Cocar, pajé, ocas, pinturas, arcos e flechas – o universo indígena brasileiro é formado por tais elementos. Além do colorido, linguagem e cultura própria, por isso, outrora foi valorizado por os(1) autores do Romantismo nacional. Entretanto, hoje, o heroico índio é figura desprestigiada, tal fator é evidenciado tanto na ausência de promoção da cultura indígena, quanto na invasão de suas terras por exploradores.
1 – pelos

Primeiramente, cabe avaliar que(2) ao longo dos anos(2) a cultura indígena perdeu seu prestígio a nível nacional(3), levando a imagem de o índio ser associada ao cidadão preguiçoso que não trabalha. Isso aconteceu, pois não houve(4) nos meios artístico-culturais(4) a devida referência como ocorreu em outros tempos. Assim, recorda-se que José de Alencar, autor da primeira fase do romantismo brasileiro, escreveu “Iracema” no século XIX, tal livro e tal fase literária prestigiavam o lado heroico do índio, prestígio semelhante aos dos cavaleiros para os europeus. No entanto, no Brasil contemporâneo as músicas, os livros, as telenovelas voltaram-se para problemáticas modernas, deixando de lado o enaltecimento dos seus primeiros habitantes.
2 – , ao longo dos anos, -> adjunto adverbial de tempo
3 – o correto é: em nível nacional.
4 – vírgula: adjunto adverbial de lugar

Na Antiguidade Clássica, o surgimento das Olimpíadas constituiu-se como alternativa à unificação de povos, regionalmente diversos, através da prática esportiva. Semelhante a essa época, no contexto brasileiro contemporâneo, o esporte é uma ferramenta de inclusão social, entretanto, a não democratização desse meio é um problema que deve ser revisto. Isso se evidencia não só pela omissão governamental mas também pela falha no sistema educacional.(1)
1 – tese clara: causadores – omissão governamental e falha no sistema educacional.
Sob esse viés, convém analisar de que maneira a postura dos governantes influencia no entrave. De acordo com o filósofo Thomas Hobbes, a função do Estado é garantir o bem-estar social. Porém, ao analisar o ínfimo investimento governamental voltado a(2) construção de áreas de lazer, tais como quadras poliesportivas e praças, é possível perceber uma oposição ao pensamento de Hobbes. Por conseguinte, a baixa infraestrutura e a localização elitizada desses espaços acarreta(3) na marginalização de jovens periféricos.(4)
2 – crase
3 – acarretam
4 – Explique melhor o que seria essa ‘baixa infraestrutura e localização elitizada’ e o porquê de você pensar que ela gera a marginalização de jovens. Evite termos como ‘jovens periféricos’, eu entendi que quer dizer que eles moram na periferia, mas, quando você utiliza essa expressão, pode-se interpretar de diversas formas.

No seriado nacional “Sintonia”, é retratada a situação de alguns jovens do subúrbio de São Paulo, dentre eles está Doni, que tenta fazer do ritmo funk sua carreira, entretanto, encontra entraves no caminho. Paralelamente às telas, o funk, como movimento de identidade cultural da periferia, encontra-se deturpado. Isso se evidencia não só pela omissão governamental(1) mas pela falta de anteparo a essa coletividade na esfera social.(4)
1 – vírgula antes de ‘mas’. E poderia acrescentar um ‘também’ depois do mas.
4 – Tese perceptível(causadores: omissão governamental e falta de anteparo)
Sob esse viés, convém analisar de que maneira a postura dos governantes influencia no problema. De acordo com o filósofo Thomas Hobbes, é dever do estado garantir o bem-estar social. Porém, ao analisar o ínfimo investimento voltado às áreas periféricas, é possível perceber uma oposição ao pensamento de Hobbes. Por conseguinte, as mazelas dispostas nessa realidade são expostas nas músicas pelos funkeiros, como forma de protesto, o que acarreta na deslegitimação pelos órgãos públicos e na intitulação dos praticantes dessa arte como “baderneiros”.(5)

