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Futebol, dinheiro e corrupção

Futebol, dinheiro e corrupção

Texto 1

A busca do lucro máximo

Analisa-se com frequência o futebol como fonte de prazer, de socialização, de aprendizagem de regras e leis e de respeito ao outro. Muitos sociólogos e filósofos não hesitam em atribuir ao futebol qualidades formidáveis – que indiscutivelmente ele possui e que justificam as paixões desencadeadas por esse esporte de um canto ao outro do planeta – sem assinalar, no entanto, o que constitui seu paradoxo central: trata-se também de uma indústria baseada num sistema supranacional, capitalista, mas recoberta por um sentimento localista, regionalista e nacionalista. [protected]

Na realidade, o futebol não é somente um esporte, mas também, e principalmente nas nossas sociedades de mercado, um setor econômico há muito subestimado e que se revela, por ocasião desta Copa do Mundo, um dos principais aparelhos estratégicos capitalistas, pois prepara as pessoas para o “horror econômico” e para a globalização liberal, fazendo-as aceitar a competição, a seleção, a flexibilidade, a precarização e o novo mercenarismo.

(VASSORT, P. Negócios e corrupção no futebol. In: Le Monde Diplomatique, jul/2002)

 

Texto 2

A roupa nova do rei Fifa.

Por Astrid Prange

A situação se inverteu: não é mais o Brasil, mas a Fifa que precisa ouvir sérias acusações, opina a jornalista Astrid Prange, da redação brasileira da DW. E a lista é longa.

O rei está nu. A polícia brasileira tornou possível o impossível: ela desnudou a entidade máxima do futebol mundial. Pouco antes do ponto alto da Copa do Mundo no Brasil, a final no Maracanã, a Fifa não está mais no alto do pódio, mas sentada no banco dos réus.

Até pouco tempo atrás, o banco dos réus estava reservado ao país anfitrião, o Brasil. A Fifa não se cansou de criticar a lentidão nos preparativos do espetáculo esportivo. Muitos estádios não corresponderiam aos critérios por ela exigidos. Muitos só ficaram prontos no último minuto. A Fifa argumentava com o conforto e a segurança dos torcedores de todo o mundo.

Mas agora a situação se inverteu. Não é mais o Brasil, mas a Fifa que precisa ouvir sérias acusações. E a lista de transgressões é longa. A empresa Match Services, parceira da Fifa, estaria envolvida na venda ilegal de ingressos da Copa. Árbitros da Fifa são acusados de ignorar entradas duras em campo. E as equipes de segurança da Fifa não foram capazes de garantir a segurança dos espectadores no estádio.

A derrocada da Fifa mostra quão mal informados sobre o maior país da América Latina estão a entidade máxima do futebol e a opinião pública mundiais. A crítica da Fifa aos atrasos nas obras dos estádios e à infraestrutura precária se encaixava muito bem nos clichês vigentes sobre o Brasil. Sol, samba, carnaval e futebol, e, naturalmente, corrupção – essa era a perfeita descrição de um país simpático, mas longínquo.

Mas definitivamente já se foram os tempos em que o planeta estava claramente dividido, com as nações industrializadas no chamado Primeiro Mundo e os países em desenvolvimento no Terceiro Mundo. Não só a economia se globalizou, como também o conhecimento, o anseio pela democracia e naturalmente o futebol.

Há um ano, milhões de pessoas foram às ruas no Brasil para protestar contra a corrupção. A raiva era dirigida não só contra o próprio governo, mas também contra a Fifa.

Mas a Fifa parece não ter entendido isso. O Brasil não é um país que se entrega de joelhos para a Fifa, mas uma democracia e um Estado de Direito. Isso ficou mais uma vez comprovado pelo excelente trabalho dos investigadores brasileiros. Se eles tivessem contado com a prometida colaboração da Fifa, pouco teriam avançado.

O Brasil acabou com a onipotência da Fifa. Suas novas roupas são mais transparentes do que ela gostaria que fossem. O rei que tanto abriu a boca agora precisa ouvir. E descobriu que, assim como seus “súditos”, não está acima da lei. É significativo que a Fifa tenha que aprender essa lição justamente no Brasil.

(Texto localizado em http://blogln.ning.com/forum/topics/uma-bela-surpresa-vinda-da-imprensa-alem?xg_source=facebookshare)

 

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O futebol é visto por muitos como um esporte que incentiva a convivência em grupo, porém, devido a vários escândalos, acabamos nos perguntando o que o futebol está se tornando atualmente. Seria algo mercadológico? Um espaço para a corrupção? Com base nos textos acima e nos seu conhecimento de mundo, escreva um texto dissertativo-argumentativo sobre o seguinte tema:

 

O que reina no futebol profissional: o esporte, dinheiro ou um jogo de corrupção?

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A redação não tem limite de linhas, porém, os vestibulares no geral fornecem ao candidato uma folha pautada contendo de 30 a 40 linhas. Tente não passar desse limite. Leve em conta o tamanho da sua letra de mão na hora de escrever seu texto no computador.

 

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