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O tabagismo como entrave para a garantia da saúde do brasileiro
Daniel Barbosa
Boa noite! Excelente Redacao! Parabens! 1 = Sua introducao ficou impecavel; 2 = D1 deveria ter 4 periodos e o desfecho final deveria ser mais critico. Ficou meio confuso, tambem achei; 3 = D2 ficou bacana so faltou ser mais critico no desfecho final e fazer com 4 periodos; 4 = Sua conclusao ficou peLeia mais
Boa noite! Excelente Redacao!
Parabens!
1 = Sua introducao ficou impecavel;
2 = D1 deveria ter 4 periodos e o desfecho final deveria ser mais critico. Ficou meio confuso, tambem achei;
3 = D2 ficou bacana so faltou ser mais critico no desfecho final e fazer com 4 periodos;
4 = Sua conclusao ficou perfeita….
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Competência 1 – 200 – Excelente domínio da norma culta ;
Competência 2 – 180 – Repertório sem uso produtivo…
Competência 3 – 140 ….
Competência 4 – 200 ….
Competência 5 – 200 – Intervencao completa
920 pontos
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Mr.Crozma
Dizer que "a priori é visível" é uma contradição em termos. Se a priori significa antes da experiência, você só está no plano da imaginação, que, aliás, é péssimo de se considerar argumentativamente. O argumento é mais forte antes ou depois da experiência, da prova, do exemplo? Essa lógica de a prioLeia mais
Dizer que “a priori é visível” é uma contradição em termos. Se a priori significa antes da experiência, você só está no plano da imaginação, que, aliás, é péssimo de se considerar argumentativamente. O argumento é mais forte antes ou depois da experiência, da prova, do exemplo? Essa lógica de a priori/a posteriori no Enem enfrenta alguns olhares feios de quem entende os conceitos e pode lhe trazer problemas desnecessários.
“Em suma” também não é um conectivo satisfatório. Em algumas conclusões ele até faz sentido, mas numa conclusão propositiva você não está prestes a resumir; você está trazendo uma consequência lógica de toda a sua problematização. Do contrário, você está se dispondo a escrever uma frase-ideia repetida nesse Tópico Frasal da conclusão.
Bah, “é mister a necessidade” me parece ser redundante. Não sei se concorda…
Eu vejo que você faz a técnica de causas e consequências com exemplificação. Só que a sua técnica está distribuída de uma maneira um pouco diferente da que aprendi.
Quando eu leio o seu Tópico Frasal, eu pergunto a ele “por quê?”, e ele não me responde de primeira. Isso importa pra sensação de solidez argumentativa que você quer passar pro leitor.
A estrutura que eu aprendi é a seguinte:
Ideia (Tópico Frasal)
Explicação
Aprofundamento
Ao invés da causa imediata, o texto suspende a argumentação pra dar um exemplo ou uma citação que seriam mais interessantes no meio do parágrafo, porque são aprofundamentos, não explicações do SEU argumento.
E veja: seu exemplo está muito grande. Imagina que o Exemplo ideal tem que gastar só uma linha, porque uma boa explicação anterior já o faz se encaixar perfeitamente no seu argumento. Você está sentindo essa necessidade porque cita o exemplo antes de dar a causa do seu argumento.
Da mesma forma, a citação parece não estar encaixando tão bem logo de início. Vale a pena testar essa inversão de que falei acima.
Quando a gente fala que é Desenvolvimento é igual a Tópico Frasal + Aprofundamento, a gente está levando em consideração que o Aprofundamento já está incluindo a causa, e muitas pessoas não levam isso em consideração quando falam que se deve fazer Citação, Exemplificação ou Dados. Eles são complementos da explicação, a ideia é eles apareçam no meio ou no final do parágrafo, como suportes.
Inclusive essa ideia de pensar no Exemplo como complemento te ajuda a se virar argumentativamente em temas para os quais você não tenha exemplos e, consequentemente, não tenha que inventar e eventualmente tangenciar o tema.
Pense que “TF + Causa + Causa da Causa + Consequência + Consequência da Consequência” é a estrutura base que já serve para garantir o argumento forte.
Divirta-se considerando essas palavras e essa mudança de ordem nos parágrafos, se quiser né. Espero que eu tenho sido convincente e claro.
Quando você tiver segurança da sua estrutura, dificilmente sentirá necessidade de escrever o texto inteiro com tanta frequência, pra poupar tempo e focar nas outras disciplinas do seu vestibular. Eu imagino que você queira coisa grande, resolve essa questão estrutural logo.
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apaixao
Olá, tudo bem?? Vou fazer um comentário geral no final do detalhamento da sua nota por competência. Atente-se aos erros: C1 = 200 • Não encontrei nenhum erro gramatical C2 = 160 • Você não deixa claro na introdução o tema da sua redação. Recomendo que na introdução transcreva literalmente o tema daLeia mais
Olá, tudo bem??
