Texto 1
A institucionalização do jornalismo como um dos principais campos de mediação da experiência moderna do mundo é resultante tanto do projeto de transparência e visibilidade da esfera pública contemporânea e, consequentemente, de constituição de um sujeito esclarecido e emancipado, como das transformações progressivamente alcançadas no domínio das tecnologias da informação, que permitem hoje a ultrapassagem das barreiras do espaço e do tempo, com a quase simultaneidade entre a ocorrência dos acontecimentos e a sua repercussão à escala planetária. Por isso, de todos os tipos de discursos pelos quais atualmente nos chegam os ecos do mundo, atingimos a experiência da vida e alcançamos a sua inteligibilidade e compreensão, o discurso jornalístico é talvez hoje um dos mais importantes. [protected]
Estas razões, de natureza genealógica, não são, no entanto, suficientes para explicar as estruturas do discurso jornalístico nem a sua atual importância, uma vez que não permitem dar conta da relação da sua natureza e do seu modo de funcionamento com as expectativas das sociedades modernas. É por isso que habitualmente procuramos, na averiguação das funções que desempenha e das necessidades que satisfaz, a explicação do seu lugar nas sociedades contemporâneas. De fato, o discurso jornalístico assume hoje um imprescindível papel de mediação, garantindo deste modo a constituição de um sentido comum para a experiência e a indispensável coesão social necessária à cidadania pela influência cada vez mais marcante que exerce na vida quotidiana, na organização e produção de conhecimentos, na troca de experiências, na produção/reprodução de formas simbólicas, na gestão dos conflitos e na elaboração dos conteúdos éticos que configuram a prática social. (MARQUES, E. “Estruturas do discurso jornalístico”. In: http://www.intercom.org.br/papers/regionais/nordeste2008/resumos/R12-0528-1.pdf)
Texto 2
Nos dias de hoje, não se nega mais a atuação da mídia, em geral, e também da imprensa, mais especificamente, nas situações em que ocorre a tomada de decisões políticas. A própria mídia tem reconhecido esta questão e dedicado vários artigos para discuti-la do ponto de vista ético. Se, antes, a imprensa só posicionava-se como um veículo neutro e imparcíal, hoje, ainda que timidamente, ela assume seu lado interpretativo, e o fato de que cada jornal acaba tomando uma direção política priotária. Sem dúvida, está cada vez maís em evidência esse aspecto doentrelaçamento entre os eventos políticos e a notícia: a imprensa tanto pode lançar direções de sentidos a partir do relato de detenninado fato como pode perceber tendêncías de opínião ainda tênues e dar-lhes visibilidade, tornando-as eventos-noticias. (MARIANI. B. C.S. O PCB e a imprensa: o imaginário sobre o PCB nos jornais (1922-1989). REVAN e Editora da Unicamp, Rio de Janeiro, 1998)
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Com base nos textos acima e no seu conhecimento de mundo sobre o assunto, escreva um texto dissertativo-argumentativo sobre o funcionamento do discurso jornalístico em nossa sociedade.
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A redação não tem limite de linhas, porém, os vestibulares no geral fornecem ao candidato uma folha pautada contendo de 30 a 40 linhas. Tente não passar desse limite. Leve em conta o tamanho da sua letra de mão na hora de escrever seu texto no computador.
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