O filósofo Thomas More, em sua obra “utopia”, apresenta uma sociedade perfeita, a qual é caracterizada pela ausência de mazelas sócias. No entanto, ao analisar a conjuntura brasileira, vê-se uma oposição ao texto sobredito, já que a carência de alfabetização, compromete a harmonia coletiva nacional. Dessa forma, essa realidade se deve a negligência governamental e a falta de condições.
Sob essa perspectiva, percebe-se que ausência de medidas governamentais, simboliza uma deficiência estrutural, uma vez que a escola é gratuita para todos. Entretanto, ela tem custos como uniforme, material, trabalhos em sala de aula que nem todos podem custear, dificultado a permanência de algumas pessoas no âmbito escolar. De acordo com a Constituição Federal de 1988, é dever do Estado fermentar mecanismos capazes de reduzir os problemas sócias, através verbas públicas e conscientização em massa. No entanto, tais garantias não são cumpridas pelo órgão, ao passo que a alfabetização tornou-se um reflexo dessa ineficiência estatal.
Ademais, é fundamental apontar a falta de conhecimento como impulsionador da problemática no Brasil. Já que uma parcela da sociedade não compreende a importância que é estudar, muitos pais acabam tirando o filho da escola. Segundo dados do IBGE, 11 milhões de pessoas não são alfabetizadas no país, isso ocorre, pois, os brasileiros pensam que vale a pena estudar e buscam logo arranjar um emprego para ajudar em casa.
Portanto, medidas devem ser tomadas para combater esses obstáculos. Para isso, o Governo Federal deve criar uma agência econômica mais democrática, por meio da destinação de recursos para esse grupo, de modo em reverter a desigualdade que se estala no analfabetismo. Tal ação, pode conter uma divulgação na Mídia para conscientizar os cidadãos sobre a importância de se manter na escola. Paralelamente é preciso intervir sobre a falta de conhecimento presente no problema. Desse modo, as mazelas sociais, possa ser uma realidade na conjuntura brasileira.