O filósofo Gustave Flaubert afirma: “A vida deve ser uma constante educação”, tal afirmação permite inferir que, não importa o quadro vivenciado, a educação deve continuar(1). Paralelamente, no Brasil, após a pandemia da COVID-19, os meios tecnológicos passaram a ser usados para substituir o ensino presencial, contudo, esta forma de aprendizado não está 100% adaptada. Nesse sentido, isso se deve ao fato de que professores e alunos não estão adaptados, o que resulta em um sistema de ensino de baixa qualidade.(2)
1 – Ficou um pouco aberto esse conceito de ‘educação’, seriam as aulas nas escolas? Ou a educação familiar?

2 – tese

Em primeiro lugar, é importante ressaltar que os conjuntos docente e discente não estão totalmente preparados para controlar essa forma de aprendizagem. Nessa perspectiva, cabe mencionar o caso reportado no jornal “Fantástico”, no qual uma aula virtual foi invadida e o invasor compartilhou vídeos ilícitos, interrompendo a professora e o aprendizado dos alunos. Dessa forma, é possível observar que as aulas online não estão seguras para o ensinamento do professor, e essa falta de segurança prejudica no aprendizado dos estudantes, já que(3) para conseguir aprender, terão que estudar por conta própria, o que é mais difícil.(4)
3 – vírgula
4 – Achei um pouco estranha a argumentação, pois você relacionou a falta de preparo à falta de segurança, o que não é muito visível, visto que o aprendizado em casa tende a ser mais seguro que nas escolas públicas.
Consequentemente, o sistema de ensino, além de perigoso, torna-se uma forma de aprendizagem de baixa qualidade. Sob esse viés, segundo Ministério da Educação(MEC), de todos os alunos que concluem um curso de faculdade à distância, 75% deles tiram abaixo da pontuação 50 no Enade(Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) em uma escala de 0 a 100. Logo, infere-se que por causa da falta de interatividade entre professor e aluno, além das distrações, seja em casa, seja nas redes sociais ou plataformas de lazer, o aprendizado é menor, podendo ser prejudicial para a futura geração de profissionais.(5)

5 – Aqui sua argumentação melhorou. Você relacionou os problemas do ensino a distância à distração, devido às redes sociais e plataformas de lazer, e ainda usou uma fonte que comprovou bem a tese. Muito bem!
Portanto, medidas são necessárias para combater o impasse. O Ministério das Comunicações(MCom) (agente), em parceria com o Ministério da Educação, deve criar uma plataforma(ação) de vídeo chamada(6) segura com funções que auxiliem tanto o professor como o aluno, por meio(meio) de um projeto de lei entregue à Câmara dos Deputados, o qual constará que tal aplicativo deve ser disponibilizado gratuitamente e que poderá ser executado em qualquer dispositivo(detalhamento), seja ele recente ou não. Assim, tal ação terá a finalidade de adaptar os alunos a um ensino a distância de qualidade(finalidade).

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Parabéns!
6 – videochamada

Após a abolição da escravidão em 1888, para suprir a falta de escravos(2) os fazendeiros,(1) trouxeram imigrantes italianos com a promessa de fornecer moradia e emprego, no entanto, ao chegarem no Brasil, são forçados ao trabalho escravo pelos fazendeiros como forma de pagamento de passagem e moradia. De forma análoga, ainda na sociedade contemporânea, há casos de escravidão no Brasil. Logo, existem desafios para o combate ao trabalho escravo, como a falta de emprego e como(3) a escassa fiscalização do Estado.
1 – não se usa vírgula entre sujeito e verbo.
2 – aqui teria uma vírgula, pois a frase indica finalidade.
3 – não precisava repetir o ‘como’, evite repetições na redação, pois os corretores prestam atenção nisso.
Sob esse viés, evidencia-se a grande falta de emprego como um grande precursor da escravidão. Segundo dados do IBGE, mais de 14,4 milhões de pessoas estão desempregadas. Nesse contexto, por conta da escassez de empregos, os fazendeiros(4) visando se beneficiar dessa parcela populacional, fornecem falsas promessas às pessoas para irem trabalhar na agropecuária de forma escravizada. Assim sendo, apresenta-se a inoperância e incapacidade do Estado em não criar políticas públicas, para fomentar(5) essa falta de emprego.
4 – vírgula
5 – fomentar é o mesmo que estimular, no caso seria melhor a palavra “erradicar”.
Ademais, convém ressaltar a falta de fiscalização Governo(6) em promover a liberdade aos escravizados(7) influenciando nos desafios de combate. Conforme a Constituição Federal de 1988, garante(8) a todos os brasileiros o direito à liberdade. Todavia, o direito proposto pela Constituição não é garantido(9), visto que a mão de obra escrava ainda é usada, por carência de uma fiscalização efetiva objetivando áreas de principais focos, como a Amazônia e Pará, pois são áreas de expansão agrícola e requerem grande mão de obra escrava e barata(10). Desse modo, é inaceitável que os desafios do combate ao trabalho escravo continuem a serem tratados com pouca relevante e sem intervenções para ameniza-lo, o que não pode ser tolerado.
6 – seria melhor “falta de fiscalização governamental”.
7 – aqui deveria ter vírgula.
8 – seria melhor “é assegurado” no lugar de “garante”.
9 – seria melhor “não é cumprido na prática”
10 – Gostei, aqui você trouxe uma argumentação boa.
Em suma, é essencial tomar medidas para intervenção dessa problemática. Nesse contexto, o Ministério do Trabalho(agente) deve intensificar a fiscalização nas áreas de foco(ação), por meio(meio) de visitas nas fazendas e(11) exigindo que os funcionários trabalhem de carteira assinada, sendo que,(12) informem sobre os direitos trabalhistas, como um salário mínimo mensal e regular as horas de trabalho. Para que (13)assim, auxilie a população a reconhecer seus direitos e exigirem melhores condições dos patrões. Diante disso, colocar(14) em prática o direito da liberdade proposto pela Constituição Federal na sociedade brasileira.
11 – ao invés desse “e”, seria melhor uma vírgula.
12 – não precisava de vírgula.
13 – vírgula aqui.
14 – colocar-se-á

