Olá. Vou fazer algumas observações na sua redação.

É fato que no panorama atual em que a sociedade se encontra, o índice de desemprego foi mais agravado(1) como consequência da pandemia do Covid-19. Não há dúvidas de que os jovens são o grupo que mesmo antes da pandemia, já eram prejudicados e tinham como um desafio o primeiro emprego. (2)A dificuldade de entrada e permanência no mercado de trabalho não só afeta a economia do país, como também a saúde mental dos jovens.
(1) Aqui o “foi mais agravado” soou bem informal. Seria melhor: “o índice de desemprego teve um agravamento como consequência…”
(2) Faltou um conectivo aqui.

Em primeiro lugar, um bom candidato precisa estar com sua saúde mental em dia para poder se dedicar e conquistar aquilo que almeja. No entanto, fatores como a pressão psicológica da sociedade que evidenciam a desocupação,(1) geram um sentimento profundo de desânimo e frustração, o que ajuda a tornar a conquista do primeiro emprego ainda mais desafiadora. Nesse sentido, a necessidade de conseguir um trabalho para ajudar na renda familiar e a imposição de ocupar um cargo que gere lucros para população crescem juntas, porém, sem a estrutura necessária.
(1) Seria melhor não ter a vírgula aqui. Gerou uma confusão no texto.
*Aqui faltou repertório para comprovar tudo isso que você disse. O que prova que exista essa pressão psicológica da sociedade? Você citou bastante coisa que poderia entrar um dado ou estatística nessa parte do seu texto. Não dá para explicar tudo, óbvio, mas você precisa trazer um repertório central e destrinchar ele.

Ademais, diante da crise enfrentada(1) empresas optam por contratar um profissional experiente do que um jovem sem experiência, já que ambos geram os mesmos custos de contratação. (2)Existem muitas vantagens na convivência entre jovens com pouca ou nenhuma experiência e profissionais formados, dentre elas o compartilhamento de ideias(3) de pontos de vista diferentes no mesmo contexto profissional, que gera variação de alternativas de trabalho. Contudo, essa vantagem não é transpassada, dando abertura para o prejulgamento se instalar e prejudicar a admissão de jovens no mercado de trabalho.
(1) Opa, vírgula.
(2) Mais uma vez, conectivo. Aqui seria interessante um “Entretanto…”
(3) Poderia tirar o “ideias” aqui tranquilo que o texto ficaria até melhor para ler.
*Mesma observação do D1. Faltou algum repertório que comprovasse tudo o que você disse. Mas no geral, sua argumentação foi boa.

Diante dos fatos evidenciados, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) deve investir na criação de cursos gratuitos profissionalizantes e em sua divulgação. Dessa forma, haverá disponibilização de estrutura a favor da capacitação dos jovens para entrada no ramo de atividades trabalhistas. A fim de que tanto o candidato, sem experiência porém com conhecimento(1), quanto a empresa tenham segurança para atuarem juntos.
(1) Aqui teve uma falta de organização no texto. Ficaria melhor assim: “A fim de que tanto o candidato sem experiência, porém com conhecimento, quanto a empresa…”
*Aqui houve um errinho de organização da sua redação. Seria interessante você trazer uma solução para o problema da saúde mental que você disse. Outra coisa, faltou mais detalhamento na sua proposta. Você poderia dizer mais sobre os cursos ou da capacitação desses jovens.

Encontrei poucos erros gramaticais, a maioria em questão de pontuação mesmo. Dê uma olhadinha nesse assunto que é bem tranquilo de entender.

Sobre a redação, acho que as observações que eu apontei já vão te ajudar bastante. O que comentaram abaixo já é uma boa análise em relação aos pontos que o ENEM exige na redação. Dei mais um foco na gramática mesmo.

Parabéns, e continue treinando!

Olá. Vou apontar alguns erros que encontrei.

No filme “Toy Story” da Disney Pictures, é retratado a importância da preservação da infância em sua totalidade. Infelizmente, isso não se repete na sociedade brasileira atualmente, tendo em vista o alto índice de violência infantil pela falta de atenção e preparo dos familiares e profissionais que convivem com essas crianças, ferindo assim, os direitos constitucionalizados a elas.
*Falando na parte da gramática, não tem nenhum erro aqui. Parabéns.
Só uma observação: comentaram abaixo que o ENEM não gosta de utilizar um desenho como repertório. Errado. Na verdade, se quiser provas do que eu estou falando, é só olhar as redações nota mil que possuem como repertório filmes. Toy Story, mesmo sendo um filme infantil, ainda vale como repertório, já que com certeza é uma obra cultural.

