No livro “Tudo o que é sólido pode derreter”, de Rafael Gomes, é retratada a vida de Thereza, uma estudante do ensino médio que descobre seu amor pelas histórias nas aulas de literatura de seu colégio. Na trama, a protagonista constrói diversos relacionamentos, entre eles uma amizade virtual com Kit, uma adolescente residente aos Estados Unidos. Paralelamente à ficção, muitos brasileiros não dispõem do mesmo acesso a recursos tecnológicos que a personagem, fator influenciado pela incúria estatal e (1)potencializador da exclusão social no pais.
(1) este “e” está mal empregado, não deveria ter noção aditiva esse 2º termo. Muitos brasileiros não dispõem… , fator influienciado pela … e influienciado potencializador da exclusão social? Faltou paralelismo, influenciado pela (…) e pela (…); além de a exclusão não influenciar, mas ser influênciada pela falta de acesso.

Segundo a Declaração Universal de Direitos Humanos de 1948, todos os indivíduos têm direito à liberdade de expressão e ao acesso à informação. Atualmente, a internet se tornou um espaço de difusão de dados, discursos e notícias, sendo amplamente utilizado pelos internautas, por meio de artifícios como jornais virtuais e colunas de blogs, para o entendimento de eventos dos cenários local e nacional, evitando sua alienação. Contudo, mesmo com a primazia desse recurso, em detrimento da negligência governamental, muitos cidadãos não dispõem de acesso periódico à internet, sendo que em áreas rurais, onde uma grande parcela da população carece de torres de energia, a problemática é atenuada(mais grave) – de acordo com o censo de 2016 do IBGE, estima-se que cerca de 75% dos residentes de áreas exteriores a regiões metropolitanas não possuem computadores ou outros aparelhos que permitam a navegação virtual. Com isso, a prerrogativa proposta pelo documento da Organização das Nações Unidas não é assegurada em sua totalidade, dificultando o acesso básico integral à informação no país.

Outrossim, a falta de inclusão digital também contribui para a atenuação(agravamento) da exclusão social no Estado. Hodiernamente, se nota a propagação de inúmeros setores que inseriram a tecnologia em suas estruturas, como a metodologia da educação à distância – que possibilita a aprendizagem fora das salas de aula, com o uso de equipamentos digitais – e até simples tarefas cotidianas, como o pagamento de boletos, que é cada vez mais induzido a ser feito virtualmente. Entretanto, mesmo com a possível facilitação que essas modalidades oferecem, ainda há uma parcela da população que carece de recursos digitais, fator que a torna alheia a mudanças no panorama nacional referente à tecnologia, realçando a exclusão e a desigualdade no país.

Sob esse viés, faz-se necessária a aplicação de medidas que minimizem o impasse exposto. Inicialmente, o Comitê Gestor da Internet no Brasil, em parceria com o Governo Federal, deverá fornecer aos municípios brasileiros equipamentos de tecnologia para serem distribuídos aos cidadãos, além de garantir a instalação de torres de energia em regiões carentes destas, com o intuito de propiciar o acesso à internet pela(para) população. Essas ações deverão ser feitas a partir de capital público, com a finalidade de assegurar a inclusão digital e de reduzir a desigualdade social que assola o país. Logo, democratizando o acesso à tecnologia e à informação no país, espera-se que a problemática seja mitigada.

Em primeira análise, deve-se considerar o abandono familiar como uma das causas que contribuem para esse cenário. Uma vez que, a mãe tem uma gravidez indesejada, ou o pai não assume com suas obrigações paternais, gerando uma desfunção familiar, fazendo com que a criança se sinta rejeitada, e(1) consequentemente, passe a conviver com outra família de forma irregular. Em analogia com a situação, pode-se citar a obra “modernidade líquida” de Zygmunt Bauman onde ele pressupõe que a sociedade vive de relações sociais líquidas, sem conjuntura, fazendo com que essas relações não tenham durabilidade. Certamente, sem uma relação famíliar sólida, é improvável que a criança tenha sua cidadania garantida.
(1)se sinta rejeitada, consequentemente, passe.

É pertinente elencar também que a burocratização estatal perdura o impasse. O Brasil, por sua vez, não dispõe de programas fiscalizadores atuantes na luta por cidadania. Apesar de existir uma lei que tenha tornado o registro civil gratuito, essa não é o principal perpetrador do problema. De acordo com a Record, em julho de 2021 foram contabilizados 828 mil pessoas sem certidão de nascimento no Nordeste do Brasil, um número exorbitante,(1) que infelizmente só tende a aumentar. Então, cabe ao estado promover políticas públicas reparadoras do problema.
(1)um número exorbitante que, infelizmente, só tende a aumentar

Evidencia-se, portanto, que a invisibilidade de pessoas, e a falta de cidadania é um problema pertinente no Brasil. Cabe ao poder Legislativo, inserir una lei que garanta registro civil a todos os brasileiros. Como também, figuras públicas por meio midiático disponha(1) de campanhas informativas, educativas e modificadoras para a erradicação desse impasse. Para que assim, todos tenham sua cidadania e direitos básicos garantidos.
(1) figuras públicas disponham

Com o advento das Revoluções Industrais, houve o crescente avanço da urbanização e (1) formação das grandes cidades. De maneira análoga, no contexto atual brasileiro, é notório(2) os desafios das grandes cidades brasileiras com o passar das décadas. Por isso, (3)urge analisar os fatores que provocam tal empecilho, como a violência em massa e o trânsito(4).
(1) o crescente avanço e a formação – paralelismo
(2) são notórios os desafios.
(3)os fatores urgem analisar
(4) qual problema? engarrafamento, buracos na via, delimite melhor.