Para o filósofo Schopenhauer, os limites do conhecimento de um homem determinam sua visão de mundo(2). Semelhante à sua tese, no Brasil, esses limites são, por vezes, delimitados erroneamente pela mídia, visto que tanto a carência de regulamentação das mídias sociais quanto a falta de cobrança social contra o jornalismo de baixa qualidade representam causas da má utilização desses meios(1). Logo, cabe discutir a questão.
1 – tese: causas do problema.
2 – boa aplicação do repertório ao tema.
Vale ressaltar, de início, a ausência de regulamentação das redes sociais como fator desse cenário. Nesse sentido, o sociólogo Durkheim afirma ser dever do Estado garantir o funcionamento correto da sociedade. Todavia, ao se omitir nessa problemática, o Estado permite a publicidade infantil — a qual ocorre no “YouTube”, por exemplo —, além de (segundo o escritor Jaron Lenier) manipulações ideológicas e comportamentais, promovidas por algoritmos constituintes dessas ferramentas, que alienam o usuário. (4)Assim, a resolução de tal problemática deve passar pela instituição de mecanismos reguladores da mídia social.
4 – Explique por que a publicidade infantil e o uso de algoritmos que manipulam comportamentos são um problema. Às vezes parece óbvio, mas não é um fato que essas coisas são negativas, então você deve mostrar o porquê de elas serem negativas, não precisa ser com dados estatísticos, mas com o raciocínio lógico, dedução, etc. Isso é argumentação.
Ademais, a falta de pressão dos brasileiros contra a baixa qualidade de alguns jornais é outro agravante. Sob essa ótica, a Constituição Federal de 1988 prevê o direito de manifestação política. Entretanto, ao não cobrar por conteúdos mais objetivos e úteis do âmbito jornalístico, parte da população se torna passiva perante as narrativas tristemente vazias(5) e sensacionalistas de alguns programas policialescos veiculadas em meios, teoricamente, informativos(6). Sob essa perspectiva, mostra-se necessária a reivindicação dos brasileiros por um jornalismo melhor.
5 – ‘Tristemente vazio’ é um conceito abstrato. O que isso quer dizer na prática?
6 – Tenta deixar mais claro, através de exemplos, o que seriam essas narrativas vazias e sensacionalistas dos jornais, e o porquê de você pensar que elas são prejudiciais.
Portanto, o Poder Legislativo(agente), aliado à sociedade, deve combater as causas da má utilização midiática ao, respectivamente, regulamentar as mídias sociais e reivindicar um jornalismo mais relevante(ação). Nesse viés, as regulamentações devem proibir a publicidade infantil e o uso de dados pessoais por empresas em toda rede social utilizada no Brasil(Ação). Paralelamente, as reivindicações da sociedade devem ocorrer por meio de manifestações(meio), organizada(3) com o auxílio de(detalhamento) aplicativos mensageiros, e boicote a programas sensacionalistas, a fim(finalidade) de pressionar a mídia jornalística por melhorias. Assim, é possível que a visão de mundo brasileira perca seus limites alienantes.
3 – organizadas

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