Na escravidão que durou do Período Colonial até o Segundo Reinado do Brasil, as escravas eram submissas aos seus colonizadores, permitindo(1) eles violentá-las de todas as formas(2) sem julgamento.(5) Atualmente, embora o Brasil possua leis(3) como a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio, é notório que a violência contra a mulher persiste na sociedade brasileira. Nesse sentido, isso se deve aos estereótipos não superados da cultura patriarcal, que resulta em maneiras de “justificar” o crime.(4)

1 – verbo permitir precisa de uma preposição ‘a’: “Permitindo a eles”.
2 – Evita generalizar, “de todas as formas” é uma generalização.
3 – Usa-se vírgulas para isolar um aposto explicativo.
4 – tese: causa – estereótipos não superados; consequência – maneiras de justificar o crime.
5 – Veja: “de todas as formas sem julgamento”, deveria haver um “e” para separar o “de todas as formas” e o “sem julgamento”, pois ambos se referem ao modo pelo qual os colonizadores violentavam as mulheres. No momento em que você escreve sem o “e”, dá a impressão que o “sem julgamento” se refere a “de todas as formas”.

Em primeiro lugar, é importante ressaltar que os padrões da cultura machista ainda não foram erradicados. Nessa perspectiva, a série “One day at a time” retrata que o personagem Scott não aceita o fato de Penelope trabalhar na enfermaria(7). Fora da ficção, no Brasil, é possível observar rótulos que impõem a submissão das mulheres, como “lugar de mulher é na cozinha” e “mulher deve cuidar das crianças”(8). Assim, quando tais estereótipos não são totalmente cumpridos, a violência é efetuada.(6)

6 – Evitar generalizações.
7 – O fato de ele não aceitar ela trabalhar na enfermaria poderia ser por outros motivos, não necessariamente por estereótipos.
8 – Explique o motivo de esses rótulos serem negativos. Qual o problema de dizerem que lugar de mulher é na cozinha e que deve cuidar de crianças? Tenta problematizar mais a situação, por exemplo poderia trazer os fatos históricos de que antes as mulheres não podiam trabalhar, votar e não eram consideradas cidadãs. Além disso, poderia também abordar que esses rótulos fazem com que elas sejam, por vezes, sobrecarregadas pelos trabalhos de casa, uma vez que os homens muitas vezes deixam de as ajudar devido à mentalidade estereotipada. Por fim, aprofunde seus argumentos

Consequentemente, os criminosos buscam justificar a agressão por meio dos rótulos supracitados. Sob esse viés, cabe mencionar o caso DJ Ivis, no qual o cantor procurou justificar a violência contra sua esposa Pamella por causa de uma briga doméstica. Dessa forma, infere-se que a pressão exercida nas mulheres para fazer as tarefas domésticas pode ir além e provocar a violência, tendo em vista as “insatisfações” dos homens em relação às atividades domésticas.(9)

9 – Qual a relação da pressão exercida para fazer as tarefas domésticas com o caso Dj Ivis? Ângelo, será mesmo que ele violentou a esposa devido ao fato de ela não querer realizar as tarefas domésticas? Pense bem no que está escrevendo.]]

Portanto, medidas são necessárias para combater o impasse. O Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos(MMFDH)(agente) deve romper os estereótipos da cultura do patriarcado(ação), por meio de políticas públicas e campanhas de divulgação em massa(meio), as quais alertarão sobre os rótulos existentes e como superá-los, informando número para denúncias e incentivando relatos pelas redes sociais(detalhamento). Assim, tal ação terá a finalidade de igualar as mulheres na cidadania e impedir a violência contra elas na sociedade brasileira.(finalidade)