Vou fazer um comentário geral no final do detalhamento da sua nota por competência. Atente-se aos erros:
C1 = 200
• Não encontrei nenhum erro gramatical
C2 = 160
• Você não deixa claro na introdução o tema da sua redação. Recomendo que na introdução transcreva literalmente o tema da redação, para garantir uma maior nota nessa competência
C3 = 200
• Sua argumentação é bastante autoral e de extrema qualidade, garantido nota máxima nessa competência
C4 = 160
• No desenvolvimento 2, o uso do “Sendo que” não fez sentido na frase, recomendo substituir (Ex.: “Conforme o documentário “Oceanos de plástico…”)
• Poderia ter usado mais elementos coesivos. (recomendo conter ao menos 12 elementos coesivos)
C5 = 200
• Você usou todos os elementos necessários na conclusão (agente, ação, meio, detalhamento e efeito)
—Comentário geral—
Amei a sua redação, está de parabéns. Peço somente que use mais elementos coesivos e se atente a explicitar melhor o tema na introdução.
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apaixao
Olá, tudo bem vou fazer comentários sobre cada competência da sua redação, mas também vou fazer um comentário geral C1: 160 - Você cometeu o erro de não inserir ponto no seu desenvolvimento 1, cometendo o erro que chamamos de período único. Deveria ter separado as frases com pelo menos 3 pontos. AteLeia mais
Olá, tudo bem
vou fazer comentários sobre cada competência da sua redação, mas também vou fazer um comentário geral
C1: 160
– Você cometeu o erro de não inserir ponto no seu desenvolvimento 1, cometendo o erro que chamamos de período único. Deveria ter separado as frases com pelo menos 3 pontos. Atente-se a isso.
– Deveria ter inserido vírgula no desenvolvimento 1, onde está “… aos que possuem alguma deficiência e mais ainda…”, deveria estar “… aos que possuem alguma deficiência, e mais ainda…”
– O período único ocorre também no Desenvolvimento 2
C2: 80
– Você falou do conceito de indústria cultural, mas não explicou o que é. Poderia ter explicado para corroborar com sua tese, e também para te ajudar na argumentação
– Você não argumentou na introdução, só fez uma citação e falou da problemática
– Você apresentou dois dados do IBGE, mas só falou do ano de coleta de um deles
C3: 120
– Você não apontou os seus argumentos na introdução (Você colocou no Desenvolvimento , sendo que deveria ter colocado na introdução)
– Faltou algum repertório no Desenvolvimento 1
C4: 80
– Você quase que não usa elementos coesivos no seu texto. Estude um pouco mais sobre, pois sem eles o seu texto não fica coeso, dificultando a leitura e o entendimento. Pesquise sobre tabelas com elementos coesivos para aprofundar os estudos em redação
– “os dados do IBGE, afirma que a ” – o uso do “afirma” não fez sentido
C5: 120
– Faltou o detalhamento (da ação) e o meio/modo (por meio de que você pretende realizar a ação) (sua redação deve conter os seguintes elementos na conclusão: Ação, Agente, Modo/Meio, Detalhamento e efeito)
—comentário geral—
Você demonstra que não conhece o modelo de redação do Enem exigido (inferi que seu foco é o ENEM devido ao tema ser do Enem 2019), então precisa estudar sobre isso. Acredito no seu potencial, mas ainda tem muito caminho pela frente. (nota final: 560)
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apaixao
Bom dia Rodrigo, tudo bem? Vou fazer um comentário geral no final, mas vou também apontar seus erros por competência, para melhor estudo do seu texto. C1: 200 - Não encontrei nenhum erro gramatical C2: 200 - Em relação ao tema, você não cometeu nenhum tipo de fuga ao tema - O seu repertório (ConstitLeia mais
Bom dia Rodrigo, tudo bem?
Vou fazer um comentário geral no final, mas vou também apontar seus erros por competência, para melhor estudo do seu texto.
C1: 200
– Não encontrei nenhum erro gramatical
C2: 200
– Em relação ao tema, você não cometeu nenhum tipo de fuga ao tema
– O seu repertório (Constituição, Dados do Grupo Gay da Bahia e o filósofo Jown Rawls) foi bastante rico e bem colocado
C3: 40
– Você na introdução não deixou claro os seus argumentos
– No seu texto todo, só vejo um argumento, localizado no desenvolvimento 1, que é a precária formação socio-educacional desse grupo. Entretanto, você precisa trazer mais um argumento no seu Desenvolvimento 2, que você não trouxe
– Você precisa citar todos os seus argumentos na introdução de forma superficial (você não fez isso)
– Houve repetição de elemento coesivo, o que não deve acontecer ( o “logo” foi usado duas vezes e o “segundo” também – use sinônimos que podem ser encontrados no site sinonimos.com.br)
– Esse não foi um erro em sí, mas como você deveria ter trazido dois argumentos, você precisa apresentar solução para ambos.
– No desenvolvimento 2, sua argumentação foi bastante superficial (deveria ter argumentado mais)
C4: 160
– No desenvolvimento 2, não se deve usar o “em consequência disso”. Você está iniciando um parágrafo que deveria trazer um novo argumento, e não retomar um argumento antigo
– Na conclusão, o uso do “através de” (dê uma pesquisada depois do porque está errado) está errado, substitua por “por meio de” ou “mediante”
C5: 160
– Em uma conclusão, para obter nota máxima, deve conter os seguintes elementos: Agente, ação, modo/meio, detalhamento e efeito. No seu texto, a conclusão não apresenta um detalhamento, o que fez você perder 40 pontos.