5 – Quais órgãos públicos deslegitimam os funkeiros? Em que consiste, na prática, essa deslegitimação? Dê exemplos. Quem intitula os funkeiros como baderneiros? Quais consequências disso?
Outrossim, a inobservância civil para com esta população possui, indubitavelmente, intrínseca relação com tal desvalorização social. Nessa conjuntura, alude-se ao pensamento do físico Albert Einstein, o qual dizia que é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado. Nessa lógica, o olhar classista e elitista questiona a cultura adquirida através do funk e, consequentemente, não contabiliza os efeitos positivos de tal prática, como a formação de empregos e a saída de jovens do mundo das drogas.
Depreende-se, pois, que o Estado(Agente) deve tomar providências para amenizar o quadra(2) atual. Urge que o Ministério da Economia(agente 2), como órgão executor da fiscalização do país(detalhamento 2), encaminhe maiores verbas aos espaços periféricos(ação 2), a partir de políticas públicas, a fim(finalidade) de estimular a pacificação de tais ambientes. Em adição, a sociedade civil(agente 3) deve promover a inclusão dessa minoria em espaços dominados por negatividade(Ação 3), por meio(meio 3) da promoção de debates e palestras, com o fito(finalidade 3) de demonstrar a importância do legado do funk para a nação brasileira. (3)
2 – quadro
3 – Tenta fazer uma proposta com os 5 elementos ao invés de fazer duas incompletas.

Após a Segunda Guerra Mundial e (1)Guerra Fria(2) a tecnologia passou a evoluir progressivamente, trazendo diversos benefícios para o corpo social. Por outro lado, comitantemente(3) ao avanço(4) surge a produção em grandes proporções de resíduos eletroeletrônicos, o que é um entrave para a sociedade devido ao potencial nocivo ao meio ambiente e ao ser humano quando descartado incorretamente. Nessa perspectiva, não há dúvidas de que a destinação do lixo eletrônico é algo a ser tratado com seriedade no contexto brasileiro, haja vista que é o sétimo produtor mundial de e-lixo.
1 – e a Guerra Fria
2 – vírgula
3 – concomitantemente
4 – vírgula

A priori, de acordo com o estudo realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil produz anualmente cerca de 1,5 toneladas de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos (REEE) e apenas 3% são coletados de maneira adequada para descarte ou reciclagem. Sob essa ótica, não é aceitável tal postura negligente, pois esses equipamentos normalmente são constituídos por substâncias químicas, contendo metais pesados, o que pode ocasionar a poluição dos lençóis freáticos e ao(5) solo, mas também causar efeitos graves ao organismo, por exemplo, câncer. Sendo assim, é imprescindível discutir a temática em âmbito nacional .
5 – do solo
Adicionalmente, a Constituição Federal de 1988, no artigo 225, afirma que todos têm o direito ao meio ambiente equilibrado, e isso é responsabilidade do poder público e da coletividade. Entretanto, na prática, a ausência de educação ambiental nas escolas propicia a continuidade do problema, porque não possibilita o conhecimento de forma correta de descarte do REEE e nem explica a importância para os indivíduos e ao(6) ambiente. Nesse sentido, o educador pernambucano Paulo Freire, afirma: “se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”, demonstrando a importância dessa esfera como ferramenta de transformação.
6 – para o ambiente(paralelismo)
Infere-se, portanto, a existência de vários efeitos negativos que pode(7) ser causado(7) pela destinação incorreta do lixo eletrônico na coletividade . Desse modo, cabe ao Ministério da Educação (MEC) adicionar educação ambiental como componente obrigatório da disciplina de ciências, para que os discentes dotem do conhecimento das questões ambientais e possam atuar na melhoria do contexto social. Ademais, o MEC juntamente ao Ministério do Meio Ambiente deve possibilitar a difusão, nacionalmente, sobre a temática por meio de propagandas nas redes sociais e mídias televisivas, expondo o efeitos do descarte inadequado, endereços para coleta e o que fazer. Assim, causará o bem-estar social descrito na Constituição Federal.
7 – podem/causados

Consoante ao grande poeta Drummond, “A leitura é uma fonte inesgotável de prazer(1) mas(1) por incrível que pareça, a quase toda totalidade,(2) não se sente esta sede”. Sob esse viés, no cenário brasileiro atual, observa-se justamente o que o filósofo disse. No entanto(3), com a decorrência da desvalorização da leitura, torna-se necessário o debate acerca do hábito de ler e o papel que ele representa.
1 – vírgula
2 – tira a vírgula
3 – conectivo errado, não houve contraste.
É importante ressaltar, em um primeiro plano, que a leitura é crucial para a vida social. Entretanto, essa tarefa não se encontra introduzida na sociedade, uma vez que, segundo (4)ao IBGE, 75% entre os jovens de 14 a 17 anos não lêem(5) se quer(6) um livro. Com base nisso, a desvalorização literária é prejudicial a(7) formação social e, por conseguinte, compete ao cidadão ficar atento a essa realidade(8) se cobrar em relação a essa atividade. Logo, é substancial a mudança desse quadro.
4 – Segundo o IBGE
5 – leem
6 – sequer
7 – à
8 – e se cobrar