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Na série “Sex Education”, é retratado que o irmão da personagem Maeve aconselha seu namorado Jackson a não dirigir após ele consumir bebida alcoólica. Fora da ficção, no Brasil, embora exista a Lei Seca, lei que penaliza motoristas alcoolizados, sua implantação não reduziu de maneira significativa os casos de condutores que dirigem embriagados. Nesse sentido, isso se deve à falta de conscientização em estabelecimentos que comercializam bebidas alcoólicas(principalmente bares), que resulta no aumento de casos de motoristas sob efeito do álcool.(1)
1 – tese: causa(falta de conscientização em estabelecimentos que comercializam bebidas alcoólicas) e consequência(aumento de casos de motoristas sob efeito do álcool).
Em primeiro lugar, é importante ressaltar que a ausência da conscientização sobre tal lei é um problema. No cotidiano, é possível observar que (6)em bares e outros lugares(6) não há nenhuma forma de conscientização(2), como cartazes, avisos ou alertas(7) sobre os problemas de dirigir alcoolizado, nem avisos sobre a Lei Seca são colocados, o que minimiza seus efeitos, Dessa forma, é possível perceber que, com a ausência dessa conscientização, principalmente em locais que são “fonte”(3) do problema, os impactos no trânsito são significativos, tendo em vista que haverá mais condutores embriagados. Então, providências devem ser tomadas.
2 – Evita generalizar. E se houver algum bar com cartaz?
3 – fontes
6 – vírgula(advérbio de lugar).
7 – vírgula(exemplificação).
Consequentemente, o aumento de casos de motoristas afetados pelo álcool afeta no tráfego do país. Segundo Associação Brasileira de Medicina de Tráfego(Abranet), 30% dos acidentes de trânsito ocorrem devido ao consumo de álcool antes da condução do veículo e, segundo Ministério da Saúde, metade deles resultam em morte. Logo, infere-se que a direção dos condutores embriagados resultam(4) em graves consequências, podendo inserir vítimas que não possuem ligação com esses motoristas, haja vista a desorientação deles(5) causada pelo álcool.
4 – a direção / resulta.
5 – Não precisa do “deles”, pois causa ambiguidade entre “motoristas” e “vítimas”.
Portanto, medidas são necessárias para combater o impasse. O Ministério da Saúde(agente) deve divulgar a Lei Seca(ação) e abordar sobre seus efeitos, por meio(meio) de políticas públicas e campanhas de divulgação em massa, as quais devem ser divulgadas tanto em meios gerais(redes sociais, lugares públicos, entre outros) quanto em locais que vendem bebidas alcoólicas, incluindo bares(detalhamento). Assim, tal ação terá a finalidade de permitir um trânsito seguro e maior eficiência da Lei Seca no Brasil. (finalidade)

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O filósofo Gustave Flaubert afirma: “A vida deve ser uma constante educação”, tal afirmação permite inferir que, não importa o quadro vivenciado, a educação deve continuar(1). Paralelamente, no Brasil, após a pandemia da COVID-19, os meios tecnológicos passaram a ser usados para substituir o ensino presencial, contudo, esta forma de aprendizado não está 100% adaptada. Nesse sentido, isso se deve ao fato de que professores e alunos não estão adaptados, o que resulta em um sistema de ensino de baixa qualidade.(2)
1 – Ficou um pouco aberto esse conceito de ‘educação’, seriam as aulas nas escolas? Ou a educação familiar?

2 – tese

Em primeiro lugar, é importante ressaltar que os conjuntos docente e discente não estão totalmente preparados para controlar essa forma de aprendizagem. Nessa perspectiva, cabe mencionar o caso reportado no jornal “Fantástico”, no qual uma aula virtual foi invadida e o invasor compartilhou vídeos ilícitos, interrompendo a professora e o aprendizado dos alunos. Dessa forma, é possível observar que as aulas online não estão seguras para o ensinamento do professor, e essa falta de segurança prejudica no aprendizado dos estudantes, já que(3) para conseguir aprender, terão que estudar por conta própria, o que é mais difícil.(4)
3 – vírgula
4 – Achei um pouco estranha a argumentação, pois você relacionou a falta de preparo à falta de segurança, o que não é muito visível, visto que o aprendizado em casa tende a ser mais seguro que nas escolas públicas.
Consequentemente, o sistema de ensino, além de perigoso, torna-se uma forma de aprendizagem de baixa qualidade. Sob esse viés, segundo Ministério da Educação(MEC), de todos os alunos que concluem um curso de faculdade à distância, 75% deles tiram abaixo da pontuação 50 no Enade(Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) em uma escala de 0 a 100. Logo, infere-se que por causa da falta de interatividade entre professor e aluno, além das distrações, seja em casa, seja nas redes sociais ou plataformas de lazer, o aprendizado é menor, podendo ser prejudicial para a futura geração de profissionais.(5)