—comentário geral—
Sua redação poderia ter sido melhor, mas você não deve se desanimar. Verifique os erros cometidos para assim você avançar na qualidade da sua redação e obter uma nota melhor, apesar de sua nota ter sido boa (nota final: 760)
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Mr.Crozma
Você tem que saber diferenciar tema Enem de tema não Enem. Esse tema aí não pede proposta! Se você pode se posicionar contra ou a favor da pena de morte, isso significa que a proposta de intervenção é obrigatória, porque um dos lados diz que não tem problema (nesse caso, os que não defendem a pena dLeia mais
Você tem que saber diferenciar tema Enem de tema não Enem. Esse tema aí não pede proposta! Se você pode se posicionar contra ou a favor da pena de morte, isso significa que a proposta de intervenção é obrigatória, porque um dos lados diz que não tem problema (nesse caso, os que não defendem a pena de morte e, portanto, não precisariam propor nada, porque a lei já proíbe, exceto em crimes de guerra).
Tô lendo essa redação porque eu tava corrigindo uma outra, em que você também comentou, e lá você disse que não tá se preparando pro Enem. Meu, é importante dizer qual é o vestibular para o qual vc está se preparando, até pro pessoal não corrigir a sua redação conforme os critérios do Enem. O Enem é todo moldado na proposta de intervenção. Ela define os tipos de tema e a sua tese, que é necessariamente problematizante – e aí define os seus argumentos – além, por óbvio, da sua conclusão propositiva.
Há vestibulares que sequer cobram argumentação. Você tem que estudar temas específicos deles, com a cabeça deles. Daí que Pena de Morte é um tema que faz todo sentido na Fuvest e na Uerj, mas que não faz sentido nenhum no Enem.
E só uma provocação: como defender os presídios brasileiros e não desrespeitar os direitos humanos?
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Mr.Crozma
Tema apropriado! Agora vai. ----------------------------------------------------------- Comentários iniciais Tem gente que consegue escrever 400 palavras na redação Enem. Eu já li uma redação nota mil com 499! Ah, a sua tem 328, performance média entre 10-12 palavras por linha; aceitável, pois. NãoLeia mais
Tema apropriado!
Agora vai.
———————————————————– Comentários iniciais
Tem gente que consegue escrever 400 palavras na redação Enem. Eu já li uma redação nota mil com 499! Ah, a sua tem 328, performance média entre 10-12 palavras por linha; aceitável, pois.
Não vejo problema de norma culta no “Primordialmente”, mas há um problema lógico que você deve evitar. A ideia de “primeiro”, numa dissertação-argumentativa, é sobre o primeiro argumento, a primeira ideia. Num texto expositivo, a primeira “exposição” faz sentido ser a Introdução.
Veja que criou um conflito com o conectivo do segundo parágrafo: afinal, o que vem primeiro aí?! Inclusive, esse lance “Primeiramente” no segundo parágrafo vem da ideia de que vários argumentos eram listados com 03 parágrafos de Desenvolvimento.
Dependendo da estrutura, pode ser mais interessante pensar não dar o conectivo, justamente pra passar uma ideia de transição natural, já que, como exemplifico abaixo, a ideia da Introdução não foi concluída no parágrafo introdutório:
…Introdução termina:
“… desafios que têm como base dificuldades informacionais e
administrativas.”
…Desenvolvimento 1 começa:
“Há um excesso desafiador de informações disponíveis.”
… Desenvolvimento 2 começa:
“Por sua vez, a má performance da política educacional brasileira
evidencia-se na sua omissão.”
Enfim, mudei um pouquinho as suas palavras, só pra mostrar que o primeiro parágrafo pode criar uma expectativa de continuação/explicação dos ‘fios soltos”. É por isso que fiz uma observação sobre esses fios soltos – ou seja, a expectativa argumentativa que você cria na Introdução – estarem no meio do parágrafo, em vez de no final. Só agora consegui entender o que estava acontecendo naquela outra redação. Vou tentar explicar direitinho a seguir.
———————————————————– 1º parágrafo
“Primordialmente, é válido afirmar que a educação estimula o exercício da cidadania, além de preparar os jovens para o mercado de trabalho. Entretanto, a educação passa por desafios que surgem como base: o excesso de informações tecnológicas no ensino e a omissão do Governo, no que tange,(1) a área de ensino-aprendizagem. Desse modo, surge(2) como maior consequência,(3) o baixo nível de aprendizagem para exercer uma cidadania correta e a falta dos mecanismos necessários para um conhecimento adequado.”
— O Lucas comentou que você poderia explicar o conceito de cidadania. Ele está certo: o que ele queria era a apresentação do tema!
Você tem que se inspirar no seguinte sentido: imagine que alguém pegue a sua redação num chão de praça e precise entender do que você está tratando, já no primeiro parágrafo, pra não pegar o papel e jogar no lixo.
A missão da sua primeira frase é mostrar pro leitor que você e ele se entendem, tão falando e pensando sobre a mesma coisa. Então, mais do que conceituar a cidadania, cabia à Introdução apresentar o tema, o problema que você quer abordar.
Por isso a técnica tradicional: “Muito se discute sobre a consciência cidadã do adolescente em formação”.
Consegue perceber que essa contextualização precede a afirmação de que “a educação estimula o exercício da cidadania”? Essa sua frase inicial, na verdade, é uma parte da tese. Como ficaria muito pequena a sua Introdução, você colocou uma conclusão, em forma de consequência, cujo lugar já estava definido no Desenvolvimento.
