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O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
Mr.Crozma
Vou ajustar o comentário do Arlen, pois ele está, em boa parte, correto. Seu texto tangenciou o tema por não ter abordado todos os elementos da frase-tema. Não se pode ignorar uma palavra, ainda mais uma desconhecida. Quando desconhecida, o candidato terá de gastar um tempo interpretando os textos dLeia mais
Vou ajustar o comentário do Arlen, pois ele está, em boa parte, correto.
Seu texto tangenciou o tema por não ter abordado todos os elementos da frase-tema. Não se pode ignorar uma palavra, ainda mais uma desconhecida. Quando desconhecida, o candidato terá de gastar um tempo interpretando os textos de apoio. Ler o texto 2 seria o suficiente.
Às vezes os alunos recebem a informação de que é para não ler os textos de apoio, ou de que é para pegar informações deles. Nada disso. Eles servem para interpretar a frase-tema, que não se explica por si própria.
Se o candidato não fizer uma única referência que seja à palavra “estigma”, ou sinônimos e palavras que se refiram a ela, o avaliador até comemora por estar desobrigado a decidir entre 120/160/200.
Quando há tangência, as competências 2, 3 e 5 não são avaliadas acima de 40 pontos, ao contrário do que Arlen pontuou. Ora, o corretor passou o estudando o preconceito, não pode estar obrigado a avaliar outro tema que não aqui para o qual foi contratado para corrigir.
Isso é uma pena, porque o texto foi bem escrito, você definitivamente merecia mais de 800, tenho certeza de que estudou para isso.
As competências 1 e 4 são formais e independentes. É contagem de erros e conectivos.
Contei “alguns” desvios e uma estrutura sintática com muitas falhas (palavra comida desconta muito ponto – vou considerar que algumas foram mero erro de digitação) – 120 aqui.
Sobre conectivos, tem uma presença “constante” sim. A repetição de conectivos é tolerada em alguns casos, mas, quando a palavra é facilmente substituível, a repetição passa a contar; o que tira definitivamente os 200 pontos aqui é a inadequação. O Enem não gosta de conectivo inerte no lugar de um operador argumentativo, e quando o “dessa forma” não demonstra a relação correta entre as frases, isso passa a contar como erro, e 200 pontos na competência 4 não admitem um erro sequer. Aqui é 160 mesmo.
Se não mudaram os critérios para esse ano, já que tanta gente tangenciou o tema, sua nota, imagino, será 400.
Bom, tomara que mudem. Boa sorte!
See lessREDAÇÃO MODELO UERJ
Mr.Crozma
Vai ficar entre "boa" e "excelente". Eu não sei qual é o rigor da Uerj nessa avaliação - acho que nem tem como saber a nota, né? Ou será que eu fiz e não lembro? Kkkkk Enfim... Tá faltando o título. A Uerj gosta. Enem é que é uma esquizofrenia ao não exigir título. Ele faz um péssimo serviço a vocêsLeia mais
Vai ficar entre “boa” e “excelente”.
Eu não sei qual é o rigor da Uerj nessa avaliação – acho que nem tem como saber a nota, né? Ou será que eu fiz e não lembro? Kkkkk
Enfim…
Tá faltando o título. A Uerj gosta. Enem é que é uma esquizofrenia ao não exigir título. Ele faz um péssimo serviço a vocês, que se habituam a não escrever título.
1º parágrafo: acho que você ter medo de afirmar que a Ditadura de 64 foi o governo mais autoritário no Brasil. Quando você me diz “um dos”, você me faz pensar em “qual outro poderia ser?” e não encontro, acho que você também não.
2º parágrafo: talvez pudesse explorar mais essa aparente contradição quanto o apoio a um regime que te cala.
3º parágrafo: também tinha espaço pra produzir uma conclusão, tipo “se assemelha, e daí?”
4º parágrafo: tá ok.
Eu vou anotar uns erros de português que você deve evitar se quer um dez.
A ditadura militar brasileira de 1964 foi um dos governos mais autoritários que aconteceram no país. Esse regime, que deixou consequências expostas ao Brasil, ainda tem cicatrizes no mundo contemporâneo que, por sua vez,(1) a tendência de governos autoritários cresce mais uma vez, tornando(2) um perigo para a democracia em vários países do mundo.
1 – Essa frase um pouquinho confusa, talvez porque você comeu alguma palavra aqui, não sei qual foi (mundo contemporâneo que, por sua vez, “observa” a tendência de governos autoritários crescer mais uma vez?);
2 – Tornando-SE;
O Regime Civil-Militar contou com o apoio de uma grande parte da população brasileira. Contudo, uma(1) de suas principais consequências foi pôr fim à liberdade de expressão e perseguição(2) à(3) cidadãos,(4) alguns até sendo antigos apoiadores do autoritarismo. Assim, tal fato passado não pode voltar a se repetir, pois lutou-se tanto para a(5) democracia que é um dever do Estado e(6) povo brasileiro perpetuá-la.