5 – Aqui sua argumentação melhorou. Você relacionou os problemas do ensino a distância à distração, devido às redes sociais e plataformas de lazer, e ainda usou uma fonte que comprovou bem a tese. Muito bem!
Portanto, medidas são necessárias para combater o impasse. O Ministério das Comunicações(MCom) (agente), em parceria com o Ministério da Educação, deve criar uma plataforma(ação) de vídeo chamada(6) segura com funções que auxiliem tanto o professor como o aluno, por meio(meio) de um projeto de lei entregue à Câmara dos Deputados, o qual constará que tal aplicativo deve ser disponibilizado gratuitamente e que poderá ser executado em qualquer dispositivo(detalhamento), seja ele recente ou não. Assim, tal ação terá a finalidade de adaptar os alunos a um ensino a distância de qualidade(finalidade).

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Parabéns!
6 – videochamada

Após a abolição da escravidão em 1888, para suprir a falta de escravos(2) os fazendeiros,(1) trouxeram imigrantes italianos com a promessa de fornecer moradia e emprego, no entanto, ao chegarem no Brasil, são forçados ao trabalho escravo pelos fazendeiros como forma de pagamento de passagem e moradia. De forma análoga, ainda na sociedade contemporânea, há casos de escravidão no Brasil. Logo, existem desafios para o combate ao trabalho escravo, como a falta de emprego e como(3) a escassa fiscalização do Estado.
1 – não se usa vírgula entre sujeito e verbo.
2 – aqui teria uma vírgula, pois a frase indica finalidade.
3 – não precisava repetir o ‘como’, evite repetições na redação, pois os corretores prestam atenção nisso.
Sob esse viés, evidencia-se a grande falta de emprego como um grande precursor da escravidão. Segundo dados do IBGE, mais de 14,4 milhões de pessoas estão desempregadas. Nesse contexto, por conta da escassez de empregos, os fazendeiros(4) visando se beneficiar dessa parcela populacional, fornecem falsas promessas às pessoas para irem trabalhar na agropecuária de forma escravizada. Assim sendo, apresenta-se a inoperância e incapacidade do Estado em não criar políticas públicas, para fomentar(5) essa falta de emprego.
4 – vírgula
5 – fomentar é o mesmo que estimular, no caso seria melhor a palavra “erradicar”.
Ademais, convém ressaltar a falta de fiscalização Governo(6) em promover a liberdade aos escravizados(7) influenciando nos desafios de combate. Conforme a Constituição Federal de 1988, garante(8) a todos os brasileiros o direito à liberdade. Todavia, o direito proposto pela Constituição não é garantido(9), visto que a mão de obra escrava ainda é usada, por carência de uma fiscalização efetiva objetivando áreas de principais focos, como a Amazônia e Pará, pois são áreas de expansão agrícola e requerem grande mão de obra escrava e barata(10). Desse modo, é inaceitável que os desafios do combate ao trabalho escravo continuem a serem tratados com pouca relevante e sem intervenções para ameniza-lo, o que não pode ser tolerado.
6 – seria melhor “falta de fiscalização governamental”.
7 – aqui deveria ter vírgula.
8 – seria melhor “é assegurado” no lugar de “garante”.
9 – seria melhor “não é cumprido na prática”
10 – Gostei, aqui você trouxe uma argumentação boa.
Em suma, é essencial tomar medidas para intervenção dessa problemática. Nesse contexto, o Ministério do Trabalho(agente) deve intensificar a fiscalização nas áreas de foco(ação), por meio(meio) de visitas nas fazendas e(11) exigindo que os funcionários trabalhem de carteira assinada, sendo que,(12) informem sobre os direitos trabalhistas, como um salário mínimo mensal e regular as horas de trabalho. Para que (13)assim, auxilie a população a reconhecer seus direitos e exigirem melhores condições dos patrões. Diante disso, colocar(14) em prática o direito da liberdade proposto pela Constituição Federal na sociedade brasileira.
11 – ao invés desse “e”, seria melhor uma vírgula.
12 – não precisava de vírgula.
13 – vírgula aqui.
14 – colocar-se-á