A ideia da Introdução é esta: termine com fios soltos para serem puxados no Desenvolvimento, os fios soltos estão no meio da sua Introdução e você tá sentindo necessidade de concluir esse 1º parágrafo porque não está apresentando o tema devidamente. Uma das formas evoluídas de Apresentação do tema é a Introdução por Definição sugerida pelo LucasGabriel.
1 – O “no que… a” pede a preposição a – nesse caso, a crase -, e essa vírgula aqui não existe, ou seja: no que tange à área;
2 – Repetição de palavra, e eu achei o primeiro “surgem” ruim, eu preferia o “têm”;
3 – “como maior consequência” é a expressão deslocada: vírgula atrás e na frente, portanto;
———————————————————– 2º parágrafo
“Em primeira análise, cabe pontuar que desde a década de 1940,(1) a sociedade atribuiu às escolas a responsabilidade da formação dos jovens, tanto para exercer uma cidadania correta quanto para o mercado de trabalho. Todavia, devido o(2) excesso de informações tecnológicas no ensino, os mecanismos do conhecimento transformou-se(3) em desafios, que está(4) presente na sociedade atual. Como resultado, trouxe(5) de forma visível à(6) desigualdade na construção de uma sociedade, no que se refere,(7) à realização precisa da cidadania.”
— A Ninadeath está parcialmente correta. Você não explorou o centro do argumento porque não o colocou como centro do argumento. Explico: a função do Tópico Frasal é apresentar o seu argumento na sua forma mais pura, para, a partir dele, aprofundar. Argumento = Tópico Frasal + Aprofundamento. Essa primeira frase tem uma função introdutória que também não existe, e acho que você sentiu essa necessidade porque concluiu a sua Introdução. Enfim, tente realocar as suas peças para não passar essa sensação de confusão entre argumentos ou essa insuficiência argumentativa. Como o excesso de informações gera desigualdade? Quais são esses desafios? Como o excesso de informações atrapalha o exercício da cidadania pelos jovens? São essas algumas das perguntas que ficaram abertas no parágrafo.
1 – Mesmo problema do “3” anterior;
2 – Devido ao. Dever é verbo transitivo direto e indireto: devo algo a alguém, devo a alguém algo;
3, 4 – Aqui uma sequência de erros de concordância, que que aconteceu? Mecanismos transformaram-se; desafios que estão presentes;
5 – Sujeito muito distante, revele o sujeito: isso trouxe;
6 – Aqui é sem crase;
7 – Aqui também não tem vírgula, assim como no “1” da Introdução;
———————————————————– 3º parágrafo
“Outrossim, evidencia-se a omissão do Governo como impulsionador do problema. Segundo o filósofo Michael Montaigne(1): ‘’A mais honrosa das ocupações é ser útil as(2) pessoas’’,(3) no entanto, de maneira análoga(4) ao pensamento do filósofo, as atuações governamentais se opõem ao desenvolvimento de ações destinadas ao ensino. Dessa forma, as consequências que surgem na construção do conhecimento são visíveis. Comprova-se a exposição do argumento acima(5), o fato das(6) escolas brasileiras qualificarem os alunos para o ano seguinte sem os devidos conhecimentos, trazendo(7) consigo problemas,(8) que afetam as relações sócias(9) e acadêmicas.”
— Esse aqui já está mais organizado, justamente por causa do Tópico Frasal que você fez. Essa estrutura daqui (TF + Aprofundamento) é pra ser repetida no outro parágrafo argumentativo.
1 – Michel de Montaigne;
2 – “Ser alguma coisa a alguém” – aqui tem crase;
3 – Aqui era pausa de ponto-e-vírgula ou ponto final. Esse “no entanto” está à deriva;
4 – Aqui você quis contrastar, não comparar: “em contraste ao…”;
5 – Eita conectivo extenso, conhece o “Isso porque”? Use-o.
6 – O fato de as escolas. Você não conhece núcleo de sujeito algum que seja precedido por preposição. Se o sujeito de “qualificarem” é “as escolas”, trate de separar o artigo da preposição;
7 – Quem está trazendo? Pelo contexto dá pra entender, mas construa as frases de maneira a não depender do contexto para ser entendida, gerúndio tem desses problemas, evite-o.
8 – Aqui a vírgula muda o sentido da palavra “problemas”: recomendo estudar as orações adjetivas;
9 – Sociais… Imagino que tenha sido erro de digitação;
———————————————————– 4º parágrafo
“Em síntese(1), é dever do Ministério da Educação,(2) atuar através de um melhor investimento nas escolas brasileiras, visando transformar o ambiente tecnológico em um ambiente onde o convívio social predomina. Bem como(3), o desenvolvimento de programas que por meio de palestras escolares(4), visem(5) aumentar as atuações governamentais(6) aos órgãos estudantis. Na sequência, (7)atuar através(8) de uma reforma pedagógica em todos os níveis de ensino. Dessa maneira, os educadores transformarão os adolescentes em verdadeiros cidadãos étnicos(9) e críticos. Feito isso, a sociedade se fortalecerá.”
1 – Sua conclusão não faz um resumo – sugestão que dou a todos os meus alunos: sob esse prisma;
2 – Sem essa vírgula aqui;
3 – “Bem como” não inicia frase; explico se vier a reiterar este erro;
4 – “por meio de palestras escolares” é a expressão descolada: tem vírgula depois e antes;
5 – Palavra repetida desnecessariamente: busquem, procurem, aumentem…
6 – Aqui você queria dizer “junto aos”, né? Comeu palavra;
7 – Quem tem que atuar??