1 – Bah, cê disse que trazer só uma consequência principal, mas trouxe duas!
2 – Faltou paralelismo com o “pôr”, percebe?
3 – Acho que você ia escrever “população”, aí viu que ia repetir, trocou pra “cidadãos” e a crase não importa, né? Adoro esses erros kkkkk;
4 – Aqui não é erro não, mas gostamos de ler hífen (-) nessas situações de comentário de destaque;
5 – “Pela”, não?
6 – Comeu o “do” aqui, erra esse lance de paralelismo não, poxa;
Um Estado totalitário vai contra todo tipo de liberdade individual e de opinião. Como podemos observar(1) na Coreia do Norte(2) atualmente, são transmitidas somente notícias boas e a favor do regime nos meios de comunicação como forma de alienação da população, assemelhando-se com a Oceania do livro “1984” de George Orwell(3) onde o Ministério da Verdade tem o compromisso de subverter informações em benefício ao governo.
– Evite frases gigantes, elas cansam o leitor e podem te confundir com pontuação, concordância e te fazer perder o fio.
1 – Faltou vírgula;
2 – Idem;
3 – Idem.
Confirmamos, portanto, que o totalitarismo é uma das faces mais perversas que uma sociedade pode ter. Enquanto não forem percebidas suas consequências negativas, a democracia que(1) tanto se lutou será perdida e substituída por governos semelhantes ao norte-coreano e do mundo fictício de George Orwell.(2) Sendo necessário um olhar ávido frente às nossas decisões na sociedade.
1 – “Pela qual” – quem luta, luta por alguma coisa;
2 – Aqui é falta grave, ponto final no lugar de vírgula – oraão subordinada não pode ser cortada da oração principal – em outras palavras, raramente você verá um gerúndio iniciar frase.
Como já falei, não tenho a menor ideia do peso que eles dão para essas questões que eu trouxe aqui, mas você não está longe do dez.
Boa sorte! Tomara que consiga essa grande universidade!
See lessO estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
Mr.Crozma
C1: 160 ("poucos" erros - aqui é muito ganhar 200, porque você precisa que o corretor veja, no máximo, dois desvios - e acho que até um apressado vê o que vi, então pode esperar um 160 aqui sim) C2: 160 (A maioria dos seus repertórios se baseia em texto de apoio, acho que o sobra é a Constituição meLeia mais
C1: 160 (“poucos” erros – aqui é muito ganhar 200, porque você precisa que o corretor veja, no máximo, dois desvios – e acho que até um apressado vê o que vi, então pode esperar um 160 aqui sim)
C2: 160 (A maioria dos seus repertórios se baseia em texto de apoio, acho que o sobra é a Constituição mesmo, mas ela teve produtividade – vocês meio que se condenam ao 160 aqui com essa fórmula, isso quando não erram a referência constitucional)
C3: 160 (um texto com 270 palavras deixa algumas perguntas a serem respondidas – por que “hodiernamente”? Como se pode ser “paciente” sem ter acompanhamento? Quem é que faz as “comparações utópicas” – gente bonita não tem depressão? Onde você desenvolve que as redes sociais não são informativas? Considero isso um projeto de texto com “poucas” falhas, mas até que poderia ser “algumas” – 120 – para um corretor mais estressado. A ver)
C4: 160/200 (eu já confessei em várias redações que não sei se o corretor vai considerar presença “expressiva” ou “constante” de recursos coesivos em textos que escrevem menos de 300 palavras. Eu daria 160, pois no exemplo do manual a única referência que temos para a presença “expressiva” de conectivos é uma redação enorme, com 37 recursos coesivos, e a sua tem uns 20 – se a conta que eles fazem for proporcional, imagino que seja 200)
C5: 200 (agente(s): Ministério da Saúde e governo; ação: campanha informativa sobre importância de combate a enfermidades; meio: mídias; detalhamento do meio: Youtube e outras redes sociais; efeito(s): população entender a gravidade e redes sociais se tornarem informativas; detalhamento dos efeitos: Constituição concretizada.)
Eu tenho um sério problema com ações que já existem, dá vontade de cortar a ação, mas, pelo que li do manual, não há punição quanto a isso.
Bom, tá com cara de 800 mesmo. Perdoe o monte de 160, mas parece que tá uma nota legal pra quem aparentemente teve dificuldade em abordar o tema.
Boa sorte!