Primeiramente, vale ressaltar que o ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente, prevê que nenhuma criança deva sofrer qualquer violência(1) e dispõe-se(2) à família o dever de zelar por tais direitos,(3) (4)mas devido ao despreparo dos pais e familiares, estes se tornam os responsáveis por ferir as leis.
(1) O ideal aqui seria uma vírgula.
(2) Talvez um “dispondo à família o dever…” soaria melhor.
(3) Ponto final. Seria ideal aqui já começar outra frase, para não ficar muito longa a primeira.
(4) Falta de um conectivo aqui.
*Seu D1 foi bem curto, cuidado com isso. Sua introdução não pode ter um tamanho maior que o desenvolvimento, já que justamente é nessa parte do texto que você irá desenvolver o seu argumento e apresentar dados que os comprovem. Porém, no geral, você escreveu bem aqui e até utilizou um repertório, no caso o ECA.

Contudo, a Pandemia de COVID-19 agravou a situação de vulnerabilidade infantil. Longe das escolas, as crianças ficaram expostas à violência, à falta de uma alimentação de qualidade e cuidados dignos,(1) além de não poderem manifestar tais problemas aos professores que acabam se tornando mais (2)que educadores nesses momentos, mas principais defensores da infância.
(1) Ideal já seria um ponto final aqui. Evite construir frases longas, pois a chance de você errar é maior.
(2) Artigo. “Do que…”
*Fora esses errinhos, seu D2 está bom. Porém, faltou a apresentação de algum repertório que comprovasse o que você disse. Seria ideal alguma estatística/dado que mostrasse essas suas afirmações.
Tirando isso, ficou muito bom. Parabéns.

Enfim, são necessárias medidas para resolver o problema(1) (2)através do MDH (Ministério da Mulher e dos Direitos Humanos) em parceria com o MEC (Ministério da Educação)(3) (4)com o reforço do ECA(5) com campanhas trimestrais de fiscalização e conscientização sobre os direitos e deveres do Estatuto, acompanhamento psicológico e social às famílias com crianças menores de 12 anos mensalmente e atividades escolares na Educação Básica, visando ensinar as crianças e adolescentes os seus direitos.
(1) O ideal aqui seria um ponto final.
(2) Aqui já começava com um conectivo.
(3) Sugestão: nomes com essa siglas é preferível que você coloque o nome por extenso primeiro, e depois a sigla em parênteses.
(4) Faltou um “E”, eu acho.
(5) Vírgula.
*Senti uma falta de você detalhar apenas uma coisa: de que maneira isso seria feito? Lembre-se, a proposta de intervenção precisa dos 5 elementos: agente, modo, efeito, detalhamento e ação. Não encontrei o modo de que tudo isso seria feito.

Você escreve bem, mas ainda falta entender alguns “macetes” da redação do ENEM. Dê uma olhada em alguns vídeos que explicam o modelo que o ENEM quer. Faltou conectivos no seu texto (o ENEM exige isso), seus desenvolvimentos ficaram bem curtos, suas frases estão bem longas (maior chance de errar e o seu texto soa desorganizado) e esse probleminha na proposta de intervenção.

Parabéns, e continue treinando!

Olá. Apontarei alguns erros que eu encontrei no seu texto.

A obra ‘’Vidas Secas’’(1) do escritor Graciliano Ramos, delega a humilde realidade de uma família nordestina, que, por apresentar dificuldades ao longo do enredo, o pai precisa praticar atividades exploradoras. Fora da ficção, é possível observar que a escravidão moderna no brasil(2) se assemelha a narrativa de Graciliano, uma vez que,(3) a estrema(4) pobreza e a dificuldade no alcance de educação criaram um ambiente mais desfavorável a esse público.
(1) Vírgula.
(2) Nome de países sempre em maiúsculo. Brasil.
(3) Não precisava da vírgula aqui.
(4) A palavra “estrema” realmente existe, mas nesse seu contexto está errado. O correto seria “extrema”.