8 – Repetido e equivocado: “através” tem um uso tão especial que dificilmente é usado corretamente. Prefira: por meio de, junto a, com, ao lado de, e outros;
9 – Ético é uma coisa, étnico é outra;
———————————————————– Minhas Conclusões
Acho que muito da dificuldade que você teve para construir esse texto vem dessa confusão entre Introdução e Desenvolvimento. A Apresentação do tema define muita coisa, eu consigo imaginar você confundindo tese com fio solto aí! Tese não é a causa do seu adjetivo; a tese é o seu adjetivo! Qual é o adjetivo? A educação passa por desafios, a educação está em crise, o despertar está em crise, o despertar é criticável; adjetivo: criticável.
Recomenda-se que a Tese seja destacada numa única frase em separado, ou seja, aquele dois-pontos ali no meio da Introdução, de alguma maneira, viriam como um ponto final. Isso vai mudar toda a sua forma de estruturar a Introdução, mas achei importante, principalmente pra organizar o 1º parágrafo de desenvolvimento, que omitiu a conclusão porque essa conclusão foi posta na Introdução. No 2º parágrafo vc parece ter feito até um esforço pra não repetir a expressão “conhecimento adequado”, mas se a gente faz uma leitura só, a gente já perdeu o fio da meada…
Enfim, torço para que eu tenha me feito minimamente entendido, essa adequação da teoria à prática é a parte mais difícil e me coloco à disposição pra entender o que quer que você não tenha entendido.
C1: 120, muitos errinhos;
See lessC2: 80-120 também;
C3: 120, não houve contradição;
C4: 160, teve algumas inadequações sim;
C5: 160, teve mais propostas do que detalhamentos
Como o desperdício de alimentos impacta a sociedade
Mr.Crozma
Boa redação! --------------------------------------------------- 1º parágrafo "Em 2017, em decorrência da acentuação do desemprego e da extrema pobreza, o Brasil voltou a fazer parte do mapa da fome da ONU. No entanto, enquanto milhares de brasileiros não tem(1) do que se alimentar, toneladas de aliLeia mais
Boa redação!
————————————————— 1º parágrafo
“Em 2017, em decorrência da acentuação do desemprego e da extrema pobreza, o Brasil voltou a fazer parte do mapa da fome da ONU. No entanto, enquanto milhares de brasileiros não tem(1) do que se alimentar, toneladas de alimentos são diariamente destinados ao lixo. E(2) este cenário ocorre não só em razão da compra excessiva de alimentos, mas também da cultura de não reaproveitamento de suprimentos.”
— Ótima introdução: compreensão de tema, exposição de tese e de expectativas argumentativas devidamente feitas.
1 – Plural: têm;
2 – “E” não inicia, pelo menos formalmente, os períodos. E, Mas, Porque… Esses conectivos que não têm uma flexibilidade dentro de uma oração também não são indicados para iniciar uma oração. Acho que é porque eles têm uma postura muito firme de conexão entre duas orações, mas não sei explicar tecnicamente;
————————————————— 2º parágrafo
“Em primeira análise, observa-se o hábito de um consumo desenfreado de alimentos no país. Nesse viés, segundo o psicólogo estadunidense Carl Rogers, a empatia é ver o mundo com os olhos do outro e compreender suas dores. Entretanto, uma vasta parcela da população brasileira desconhece o ato empático, pois(1) mesmo com a expressiva situação de fome no Brasil, (2)acaba desperdiçando comida. E(3) este cenário ocorre porque o brasileiro tem o hábito de comprar além do necessário, e múltiplos alimentos acabam por serem jogados no lixo. Dessa maneira, é indubitável que este cenário requer intervenção.”
— Sei que o espaço ficou pequeno, mas senti que dava pra concluir melhor: qual é a consequência direta do excesso de desperdício de alimentos? Um exemplo, se as pessoas comprassem menos, os alimentos ficariam mais baratos e haveria melhor distribuição de alimentos? Enfim, algo desse tipo.
— Não sei como você vai trabalhar suas ideias com isto, mas empatia precisa, atualmente, trazer em seu conceito o Lugar de Fala e, por conseguinte, a distinção entre simpatia e empatia; as pessoas conseguem compreender a fome, consegue sentir simpatia, o que não conseguem é entender que empatia não é se colocar no lugar do outro, mas tomar atitudes, a partir do seu próprio lugar, em benefício do outro. Empatia não pede uma posição passiva como a simpatia. Só trago essa pequena contribuição aqui porque voce parece escrever com as próprias palavras, suas próprias reflexões, não acho que isso demonstraria um erro seu, mas, se puder aprimorar o raciocínio, por que não, né?
1 – Faltou vírgula aqui;
2 – Recomenda-se colocar o artigo antes do verbo, pra facilitar o referencial numa leitura corrida;
3 – Já falei sobre isso;
————————————————— 3º parágrafo
“Em segunda análise, é preciso evidenciar o não hábito da reutilização de alimentaçoes(1) por cidadãos brasileiros. Pode-se verificar, por exemplo, que nos tempos coloniais, os escravos criaram a feijoada, aproveitando(2) as sobras de comida da casa-grande, que incluíam partes descartadas do porco, como pés, orelhas e rabo. No entanto, no Brasil atual, nota-se que a população não é adepta deste costume em seu cotidiano. Desse modo, é de extrema importância que o brasileiro passe(3) a valorizar a sua refeição diária.