See lessA importância da educação à distância no Brasil
Mr.Crozma
Você precisa prestar atenção quando o tema não tiver um "problema" imediato a ser resolvido. Muitas vezes, temas assim não são Enem, e é importante estar atenta a isso para não se confundir ou criar insegurança onde não existe. Lembre-se de que há outros vestibulares importantes para acontecer em feLeia mais
Você precisa prestar atenção quando o tema não tiver um “problema” imediato a ser resolvido. Muitas vezes, temas assim não são Enem, e é importante estar atenta a isso para não se confundir ou criar insegurança onde não existe. Lembre-se de que há outros vestibulares importantes para acontecer em fevereiro e os cursinhos tendem a liberar temas com esse foco de Fuvest, Uerj, Unicamp, que são bem mais abertas que o Enem.
Pelo modelo de cobrança do Enem, você dificilmente terá problemas em apresentar uma tese problemática, mas não custa lembrar que a sua tese é problematizante, você vai me trazer uma opinião que crie um problema a ser resolvido, caso contrário o tema não combinará em nada uma conclusão propositiva.
A título de curiosidade, eu fui ensinado a escrever outras 5 formas de conclusão para vestibulares que não cobrassem a proposta – todos os outros (?). Conclusão irônica, com ressalva, com referência cultural, com questionamento, com metáforas, todas elas bem mais interessantes num tema que não traz uma obrigação de dissertar sobre o problema em si.
Mas o assunto é definitivamente compatível com o Enem. Nesse caso, você teria que adaptar um pouco a pergunta da frase-tema. Ao invés de “A educação à distância é importante?”, a pergunta a ser respondida pela sua tese poderia ser “Há déficit de educação à distância no Brasil?”, por exemplo.
Assim, talvez, eu visse um texto mais incisivo vindo de ti, porque, se eu leio, no primeiro parágrafo, que “o ensino à distância recebeu grande destaque, ajudando a democratizar a educação”, onde está o problema? E os alunos que nem acesso a escola tiveram? Como assim “gasto com comida”? Ora, há quem só consiga comer no colégio mesmo.
A crítica não é ao seu texto, tá? Kkkk. O tema cobrou que você falasse da importância, como posso esperar uma proposta que aborde um problema importante se o tema aparentemente não quis te ver falando dos problemas, mas dos valores da ead, sem lá muito o senso crítico que o Enem gosta de cobrar.
Por isso, enfim, peço atenção a esses detalhes na hora de treinar. De resto, alguns errinhos que já não era mais para a senhorita estar cometendo, vamos a eles.
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No ano de 2020, devido à pandemia do SARS-CoV-2, escolas do mundo todo tiveram que adaptar suas aulas para a educação à distância, tendo em vista a impossibilidade de dar continuidade às aulas presenciais, por causa do risco de contágio pelo vírus. Neste(1) panorama, essa modalidade de ensino recebeu grande destaque no Brasil, mostrando-se muito importante por ajudar a democratizar a educação. Nessa lógica, é válido destacar a possibilidade de disponibilizar aulas para alunos que moram mais longe,(2) e para os mais pobres.
1 – Nesse;
2 – Vírgula é exceção. Qual a justificativa para essa aqui?
Nesse contexto, a modalidade de ensino à distância (EAD) proporciona a expansão da educação(1) para pessoas que vivem afastadas dos centros educacionais brasileiros. Isso porque muitos colégios e universidades estão localizados em regiões mais centrais das cidades, e os estudantes que vivem mais distantes precisam pagar transportes e gastar muito tempo de deslocamento, desistindo por isso, muitas vezes. Para ilustrar essa realidade, o filme “Que Horas Ela Volta?” exibe a situação de Jéssica, que foi de Pernambuco até São Paulo para fazer vestibular e estudar na cidade, mesmo sem muitas condições financeiras. Isto(2) posto, é visível como a EAD auxilia pessoas iguais a Jéssica a terem melhor acesso à educação.
1 – Cuidado com o Eco – deslize pontual é permitido;
2 – Isso;
Ademais, a educação à distância é importante por reduzir custos e facilitar o acesso de discentes mais pobres. Nesse sentido, gastos com materiais, transporte, comida e afins são reduzidos, pois é necessário apenas ter internet e casa. De acordo com dados do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio)(1) aproximadamente 80% dos lares brasileiros tem(2) internet, dado que demonstra mais uma facilidade para conquistar o diploma através da modalidade EAD. Portanto, são amplos os benefícios da implementação da educação à distância no país, visto que ela facilita a conquista desse direito básico por pessoas pobres.
1 – Faltou vírgula aqui;
2 – Têm;
Destarte, o Ministério da Educação deve realizar um programa de ampliação da educação à distância, mediante capacitação dos profissionais e destinação de verbas. A ação terá o objetivo de ampliar o acesso às escolas e universidades e, assim, reduzir disparidades educacionais no país. Por meio disso, o ensino tão popularizado em 2020 poderá ser melhor aproveitado.