Indivíduos de classe social simples estão sujeitos a aderir, por uma razão de necessidade(1), uma atividade(1) desumana. Desse modo, caso não haja uma redução desse problema, haverá um aumento no número de atividade que denigre o corpo humano, como a mineração ou a prostituição. Nessa óptica, nota-se o quão o público mais carente está defasado, sendo assim necessário melhorar a qualidade de vida dessa comunidade.
(1) Eco aqui. “necessiDADE, uma ativiDADE”. Aqui você poderia substituir dessa forma: “por uma razão de necessidade, ações desumanas”, ou algo semelhante à isso. Pode parecer chato, mas o ENEM não curte isso.

Por conseguinte, é possível termificar(1) as escolas como um meio salvador para essas pessoas, contudo, é um espaço que está sendo utilizado de maneira desproporcional. Sendo assim, caso não haja uma participação desse grupo nessas instituições, eles permanecerão numa sociedade injusta. Felizmente, há um sistema de influência nacional, o Estado, que combate de forma direta o tráfico de escravos no Brasil ou vindos de outros países. Nessa realidade, é fundamental buscar por um relacionamento entre jovens e ensino.
(1) Acho eu que essa palavra não existe. Não sei o que você tentou colocar aqui. Seria melhor um “caracterizar”.

Nesse sentido, a Polícia Federal, por meio da criação de sistemas de comunicação, deve facilitar o mecanismo de denúncias, ampliando o contato entre (1)vítima e (1)policial. Não obstante, o Ministério da Cidadania, por meio da criação de espaços educativos, deve promover a alfabetização do grupo mais desgastado pela exploração humana. Nessa perspectiva, as vidas secas(2) deixarão de ser nomeadas como ignóbeis.
(1) Artigos. A vítima e o policial.
(2) Aqui seria interessantes você colocar o “vidas secas” entre aspas, para dar um foco na obra do Graciliano. Mas isso não é um erro, é só o que eu faria mesmo kk.

Poucos erros, especialmente nos últimos parágrafos. Muito bom. Mas, preciso chamar sua atenção para alguns pontos.

Primeiro, o ENEM gosta que você utilize de dados ou de repertório que consiga provar — e com sua argumentação, defender — aquilo que você está escrevendo. Faltou isso tanto no seu desenvolvimento 1 quanto no 2.
Você diz no D1 que os indivíduos de classe social mais baixa tendem a seguir ações desumanas. Mas por que isso acontece? De que maneira você pode provar o que está escrevendo é real?
No D2, você fala sobre as escolas e que deve-se buscar um relacionamento entre os jovens e o ensino. Por que? No que isso ajudaria a combater o trabalho escravo no Brasil? Você disse que o Estado combate o tráfico no Brasil, mas se o Estado já combate, para que precisa de uma proposta? Cuidado com esses argumentos, pois talvez o problema do tema seja justamente a ineficácia do Estado na problemática.

Falando agora sobre a proposta de intervenção: não é necessário fazer duas propostas. Você cria uma sobre a Polícia Federal e outra envolvendo o Ministério da Cidadania. O ENEM só avaliará uma proposta, e no geral, aquela que estiver mais completa. Por exemplo, faltou detalhes na proposta: de que maneira deve-se facilitar o mecanismo? Para quem será essas ações? Esses espaços educativos serão feitos de que forma? Como esses espaços podem auxiliar na luta contra o trabalho escravo?
É por essas razões que é melhor fazer apenas uma proposta de intervenção, já que dessa maneira você consegue responder todas essas perguntas, e assim sua proposta fica bem completa.

Essas foram algumas coisas que eu notei e que eu recomendo você procurar respondê-las na próxima redação.

Parabéns, e continue treinando!

Olá. Vou apontar alguns erros que encontrei.