— Muito interessante o seu contato com a nossa (não) transgeracionalidade, algumas boas referências históricas não foram transmitidas à nossa cultura branca-ocidental, de transgeracional parece que a gente só tem os traumas. Bah, já tô achando que tu vai fazer psicologia. Espero que esteja trabalhando o seu psicológico para ter esse tipo de referência na hora da prova!
— Aqui também ficou faltou um fechamento de ideia: por que o povo perdeu esse hábito? Qual é o efeito disso? Essas são questões que fecham um argumento. Pensa que a sua redação tem 316 palavras e um redação nota mil tem uma média de 400, qual é o problema que você está em suas folhas?
1- Me ajuda a te ajudar: alimentos kkkk
2 – Só use gerúndio quando realmente inevitável, aqui ficaria melhor com “porque reaproveitavam”;
3 – “Volte”, né?
————————————————— 4º parágrafo
“Portanto, é notório que este empecilho pode ser solucionado com apenas(1) uma plena e eficiente medida. Para tanto, o Ministério da Cidadania deve criar, por meio de verbas governamentais, campanhas de conscientização nos meios midiáticos que detalhem a circunstância atual de fome no país e advertam(2) sobre o descarte de alimentos, sugerindo que o interlocutor crie o hábito do reaproveitamento alimentar e a doação de alimentos. Somente(3) assim será possível combater o cenário apresentado pela ONU.”
— A proposta atende às formalidades do Enem, não acho que haja motivos pra descontar pontos daqui, mas cuidado com os termos restritivos, eles impõem uma enorme responsabilidade sobre o tema e podem tornar o corretor rigoroso, já que ele estuda o ano inteiro sobre o tema e não quer ler que você tem A solução que, na verdade, é pouco indicada pelos especialistas que ele estudou.
1 – Tá, e se eu te falar que o Ministério da Cidadania num tá nem aí pra isso, não tem credibilidade pra inspirar essas mudanças, que a tua proposta já acontece e não tá resolvendo, como fica esse “apenas”? Busque sempre considerar/respeitar outras visões sobre o tema e sobre como ele deve, na opinião delas, ser resolvido – aqui a sua função é propor, não solucionar.
2 – Advirtam, com i mesmo;
3 – Mesmo problema do 1, é um termo restritivo, panfletário, completamente desnecessário, é claro que há diversas maneiras de solucionar um problema proposto.
————————————————— Minhas conclusões
Ótima redação que ficou devendo em número de palavras e reflexões que podem te deixar abaixo dos 900, se os fatores inconscientes do corretor estiverem desfavoráveis à tua nota, mas fica nessa faixa, com as dificuldades concentradas na C2 e na C3, e talvez alguns 180’s nas outras competências.
Portanto, escreva mais, tome cuidado com algumas expressões e faça sempre uma rigorosa revisão da sua norma culta, acho que eu não corrigi nada de muito novo pra você, talvez o E e olhe lá.
See lessA questão da mobilidade urbana.
Mr.Crozma
Obrigado por informar o vestibular, facilita muito a avaliação! nunca corrigi carta, sempre ouvi dizer que as notas são altas quando se obedece à lógica de uma carta. Fiz 4 observações que podem tirar o 10 de você. -- Sobre o "prezado": a relação de moradores para com qualquer chefe do Legislativo éLeia mais
Obrigado por informar o vestibular, facilita muito a avaliação! nunca corrigi carta, sempre ouvi dizer que as notas são altas quando se obedece à lógica de uma carta. Fiz 4 observações que podem tirar o 10 de você.
— Sobre o “prezado”: a relação de moradores para com qualquer chefe do Legislativo é de distanciamento, de respeito; talvez um Digníssimo soasse melhor aqui. E “Senhor”, com certeza.
“Como moradora e dependente do transporte público da cidade de Lândia, solicito essa carta ao senhor Presidente da Câmara Municipal, pedindo melhorias na questão da mobilidade urbana, pois, muitas vezes gasto mais de duas horas no caminho de minha casa ao trabalho.”
— Você não está solicitando uma carta, mas enviando-a, encaminhando-a.
— Faltou uma vírgula depois do “muitas vezes.
“Cabe então ao Sr. analisar estas situações e agir conforme os benefícios da população.”
— Eu não sei dizer se estou sendo rigoroso ou não, mas a atribuição do Poder Legislativo não é executar obras, mas criar leis e fiscalizar o Poder Executivo por meio de, por exemplo, CPIs. Talvez você devesse enfatizar isso.
Mas, assim, talvez, talvez… É muito difícil tirar nota baixa em Carta, ou ver um corretor sendo rigoroso nesses estilos diferentes, a não ser que UEM tenha um vestibular difícil. Foi coerente com os textos de apoio e obedeceu à estrutura.
Não tenho parâmetros pra dar nota, infelizmente :/
Quanto pesam 2 erros leves de português?
Quanto pesa uma possível falta de formalidade no endereçamento?
Quanto pesa uma proposta dúbia em relação ao que o destinatário poderia fazer?
Eis as questões!
