Olá, Natalia, tudo bem?
Que tema difícil, não é mesmo? Sorte que há muitos estudos, reportagens, discussões e estudos de caso sobre essa questão tão importante.
Acho que você pode enriquecer sua redação com um ou dois exemplos de quando a busca pela estética causou sérios riscos à saúde (lembro do caso do Ken brasileiro e de uma moça em BH que morreu em uma clínica sem alvará).
Reveja a grafia de “discuti”.
A sua proposta de intervenção tem sentido e está quase completa. Faltou falar mais como o Ministério da Saúde irão fazer a ação proposta juntos. Em uma campanha nas mídias? Nas escolas? Isso não ficou muito claro.
“(…)esse assunto é uma problemática” tem uma diferença de gênero: o assunto x a problemática. Você pode trocar “problemática” por “problema”.
Evite também as palavras repetidas, como em: “(…)se preocupam em cuidar da beleza e do corpo e fazem qualquer sacrifício para se enquadrar nos padrões de beleza impostos pela sociedade(…)”. A palavra “beleza” pode ser eliminada na primeira vez em que aparece sem prejuízo para o seu texto.
Acho que vale a pena tentar um novo texto, tentando reparar estas questões e as que a Mariana colocou também. Persevere, vai dar certo! Bons treinos, um abraço!

Olá, Caio, tudo bem?
O seu texto tem pontos fortes, como bons conectivos, vocabulário e repertório relevante. Tem boa coesão, é lógico (coerente). Se você está se preparando para a área do Direito, seu potencial é ótimo, parabéns!
Dá para melhorar ainda mais. Alguns destaques para você analisar:
Introdução: “No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega (…)”. O autor a quem você se refere defende uma sociedade sem conflitos ou apenas a retrata? Se ele defende, seria bom você deixar isso claro para fazer a conexão dessa afirmativa com o verbo “pregar”, que é uma ação que envolve muita convicção. “(…) a natureza é destruída pela busca incansável do lucro, as quais dificultam a concretização dos planos de More.” Você usou as quais, que se referem a um plural feminino, que inexiste na sentença anterior. Reveja esse pronome relativo, ok? “Esse cenário antagônico é fruto tanto da perseguição do ser humano em querer cada vez mais lucrar”. O uso de tanto implica duas ou mais relações causais. Você mencionou só uma, dá para adicionar outras usando o conectivo “quanto”.
Crase: “devido a floresta” precisa de crase. Se substituirmos “floresta” por “cerrado” ficaria: “devido ao cerrado estar em chamas”. Olha aí o artigo masculino, provando que é necessário um artigo feminino, de maneira análoga.
Ortografia: “o estado é responsável”. Nesta referência a Hobber, o estado é a entidade, portanto, deve iniciar com maiúscula: o Estado.
Argumento: “o excesso compulsivo”. Será que você quis dizer isso mesmo? Não seria um desejo compulsivo, um querer, uma vontade?
Concordância em número: “gera consequência, uma delas”. Escolha entre “consequência>e coloque dois pontos para introduzir qual seria essa consequência” ou “consequências> delas”.
Qualidade dos argumentos: Este item é sempre o mais difícil, não é mesmo? Em sua intervenção, você poderia explorar com mais assertividade quem determina a distribuição dos recursos federais para novos plantios, desmates legais e exploração econômica ambiental no país. Da mesma forma, quem faz a propositura de leis (Congresso) que implica em multas e suspensões. O Tribunal de Contas da União e o Agente de Defesa Ambiental e suas ações estão subordinadas a instâncias superiores, visto que um é fiscalizador e o outro é operacional. Estão fora do centro de tomada de decisões. Outro detalhe: fazendo uma busca muito rápida no Google, esta expressão aparece várias vezes, portanto, pode ser roubar pontos na correção no quesito “autoria”.
Espero ter ajudado, Caio! Persevere e bons treinos! Um abraço!