De acordo com os dados fornecidos pelo Boletim Epidemiológico de HIV e Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida)(1), a taxa de mortalidade pela doença diminuiu cerca de 0,9% de 2014 para 2017. Embora tenham ocorrido avanços, os cuidados no controle dessa DST(2), primordialmente entre (3)jovens brasileiros, ainda fazem-se necessários,(4) haja vista que ocorre uma banalização da doença, bem como o fato da Aids ser um tabu marcado por preconceito, ignorância e estereótipo.
(1) Aqui seria preferível colocar o nome por extenso e, em parênteses, a abreviação.
(2) Quando utilizar abreviação, é preciso explicá-la entre parênteses, semelhante o que você fez com a Aids.
(3) Artigo. Os jovens brasileiros.
(4) Uma sugestão: achei essa frase um pouco mal organizada, eu escreveria da seguinte maneira: “Embora tenham ocorrido avanços no controle dessa DST, ainda fazem-se necessários, primordialmente entre os jovens brasileiros, haja vista que ocorre…”

Primeiramente, é válido ressaltar que a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida é banalizada pelos jovens brasileiros(1) que de alguma forma acreditam estar fora do risco de infecção. Sob essa ótica, em entrevista para o site G1 da Rede Globo, afirma o jovem juiz-forano diagnosticado com HIV, Diego Callisto: “As campanhas não estão atingindo os jovens, que banalizam a questão do HIV. Acham que está distante. Não acham que está na pessoa ao seu lado, na pessoa com quem está flertando, na pessoa que conheceu na balada.”
(1) Tenho quase certeza que aqui viria uma vírgula.

Outrossim, evidencia-se que há um tabu muito grande em relação à doença, muita vezes travestis, homossexuais e garotas de programa são associados ao estereótipo do perfil que é infectado. Por isso, grande parte da sociedade acredita que somente os indivíduos incluídos nesses grupos podem pegar a doença,(1) todavia(2) esse pensamento está incorreto, pois qualquer ser humano que não se previna pode ser contaminado. Por conseguinte, muitas pessoas acabam não se prevenindo contra as DST’s, principalmente os jovens, os quais acreditam que não passarão por isso. Diferente de tal perspectiva, a escritora Valéria Polizzi em seu livro “Depois daquela viagem”(3) afirma tê-lo escrito para ajudar outros soropositivos como ela e mostrar que a Aids pode acontecer com qualquer indivíduo.
(1) Ponto final.
(2) Vírgula.
(3) Vírgula.
*Só uma observação: não sei se você escreveu a redação no papel, mas olhando pela internet o seu desenvolvimento 2 tem bem mais conteúdo que o desenvolvimento 1. É interessantes os dois terem o mesmo tamanho, até porque os dois argumentos precisam ser defendidos de uma “mesma maneira”, ou seja, os dois com a mesma importância.
Tenho quase certeza que isso não tiraria nota, até porque não está gritante a diferença dos dois parágrafos, mas isso vale bastante para a organização do seu texto.

Portanto, urge que medidas sejam implementadas com o fito de solucionar essa problemática. Logo, cabe ao Governo – precisamente ao Poder Legislativo – a criação de campanhas para informar aos indivíduos, os quais todos aqueles que não se prevenirem estarão suscetíveis a se contaminar com a Aids e também a exemplificação de como se prevenir. Isso deverá ser feito por meio de uma parceria com a mídia, a qual deve propagar esses planos, a fim de que os jovens brasileiros se conscientizem sobre a doença e desconstruam essa banalização. Dessa forma, os desafios do controle da Aids entre jovens no Brasil será ao menos amenizado, assim, Valéria Polizzi também terá atingido seu objetivo ao escrever o livro.
*Conclusão perfeita, não encontrei nenhum erro. Sem falar que possui todos os elementos que o ENEM pede na proposta de intervenção. Parabéns.

Você escreve muito bem, e esses erros são bem simples, mas que na “hora H” acabam tirando uma nota mil, por exemplo. Tenho certeza que sua redação tiraria 900+, talvez uns 960 ou 940, mas isso é mais por conta dos erros de pontuação e aquela falta do nome por extenso das abreviações no primeiro parágrafo.
Sendo assim, não tenho muito o que te sugerir para melhorar kkkk. Você já entendeu o que o ENEM quer (4 parágrafos, 1 introdução, 2 desenvolvimento e 1 proposta), está utilizando os conectivos de maneira correta, proposta de intervenção completa e escrevendo de maneira formal. Continue apenas melhorando seu argumento, que a nota máxima será consequência.

Parabéns, e continue treinando!