Ok.
See less————————-
Espero que o tema tenha te incomodado para escrever kkkk
Você não vai passar muito tempo do desenvolvimento falando de coisas boas, elas te ajudam a conduzir o texto à proposta de intervenção.
Aumento da taxa de suicídio
Mr.Crozma
Mais do que notas, o que importa realmente pra você, nesse momento, é ter uma estratégia de escrita. Seu texto tem 200 palavras, o que é muito pouco para o Enem, que vai exigir muitos conectivos, proposta de intervenção com cinco elementos e desenvolvimento forte de todas as informações que você colLeia mais
Mais do que notas, o que importa realmente pra você, nesse momento, é ter uma estratégia de escrita. Seu texto tem 200 palavras, o que é muito pouco para o Enem, que vai exigir muitos conectivos, proposta de intervenção com cinco elementos e desenvolvimento forte de todas as informações que você coloca no texto.
O que mais chama a atenção no seu texto é o desenvolvimento pequeno, que é onde você defende o seu ponto de vista. Você deve ter uma estratégia para persuadir o leitor! Não pode, por exemplo, desenvolver um argumento e não desenvolver outro. Precisa, então, entender como funcionou a sua cabeça para desenvolver o 2º parágrafo.
Bom, uma maneira de entender como a cabeça do escritor funcionou é prestando atenção nos conectivos/operadores argumentativos que ele escreveu. Ora, cadê os operadores argumentativos do segundo parágrafo?
Operadores argumentativos são aqueles conectivos que têm a intenção de demonstrar uma estratégia argumentativa. Se você quer dar um exemplo, você usa um “por exemplo”, ou um “como”; se você quer apresentar uma consequência, você usa um “consequentemente”; uma conclusão, “logo”, “portanto”; uma adição, “além disso”, “ademais”; e assim vai.
Então, a mais importante mudança que você precisa fazer no texto é colocar mais desses operadores argumentativos, e não basta simplesmente jogá-los, mas, sim, usá-los com um propósito: de apresentar uma consequência que fechará o raciocínio, uma causa que explicará melhor, um exemplo que fortaleça o que você já falou…
Há várias combinações de estratégias argumentativas que você pode fazer, e a maneira mais natural de se apresentar um argumento é por meio de causas e efeitos. Sempre quando você está discutindo com alguém, as perguntas mais comuns são “por quê?” e “e daí?” – são elas que vão guiar a sua argumentação. Sempre que você pensar em alguma coisa, você tentará antecipar as perguntas que o leitor pode ter, e essas perguntas normalmente são respondidas quando você usa a estratégia de apresentar causas e consequências de cada argumento que você pretende explorar no desenvolvimento.
Por enquanto, acho que é nisso que você deve se focar. Entender a lógica da redação é o que te dá a segurança para produzir mais linhas de desenvolvimento.
Tendo qualquer dúvida, pode me chamar.
See lessBons estudos!
O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
Mr.Crozma
Tô curioso pra saber se o corretor vai considerar que você abordou o tema corretamente, já que só citou "estigma" em único momento e, mesmo assim, o citou de maneira bastante errada. Vou dar duas notas: uma considerando que o teu texto tangenciou o tema (e eu sou rigoroso, essa seria a minha opiniãoLeia mais
Tô curioso pra saber se o corretor vai considerar que você abordou o tema corretamente, já que só citou “estigma” em único momento e, mesmo assim, o citou de maneira bastante errada.
Vou dar duas notas: uma considerando que o teu texto tangenciou o tema (e eu sou rigoroso, essa seria a minha opinião) e outra considerando que o seu texto tratou do tema completamente, já que citou “estigma” num momento do texto.
C1: 120 (“alguns” desvios de nroma culta, especialmente de vírgulas)
C2: 040 (tangência ao tema)
C3: 040 (tangência ao tema)
C4: 120 (presença “regular” de recursos coesivos. Com 215 palavras, seu texto não consegue avançar muito aqui)
C5: 040 (tangência ao tema)
Como dar uma nota dessas pode ser chato pro corretor, apesar de ser muito mais fácil de dar, acredito que ele possa, sim, desconsiderar a tangência. e aí ficaria mais ou menos assim:
C1: 120
C2: 120/160 (vai depender de o corretor considerar que o Locke teve sua pertinência demonstrada, eu acho que não, mas enfim, é com o corretor)
C3: 80 (projeto de texto com muitas falhas – começa dizendo que o estigma é um direito constitucional, aí promete que falará das causas para o descumprimento desse suposto direito constitucional; quando chegamos no desenvolvimento, percebemos que foi só uma confusão, mas você não me explica o que seria um tratamento precário e uma ausência de medidas governamentais, também não toca na questão do estigma… 80 tá bom)
C4: 120
C5: 160 (faltou o “meio/modo”)
Boa sorte!