See lessA mobilidade urbana e seus impactos na sociedade brasileira
Mr.Crozma
A Nat não está totalmente errada na correção dela, mas quero te mostrar alguns erros que descontam ponto, e outros que podem te complicar, mais cedo ou mais tarde. Já adianto que a correção ficou extensa por conta de erros repetidos, cuja maioria é reparável se você passar a escrever frases mais curLeia mais
A Nat não está totalmente errada na correção dela, mas quero te mostrar alguns erros que descontam ponto, e outros que podem te complicar, mais cedo ou mais tarde. Já adianto que a correção ficou extensa por conta de erros repetidos, cuja maioria é reparável se você passar a escrever frases mais curtas.
Frases curtas facilitam a leitura, organizam os seus pensamentos, possibilitam uma respirada e evitam os erros de pontuação que eu fiz questão de apontá-los na totalidade que eu consegui perceber durante esta madrugada. Quer uma dica, antes de começar a ler o que escrevi? Faça você mesmo uma revisão e use esta correção-aula como gabarito.
Entre aspas, o seu parágrafo; abaixo, meu comentário; numerados, erros de norma culta explicitados ao final.
—————————————————————— 1º parágrafo
“De acordo com a constituição federal de 1998(1), o direito de ir e vir é uma das garantias fundamentais do cidadão, mas lamentavelmente isso não é garantido para todos, já que a mobilidade urbana no Brasil é precária. Visto que(2) com o aumento das passagens de ônibus e sem um meio de locomoção de qualidade,(3) as pessoas optam a comprar um transporte particular, assim aumentando a frota de carros nas grandes cidades.”
— Você começou o texto já dando causas e consequências, isso vai te embaralhar no desenvolvimento. A introdução só dá indícios da argumentação que pretende desenvolver! Em outras palavras, se você pensar em usar conectivos de explicações já na Introdução, desconfie que está tirando do Desenvolvimento alguma ideia primária, e isso tem importância pra organização de um texto argumentativo.
1- Constituição Federal refere-se com letra maiúscula, e foi criada em 1988. Confunde isso não, ela fez 30 anos recentemente, não 20. Democracia jovem, mas não tanto;
2 – “Visto que” não inicia frase. Pensa que uma frase tem que fazer sentido por si mesma, pelo menos na formalidade: “E”, “Mas”, “Porém”, todos esses são conectivos que dependem de outra oração, daí que não podem ser cortados dessa outra com ponto final!
3 – Aqui você fez a explicação da explicação. É importante separar com vírgulas antes e depois, pra não misturar as frases. Você sentiu a necessidade de colocar a vírgula depois, tem que colocar antes também. No caso, depois do “visto que” tem vírgula!
—————————————————————— 2º parágrafo
“As manifestações ocorridas em 2013, pelo o(*) aumento de 20 centavos(1), foi(2) o exemplo de que a população precisava dos transportes públicos, mas muitos dos modais têm péssimas qualidades e com(3) pouca segurança, além de que(4) a rede de transporte pública(5) não atinge todos os pontos periféricos, o serviço não é de excelência e ainda é excludente. A dificuldade das pessoas que apresentam necessidades especiais, por exemplo, mantém uma relação íntima com a mobilidade urbana, assim(6) segundo uma pesquisa feita na cidade de São Carlos em 2004,(7) mostra(8) que apenas 20%(*) das frotas de ônibus eram adaptadas para cadeirantes,(9) dessa forma, deixa(10) claro(11) que os transportes públicos não são para todos.”
— O ponto final vai fazer muita diferença no Desenvolvimento. A começar pela importância de se destacar o Tópico Frasal, que é o argumento propriamente dito, que é o que mais tem que ser destacado, até para o corretor detectar a sua estratégia argumentativa. Esse Tópico Frasal te ajudaria a perceber, por exemplo, que a relação entre “a população protestar por melhores transportes públicos” e “os modais têm péssima qualidade” não há uma relação adversativa, como sugere o “mas”: é uma relação causal. O exemplo não é lá essas coisas não kkkkk depois de 2013, o povo que foi na rua ficou quietinho – aqui no rj: 2,75 à época; hoje, 4,05. Aquele povo usava transporte público mesmo?
* – Só vi depois de corrigir o parágrafo inteiro… “Pelo o” não existe. Pelo = por + o;
1 – Vinte. Recomenda-se que números com até duas sílabas sejam escritos por extenso;
2 – Errado não está, mas recomenda-se, nesses casos, que concorde com a palavra em plural (As manifestações);
3 – “Com” nada, o “têm” tá implícito aí. Corta o “com” e a frase fará sentido.
4 – Sempre que puder evitar o “que”, é melhor, ainda mais nesse caso, em que o “que” surge para evitar a distinção de sujeitos. Olha como seria: “Além de a rede de transporte público não atingir”, que é bem mais formal;
5 – São os transportes que são públicos, não a rede – concordância com os transportes;
6 – Aqui o seu hábito de escrever sem ponto final cria um problema. Impossível você ler esse “assim” depois de fazer uma pausa com vírgula. Ali é pausa de ponto final – vou falar disso mais à frente. Esse “assim”, por si só, já justificaria uma vírgula depois dele, mas tem mais…
7 – Aqui aconteceu o que aconteceu lá no 1º parágrafo, explicação da explicação, lembra? A vírgula após o “assim” tinha justificação dupla! Só que colocar a vírgula ali seria deixar o “assim” à deriva, daí a importância do ponto final antes dele;
8 – Quem mostra? O “segundo” tira dessa frase (as pesquisas) o caráter de sujeito. Tira o “mostra que” e você vai ver que a frase continua fazendo sentido;
* Aqui é pra escrever como número, antes que eu crie essa dúvida, lê-se “vinte-por-cento”: não são sílabas, afinal!
