregar os serviços públicos porque é mais fácil jogar a responsabilidade em quem não tem voz (apesar de darem braços para gerarem riqueza para o lugar em que vivem) do que criar mecanismos para trazê-los para o lado de dentro do muro que os separa da dignidade – que, inclusive, geraria recursos através de impostos.
Boa parte das roupas que vestimos é feita por imigrantes. Seja eles bolivianos, paraguaios e peruanos no Brasil ou gente explorada no Sul e Sudeste Asiático, que vai encher as gôndolas das lojas em Paris, Londres e Roma, onde classe média tanto gosta de sacolar quando viaja. (Texto adaptado de SAKAMOTO, Leonardo. São Paulo cria comissão municipal para combate ao trabalho escravo. http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/)
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A imigração para o Brasil é um assunto que deve ser discutido pelos nossos governantes e por toda a sociedade. Como base nos textos acima e com o seu conhecimento de mundo, escreva um texto dissertativo-argumentativo sobre o seguinte tema:
A imigração para o Brasil e a sua relação com o crescimento econômico
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A redação não tem limite de linhas, porém, os vestibulares no geral fornecem ao candidato uma folha pautada contendo de 30 a 40 linhas. Tente não passar desse limite. Leve em conta o tamanho da sua letra de mão na hora de escrever seu texto no computador.
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