See lessAversão à diversidade na atualidade
Mr.Crozma
Bom, eu vi o link e só entendi que o teu objetivo é a Fuvest, porque o texto 4 não tem conexão temática com os textos 1 e 2. Parece que misturaram documentos. Não sei bem os critérios da Fuvest - não sei sequer o que é uma redação nota dez para esse vestibular -, mas sei que a interpretação do temaLeia mais
Bom, eu vi o link e só entendi que o teu objetivo é a Fuvest, porque o texto 4 não tem conexão temática com os textos 1 e 2. Parece que misturaram documentos.
Não sei bem os critérios da Fuvest – não sei sequer o que é uma redação nota dez para esse vestibular -, mas sei que a interpretação do tema é uma das tarefas mais importantes, e não avaliá-la aqui me incomoda um pouco.
Sua redação parece ocupar 22/23 linhas, o que pode significar falta de produtividade . Digo “pode”, pois, no Enem, “é”.
E “é” porque fechar o argumento pede o máximo de exploração de causas e efeitos.
Só que outros vestibulares podem não ser tão exigentes na parte argumentativa e aí se torna mais estratégico, por exemplo, usar 3 parágrafos de desenvolvimento.
Fica a seu critério, com base nos seus conhecimentos sobre a Fuvest, se seria melhor ocupar essas 7 linhas faltantes com mais um parágrafo de desenvolvimento ou com mais aprofundamento dos dois argumentos, que ficaram, cada um deles, devendo ao menos uma consequência da consequência.
Ainda cabe falar em uma conclusão maior, já que não é correto escrever um parágrafo em frase única. Você poderia pensar numa canção, numa metáfora, numa reflexão e, até mesmo, numa proposta – sem a necessidade de cumprir requisitos ao estilo Enem, mas “conclusão propositiva” é um estilo de Conclusão, tal qual a conclusão “irônica”, “com ressalvas” e essas outras três de que já falei neste parágrafo.
Suas referências são muito boas, você parece organizada, varia recursos coesivos e tem alguns errinhos de norma culta que eu destaco abaixo.
Com a promulgação dos Direitos Humanos pela ONU no século XX, diversos grupos minoritários começaram a ser integrados às sociedades. Entretanto, com a atual onda conservadorista mundial, essa parcela da população voltou a ser menosprezada, tanto pelas elites como pelos Estados, uma vez que estes(1) decidem se darão ou não suporte à(2) essa camada.
1 – “Esses” é que se refere ao que vem antes;
2 – Sem a crase – o artigo “a” já está no “essa”;
De acordo com a socióloga Hannah Arendt, vive-se em uma era na qual a banalidade do mal tornou-se comum. Apesar da(1) História proporcionar casos de exclusão extrema das minorias como o governo nazista- no qual jesuítas e homossexuais foram exterminados-(2) muitos líderes carismáticos ainda são levados ao poder baseados nessa intolerância ao diferente. Como decorrência dessa corrente(3) o Mapa da Violência revela um aumento do preconceito racial, sexual e étnico no Brasil.
1 – “de a História proporcionar” – como o sujeito do verbo “proporcionar” é “História”, o artigo deve ser separado da preposição porque o sujeito não pode ser precedido de preposição;
2 – Aqui faltou uma vírgula – o hífen, a propósito, escreve-se separado das letras, como seria se fosse um parênteses;
3 – “Decorrência corrente” gera um Eco que você quer evitar numa dissertação-argumentativa;
Além do aspecto político, a situação na qual o governo decide qual camada econômica apoiar também tem impactos culturais. No cenário em que o Estado auxilia os setores mais elevados, cria-se um fomento da Indústria Cultural proposta por Adorno e Horkheimer. Segundo tal conceito, há a massificação das vontades da elite, ou seja, os mais vulneráveis são impedidos de exercer a autocrítica, sendo facilmente manipulados.
Fica(1) claro, portanto, que a sociedade precisa superar a banalização do mal e o preconceito com o diferente já que, somente desse modo, é possível que a humanidade se desenvolva de forma igual, coerente e coesa – respeitando sua própria diversidade.
1 – Oralidade.
É um texto bonitinho, mas não tão profundo quanto poderia ser. Consigo vê-la tirando algo entre 8 e 9 (se forem essas notas que a Fuvest dá kkkk), e eu apenas diria para você montar uma estratégia que lhe possibilite eplorar mais esses argumentos, para torná-los mais do que mera exposição de um argumento de autoridade, denotando “Autoria” ao seu texto. É uma boa redação Fuvest, tenho certeza.