9 – Novamente, cadê o ponto final? Imagina a frase sem o “assim” lá atrás: esse “dessa forma” não poderia estar se referindo à oração anterior? Ponto final define sentidos, fecha ideias!
10 – Quem deixa? Sujeito desconhecido: deixa-se.
11 – Ahh sim, deixo nada, “deixar claro” é oralidade: evidencia-se, conclui-se, observa-se!
—————————————————————— 3º parágrafo
“Com o aumento das frotas de carros nas grandes cidades acabam(1) causando(2) grandes problemas,(3) uma pesquisa feita pela FGV diz que,(4) a frota de automóveis no Brasil cresceu cerca de 400% nos últimos 10 anos, esse número denuncia a falta de políticas públicas. O engarrafamento é um exemplo cotidiano que acontecem(5) com as pessoas que moram nas grandes cidades, em(6) uma reportagem feita pela emissora Band mostra,(7) que(8) quando chega(9) horário de pico, a velocidade alcançada por cada carro é de aproximadamente 10 km/h, a(10) medida que carros se aglomeram(11) uma intensa poluição se acumula, assim(12) prejudicando ao(13) meio ambiente.”
— A argumentação tá ótima, com uma advertência que eu vou fazer lá no final, mas os errinhos bobos de pontuação, repetidos inclusive, situações que eu tenho certeza que você vai aprender a identificar e não vai mais cometer se se habituar às frases curtas.
1 – O “com” efeito do “segundo”, aí é inevitável perguntar: quem acabam?!
2 – “Acabar causando” é oralidade, acaba o quê? Use: ocorrem, surgem;
3 – Aqui era a hora de brilhar com um ponto final. Tópico Frasal destacado! É curioso de onde vem esse vício de escrever sem pausas, eu também o tinha, é normal;
4 – Vírgula não separa o “que” da sua respectiva oração;
5 – “Que” substitui “um exemplo”, então o verbo deveria estar no singular;
6 – Corte o “em”. Uma reportagem mostra, mas numa reportagem se mostra! Vou ter que explicar…
A função da preposição é ligar dois termos, então sua posição natural (na frase de ordem direta) é o meio da frase: depois do sujeito, antes do complemento indireto. Isso significa que a preposição nunca antecede um sujeito! Daí que o verbo nunca vai concordar com o suposto sujeito preposicionado.
“O Flamengo venceu o Vasco” é uma frase confusa, porque não se sabe qual é o sujeito (a frase pode estar invertida), mas se “o Flamengo venceu do Vasco”, sabemos quem venceu o jogo de verdade, só por causa da preposição.
De, com e segundo são preposições;
7 – Vírgula não separa o “que” do seu complemento direto;
8 – “[…], quando chega o horário de pico,[…]” Frase explicativa deslocada, misturada, quase sempre é separada por vírgula;
9 – É importante colocar sempre o artigo no texto. Chega o horário de pico;
10 – À medida que. Na medida em que. Crase no primeiro caso. Sem ela, a frase pode ter outro sentido;
11 – Faltou vírgula aqui;
12 – Aqui tem aquele mesmo problema de pontuação;
13 – Prejudicar é verbo transitivo direto. Quem prejudica, prejudica alguém.
—————————————————————— 4º parágrafo
Conclui-se então(1) que medidas devem ser tomadas, o governo deve aplicar as verbas destinadas ao transporte, construindo ou ampliando ciclovias, incentivar a população sobre a carona solidária e promover programas de incentivo sobre o desenvolvimento sustentável, por meio das redes sociais ou através das escolas, isso faz com que o engarrafamentos diminua(2) e as pessoas optem a(3) utilizar,(4) transportes públicos com mais frequência, assim(5) fazendo valer(6) oque(7) está escrito na constituição(8).
— Finalidade propositiva devidamente cumprida, e ai de você se não citasse as ciclovias. O ciclista aqui agradece.
1 – Vírgulas;
2 – Plural ou singular isso aqui!?
3 – Quem opta, opta por;
4 – Por que essa vírgula?
5 – Já falei exaustivamente sobre isso;
6 – “Fazer valer”, marca de oralidade: concretizando, respeitando, praticando…
7 – Espero que tenha sido erro de digitação;
8 – C maiúsculo de novo.
——————————————– Minhas conclusões
Não estrague o teu potencial com essas dificuldades de pontuação! É sério, se tu tirar menos de 800 no Enem eu vou ficar bolado.
A aposta em dados é PERIGOSA. Você cita muitos dados, e talvez os tenha só porque os consultou recentemente. Esteja preparado para um tema difícil, para o qual os dados não estarão em sua memória!
Espero ter sido bem enfático em relação à sua norma culta. Queria até que a Nat lesse kk.
Sua nota não seria tão ruim, mas imaginando um tema truncado, a insegurança com vírgulas ampliaria o teu estresse e a tua confusão. Foca nisso nas próximas semanas.
Deu trabalho kkkk
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