Em primeira análise, vale ressaltar a questão da violência e (1)crimes no Brasil. Segundo Thomas Hobbes, o caos causa(2) degeneração na sociedade e a guerra entre os indivíduos,mas tal situação é contrária ao “contrato social” proposto pelo filósofo, na(3) qual o Estado deve aplicar segurança e bem estar.Sendo assim,com a falta de ações estatais e leis punitivas, o ciclo violento se perpetua e, consequentemente, o medo entre os indivíduos também.
(1) da violência e dos crimes
(2)causa a degeneração e a guerra
(3) no qual, o contrato

Ademais, outro valor são os sucateamentos(1) de transportes e o trânsito. Durante o período da Era Vargas e início da industrialização brasileira, houve um aumento do fluxo de veículos e pessoas, principalmente nas metrópoles. (2)Contudo tal fator causa uma superlotação, aumento de combustível e o descaso com outros transportes, o que faz com que aumente o trânsito nas rodovias e implique para melhorar a mobilidade dos cidadãos.
(1) dos meios de transporte
(2) consequentemente, tal fator causou …

Fica evidente, portanto, acerca da discussão dos desafios atuais das grandes cidades brasileiras(1). Logo, cabe ao Estado, por meio de decretos, criar leis severas e ampliar o número de fiscalizações nas ruas a fim de punir criminosos e proteger a população de bem. Além disso, é preciso que o Ministério do Transporte, junto das mídias sociais, (2)fazerem campanhas para incentivar o uso de automóveis alterativos(3) ao mostrar os benefícios deles para que o trânsito nas cidades diminuam. Desse modo, a má infraestrutura(4) feita no início da industrialização no Brasil não acontecerá nas próximas gerações.
(1) O que fica evidente?
(2)O Ministério realizar
(3) coletivos
(4) não vi a ligação entre infraestrutura x fiscalização do Estado

As crises políticas e financeiras são recorrentes no cenário mundial. Em consequência disso, a depender de diversos fatores, o Brasil pode ser atingido pela instabilidade monetária. Este colapso seria amenizado com educação financeira, mas (1)indiscutivelmente, há impedimentos para implementação desse ensino.
(1) não poderia separa “mas” de “há” além de não ser “indiscutivelmente”, se não é discutível, não precisaria de argumentação.

Primeiramente, é mister mencionar que, embora o MEC tenha incluído obrigatoriamente o ensino de educação financeira, a referida medida ainda é insuficiente e ineficaz, pois está inserido apenas na matéria de Matemática, quando na verdade, será realmente estudado com o ensinamento da base de economia e finanças, para efetivo cumprimento das Diretrizes da Base Nacional Comum Curricular.
É ineficaz, pois está inserido na matemática, mas será estudado com base economia/finanças?

Ademais, outro fator impeditivo para implementação da educação financeira é a escassez de recursos, ou seja, faz-se necessário investimentos, precisamente, destinação(1) de verba específica, bem como fiscalização da aplicação destes valores(,) para que haja (,)minimamente(,) uma mitigação dessa disfunção educacional brasileira, que (,)por sua vez, maximizar-se-á com os resultados das vivências dos discentes.
(1)investimentos com verbas específicas

Diante do que fora apresentado, percebe-se que, resolvendo os retro citados impasses, será dado um grande passo no ensino, como o aprendizado de controle financeiro, rentabilidade, aplicações, melhor uso dos serviços financeiros,(1) investimentos, de modo a diminuir drasticamente o índice do déficit financeiro na comunidade e,(2) vencendo de fato, mais um desafio no país com a retratada intervenção educativa.
(1) e
(2)” e vencendo, de fato, mais um…”

O slogan de propaganda “tomou Doril, a dor sumiu”, amplamente veiculado pelas emissoras abertas de televisão, estimula o consumo do medicamento pelo telespectador sempre que houver a presença de dores. Nesse contexto, é notório(1) a escassez de caminhos para o combate da automedicação no Brasil, uma vez que a peça publicitária supracitada é prova concreta da banalização do comportamento do coletivo brasileiro. Assim, é importante analisar as consequências de tal questão, bem como a falta governamental para com tal.
(1) Só com a propaganda não dá pra definir que é “notório” a escassez de caminho para o combate, você poderia afirmar que é “notório” a propaganda para automedicação.

Acho que no geral seu texto está bom, parabéns!