Cadastre-se

Cadastre-se gratuitamente para enviar suas redações para nossa comunidade!

Faça login para acessar a comunidade EscreverOnline

Esqueceu a senha? Vamos resolver isso :)

Perdeu a senha? Digite seu e-mail para receber um link para redefinir sua senha.

Desculpe, você não tem permissão para enviar uma redação, Você precisa acessar sua conta para enviar uma redação.

Delinquência juvenil

Delinquência juvenil

Texto 1

Delinquência juvenil está relacionada à escola e família, diz estudo

Mais do que as condições socioeconômicas, a falta de interação entre pais e filhos, a existência de parentes com problemas psicopatológicos e os problemas escolares são fatores determinantes para a inserção dos jovens no mundo do crime. Esta é a conclusão que a psicóloga Maria Delfina Farias Dias chegou, após realizar seu trabalho de mestrado apresentado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A psicóloga analisou 40 jovens em situação de risco entre 12 e 18 anos das cidades de Santos e São Paulo com situações econômicas semelhantes. Os santistas fazem parte de um grupo de infratores que respondiam processo na justiça por uso de drogas, furto e assalto. Já os paulistanos não eram infratores e frequentavam o Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente (CAAA), da Unifesp. (Adaptado de http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_noticias/academia/id160202.htm)

 

Texto 2

A tribo dos meninos perdidos

Com um revólver nas mãos, jovens miram a frustração e acertam em inocentes

As estatísticas de criminalidade mostram que boa parte dos envolvidos em crimes violentos no Brasil apresenta um perfil bastante definido. São jovens do sexo masculino, com idade entre 15 e 24 anos, geralmente pobres e moradores das periferias dos grandes centros urbanos. Os homicídios têm sido a principal causa de morte nessa faixa etária, respondendo por 40% dos óbitos. Em sua maioria, esses adolescentes tinham algum tipo de ligação com delitos como roubo e tráfico de drogas. A delinquência juvenil, tanto por sua relevância estatística quanto pelas consequências nefastas que acarreta à sociedade, é um dos mais graves problemas da segurança pública. Para entendê-la, é preciso, antes de tudo, varrer os mitos que a cercam. 


Um trabalho da Universidade de São Paulo ajuda a desfazer alguns deles. O estudo foi feito a partir da análise dos prontuários de 2.400 internos da Fundação Casa, antiga Febem, entre 1960 e 2002. Os resultados, que VEJA divulga com exclusividade, indicam que, nas últimas quatro décadas, ao mesmo tempo em que cresceu a participação dos adolescentes no crime, aumentaram também o grau de escolaridade e a inserção desses jovens infratores no mercado de trabalho. O resultado surpreende por contrariar uma das crenças mais difundidas sobre o problema da criminalidade entre os jovens: a de que mais empregos e maior escolaridade, por si sós, seriam capazes de diminuir as taxas de violência. “O estudo mostra que isso não tem sido suficiente para deter a escalada da criminalidade entre os adolescentes”, afirma a psicóloga Marina Bazon, orientadora da pesquisa e especialista em delinquência juvenil.

E por que isso ocorre? Para educadores e sociólogos, há duas respostas para o fenômeno. A primeira diz respeito à qualidade da educação recebida pelos adolescentes. Boa parte dos infratores que passaram pela Febem em 2002 (67,5%) cursou entre a 5ª e a 8ª série do ensino fundamental, mas a maioria (66%) não estava matriculada quando foi presa. O dado indica que a escola pública tem sido incapaz de reter os jovens. “Quando eles abandonam as aulas, a chance de conseguirem se qualificar para bons empregos fica ainda mais remota. Diante de trabalhos e remuneração ruins, percebem que o mundo do crime oferece uma possibilidade de ganho maior e mais rápido”, afirma Marina Bazon.
A segunda resposta está em uma combinação perversa: mais instrução, mesmo que precária, aliada a baixa remuneração, colabora para causar no jovem uma frustração existencial e material cuja válvula de escape pode ser a prática de roubos e furtos. “Especialmente nos crimes contra o patrimônio, o roubo não se dá pela fome ou pela privação absoluta. O menino não assalta porque não tem um sapato, mas sim porque deseja ter um tênis de grife”, diz o sociólogo Michel Misse, do Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflito e Violência Urbana (Necvu), ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro. Um estudo feito pelo núcleo, a partir de dados da 2ª Vara de Infância e Juventude do Rio de Janeiro, mostra que os adolescentes infratores passaram a cometer crimes mais violentos. Até 1994, o número de furtos superava o de roubos. Hoje, essa relação se inverteu. O número de assaltos a mão armada, entre os anos de 1960 e 2004, saltou de 264 para 5 377, um crescimento de quase 2.000%. No mesmo período, o número de ocorrências de furtos envolvendo jovens aumentou 165%.
(Texto Adaptado de Joly, Heloisa, http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/materias_295388.shtml
[box]Os dois textos desta proposta apresentam um problema atual de nossa sociedade: a delinquência juvenil. Baseado nesses textos e em seu conhecimento de mundo, escreva um texto dissertativo-argumentativo no qual você deve discutir sobre a relação entre jovem e criminalidade em nossa sociedade.

ATENÇÃO: Você deve apresentar uma proposta de intervenção para o problema.[/box]


 

A redação não tem limite de linhas, porém, os vestibulares no geral fornecem ao candidato uma folha pautada contendo de 30 a 40 linhas. Tente não passar desse limite. Leve em conta o tamanho da sua letra de mão na hora de escrever seu texto no computador.

 

Envie sua redação para correção:

[button link=”https://psalm.escreveronline.com.br/nova-redacao/” newwindow=”yes”] Clique aqui para enviar sua redação para correção comunitária (Grátis)[/button]
[button link=”https://psalm.escreveronline.com.br/premium/enviar-premium” color=”orange” newwindow=”yes”] Clique aqui para enviar sua redação para correção profissional (Premium)[/button]

[/protected]

Conteúdo relacionado

Comente