See lessNo Pouco ou Muito Estarei Lá, Prazer Desigualdade.
Mr.Crozma
Milena, escrever em primeira pessoa num texto dissertativo é muito errado e pode te levar a zerar a redação se você adotar essa pessoa na maior parte do texto. Escreva em 3ª pessoa, por exemplo: "A problemática da habitação nas grandes cidades RELACIONA-SE diretamente à frase de Platão." (1º parágraLeia mais
Milena, escrever em primeira pessoa num texto dissertativo é muito errado e pode te levar a zerar a redação se você adotar essa pessoa na maior parte do texto. Escreva em 3ª pessoa, por exemplo:
“A problemática da habitação nas grandes cidades RELACIONA-SE diretamente à frase de Platão.” (1º parágrafo)
“LEVANDO-SE EM CONTA pesquisas e sensos realizados durante os anos…” (2º parágrafo)
“… Além da melhora para a qualidade de vida da população e isso, ATÉ MESMO, poderia tornar o país uma referência no âmbito global.” (último parágrafo)
Você também não pode conversar com o leitor, escrevendo em 2ª pessoa, como no 6º parágrafo (“imagine uma situação”). IMAGINE-SE uma situação.
…….
Outro problema é a quantidade de parágrafos e, talvez, palavras que você colocou. Num redação com até 30 linhas, o normal é escrever 12 palavras por linhas, o que nos dá cerca de 330, 360 palavras no texto. Algumas pessoas conseguem expremer bastante as palavras para caberem até 500 palavras nas 30 linhas, mas isso é raro e, por vezes, desnecessário. Bom, você está praticando redação numa folha com as dimensões da folha do Enem? Essa é uma primeira adequação que você fazer. Se tiver uma folha e só quiser fazer pelo meio digital, sugiro, ao menos, controlar a quantidade de palavras que você num texto.
Acredito que, reduzindo de parágrafos, você consiga adequar o tamanho da sua redação à folha do Enem. Espera-se do candidato que ele use de 4 a 5 parágrafos, sendo três de desenvolvimento, um de Introdução e outro de Conclusão. Você escreveu 8! Definitivamente precisará reduzir isso, mas tem que entender o que que se exige de você por cada parágrafo.
Cada parágrafo tem uma função. Veja, você tem escrito um parágrafo como se você uma frase, e um parágrafo é mais do que isso: ele, para o Enem, é um conjunto de frases que visa fechar um raciocínio.
O raciocínio básico é aquela primeira frase bem direta, objetiva, curta, que é chamada de Tópico Frasal (TF). Ele é o resumo do que você vai desenvolver ao longo do parágrafo. Pode perceber nas outras redações aqui mesmo no site esta estrutura: Tópico Frasal + Aprofundamento do TF.
Então, agora, você precisa entender qual é a função de cada parte do texto que você tem demonstrar para o corretor avaliar a sua estrutura.
A Introdução busca contextualizar o tema (mostrar pro corretor que voê entendeu qual é o tema), apresentar a sua tese (sua opinião sobre o tema) e deixar “spoilers” (fios de raciocínio soltos, que serão retomados no desenvolvimento: eles servem para mostrar ao corretor que você tinha um projeto de texto, que os seus argumentos não surgiram do “nada”)
O Desenvolvimento se incumbe de defender a sua tese com o aprofundamento das spoilers, que são os seus argumentos. Aqui é onde a maior parte dos pontos do Enem está. É uma dissertação-argumentativa, os seus argumentos são fundamentais para que a sua redação seja bem avaliada aqui.
É estratégico usar só dois parágrafos de Desenvolvimento, ou seja, dois argumentos, porque, assim, sobra espaço para desenvolver melhor o mínimo de argumentos que se pede do candidato Enem, mas é possível encontrar redações com 3 parágrafos de desenvolvimento, e aí, em cada um deles, haverá 3 argumentos.
Por fim, a Conclusão costuma ser o lugar onde você colocará a sua proposta de intervenção. É em busca dessa intervenção que você estrutura a sua tese e os seus argumentos. Não faria sentido, afinal, ter a opinião de que “a desigualdade não existe”, se, no fim, o candidato vai ter que apresentar uma proposta, ou seja, combater a desigualdade.
Acho que já é coisa demais para estudar, né?
Espero ter deixado claro que o principal problema desse texto está na organização das ideias, e isso pode te dar um trabalhinho para melhorar.
Eu, sim, espero ter ajudado –‘
See lessOs estigmas associados às doenças mentais na sociedade brasileira.
Mr.Crozma
Jucassiano não tem muitos parâmetros de correção; talvez, por ter estudado num colégio rigoroso, ele creia sinceramente que os parâmetros de correção dariam aquela nota que condiz nem um pouco com a tua redação. O manual dos corretores é muito mais leve, acessível a qualquer um. Aqueles que querem dLeia mais
Jucassiano não tem muitos parâmetros de correção; talvez, por ter estudado num colégio rigoroso, ele creia sinceramente que os parâmetros de correção dariam aquela nota que condiz nem um pouco com a tua redação. O manual dos corretores é muito mais leve, acessível a qualquer um. Aqueles que querem dar nota deveriam dar uma lidinha nele.
Enfim, segue a sua provável nota:
C1: 120 (Há “alguns” erros. Seu texto tem 430 palavras e só no primeiro parágrafo eu constatei 12 erros; alguns deles vão se repetir ao longo do texto – o que não entra na conta -, mas o que pega é variedade dos erros: tem concordância, de vírgula, de ortografia e de crase – o que deve ser considerado como mais do que “poucos” erros)
C2: 200 (Aqui se avalia algum dos repertórios apresentados. Mesmo que um deles seja baseado no texto de apoio, um outro pode atingir a nota máxima, e me parece ser o caso do repertório do seriado, cuja pertinência foi demonstrada e teve repercussão no desenvolvimento do primeiro argumento, o que é suficiente, já que a série é necessariamente um repertório legitimado por área de conhecimento cultural)
C3: 160 (Aqui se avalia o desenvolvimento das informações – é ver se a promessa feita no primeiro parágrafo teve cumprimento ao longo do texto! Para tirar apenas 80, você teria que escrever uma contradição grave ou desenvolver apenas uma informação – o que é impossível num texto com dois argumentos; para tirar 120, o corretor tem que achar que você deixou metade do texto sem aprofundamento, com metade do texto tendo brechas – e “brecha” aqui não é desconsiderar a ideia de toda parte do texto que contém erro de norma culta: a norma culta já foi avaliada na Competência 1! Aqui só pode ser 160, porque o texto apresenta algumas falhas, sendo a principal delas: não dar a mesma importância para os dois parágrafos e desenvolvimento, como o texto prometeu, no 1º parágrafo, ao tratar daqueles aspectos num mesmo patamar de importância, quando isso definitivamente não ocorreu no desenvolvimento. Outros problemas seriam o dado da OMS sem sentido nenhum naquele contexto e a Constituição-surpresa, esse terceiro parágrafo ficou devendo bastante, o que afeta até mesmo a progressão textual, mas o critério é “desenvolvimento da maior parte das informações” para tirar 160 aqui, o que sinceramente me parece ter sido o caso)
C4: 160 (presença “constante” de recursos coesivos – “suas”, “onde”, “sob essa ótica”, “assim”, “fora da ficção”, “até mesmo”, “além de”, “em primeira análise”, “dessa forma”, “esse”, “o que”, “como na série citada”, “uma vez que”, “bem como”, “por meio de”, “logo”… Bom, espero ter evidenciado o suficiente para se ver, ao menos, “constantes” recursos coesivos. O que definitivamente não via dar 200 pontos para essa sua competência é que há pelo menos uma inadequação no uso do “por conseguinte”, já que a relação entre os dois parágrafos a que ele se refere não é de causa e consequência: os estereótipos não causam falha na infraestrutura dos hospitais,certo?)
C5: 160 (aqui basta avaliar se há os 5 elementos. Eu fico MUITO triste quando vocês perdem ponto por terem “aprendido” que devem colocar duas propostas. Na hora de avaliar, o corretor deverá avaliar a proposta mais completa, e só. Agentes: Ministério da Economia e da Saúde; Ação: criação e reforma de hospitais psiquiátricos; Meio ?; Efeito: desmistificar estigmas – eu li como “quebrar tabus”, não achei que sua expressão ficou legal; Detalhamento do Efeito: cumprimento sexto constitucional)
A correção no Enem é extremamente pragmática e não tem interesse algum em avaliar seu texto com rigor – pelo contrário, a quantidade de textos feitos por alunos não esforçados que eles leem é enorme, e você claramente demonstra que estudou pra produzir o seu melhor. Confio que 800 é o mínimo que você tira com essa redação.
See lessO estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
Mr.Crozma
O livro “A mulher na janela” retrata a história de Anna Fox, personagem que possui agorafobia (distúrbio relacionado à ansiedade e crises de pânico)(1) e participa de sessões frequentes de terapia. Entretanto, em contraste à ficção, a realidade apresenta estigmas associados às doenças mentais na socLeia mais
O livro “A mulher na janela” retrata a história de Anna Fox, personagem que possui agorafobia (distúrbio relacionado à ansiedade e crises de pânico)(1) e participa de sessões frequentes de terapia. Entretanto, em contraste à ficção, a realidade apresenta estigmas associados às doenças mentais na sociedade brasileira. Nesse sentido, as crenças irracionais do corpo social e a visão ignorante da população são os principais entraves da saúde mental no país.
1 – Opte pelo Hífen – o Parênteses tem um uso mais específico e provavelmente inútil de ser usado no Enem, apesar de vários corretores não implicarem com isso. É questã de se preparar para o pior;
Em primeiro plano, os dogmas negativos apresentados pelos brasileiros são visivelmente um obstáculo da(1) saúde mental no Brasil. A série “Os treze porquês” mostra com os rótulos destinados personagem(2) à protagonista a levaram a cometer o suicídio (como “problemática” e “doida”)(3). Assim, as nomeações inadequadas devem ser deixadas para trás urgentemente, com a finalidade do desenvolvimento de uma sociedade melhor.
1 – Obstáculo à saúde mental;
2 – Esqueceu de apagar, né? Se coloca isso aqui numa prova, conta como falha sintática;
3 – Aqui, além do Hífen, seria um frase destacada a ser colocada após “nomeações inadequação, e não após “suicídio”;
Outrossim, a óptica(1) ignorante do povo brasileiro mostra-se como um notável problema no Brasil. O corpo social acredita que procurar ajuda com psicólogos e psiquiatras está restrito apenas às pessoas que apresentam algum tipo de transtorno. Nessa concepção, o filme “Coringa” acentua ainda mais os pensamentos negativos dos cidadãos, já que o protagonista é visto como louco e necessitado de acompanhamento psicológico.
1 – Há diferença entre óptica e ótica, acho que você vai ter que escrever “óptica” numa redação do Enem kkkk;
Sob esse viés, é necessário que decisões assertivas sejam tomadas para amenizar os estigmas relacionados às doenças mentais. Portanto, o Ministério da Saúde deve, por intermédio das mídias sociais, desenvolver publicações e comerciais com possíveis sintomas de doenças mentais afim(1) de que os cidadãos se conscientizem sobre a importância de dar a devida atenção aos transtornos. Dessa maneira, a população desenvolverá o altruísmo e aprenderá a ajudar o próximo.
1 – Aqui era separado: a fim.
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O Desenvolvimento precisa melhorar, não é por menos que sua redação teve apenas 261 palavras. Há muitas ideias soltas que poderão ser exploradas se você não se bastar com o exemplo, que nunca deverá ser o protagonista da sua argumentação. Exemplos servem para dar clareza à sua explicação, às suas palavras. Não é citando um filme que acaba a importância da sua explicação sobre causas e efeitos que o seu Tópico Frasal sempre vai ter.
Quando o corretor estiver lendo, as brechas argumentativas que ele encontra é perguntando ao texto “por quê?” e “e daí?”, então sempre busque se fazer essas mesmas perguntas quando estiver desenvolvendo um argumento, porque a ideia de se ter uma estratégia argumentativa é se antecipar aos questionamentos que o corretor possa ter; daí que, se ele tiver que complementar as brechas com o próprio raciocínio dele, por mais que você esteja falando algo correto, o raciocínio tem uma brecha. Enfim, escreva com esse intuito de “fechar” a ideia.
Você comete poucos erros de português, mas precisa ousar mais nas estruturas frasais para conquistar os 200 pontos. Contei 3 desvios e 1 falha estrutural, o que já seria suficiente para te dar 160 na competência 1, mas, mesmo que só cometesse 2 desvios, percebo poucas situações em que você se compromete com inversões de frase, estruturação de orações subordinadas, então uma dica é não se habituar a escrever sempre na ordem direta.
Por fim, sua redação não vai conseguir 200 pontos da competência 4 (coesão) se você escrever pouco. Procure escrever pelo menos 330 palavras, para garantir uma presença “expressiva” de recursos coesivos.
C1: 160
C2: 160 (tem repertório, ele é pertinente, legitimado pela área de conhecimento cultural, mas falta produtividade – avanço na discussão – em qualquer um deles)
C3: 120 (realmente achei que ficou devendo desenvolvimento de mais do que poucas informações – por que o uso da agorafobia? Por que crenças irracionais? Que corpo social é esse de que trata o 3º parágrafo? Qual é a relação entre o filme “Os Treze Porquês” e os dogmas brasileiros? Vou ficar por aqui)
C4: 160 (presença constante de recursos coesivos, sem inadequações, sem repetições, boa variedade, mas é aquilo… uma presença expressiva pede uns 30 recursos coesivos, no mínimo – e atenção quando eu falo “recurso coesivo”, que é diferente de conectivo/operador argumentativo)
C5: 200 (presença dos 5 elementos, sendo o Detalhamento um Efeito do Efeito, para quem não conseguir enxergá-lo, é a última frase)
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